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Zero a 300

O novo Lamborghini Temerario | O SL da Maybach | O Rimac Nevera R e mais!

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Rimac mostra o Nevera R, e promete monoposto ainda mais radical

Disse Mate Rimac para o site Motor 1: “Agora decidimos não apenas esticar os limites em carros de rua, mas também em pista. Estamos construindo um carro de pista, um monoposto que será mais rápido do que qualquer carro de corrida para a maioria das pistas. Mais rápido do que a Fórmula 1, mais rápido do que Le Mans.”

Rimac também disse que que o carro terá um canopy fechado como de avião de caça e não seria baseado no Nevera, mas sim em sua própria plataforma distinta. Deixa a entender que sem as regras da F1 ou de qualquer outra categoria, pode estar livre para ser o mais rápido carro do mundo em pista. O Track-car mais radical da história.

Como sabemos, a Rimac recentemente anunciou que lançaria um segundo carro, o “Radical”, com a frase “Acha que conhece o Rimac? Pense novamente.”. Muita gente interpretou isso como uma mudança do tipo de propulsor; como Mate Rimac disse recentemente que sua marca não está presa apenas aos elétricos, e compradores de supercarros preferem combustão interna, os boatos de que este novo “Radical” seria movido à gasolina começaram.

Agora, sabemos de onde vem o “Radical”. Todos os outros detalhes sobre ele continuam uma incógnita. Mas o novo Rimac Nevera R lançado esta semana pode mostrar o caminho: ainda 100% elétrico, é uma variação radical de pista do conhecido supercarro Rimac.

O Nevera R já é bem radical; são 2136 cv agora, 195 cv a mais que o carro sem a letra R. O carro é também mais leve, embora os detalhes de quanto ainda não tenham sido divulgados. Os números são inacreditáveis. O 0-96 km/h se dá em 1,74 segundos, e 0-200 km/h em 4,38 segundos, e 0-300 km/h em 8,66 segundos. A empresa diz que ele é capaz de chegar a 411 km/h.

Há também um novo pacote aerodinâmico que inclui uma asa traseira fixa, um difusor grande e um splitter dianteiro mais profundo. Os pneus agora são Michelin Cup 2s, combinados com mais cambagem. O programa All-Wheel Torque Vectoring foi reajustado para aproveitar a aderência mecânica e aerodinâmica extra, enquanto o sistema de direção foi refinado para melhor resposta. Finalmente, uma nova geração de freios de cerâmica de carbono apresenta uma camada de matriz de silicone para melhorar o desempenho geral. Tem gente calculando que o potencial é de fazer o Nurburgring em menos de sete minutos.

E, aparentemente, há coisas mais radicais além disso, no futuro da Rimac. Barrabás. (MAO)

 

Este é o Lamborghini Temerario

A Lamborghini aproveitou a Monterrey Car Week na semana passada para mostrar o esperado substituto do recém-descontinuado Huracán, seu supercarro “de entrada”. Como já se sabia, se chama agora Lamborghini Temerario.

Infelizmente a marca define ele não com palavras, mas com mais uma sigla: HPEV, para High-performance Eletrified Vehicle; para ficar bonitinho na parada dizendo-se eletrificado. Mas na verdade a maioria da propulsão é do velho motor á combustão interna, neste caso o hoje onipresente V8 biturbo de 4 litros.

A Lamborghini afirma que não é um V8 do grupo VW existente, mas sim um novo motor V-8 criado do zero. Mas é um V8 de 4 litros com turbos no vale do V como os outros da empresa, então pode sim ser uma variação do que já existe, ainda que totalmente diferente. O virabrequim é plano por exemplo, e este V8 pode girar à 10.000 rpm.

Mas sim, é um híbrido plug-in. Três motores elétricos de fluxo axial refrigerados a óleo se juntam ao V-8, um entre o motor e o transeixo atrás, (fornecendo 150 cv) e os outros dois no eixo dianteiro, com 82 cv cada, e permitindo tração nas quatro rodas integral. Há uma função “Modo Drift” que distribui o torque nas rodas traseiras em três níveis de potência variados.

A bateria tem capacidade para 3,8 quilowatts-hora. Conecte o Temerario a uma porta de carregamento CA tradicional com até 7 quilowatts de potência e a bateria recarregará em 30 minutos. Ela também pode ser recarregada por meio de frenagem regenerativa ou diretamente do V-8 em apenas 6 minutos. Há um modo totalmente elétrico, que torna o supercarro um veículo de tração dianteira de 164 cv, mas a Lamborghini ainda não divulgou a autonomia neste modo. Provavelmente pouco, apenas para não acordar vizinhos.

O chassi, como todo o carro na verdade, é totalmente novo. Em vez da construção mista de alumínio e fibra de carbono do Huracán, o chassi do Temerario é inteiramente de alumínio. A empresa diz que com isso usou 50% menos de material, 80% menos juntas soldadas a quente e um aumento de 20% na rigidez torcional. Também ajuda a manter o peso baixo, segundo os engenheiros alemães italianos.

