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Zero a 300

O novo Mustang GT350 | O scooter híbrido da Yamaha | Jaguar sem carros no Brasil e mais!

Bom dia, FlatOuters! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa seleção das principais notícias do Brasil e de todo o mundo. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

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A volta do Mustang Shelby GT350

Todo mundo lembra do primeiro GT350; a versão para pista do Mustang original criada por Carrol Shelby e Ken Miles em 1965, e por isso, completando agora 60 anos. Talvez você lembre melhor do GT350 lançado em 2014, parte da sexta geração do Mustang. Este, era uma incrível homenagem ao original, focada em pista e com o motor Voodoo: uma versão especial do V8 DOHC do Mustang com virabrequim plano e capaz de 533 cv aspirados, corte a 8250 rpm, e som de Ferrari.

Pois bem, o contrato de licenciamento ente a Shelby American e a Ford que criou este último “Shelby da Ford” não é mais válido; o Voodoo não existe mais também, substituído pelas versões mais desenvolvidas do Coyote normal do Mustang, que afinal de contas dá 488 cv. Nos EUA, a versão focada em pista do Mustang chama agora Dark Horse.

Mas a Shelby American resolveu trazer de volta o GT350, nesta sétima geração, para comemorar o aniversário de 60 anos deste carro tão especial. Não é assim um sucessor espiritual tão perfeito como o carro da Ford em 2014; mas tá valendo.

O GT350R 2025

O novo Shelby GT350 é um carro da Shelby American, não da Ford, portanto. Normalmente, vem com uma versão do V8 Coyote com um supercharger, e nada menos que 810 cv. Pera aí… Supercharger não significa GT500? Bom, aparentemente, não. De qualquer forma, o motor recebe um escapamento Borla barulhento, molas mais baixas, barras estabilizadoras dianteiras e traseiras e um trambulador short-shifter quando equipado com transmissão manual. Também recebe bancos de couro exclusivos, uma grade exclusiva e outros recursos visuais.

O Shelby Mustang mais extremo é o GT350R, que será limitado a apenas 36 exemplares. Shelby diz que esta variante é focada em pistas, completa com extenso bodykit em fibra de carbono, e várias atualizações de chassi que não foram detalhadas ainda.

O GT350 supercharged, nos EUA, começa em US$ 109.995 (R$ 651.604), assumindo que o carro seja baseado em um Mustang GT 2025 zero-km com transmissão manual. Sim, os GT350s são conversões de Mustangs prontos, e não carros construídos do zero. O preço do GT350R não foi anunciado. O supercharger é item separado do kit, então sim, vão existir GT350 sem compressor. (MAO)

 

Hal Sperlich, criador do Mustang e da Minivan, falece aos 95 anos

E já que estamos falando de Mustang, vamos falar um pouco de um dos heróis não-venerados de nossa indústria. A história sempre lembra dos executivos, dos presidentes, dos designers, dos CEO’s e donos com o nome na fachada; dificilmente lembra de seus minions, trabalhando silenciosamente em oficinas e baias mundo afora, mas que são igualmente importantes, e muitas vezes, influentes.

É o caso de Harold “Hal” Sperlich, que faleceu esta semana aos 95 anos. Do ataque da Ford à Le Mans nos anos 1960, ao nascimento do Mustang, a participação dele foi decisiva, mesmo tendo ficado de fora do filme “Ford vs Ferrari”. Mas ele fez mais que isso: quan do Lee Iacocca sai da Ford e vira presidente da Chrysler nos anos 1970, Sperlich vai junto, e lá cria nada menos que o seminal Chrysler Minivan de 1984.

Sperlich começou a trabalhar na Ford em 1957 como product-planner, onde reconheceu o valor do crescente mercado jovem e começou a pressionar por uma oferta compacta, acessível e estilosa.

