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Zero a 300

O novo Corolla Cross | Um novo Hispano-Suiza | Certidão de Nascimento para seu BMW e mais!

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Conheça o Toyota Corolla Cross 2025

A Toyota lançou o renovado Corolla Cross 2025. É um face-lift, uma atualização de meio de vida. Vem com novo design externo, e mais equipamentos. Começa a ser vendido hoje nas concessionárias da marca, com preços que vão de R$ 164.990 a R$ 210.990.

A frente é toda nova, integrada e meio no tema queijo suíço: não há uma grade visualmente separada, apenas furos no painel frontal. Há novas rodas de liga leve de 18 polegadas, disponíveis nas versões XRE ou acima. A traseira ganhou lanternas renovadas com arranjo interno modificado.

Uma coisa que todos reclamaram desde sempre no carro, o freio de estacionamento via pedal, foi defenestrado: agora é de acionamento automático elétrico. Para quem não entende o motivo do sistema anterior: era mais barato e simples, e funcionava perfeitamente bem. Mas obviamente não ornava mesmo com um carro vendido como sendo alta tecnologia. Totalmente esperada a reação do público, e incrível a Toyota não prever isso. Mas não deixa de ser até meio engraçado a ofensa que gerou. Eu, apertar um pedal mecânico de caminhonete antiga? Ui, que arcaico!

O painel de instrumentos digital de 12,3 polegadas é de série a partir da XRE, incluindo três menus configuráveis. Nos modelos mais sofisticados, há carregador de celular por indução e sistema elétrico de abertura e fechamento do porta-malas. Também existe nova iluminação ambiente e ar-condicionado digital automático com saída traseira e sistema de duas zonas. Novo forro de teto em tecido, novas capas dos bancos e novos detalhes de combinação de cores e texturas.

Para quem exige, a suíte de assistência de direção continua grande: o pacote “Toyota Safety Sense (TSS)” vem com sistema de pré-colisão frontal (PCS), sistema de assistência de permanência de faixa (LTA), alerta de mudança de faixa (LDA), faróis altos automáticos (AHB) e o próprio controle de cruzeiro adaptativo (ACC). Todas as versões agora vem com controle de cruzeiro adaptativo (ACC) para todas as velocidades. Nas versões mais sofisticadas vem com dois novos sensores dianteiros de estacionamento e suporte à frenagem de estacionamento (PKSB).

Nenhuma novidade no carro em si: segue com motor 2.0 flex VVT-iE aspirado com 175 cv e 20,8 mkgf (Etanol). A tração é dianteira e o transeixo é um CVT com 10 relações fixas. Opcional é a versão híbrida, com um 1.8 aspirado de ciclo Atkinson, 101 cv e 14,5 mkgf (Etanol) combinado com dois motores elétricos de 72 cv/16,6 mkgf. (MAO)

 

A “Certidão de Nascimento” do seu BMW

“Certidão de nascimento”. É como a BMW está chamando seu novo serviço oferecido aos donos de BMW’s antigas, um registro de sua construção, vindo dos arquivos da empresa de Munique. A nova documentação é, na verdade, o mais recente desenvolvimento de um produto oferecia anteriormente aos proprietários. A “Certidão de Nascimento” substitui a “Certidão do Veículo” que o BMW Group Classic enviava anteriormente aos proprietários.

O documento também deixa de ser um físico para se tornar um documento totalmente digital. Embora alguns proprietários possam ficar desapontados por não terem mais um documento original para exibir ou pendurar em suas garagens, a BMW argumenta que isso facilitará muito a obtenção do certificado aos compradores e não significará mais problemas de envio. E sempre pode ser impresso, né?

A Certidão de Nascimento ainda terá assinatura digital para evitar a possibilidade de manipulação. Apesar disso, o documento não é um certificado de autenticidade, e deixar isso claro é parte do que levou a BMW a mudar o nome do documento. É apenas um registro oficial de como e quando o carro, na verdade um VIN, saiu da fábrica.

A partir do número de chassi (VIN), informa o número do motor, a data de produção e a data de entrega. Nos veículos clássicos fabricados na década de 1980 ou posteriormente, oferece também informações sobre os equipamentos opcionais instalados no automóvel originalmente, a cor, e o número de série da transmissão.

Não é de graça, claro: para obter a certidão de nascimento de seu bebê bávaro de metal, os proprietários devem preencher um formulário de pedido e pagar uma taxa de € 125 (R$ 688,75). Claro: já viu burocracia de graça? Não existe! (MAO)

 

O novo Hispano-Suiza Carmen Sagrera

Hispano-Suiza Carmen Sagrera

O que seria um Hispano-Suiza, hoje? É uma pergunta difícil de responder. O Hispano do nome vem do país onde a empresa foi fundada, Espanha, embora os melhores carros tenham sido projetados e fabricados na fábrica francesa da marca. O “Suiza” vem de Marc Birkigt, o engenheiro suíço que é fundador e a mente por trás de tudo.

