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Zero a 300

O novo Daihatsu Copen | O Defender Spyder | 80 milhões de Suzukis e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Novo Daihatsu Copen competirá com o Miata?

Daihatsu Copen. Raro fora do Japão, este diminuto roadster da categoria de minicarros Kei é desde 2002 um dos veículos preferidos dos entusiastas de carros pequenos japoneses. Recentemente, devido à ligação da marca com a Toyota, recebem inclusive uma versão GR.

O Copen GR atual

O Copen hoje é um roadster diminuto, 3395 mm de comprimento num entre-eixos de 2230 mm e largura de apenas 1475 mm. Pesa 850 kg, o que faz o diminuto três em linha DOHC turbo de 12 válvulas e 658 cm³, mais do que suficiente. O motor dá 64 cv a 6400 rpm e 9,4 mkgf a 3200 rpm, e o câmbio é manual de cinco marchas ou automático CVT. O motor é dianteiro e a tração, também. Custa no Japão o equivalente a R$ 106.400.

 

Agora a Daihatsu está mostrando um novo Copen, ainda um carro-conceito neste estágio, mas parecendo algo destinado à produção. É o “Vision Copen”. É bem maior que o modelo atual; mede 3835 mm de comprimento num entre-eixos de 2413 mm, ainda pequeno, mas bem maior, e fora da categoria Kei. A largura é de quase 1700 mm. E mais: este tem tração traseira, e um motor maior, com 1,3 litros.

Não há detalhes sobre este motor, nem o peso; o conceito tem câmbio CVT e “roda com combustível carbono neutro”. Mas nós vamos aqui ser otimistas e já imaginar um câmbio manual, e um 1,3 litro também com turbo e 130 cv, e menos de uma tonelada de peso. Um carro planejado para ser vendido mundo afora, talvez até com o motor do Yaris GR opcional, e talvez com uma versão Toyota. Se você ficou com vontade de ir à um concessionário Toyota e encomendar um já, não está sozinho. (MAO)

 

Suzuki comemora 80 milhões de automóveis vendidos

A Suzuki anunciou um feito memorável, que deseja celebrar.  A empresa com sede em Shizuoka, Japão, atingiu um número acumulado de vendas mundiais de automóveis de 80 milhões de unidades.

O fabricante produz atualmente veículos, bicicletas, motores marítimos de popa, e outros, em 15 instalações de produção em cerca de 10 países. Ela vende seus produtos em 184 países em todo o mundo. Desses 80 milhões de carros entregues até agora, a maioria é no Japão e na Índia, país onde a Suzuki Maruti é um grande player. Nada menos que 36% dos 80 milhões foram vendidos no Japão, e 32,6% na Índia. O resto é dividido assim: 10% na Europa, 13,5% na Ásia, e 7,8% no resto do mundo.

O primeiro Suzuki, 1955

Deve tem uma percentagenzinha nossa aí, perdida no “resto do mundo”. A marca vendeu bastante até por aqui nos anos 1990, e ainda é presente com o indefectível e sensacional Jimny. Recebemos até Vitaras com badge Chevrolet importados da Argentina, e alguma ínfima porcentagem desses 80 milhões é de Suzuki Fun argentino: o Chevrolet Celta produzido em Gravataí e exportado para nossos vizinhos portenhos como Suzuki.

Quando eu fui um Badge-Engineer: O Suzuki Fun

A jornada da Suzuki para 80 milhões de unidades começou com o lançamento do primeiro miniveículo de produção em massa do Japão, o Suzulight, em outubro de 1955. A introdução do Fronte 800 em 1965 marcou a entrada da empresa no segmento de veículos compactos, expandindo ainda mais a sua presença no mercado. o mercado automobilístico global.

Entre todos os modelos, o Suzuki Alto se destaca como um dos maiores sucessos. Lançado em 1979, o modelo foi responsável por notáveis 20% das 80 milhões de unidades vendidas.