Sperlich dizia que nos anos 1960, o Ford Falcon era “o carro mais sem graça do planeta”, mas ele reconheceu que tinha um chassi sólido e poderia ser transformado em uma máquina atraente a um custo relativamente baixo. Henry Ford não era inicialmente a favor da ideia, mas a aprovou relutantemente, dizendo a Sperlich e Iacocca: “Vocês têm seu maldito carro. É melhor que funcione!” Nascia o Mustang então, para um sucesso imenso.

Nos anos 70, Sperlich foi importante na parceria com a Mazda para trazer picapes compactas (a Ford Courier) para os EUA. Também tem parte na criação do primeiro Ford Fiesta. Sua ideia para uma van de tração dianteira menor, do tamanho de uma garagem residencial, foi vista como muito arriscada durante um período em que a Ford estava sob estresse financeiro. Quando Sperlich foi demitido junto com seu chefe Iacocca, foi contratado pela Chrysler em 1977, e o resto é história: a Chrysler Minivan. RIP, Mr Sperlich! (MAO)

 

Um Alfa Romeo SZ Trofeo à venda

O assinante do FlatOut conhece o Alfa Romeo SZ. Tivemos a felicidade de andar em um deles na Rodovia dos Romeiros em 2020; descobrimos um carro com um chassi tão ágil e divertido quanto a referência nisso, o Mazda Miata, mas que diferente dele tem um delicioso, liso e potente V6 Busso de 3 litros debaixo do capô. Pessoalmente também foi um ponto alto da vida do MAO: era fascinado pelo carro desde que ele aparecera numa foto andando de lado em Balocco, na revista Autocar de 25 de abril de 1989.

Sim, ainda tenho a revista

Apenas coisa de 1000 carros foram fabricados; mas este aqui é ainda mais raro. É um SZ Trofeo: a versão de pista do SZ, criado para uma série de corridas monomarca. Este carro em particular foi construído e finalizado antes do Grande Prêmio de F1 de Mônaco em 1993 e usado em uma corrida de apoio antes do evento principal. Mais tarde, ele competiu em várias corridas na categoria GT Supercar italiana de 1993.

MAO DRIVES: acelerando o lendário Alfa Romeo SZ

A versão Trofeo vem com rodas OZ Racing de 16 polegadas, e interior depenado, com bancos de competição. É um carro tão raro, uma versão de corrida de uma série especial limitada, que mesmo os fãs da Alfa Romeo esqueceram de sua existência.

Após sua carreira nas corridas, este carro chegou às mãos de Andrea de Adamich, um piloto italiano de Fórmula 1. Ele usou o SZ Trofeo, convertido de volta para as ruas, como seu carro de uso diário por mais de 10 anos. Mais tarde, foi vendido a um colecionador holandês que o registrou para uso em ruas na Alemanha.

O carro mantém seu livery original de corrida vermelho e branco e tem menos de 22.000 km rodados. Durante sua vida, correu em circuitos como Spa-Francorchamps, Mugello e Österreichring com Walter Rohrl (hoje “Red Bull Ring”; a gente merece) entre outros como Mônaco. Um carro definitivamente com história, mesmo antes do fato de ser… bem, um SZ né? O carro está à venda na Alemanha, por € 185.000 (R$ 1.149.904). (MAO)

 

Jaguar para de importar carros para o Brasil, até 2026

Não é uma atitude sem precedentes. Em 1927-1928, a imensa fábrica verticalizada da Ford em River Rouge, no Michigan, parou completamente por um ano, para que o maquinário fosse alterado para produzir o novo modelo A; neste caso o anterior modelo T estava em produção por vinte anos, e a pausa foi necessária.

Mas o caso da Jaguar este ano, parada até que os novos elétricos de sua “reinvenção” como mais uma Rolls-Royce/Bentley/Aston Martin (como se precisássemos de mais uma) cheguem em 2026, é estranho. Não produzir carros por um ano para mudar algo parece coisa do passado. Até a gente lembrar que Jaguar não vende mesmo; provavelmente tem fácil um ano de vendas em estoque. Que dureza…

O que a Jaguar pretende com seu rebranding?

