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BMW desafia os limites da estética com o novo conceito XM
Lembra quando a BMW disse que faria um novo supercarro exclusivo da divisão M? E lembra que eles disseram que não seria um novo M1, mas um carro mais, digamos, adequado às demandas do mercado atual? Pois ali soubemos que o carro seria um SUV. Até aí tudo bem, pois se até a Ferrari está fazendo um SUV de quatro portas e suspensão elevada, por que a BMW (que entrou na onda dos SUV quando ela ainda era uma marolinha) não poderia fazer?
Só que… você sabe que a BMW anda buscando novos horizontes no campo do design e, depois de desafiar os limites da física com seus esportivos da divisão M, ela agora parece disposta a desafiar os limites da estética com este novo supercarro em forma de SUV.
Nas primeiras horas desta terça-feira (30) a fabricante bávara mostrou as primeiras imagens oficiais do XM e… ainda estou digerindo este visual. Ainda não sei se ele é revolucionário demais e brilhante demais, a ponto de estar além da minha compreensão, se ele ultrapassou a barreira da ousadia e acabou batendo de frente com o mau gosto, ou se ele é simplesmente uma tentativa de extrair um sumo mais valioso da plataforma CLAR (ab)usando uma parte valiosa de sua história — no caso o M1.
Veja, ele tem a grade duplo rim (os maiores rins já vistos na história) e faróis afilados como o M1. Tem a mesma silhueta dos vidros laterais do M1 e tem até um malabarismo no design do teto para remeter às barbatanas do M1 — com direito ao logotipo duplicado na traseira. E o resto do carro? É um X7 com paineis de carroceria mais complexos e ousados — um cordeiro com máscara de lobo.
Mecanicamente ele tem um V8 de 4,4 litros combinado a um motor elétrico instalado junto à transmissão de oito marchas para, juntamente do motor de combustão interna, entregar 740 cv às quatro rodas. Infelizmente a BMW não divulgou os detalhes da parte elétrica do powertrain, então tudo o que sabemos é que as baterias têm mais de 20kWh e podem alimentar o motor por até 80 km.
Agora… apesar de tomar emprestado os detalhes do M1 e de a BMW ter evocado seu supercarro, este XM tem dupla função: ele pretende ser esportivo, mas também pretende ser um carro de luxo, algo que, segundo a BMW M, é uma nova abordagem para a divisão.
Por último, é preciso deixar claro que se trata de um carro conceito, e alguns elementos serão modificados para a versão final, produzida em série. Quanto deste conceito veremos no carro de rua? Segundo a BMW M, 90% do que vemos nas fotos já é definitivo. (Leo Contesini)
Citroën e-Jumpy e Peugeot e-Expert: os novos furgões elétricos no Brasil
Os furgões de entrega hoje em dia são veículos extremamente interessantes: além da utilidade e capacidade de carga que sempre tiveram, são hoje tão agradáveis no uso quanto qualquer veículo dito “de passeio”. A tecnologia os alcançou, antes dos caminhões e caminhonetes de chassi separado: com monobloco, suspensões independentes, tração dianteira, entre-eixos generoso, e ar condicionado, vidros elétricos e direção assistida, são uma delícia de usar, com um conforto e estabilidade quase inacreditáveis, coisa de carro de luxo de pouco tempo atrás.
Os modernos motores turbodiesel de alta rotação ajudam: potentes, torcudos, mas também silenciosos, isolados de suas vibrações remanescentes por coxinização moderna, e, como sempre, econômicos e duráveis como todo diesel.
Mas agora a antiga PSA, hoje um pedacinho do conglomerado Stellantis, lança uma coisa potencialmente ainda melhor, senão em praticidade de reabastecimento, pelo menos em comportamento: versões elétricas de seus furgões Citroën Jumpy e Peugeot Expert. Adicione um pequeno “e-“ na frente dos nomes antigos, e se tem o novo modelo; a lógica dos veículos comerciais é maravilhosa.
Ambos tem um motor elétrico que gera 100 kW (ou 136 cv) e 26,5 kgfm de torque, mantendo a tração dianteira. Infelizmente não existe mais o delicioso câmbio manual das versões diesel, já que elétricos não precisam de câmbio por dar torque máximo a zero rotação. A alavanca de câmbio é substituída por um seletor chamado “e-Toggle”, que permite escolher entre Park (estacionamento), Rear (marcha a ré), Neutral (neutro) e Drive (condução) e o botão B-Mode, responsável por ativar a função de frenagem regenerativa para preservar ou carregar parcialmente as baterias. A aceleração de 0 a 100 km/h se dá em 13,1 segundos, e a velocidade máxima de 130 km/h. Os modelos estão sendo oferecidos com a bateria de 75 kWh. A autonomia é de 330 km em cidade.
