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Zero a 300

O novo Citroën C3 Turbo | O fim do Fiat 500 | O BMW M2 de corrida e mais!

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Fiat 500 e Abarth 595 saem de linha depois de 17 anos

Sim: 17 anos. Foi no longínquo 2007, um lugar tão distante que nem Camaro nem Challenger estavam por aí e o GT-R era novidade, que a Fiat lançou a versão moderna de seu clássico cinquecento. Estávamos no auge da moda retrô, com o Mini Cooper a pleno vapor, a Ford produzindo o GT e Mustang, a Chevrolet tentando convencer o público com o HHR e o SSR, a Chrysler ainda com o PT Cruiser e a Volkswagen se esbaldando com o New Beetle. A Fiat também queria entrar na festa e, sabiamente, chegou um pouco mais tarde, quando algumas rodadas já haviam sido servidas e o cenário já estava instalado.

Talvez por isso o negócio tenha funcionado tão bem. O 500 foi, sem dúvida, um dos modelos retrô mais bem-sucedidos de seu tempo, com mais de 2.500.000 unidades produzidas. O segredo aqui foi não fazer dele um produto premium, mas sim algo intermediário — ele custava o mesmo que um Punto quando foi lançado no Brasil, ficando acima do Palio e abaixo do Bravo. E conquistou até mesmo os americanos, especialmente com as diversas versões Abarth, equipadas com o competente 1.4 turbo de até 200 cv na versão Assetto Corse.

Agora, com a chegada do novo Panda e com a queda na demanda pelo 500e, sua versão elétrica, a Fiat decidiu dar uma chance a uma nova geração do modelo, o 500 Ibrida. Na prática, o modelo será um 500e com o atual conjunto híbrido-leve do 500 Hybrid, que combina o motor 1.0 GSE a um motor elétrico entre o câmbio e o bloco do 1.0. O lançamento está previsto somente para 2025, depois da chegada do novo Panda. (Leo Contesini)

 

Citroën C3 agora é o automático mais barato do Brasil

Eu sempre achei a Citroën um tanto estranha no Brasil. Lá fora ela era a marca de entrada da PSA, posicionada abaixo da Peugeot, que era a intermediária, com a DS no topo (isso falando de 10-15 anos atrás, claro). Mas aqui, ela ainda tentava estabelecer uma relação com o luxo francês, algo como uma carona com a alta gastronomia e alta costura que são símbolos da França.

Agora, com a Stellantis, a Citroën claramente adotou o posicionamento que ela já tinha na Europa: ser uma marca de entrada — o que ficou claro com o novo C3 e seus derivados, o C3 Aircross e o futuro Basalt. Ele já foi por algum tempo o carro mais barato do Brasil e, considerando as alternativas Mobi e Kwid, é uma opção muito mais racional, ainda que custe pouco mais (algo que, na prática, faz dele o verdadeiro carro de entrada para quem não é frotista).

Agora, ele segue em sua missão de ser um produto de baixo custo, tornando-se também o automático mais barato do Brasil. A nova versão YOU! troca o 1.6 16v da PSA pelo 1.0 turbo da Fiat, com injeção direta e sistema MultiAir e, com ele, vem o câmbio CVT com simulação de 7 marchas, fiel escudeiro deste motor em praticamente todas as suas aplicações na Stellantis. A versão é posicionada no topo da gama, e custa R$ 95.990.

Por esse preço, além do motor turbo e câmbio CVT, ele também tem rodas de liga leve de 15 polegadas (aqui pintadas de preto), carroceria em dois tons, combinando Cinza, Prata e Branco com o teto preto, sistema multimídia com espelhamento de smartphone sem fio, câmera de ré, luzes de neblina, DRL e ajuste de altura do banco do motorista. A versão ficou devendo apenas o quadro de instrumentos TFT e o ar-condicionado automático, mas você não esperava isso do carro feito para ser o automático mais barato do Brasil, esperava? (Leo Contesini)

 

Skoda cria perua Superb Mk3 especial de despedida

Skoda. Outrora uma orgulhosa marca sediada em Mladá Boleslav na república Tcheca, hoje em dia já não é assim tão orgulhosa mais; faz parte do grupo VW, e seus carros não passam de VW com um estilo ligeiramente diferente, vamos falar sério. Mas de vez em quando aparece algo que mostra que dentro da empresa, há gente disposta a mudar isso ainda.