Suzuki Alto, 1979

A terceira geração do Suzuki Swift, lançada em 2016, hoje um dos mais importantes carros da empresa, está prestes a ser lançado, bem no meio desta comemoração histórica. A história, como sempre, continua. Parabéns, e vida longa à Suzuki! (MAO)

 

Flying Huntsman 90 Spyder é carro esporte baseado em Defender

Um Defender… Spyder? Este tipo de carroceria, antes reservada aos esportivos leves, extremamente espartana e extremamente aberta aos elementos, parece estar começando uma transição para os SUV. Bom, cupês SUV já são uma realidade. Apesar de que ainda está para acontecer um sucesso de verdade em SUV conversível. Quem lembra do Evoque cabriolet? Infelizmente, eu lembro.

Mas divago; o fato é que a Kahn Design mostrou um novo modelo “Flying Huntsman”. Chama-se 90 Spyder. É o mais curto dos Defender, o “90”, transformado num roadster espartano. Sim, tem apenas dois lugares.

O teto é uma cobertura de lona removível, agora. O acabamento preto ao redor das lanternas traseiras do Defender normal desapareceu no Flying Huntsman, misturando-se ao novo elemento semelhante a um rollbar. Nenhuma outra mudança significativa de design é visível na parte traseira além do novo teto. A frente do carro tem redesenho sutil.

Kahn não especificou nenhuma alteração no trem de força. Também, é dificilmente algo necessário: a Land Rover oferece o Defender 90 com motores de vários tipos, incluindo o V8 de 5,0 litros supercharged que produz 518 cv. Não parece precisar de mais.

A empresa de design diz que apenas oito unidades do Flying Huntsman 90 Spyder serão feitas por ano, com as primeiras previstas para conclusão no segundo trimestre de 2024. São necessários seis meses para construir um. Os clientes podem encomendar designs de rodas totalmente personalizados. (MAO)

 

Cabeçotes com 4 válvulas por cilindro para 911 “a ar”

Parece incrível que ainda existam empresas dedicadas a reprojetar e fabricar cabeçotes para motores como os dos Porsche 911 arrefecidos à ar, mas é uma realidade. Os carros hoje valem mais que Porsches zero-km, e o preço dos Porsche zero-km não para de subir. Existe um mercado pujante de restomods também. Pelo jeito, esses carros nunca vão desaparecer, só ser restaurados indefinidamente como o navio de Teseu.

Veja isso: os especialistas da empresa inglesa Swindon Powertrain revelaram um novo kit de cabeçote para os modelos Porsche 911 das gerações 964 e 993, totalmente reprojetados. Mantém a aparência de apenas um comando por cabeçote como o original, mas dobra o número de comandos e válvulas: agora são 4 delas por cilindro, e dois comandos por cabeçote.

A empresa afirma que o pico de fluxo melhorou em 40% na entrada e 60% na exaustão. Além disso, esses cabeçotes reduzem o peso do motor em 3,5 kg e permitem que os motores respirem bem até às 12.000 rpm. Barrabás.

Cada cabeçote é fundido em alumínio A356 e usinado em CNC. O kit M64 completo inclui válvulas de admissão e escape de titânio com molas, tampas, pinças, calços, balancins e eixos. Também vem com comando e novo acionamento dele. Caso os clientes desejem, a Swindon também oferece pistões personalizados, bem como dimensões de dutos e perfis de cames personalizados.

“Os cabeçotes de fábrica tradicionalmente restringiam ganhos para os tradicionais motores de seis cilindros refrigerados a ar da Porsche. Usando as mais recentes inovações em materiais juntamente com a usinagem CNC de acordo com os padrões de tolerância de F1, nossos cabeçotes transformam um motor refrigerado a ar. A respiração aprimorada e a capacidade de acelerar liberam o potencial do seu 911 como nunca antes.”, diz a empresa.

O kit completo de cabeçote M64 da empresa britânica custa, na Inglaterra, £ 29.950, o equivalente a R$ 188.984. Achou caro? Não é, se você pensar quanto vale um carro desses hoje em dia. Tudo é relativo, né? (MAO)