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BMW Série 4 Gran Coupé é revelado
Por fim, a gama Série 4 está completa. Além do cupê e do roadster, a fabricante da Baviera agora apresenta o Série 4 Gran Coupé – o sedã do cupê do sedã, algo que já foi chocante no passado e agora tornou-se comum, e até esperado. A ideia é oferecer a mesma silhueta suave do cupê, com a praticidade das quatro portas.
Em visual, além das quatro portas, o Série 4 Gran Coupé diferencia-se da versão de duas portas pelo difusor traseiro. Fora isso, é o mesmo carro, com os mesmos motores – incluindo o seis-em-linha turbo TwinPower B58 do M440i xDrive, com 374 cv e 50,9 kgfm de torque, ligado a uma caixa automática de oito marchas com sistema de tração nas quatro rodas.
De acordo com a BMW, o novo M440i Gran Coupé ai de zero a 100 km/h em 4,7 segundos – 0,2s mais lento que a versão de duas portas, o que é compreensível pelo peso extra. E não será dessa vez que haverá um M4 Gran Coupé. Pelo visto, até a BMW percebeu que seria segmentação demais.
Se a BMW seguir seu modus operandi no Brasil, o Série 4 Gran Coupé deve desembarcar por aqui nos próximos meses.
Nova fábrica de semicondutores da Bosch na Alemanha pode aliviar crise na indústria
A Bosch anunciou a abertura de uma nova fábrica de semicondutores em Dresden, na Alemanha. O complexo custou cerca de € 1 bilhão à empresa, e deve ajudar a aliviar a crise na indústria automobilística. A empresa alemã, uma das principais fornecedoras de semicondutores ao setor, menciona que em 2016, cada automóvel novo tinha em média 9 chips da Bosch à bordo. Hoje, cinco anos depois, o número quase dobrou: agora, a média é de 17 chips Bosch por carro.
A produção global de carros vem sofrendo há tempos os efeitos da falta de semicondutores, que são cruciais na fabricação dos circuitos eletrônicos utilizados nos automóveis – especialmente nos sistemas de infotainment, nos sistemas de assistência semi-autônoma e na própria ECU. No Brasil, por exemplo, as paralisações custaram à Chevrolet a perda da liderança no mercado, hoje dominado por Fiat e Jeep, marcas do grupo Stellantis.
A nova fábrica deve começar a operar em julho, com o fornecimento de semicondutores à indústria automobilística começando em setembro.
No Brasil, 10% dos carros novos vendidos serão elétricos em 2030, diz estudo
Nos últimos meses, diversas fabricantes anunciaram seus planos para deixar de vender carros a combustão interna até 2030, passando a oferecer exclusivamente carros elétricos. Tais metas são tratadas como objetivos globais, mesmo que diferentes partes do mundo estejam lidando com a transição de maneiras distintas.
Na Europa, onde há uma infraestrutura mais robusta para carros elétricos e incentivos fiscais generosos, o plano é trazer os preços dos elétricos para cada vez mais perto dos automóveis a combustão, investindo em baterias mais acessíveis e eficazes, e também melhorando a infraestrutura de recarga. Mas… e o Brasil?
Um estudo realizado pela agência Boston Consulting Group (BCG) nesta semana ajuda a esclarecer alguns pontos. Segundo a pesquisa, a tendência é que os carros elétricos cheguem a 10% das vendas de carros novos no Brasil em 2030. É um contraste grande com outros mercados – na China, na União Europeia e nos Estados Unidos, os elétricos podem chegar a 50% das vendas de veículos novos já em 2026. A indústria segue esta tendência e define suas próprias metas: a Volkswagen diz que vai eliminar 30% das emissões até 2025 e 100% delas até 2050; a Ford promete reduzir em 76% as emissões até 2036 e a Toyota diz que vai cortar 90% das emissões até 2050.
O Brasil não deve fazer parte dos planos, porém. O preço dos elétricos é o principal obstáculo, segundo a agência – por aqui, um carro elétrico custa em média o triplo de um equivalente a combustão. Além disso, não há incentivos ou mesmo normas que regulamentam os carros elétricos. Sem falar na forma como os elétricos ainda são vistos por aqui – produtos premium, de nicho, que não servem para substituir um automóvel a combustão no uso diário.
Por fim, a relação do Brasil com o etanol também nos coloca em uma situação peculiar na transição para os carros elétricos, e isto não deve mudar tão cedo.
BMW apresenta X3M e X4M reestilizados e com mais torque
Lançados em 2019, a dupla de crossovers X3M e X4M ganha sua primeira reestilização pouco mais de dois anos depois. O facelift concentra as novidades na dianteira – o para-choque tem entradas de ar remodeladas, e a grade “duplo-rim” agora é um pouco maior e traz de volta a ligação entre as duas metades, algo que havia sido deixado de lado nos modelos. O contorno dos faróis também foi levemente redesenhado, e agora as peças contam com LEDs do tipo matrix, que permitem ajustes mais precisos de luminosidade.
O conjunto mecânico também foi retrabalhado. Embora o seis-em-linha biturbo de três litros continue entregando 510 cv, o torque aumentou – foi de 61,2 kgfm para 66,3 kgfm. Com isto, o tempo de zero a 100 km/h caiu 0,3s, de 4,1s para 3,8s.
Para conseguir mais força, o seis-em-linha recebeu o mesmo virabrequim forjado (e mais leve) usado pelo M3 e pelo M4, além de um novo cabeçote com melhor fluxo e menos fricção. O intercooler também é novo, assim como a wastegate. O sistema de injeção também foi melhorado, bem como o controle das válvulas.
Por dentro, a dupla ganha um novo sistema de infotainment com tela de 12,3 polegadas com navegador por GPS atualizado – mais rápido e preciso –, além de todos os recursos já conhecidos dos BMW modernos, como o assistente virtual com reconhecimento de voz. Além disso, o quadro de instrumentos agora tem o modo M View, voltado a uma condução mais esportiva, que estreou no M8.
Novo Toyota GR86 já ganhou supercharger da HKS
Embora tenha ficado mais potente em sua nova geração, o Toyota GR86 (antigo GT86, ou só 86) continua feito sob medida para quem quer modificá-lo. E a HKS, que não perde uma chance, já colocou as mãos em um exemplar.
A principal modificação foi instalar um kit com supercharger e um novo sistema de escape HKS Hi-Poler Spec L II (com direito a ponteiras de titânio). Embora números não tenham sido declarados, é bem possível que o boxer Subaru de 2,4 litros passe dos 300 cv – originalmente são 235 cv.
Além das mudanças no motor, o carro de demonstração da HKS recebeu uma nova embreagem de disco duplo, suspensão HKS Hypermax do tipo coilover, e rodas Yokohama Advan GT com pneus Neova e pinças de freio azuis.
Claro que a aparência não poderia ser deixada de lado: além de um bodykit com linhas mais agressivas, o GR86 da HKS recebeu uma asa traseira generosa e spoiler “rabo de pato” em fibra de carbono.
Com tudo isso, nota-se que o GR86 já está mais que pronto para as peças aftermarket. Vamos esperar e ver o que outras preparadoras farão com ele!