Para a recarga, os utilitários são equipados com um carregador de bordo trifásico de 11 kW. O tempo de carregamento rápido de 0 a 80% da capacidade pode ser feito em cerca de 45 minutos (75 kWh) usando um carregador de 100 kW. A área de carga permanece parecida, mas a capacidade de carga não foi mencionada. Certamente menor que dos diesel.
Para uso urbano em entregas, é um progresso, com o funcionamento como de um câmbio automático, e a deliciosa suavidade, silêncio e torque imediato do elétrico. Para quem usa também em estradas, o diesel é melhor opção, sem dúvida, bem como para as pessoas que usam este tipo de carro como um faz-tudo automotivo, usando-o como transporte diário e/ou cargas diversas.
Há a questão do preço também: o novo furgão elétrico custa mais que o dobro do preço de um a diesel (que custa ao redor dos R$150.000): R$ 329.990. Dois furgões e dinheiro para dez anos de diesel para eles, ou só um elétrico? O dilema desta questão não é ecológico: é este. (MAO)
Motoristas de BMW e Audi são psicopatas?
O estudo é o seguinte: o site Scrap Car Comparison e a empresa de pesquisa de mercado 3Gem realizaram uma pesquisa com 2.000 motoristas do Reino Unido. Cada participante declarou a marca, idade e cor do carro que dirige atualmente e, em seguida, realizou um teste de psicopatia com uma pontuação de 0 a 36. Pontuações entre 0-18 sugerem indivíduos saudáveis, de 19 a 26 considerado psicopatia “possível”, e para os acima de 27, “provável”.
Graças a Deus, a pontuação média entre os 2.000 participantes foi dentro da normalidade (6,6). Este estudo não é, de qualquer forma, um estudo científico que comprova um comportamento da população mundial, apenas uma amostra arbitrária de uma parcela da população de um lugar. Mas de qualquer forma, os pesquisadores sentiram a necessidade de criar um gráfico de classificação para mostrar quais marcas tinham donos com mais tendência psicopática. Óbvio né? Você não faria o mesmo?
Os motoristas da BMW ficaram em primeiro lugar com uma pontuação média de 12,1, seguidos pelos motoristas da Audi com 11,7. As outras marcas do estudo: a Fiat vem em terceiro lugar com uma média de 7,0, seguida pela Mazda (6,4), Honda (6,3), Ford (6,1), Mercedes-Benz (5,9), Citroën (5,8), Volkswagen (5,4) e Hyundai (5,3). Depois vem a Renault (5.3), Volvo (5.2), Nissan (5.0), Peugeot (4.8), Toyota (4.7), Vauxhall (4.7), Seat (4.3), Kia (4.2 ) e Skoda (4.2). Pobre não é psicopata, aparentemente.
Os psicopatas preferem grades gigantescas cromadas e carros alemães potentes? Claro que não. Os números dessas marcas em média estão ainda dentro da normalidade. Mas não deixa de ser uma informação interessante. Um estudo longe de ser científico e para ser levado muito a sério, mas continua um dado real. Onde a fumaça há fogo? Não disse isso! (MAO)
Hennessey Venom F5 começa a ser entregue a compradores
O fabricante e preparador texano Hennessey Performance começou a entregar seu supercarro Venom F5 aos clientes. Um deles será exibido no Museu Automotivo Petersen a partir de 2 de dezembro. Apenas 24 exemplares do Venom F5 serão produzidos.
O carro é movido por um motor V8 biturbo de 6,6 litros baeado no Chevrolet LS, com 1.817 cv e 165 mkgf de torque, enviado até as rodas traseiras por uma caixa semi-automática de sete velocidades. Segundo o fabricante, o carro pode atingir 100 km/h em menos de 3 segundos e 200 km/h em menos de 5 segundos. Sua meta é uma velocidade máxima de mais de 500 km/h.
Você prefere a certeza teutônica e industrial de um Bugatti Chiron ao cuidado artesanal de um relativamente desconhecido preparador do Texas? Isto é completamente irrelevante. Os donos de Bugatti podem ter os dois, e na maioria das vezes, é o que fazem. O Venon F5 vai custar mais barato que um Chiron, porém: só 2,1 milhões de dólares. Um desconto de aproximadamente um milhão frente ao franco-alemão Bugatti. Algo nos diz que a Hennessey não terá dificuldades de encontrar compradores para todos os 24 exemplares. Se é que já não o fez previamente. (MAO)