O pacote Allegerita dá um aumento de 158% no downforce sobre o Huracán Evo, e uma redução de peso de 25 kg sobre o Temerario normal. Adicione o Carbon Pack, e isso reduz outros 1,8 kg através do uso de carbono no difusor traseiro, capas de espelho e entradas de ar laterais.

A potência total combinada é de 920 cv, e o Temerario leva apenas 2,7 segundos para atingir 100 km/h. A velocidade máxima é de 340 km/h. Preço e data de disponibilidade não foram divulgados. (MAO)

 

A maioria dos Pagani Utopia tem câmbio manual

Diferente de seu antecessor, o Pagani Utopia oferece câmbio manual de sete velocidades opcional. E ora veja só, tome nota se você se chama “Ferrari”: 70% dos Utopias estão encomendados desta forma, até agora, disse um representante da empresa ao site Motor 1.

O opcional não foi algo fácil para a Pagani oferecer. Uma caixa que aguentasse os 112 mkgf de torque do carro não existia, e teve que ser projetada, validada e produzida. Mas parece que valeu a pena, aumentando o apelo do supercarro. A transmissão do Utopia usa uma primeira marcha dogleg, onde a primeira é para baixo e para a esquerda, logo abaixo da ré. A embreagem é uma unidade de disco triplo de 215 mm. A Pagani construiu 40 Utopias até agora.

Não é assim que a demanda de câmbio manual esteja explodindo, mas é uma boa notícia. Na estratosfera dos hipercarros como os Pagani, não parece que elétricos e carros automáticos estejam em crescimento; também a proliferação dos restomod mostra que no topo, é o caminho a seguir.

Não cansamos de dizer: câmbio manual ainda é a forma mais eficiente de câmbio em economia de combustível e emissões. É mais leve, e há menos perdas internas. Além de ser mais barato também. Mas um câmbio automático pode ser programado a agir de uma certa forma durante os testes normalizados de emissão e economia de combustível, o que não acontece nos câmbios manuais. Então, há isso também impedindo seu uso mais generalizado. Não esperamos um crescimento deles, mas pelo menos, os bilionários devem ter mais opções daqui em diante. (MAO)

 

Mercedes SL ganha versão Maybach

Você talvez se lembre da moda gastronômica do bacon. Bacon era vida, segundo o bordão da época. Tinha até milkshake e Snickers de bacon. Era o começo das invencionices para ganhar engajamento nas redes sociais e todo mundo embarcou em uma mistura que nunca havia sido feita simplesmente por não combinar. Prova disso é que só uns poucos restaurantes ainda apostam na mistura e muita gente nem lembra que um dia provou esse negócio. Eu mesmo, só lembrei dele porque a Mercedes acabou de lançar um carro que é um milkshake de caramelo com bacon. Seu nome é Mercedes-Maybach SL680 Monogram Series.

O que é esse negócio? Um Mercedes-AMG GT sem capota e com traje de gala. É um delicioso milkshake de caramelo que, do nada, recebe defumados e gordurosos pedacinhos de suíno. A ideia parece boa. Bacon é bom, e milkshake de caramelo é bom. Mas sua mãe é boa e sua esposa também. E nem por isso é uma boa ideia misturar as duas.

O resultado aqui é um Mercedes-Maybach em miniatura, que parece saído de Car Town. Todos os elementos de um Classe S Maybach estão lá, mas com dois metros a menos. A grade filetada, o ornamento do capô, as rodas raiadas e o excesso de cromados, mas estão em um pacote que não nasceu para eles. Por isso parece um pouco incômodo, como se fosse feito por inteligência artificial. A cor “oficial” que a Mercedes vem usado nos Maybach, esse vermelho, também não é das mais felizes, mas isso é uma opinião pessoal. E também não é um grande problema, porque ele será oferecido em dois “conceitos de design”: Red Ambience ou White Ambience.

Os nomes são as combinações de cores que o carro terá: vermelho ou branco — ambos  com interior branco, detalhes cromados e capô escuro com um padrão formado pela repetição do monograma da Maybach. As únicas opções serão as rodas, que podem ser a Monoblock de cinco janelas ou a roda raiada dos Maybach mais recentes. Ambas com 21 polegadas.

A capota de tecido também recebeu o padrão dos logotipos da Maybach, também em cor escura como a parte superior dos carros. As lanternas, faróis, escape e elementos externos também são exclusivos da Maybach. Por dentro, os bancos são de couro Nappa, assim como todas as superfícies revestidas da cabine. Os pedais e soleiras são de aço inoxidável e o volante é exclusivo da versão.

Como ainda é um AMG SL63, ele tem o motor V8 biturbo de quatro litros, os mesmos 585 cv e 81,4 kgfm, a mesma tração integral, o mesmo câmbio de nove marchas e o mesmo eixo traseiro esterçante. As diferenças mecânicas estão nos coxins do motor e suspensão mais macios, e no sistema de escape mais silencioso. A aceleração de zero a 100 km/h é feita em 4 segundos e a velocidade máxima é de 260 km/h — números menores que no SL AMG63, afinal, ele quer ser um Maybach aqui. (Leonardo Contesini)