Não existe carro da marca depois da segunda guerra. Eram coisas muito diferentes de hoje, impossível de se achar paralelo. A marca inicialmente ficou famosa por seus caros esporte T-15 “Alfonso XIII”, famoso aqui no Brasil por um deles ser uma estrela do museu de Roberto Lee em Caçapava nos anos 1970. Mas a marca realmente ganhou reconhecimento mundial com os carros de luxo enormes dos anos 1920 e 1930, espacialmente os H6 e J12.

Sim: a marca estava mais para Rolls-Royce franco-hispano-suíço do que para Bugatti; mesmo assim, isso tudo faz tanto tempo, que aposto que ninguém nem lembra mais. A marca foi revivida como mais um fabricante de supercarro. Elétrico, ainda por cima.

O anterior Carmen (sem “Sagrera”)

Agora, a marca revivida mostrou um novo teaser de seu novo supercarro, o Hispano-Suiza Sandra Rosa Madalena Carmen Sagrera. Obviamente é uma evolução do anteriormente mostrado Carmen (sem “Sagrera”). O lançamento está previsto para um evento especial em Sant Pere de Ribes, Espanha, em 13 de junho.

O Carmen (sem “Sagrera”) e o Xenia 1938

O Carmen original é inspirado pelo Dubbonet Xenia, um famoso carro futurista de 1938, baseado num chassi Hispano Suiza H6B. O novo Hispano-Suiza Sandra Rosa Madalena  Carmen Sagrera, a julgar pelas fotos do teaser, é a mesma coisa, mas agora com asa traseira.

Isso porque poucos detalhes sobre a mecânica do carro foram anunciados, além de uma nova bateria maior de 103 kW, que deve basicamente beneficiar a autonomia. O Carmen (sem “Sagrera”) original tem de 1.005 cv a 1100 cv dependendo da versão, via dois motores elétricos, um em cada eixo, e tração integral; espera-se que este seja ainda mais potente. Mas de novo: detalhes são escassos. É uma forma correta de se homenagear este legado? Não importa: hoje, Hispano Suiza é isso. (MAO)

 

Raro Toyota Classic 1996 à venda

E já que estamos falando de tentativas frustradas de se reviver um passado que, bem, já passou, vejam essa: Um raríssimo Toyota Classic de 1996 apareceu à venda, num leilão nos EUA.

“O que diabos é um Toyota Classic?” -você me pergunta; engraçado você perguntar, ia mesmo contar esta história. Trata-se de mais um produto da onda retrô que varreu o mundo nos anos 1990. Um negócio bem estranho, bizarro até, mas um que, se você leva-lo menos a sério, e pensar na piada e diversão que pode proporcionar, também algo sensacional.

A história é a seguinte: em 1996 a Toyota queria comemorar, por ocasião do seu aniversário de 60 anos, o seu primeiro carro, o AA de 1936. Podia ter feito réplicas exatas dele, como fez a Ford com o modelo T em um aniversário também, mas este tipo de coisa é muito cara e exclusiva para uma marca como a Toyota.

Não: criou uma carroceria nova que lembrava o AA, e a instalou num chassi de… Toyota Hilux. Apenas 100 unidades foram construídas como parte da “Toyota Excellent Conversion Series”. Totalmente excelente!

O resultado final, chamado apenas de Toyota Classic, tinha uma carroceria construída pela Toyota Technocraft. Cada um deles tinha um exterior em dois tons com para-choques cromados e pneus faixa branca. O modelo também foi equipado com um interior de inspiração retrô que apresentava bancos de couro, volante com aro de madeira e muitos acabamentos em madeira. Uma perua-retrô-Hilux. Cogumelos devem ter sido parte do processo criativo.

O Toyota AA original

O estranho veículo pode ter já quase 30 anos de idade, mas vem com comodidades modernas, incluindo ar-condicionado, vidros e travas elétricas, além de direção hidráulica e freios a disco. Mas não espere velocidade estonteante: a peruona sobre chassis de quase cinco metros pesa bem razoáveis 1480 kg, mas é impulsionada por um quatro em linha aspirado a gasolina de apenas 2 litros e 97 cv, acoplado à uma transmissão automática de quatro velocidades. Bom, certamente mais veloz que o Toyota AA de 1936 ele é. Acho.

O carro em questão é preto e vinho, e tem apenas 26.073 milhas (41.960 km) rodadas. Será leiloado no evento Mecum’s Indy 2024 em 16 de maio. Mas preste atenção: o freio de estacionamento é um pedal, o que pode ser um problema para compradores de Toyota, aparentemente. Ui, que arcaico! (MAO)