Coisas como esta perua. Encomendada pela subsidiária inglesa da Skoda e construída em colaboração com a RE Performance do Reino Unido, é um Skoda Superb (tcheco para “Passat”) único, criado para ser uma despedida para o antigo Superb Mk3. É uma perua clássica, luxuosa e austera aparentemente; só que tem 476 cv e 67,5 mkgf.

A potência extra vem de um novo turbocompressor da Garret, um novo sistema de injeção, novo intercooler, escape diferente, e novo coletor de admissão. Sim, ainda é um VW de 2 litros e quatro cilindros em linha, mas agora é forte como um BMW M2.

Além do motor, é instalado uma suspensão KW coilover, ajustável em altura, e freios AP Racing. O carro é aproximadamente 50 mm mais baixo, apesar de parecer original por fora. Mantém o sistema de tração nas quatro rodas e a transmissão automática de sete marchas e dupla embreagem do carro original.

Este Superb é uma versão “Laurin & Klement”, o acabamento topo de linha que lembra o nome original da empresa Skoda, que assim se chamava de 1895 até 1925. Isso significa que o carro tem de tudo que já esteve disponível em seu catálogo: de bancos em couro e ar-condicionado de três zonas até um sistema de som de alto nível da grife Canton.

A empresa por trás desta perua especial é a mesma que foi responsável pelo Skoda mais rápido de todos os tempos, um Octavia de 600 cv que atingiu 365 km/h em Bonneville Salt Flats, em 2011.

A nova geração do Superb, o Mk4, já está disponível na Europa; ao contrário de seus antecessores desenvolvidos pela Volkswagen, a nova geração foi realmente projetada pela Skoda. A VW, na verdade, parece estar desistindo do Passat: é oferecido apenas como perua, e sem muito esforço de venda. Vive, aparentemente, no Skoda Superb apenas. (MAO)

 

BMW mostra M2 de competição

O M2 pode ainda ser muito pesado como todo BMW moderno; também seu estilo tem seus detratores, como todo BMW moderno. Mas é na verdade uma maneira de se ter um BMW tradicional, zero km, em 2024. Talvez a única. Pode não ser perfeito, mas é um carro sensacional.

Ao contrário do M3 e M4, o BMW M2 nunca serviu de base para um carro de corrida oficial. Isso vai mudar em 2026, de acordo com a BMW. Ainda é um teaser; não se sabe exatamente onde correrá, e como será este M2 de corrida. Mas é uma dica que ele vai existir.

A BMW revelou fotos do carro, camuflado, sem muito mais detalhes. A BMW atualmente oferece carros de corrida das classes GT3 e GT4 baseados na geração atual do M4, mas o novo M2 não parece extremo o suficiente para competir em nenhuma dessas categorias. Uma terceira categoria GT reutilizando o nome GT2 agora existe sem uma opção BMW, mas poderia este BMW fazer frente aos Maserati MC20s e Porsche 911 GT2s que povoam essa categoria? Parece que não.

Não que o M2 seja um carro lento: seu três litros biturbo dá 480 cv e 61 mkgf de torque; suficiente para fazer o pesado carro de 1700 kg fazer o 0-100 km/h em 3,9 segundos. Mas ainda assim, a dúvida de onde vai correr este M2 das fotos permanece.

Pode ser uma nova categoria monomarca e monomodelo, patrocinada pela BMW. Pode servir para categorias regionais amadoras diversas. Pode ser, também, apenas um carro de track-day mais extremo. A BMW diz apenas que é seu carro de corrida “de entrada”, e que será lançado em 2026. Vamos, então, ter que esperar para mais detalhes. (MAO)