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Zero a 300

O novo Citroën C3 no Brasil | a volta da Mobylette | DeLorean em forma de Lego e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Novo Citroën C3 já está em produção no Brasil – vendas começam em abril

A aguardada nova geração do Citroën C3 já está em produção na fábrica da PSA/Stellantis em Porto Real/RJ. O modelo, que deixou de ser um hatchback convencional para se tornar um hatch-crossover, teve sua produção iniciada nos últimos dias e está entrando na reta final do lançamento. A expectativa é que ele chegue às lojas já em abril para fazer companhia ao solitário C4 Cactus, atualmente o único modelo de passeio da marca. Além dele, a Citroën ainda oferece os comerciais Jumpy e Jumper.

Apesar de já ter revelado as formas do carro, a Citroën está sendo discreta a respeito dos detalhes sobre ele — tanto as especificações técnicas quanto os equipamentos. O que foi divulgado até agora: ele terá sistema multimídia com tela de 10 polegadas, compatível com Android Auto e Apple CarPlay, terá 13 opções de pintura, com arranjo de dois tons (pintura diferenciada no teto, que algumas marcas chamam pelo horroroso nome de “biton”). Nem mesmo as dimensões do carro são conhecidas, mas considerando que ele é feito sobre a plataforma CMP e também é vendido na Índia, sabemos que ele deverá ter 3,98 metros de comprimento e os mesmos 2,54 metros de entre-eixos do Peugeot 208.

Agora, as dúvidas mais nebulosas pairam sobre a motorização. Sendo um produto Stellantis, ele tem à disposição os motores FireFly 1.0 e 1.3, o motor Peugeot 1.6 16v e os motores GSE 1.0 e 1.3 turbo. Evidentemente o GSE 1.3 é uma carta fora do baralho. Se nem mesmo o C4 tem esta motorização e esta potência, não seria o modelo de entrada que estrearia esse desempenho na linha Citroën. O mais provável é que ele seja equipado com o FireFly 1.0 de 72 cv  o 1.6 16v de 118 cv do Peugeot 208 ou ainda o 1.0 GSE turbo de 130 cv nas versões de topo. Aqui é importante lembrar que a Peugeot já está desenvolvendo o 208 com o motor turbo de origem Fiat, então é possível que o C3 seja equipado com ele em vez do 1.6 16v, especialmente devido à menor alíquota do IPI imposta aos motores com menos de 1.000 cm³.

Ao que tudo indica, o C3 será uma tentativa da Citroën em oferecer um carro mais acessível que o antigo C3, o que significa que ele deverá ser posicionado abaixo do 208, provavelmente preenchendo os espaços entre as versões do Argo e do 208. Estima-se que o C3 seja lançado na faixa dos R$ 70.000 a R$ 75.000, pouco acima do Mobi, e pare pouco antes dos R$ 100.000, que é o ponto de partida do C4 Cactus e do Peugeot 208.

Se ele realmente chegar nesta faixa de preço nas versões de entrada, certamente dará trabalho para o Kwid e tem potencial para abocanhar uma boa fatia do mercado. Isso é o que descobriremos em algumas semanas, quando ele for lançado. (Leo Contesini)

 

A Mobylette está de volta – e agora é elétrica

Quem tem mais de 35 anos certamente lembra do que significava uma Mobylette nos anos 1980 e 1990: diversão motorizada garantida para toda a molecada. O ciclomotor da Caloi foi um sucesso, assim como sua principal rival, a Monark Monareta, mas sucumbiu à chegada das scooters, mais modernas, e teve seu golpe fatal com a obrigatoriedade de habilitação para conduzir os ciclomotores, trazida com o novo código de trânsito em 1998.

Agora, com a situação dos ciclomotores resolvida, a Caloi relançou a Mobylette visando a mesma utilização que ela teve no passado: um veículo dispensado de registro e habilitação por parte do condutor. Isso, porque ela é legalmente classificada como uma bicicleta elétrica, por ter motor de 350W (0,48 cv) e não exceder os 25 km/h. A diferença é que o modelo antigo tinha motor de 50 cm³ com 3 hp de potência passava bem dos 25 km/h. A bateria fica sob o banco e fornece autonomia de até 30 km.