Mas enfim; a notícia de hoje é que aqui no Brasil também, a empresa anunciou em comunicado que interrompeu a importação e, dessa forma, deixou de vender veículos temporariamente no país.

“Interrompemos momentaneamente a importação de carros da Jaguar até a chegada dos novos, previstos globalmente para 2026. No entanto, ainda é possível encontrar unidades 0 km remanescentes e seminovos nas concessionárias. Além disso, nada muda quanto à oferta de serviços e de atendimento aos atuais clientes da marca”, disse a Jaguar brasileira.

No site da empresa no Brasil, o configurador ainda exibe o SUV F-Pace, o elétrico I-Pace, e o maravilhoso F-type de dois lugares, em versão cupê e conversível. Nenhum deles está em produção, então o configurador é exercício de futilidade; mas sem dúvida há carros a venda ainda. Só não dá para configurar e encomendar nada né?

O F-type estava disponível agora somente com o 2.0 turbo de 300 cv, e valores em torno dos R$ 600.000. Se você quer ter um dos últimos exemplares de uma marca famosa, nos seus últimos dias, e tem os meios; altamente recomendado. We shall never see his likeness again! (MAO)

 

Yamaha lança o primeiro scooter híbrido do Brasil

Acho interessante como a gente dá notícias sobre veículos hoje em dia. “Elétrico” ou “híbrido” são manchetes e, aparentemente, o mais importante. Na verdade, os veículos tem que ser avaliados por seus atributos intrínsecos apenas, e não sua forma de propulsão. Né?

E chamar os híbridos de “eletrificados” é sempre algo meio duvidoso; a vasta maioria deles é apenas mais um carro a combustão mesmo, com alguma ajuda elétrica para melhorar eficiência energética. Pois bem, vamos à notícia em questão então: A Yamaha lança a primeira moto híbrida do Brasil!

Trata-se da Fluo 2025. A scooter da Yamaha passou por uma renovação completa, inclusive em estilo, mas a grande novidade é o sufixo HYBRID CONNECTED. Mas é apenas, como no caso dos Fiat Pulse e Fastback híbridos, apenas um sistema híbrido-leve onde um gerador/motor elétrico substitui o alternador e o motor de partida para, com auxílio de bateria mais potente, fazer start-stop mais fácil e dar algum auxílio de potência de vez em quando. Um híbrido! Parem as prensas! Ora, faça-me o favor…

Na motoneta em questão, o auxílio elétrico oferece suporte durante a partida e em momentos de maior esforço, como em subidas, acelerações mais intensas, retomadas, ultrapassagens e quando há passageiro ou carga adicional.

O motor é um monocilíndrico de 125 cm³, OHC e arrefecido à ar, que fornece 8,3 cv a 7.000 rpm e um mkgf de torque a 5.000 rpm. O sistema de transmissão é automático do tipo CVT. O entre-eixos é de 1.280 mm, e a altura do assento é de 780 mm. As rodas têm medidas 100/90 na frente e 110/90 e atrás, ambas de 12″, com pneus sem câmara. O peso em ordem de marcha é de 104 kg.

Ao detectar o aumento da carga sobre o motor a combustão, o motor elétrico é acionado por três segundos, fornecendo potência adicional e aliviando a sobrecarga do motor principal, resultando em uma redução do consumo de combustível. Um aviso “Power Assist” é indicado no painel quando está em funcionamento. Quanto a mais de potência é fornecida? Não se sabe. Segundo a empresa, o sistema gera uma economia de combustível de até 12%.

A nova scooter híbrida deve chegar nas lojas da Yamaha em fevereiro, com preço de R$ 16.690, sem contar o frete. Uma forma barata de se juntar à “revolução elétrica da mobilidade”. A gente merece. (MAO)