O novo modelo evidentemente é mais tecnológico que o clássico das ruas: o acelerador é eletrônico e há três modos de condução — Eco, Mid e High — que, pelo que mostram as fotos, usam diferentes relações de coroas com um sistema de câmbio idêntico ao de uma bicicleta. Além disso, ela usa pneus maiores que os da original, o que significa que ela será pouco mais confortável, embora deva ter reações mais lentas devido à geometria resultante desse tipo de pneu.

O modelo foi oferecido em um lote inicial de 20 unidades a R$ 9.200 pela loja da Caloi no Mercado Livre e já está esgotado, mas a fabricante continuará oferecendo o modelo regularmente. (Leo Contesini)

 

DeLorean Time Machine agora é um kit oficial de Lego

Desde 1985 milhares de crianças e adultos fizeram seus próprios DeLorean Time Machine com peças de Lego, mas nestes 37 anos desde o lançamento do filme, a fabricante dos blocos de montar jamais lançou um kit oficial com a máquina do tempo mais famosa do planeta. Até agora.

A Lego apresentou o primeiro kit oficial do DeLorean máquina do tempo de “De Volta Para o Futuro”, e, para resolver a questão de cada filme ter um modelo diferente da máquina, o kit pode ser montado de três formas diferentes. Ele pode ser o DeLorean original do primeiro filme, o modelo voador do segundo, ou o modelo restaurado/retrofit do terceiro filme. Só a versão com rodas de trem não está disponível, infelizmente.

Mas não estou reclamando, porque o kit é dos bons: são 1.872 peças que resultam em um modelo de 35 centímetros de comprimento, 19 centímetros de largura e 12 centímetros de altura, o que significa uma escala aproximada de 1:12. O kit é recomendado para maiores de 18 anos — até porque não acho que alguém com menos de 18 anos seja apaixonado pela trilogia a ponto de gastar US$ 169,99, que é o valor cobrado pelo kit nos EUA — ou seja: não espere pagar menos de R$ 1.000 quando ele der as caras por aqui.

Depois de montado, ele tem capacitor de fluxo iluminado, circuitos do tempo com as datas marcantes do filme, capô e portas funcionais e, se você construir o modelo do segundo filme, as rodas são retráteis. A lista de acessórios é o que conquista os fãs da trilogia: além dos bonecos do Dr. Emmett Brown e Marty McFly, há um hoverboard e a caixa de plutônio que o cientista roubou dos terroristas líbios no primeiro filme. Além disso, há uma banana e uma lata de cerveja para alimentar o Mr. Fusion e a placa com código de barra, para rodar na Hill Valley de 2015. (Leo Contesini)

 

Prodrive Hunter: o “Ferrari do deserto”

Segundo a Prodrive, tal e qual o Dr Emmett Brown, “para onde vamos, não precisamos de estrada!”. Não que o Prodrive Hunter, esta massa amorfa em cima de rodas gigantescas e suspensão de curso obviamente gigante, voe. Bem, deixe-me refrasear isso: não voa como voava “Doc” Brown com seu De Lorean, “transforma rodas em turbinas viradas para baixo” voar. Pode ter certeza de que o Prodrive Hunter voa; mas não decola verticalmente nem sustenta este voo sozinho. Precisa de uma boa rampa para voar. Mas se pudesse cantar, tenho certeza de que ele entoaria “I believe I could fly” a plenos pulmões.

O que temos aqui na verdade é provavelmente o mais louco e improvável carro de rua já lançado. Um protótipo de corrida para o rali Dakar, transformado em carro de rua.

A Prodrive diz que ele é um “Ferrari do Deserto”. O que merece explicação, já que, afinal de contas, quase todo Ferrari hoje é feito para o deserto. Mas não para correr nele: para ficar parado em frente a hotéis de luxo e restaurantes em Dubai. Não, pessoal, não este deserto, nem esta Ferrari de hoje. O dono da Prodrive, David Richards, é provavelmente um cara muito velho, dos anos 1950, da época em que um Ferrari era um carro de corrida em circuito asfaltado, transformado em carro de rua. O que ele quis dizer é que o Hunter é um carro de corrida de deserto, transformado para rua.

“Um supercarro para o deserto” seria uma descrição mais acurada. No coração do Hunter está um Ford Ecoboost V6 de 3,5 litros, o mesmo motor do Ford GT, mas aqui ajustado pela Prodrive para gerar mais de 600 cv e 70 mkgf de torque. Atinge 100 km/h a partir da imobilidade em menos de quatro segundos. No plano, chega a 300 km/h.

Se você pensou que esta velocidade máxima é absolutamente incrível para um carro equipado com pneus off-road enormes de 35 polegadas, pensou correto: a velocidade máxima só pode ser alcançada com pneus especiais de rua. É um carro para corridas em terreno acidentado, claro: A suspensão dianteira e traseira de duplo A tem curso de 400 mm.

O câmbio é de seis marchas sequencial, direcionando toda essa potência para um sistema de tração nas quatro rodas. Permanente, sim: tem diferenciais dianteiros, centrais e traseiros, sem mencionar amortecedores ajustáveis e um tanque de combustível gigante de 480 litros. Ele roda em rodas de liga leve forjadas 8.5J x 172 com pinças de seis pistões combinadas com discos ventilados.

O preço? Custa £ 1,25 milhão, entregue no Reino Unido. A produção em Banbury, será limitada a 25 exemplares e o primeiro já foi vendido ao príncipe Salman bin Hamad Al Khalifa, do Bahrein. Ah! Ferrari do deserto! Ele estava falando literalmente! (MAO)

 

Câmbio automático para o Yaris GR?

A Toyota não quer apenas se tornar a marca mais importante para o entusiasta de hoje. Ela quer espalhar o gospel, manter a chama viva, fazer todo mundo entender o que há de bom em um automóvel tradicional. Então esta nova notícia não espantaria ninguém, mesmo que os fanáticos religiosos gritem “blasfêmia” ao ouvi-la: O Toyota GR Yaris deve receber câmbio automático de oito marchas opcional.

O Toyota  GR Yaris automático já fez até uma aparição pública, no Toyota Gazoo Rally Racing Challenge, realizado recentemente no Japão. É uma caixa automática convencional com conversor de torque. Claro,  tem um modo manual, que pode ser comandado por borboletas atrás do volante.

A Toyota diz que o novo câmbio visa não apenas a eficiência de combustível, mas também a condução esportiva: o carro deve ser mais veloz com o automático. Apesar de estar em desenvolvimento, não há uma confirmação oficial de que o modelo de produção receberá esta nova caixa de câmbio AT. Mas é provável que sim; talvez para ser vendido nos EUA, e também equipar lá o Corolla GR. (MAO)

 

Novo SUV Mazda CX-60 é o primeiro na plataforma de tração traseira.

OK, não é o sedã baixo matador de BMW série 3 que esperávamos. Mas não quer dizer que este não está no futuro. O Mazda CX-60 pode ser um SUV, e um híbrido plug-in, mas é o primeiro carro da marca a usar a nova plataforma baseada em tração traseira e seis em linha, o futuro da Mazda. O futuro Mazda 6, sedã e de tração traseira, é o que queremos; mas uma olhada neste SUV pode nos mostrar o que esperar dele, e desta nova Mazda “premium”.

O SUV oferece boa economia de combustível, e desempenho excelente: 0-100 km/h em apenas 5,8 segundos. O trem de força combina um quatro cilindros de 2,5 litros conectado a uma transmissão automática de 8 velocidades com um motor elétrico de 134 cv (100 kW) para uma potência combinada de 323 cv e 50 mkgf de torque máximo. Além da rápida aceleração, até 63 km de autonomia totalmente elétrica a 100 km/h é possível.

Em breve, veremos um par de motores de seis cilindros em linha: um motor a gasolina de aspiração natural ‘e-Skyactiv-X’ de 3,0 litros, e um diesel de 3,3 litros que a empresa diz ter peso de um quatro cilindros. Ambos serão conectados a um sistema híbrido leve de 48v e estarão disponíveis com tração traseira.

Com o seis em linha e tração traseira, a Mazda fará também o seu novo Mazda 6. Será um competidor dos Mercedes “C”, Audi A4, e BMW “3”. Tecnicamente parece estar adiante; resta saber de o logotipo Mazda terá o prestígio necessário para fazer tal coisa dar certo. (MAO)

 


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