FlatOut!
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Zero a 300

O novo Porsche 911 Turbo S, Aston Valkyrie fora de Le Mans, os rumores da fábrica da Tesla no Brasil e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Mercedes-AMG apresenta novo GLE 63 S

Não parece, mas este é o novo GLE 63 S. Talvez você tenha confundido o esportivo com o GLC Coupé ou com a geração anterior do GLE 63 S, mas nesta segunda geração do X6 da AMG ele ainda não havia sido apresentado na versão 63/63S.

Como esperado, é um daqueles super SUV, que tem mais potência e velocidade do que a razão permitiria quando se está a quase um metro do chão: o V8 biturbo de 4 litros combinado ao motor elétrico de 48 volts “EQ Boost” produz insanos 612 cv na versão 63 S. Com o câmbio automático de nove marchas ligado às quadro rodas, o escaravelho gigante da Mercedes-AMG vai do zero aos 100 km/h em 3,7 segundos. Sim: três segundos e sete décimos. A velocidade máxima é de 280 km/h.

O conjunto híbrido ainda permite a desativação de cilindros e a propulsão elétrica para entregar um consumo de combustível capaz de agradar o proprietário e os burocratas da União Europeia. Além disso, ele também tem suspensão ativa com molas pneumáticas, controle de rolagem da carroceria e esterçamento das rodas traseiras, o que significa que este mamute corcunda deve ser razoavelmente competente na pista. As rodas têm 22 polegadas e os freios usam pinças de seis pistões na dianteira e quatro na traseira, que também tem um diferencial com bloqueio eletrônico.

Por dentro, ele tem a decoração típica da AMG, com bancos de couro Nappa, costuras contrastantes, volante exclusivo e gráficos do painel — ou melhor: interface da MBUX — personalizada pela divisão esportiva. O modelo chegará às lojas no segundo semestre deste ano, mas ainda não há confirmação para o Brasil. (Leo Contesini)

 

Porsche 911 Turbo S aparece antes do lançamento

Ele deveria ser apresentado somente no início de março, durante o Salão de Genebra, mas como sempre, as fotos acabaram aparecendo nas redes sociais e revelaram a cara do novo Porsche 911 Turbo S e seu queixo quadrado.

Com a necessidade de intercooler e de radiadores suplementares ele tem um visual menos limpo na dianteira, com as tomadas de ar bastante salientes e um pouco desajeitadas. Não fossem os faróis elípticos, ele assim, vermelho, lembraria até uma Ferrari.

Por ora, as imagens do interior e da cara nova do 911 Turbo S são tudo o que temos. Não há detalhes sobre motorização ou evoluções mecânicas, mas espera-se que ele receba uma versão atualizada do 3.8 biturbo usado desde 2016, que deverá chegar aos 650 cv — o Turbo básico ficará nos 600 cv. (Leo Contesini)

 

VW Virtus GTS começa a ser vendido por R$ 105.000

Semanas depois do Polo GTS, a Volkswagen inicia as vendas da versão sedã – o Virtus GTS, que parte de R$ 104.940. A Volkswagen oferece apenas um pacote opcional para o Virtus GTS – por R$ 2.160, o carro pode vir equipado com sistema de som Beats e porta-malas com divisórias e rede. Com isto, o preço vai para R$ 107.100. Sem contar as cores opcionais – Branco Cristal (sólido) por R$ 490; ou Azul Biscay, Cinza Platinum e Prata Sirius (metálicas) por R$ 1.570.

O conjunto mecânico é exatamente o mesmo do Polo GTS – motor 1.4 turbo TSI (EA211) de 150 cv a 5.000 rpm e 25,5 kgfm de torque entre 1.400 e 3.000 rpm, e o mesmo câmbio automático Aisin de seis marchas com aletas atrás do volante. O Virtus GTS também traz calibragem exclusiva da suspensão; modos de condução Normal, Eco, Sport e Individual; visual inspirado pelo Polo GTI europeu; e rodas de 17×7 polegadas com visual que lembra as peças do Golf GTI. A diferença fica mesmo pelos três volumes (garantindo um porta-malas de 521 litros).

Sendo mais pesado, o Virtus GTS também é um pouco mais lento em aceleração, levando 8,7 segundos para ir de zero a 100 km/h (o Polo GTS leva 8,5 segundos), enquanto a velocidade máxima fica nos 210 km/h. Ele deve acertar em cheio a quem quer um Polo GTS, mas precisa de mais espaço para a bagagem. Por outro lado, é possível pagar um pouco menos e levar para casa o Jetta 250 TSI, que é maior, parte de R$ 99.990 e utiliza exatamente o mesmo motor – só não tem a mesma pegada de “esportivo de rua”. (Dalmo Hernandes)

 

Kia também desiste do Salão do Automóvel – e VW pode fazer o mesmo

Mais uma baixa no Salão do Automóvel de São Paulo em 2020: a Kia, que anunciou sua ausência do evento ontem (18). A empresa afirma que, apesar de reconhecer a importância do Salão do Automóvel, prefere direcionar seus investimentos na rede de concessionárias, no atendimento ao cliente e em uma estratégia de divulgação mais próximas do público. Vale lembrar que, na edição passada, o estande da Kia era um dos maiores no São Paulo Expo.

A nota oficial da Kia ressalta a importância do Salão do Automóvel em sua história, citando 14 edições consecutivas com sua presença, e diz que “a Kia não está fechando as portas para o Salão” – apenas que, no formato atual, é mais interessante… simplesmente não comparecer.

A Volkswagen é outra fabricante que, agora, manifestou-se desinteressada no formato atual. O próprio Pablo Di Si, presidente da divisão latino-americana da VW, declarou ontem durante um evento na fábrica de São Carlos para comemorar a produção de 20 milhões de motores, que a empresa está interessada no Salão do Automóvel em 2020, mas que é preciso mudar o formato do evento para algo menor, com mais interação com o público. Di Si preferiu não confirmar a presença e nem a ausência da Volkswagen no Salão, mas não nos surpreenderemos tanto se a VW for a próxima a comunicar sua desistência. (Dalmo Hernandes)

 

Aston Martin cancela desenvolvimento do Valkyrie para as 24 Horas de Le Mans

A Aston Martin anunciou que não vai mais colocar seu novo hipercarro, o impressionante Valkyrie, para disputar as 24 Horas de Le Mans de 2021 – algo que já era dado como certo desde meados de 2019. Com isto, para a temporada de 2020/2021 do WEC, apenas a Toyota tem presença confirmada na categoria Hypercars. Peugeot e Scuderia Cameron Glickenhaus começarão a competir apenas na temporada seguinte.

Andy Palmer, o CEO da Aston Martin, diz que a decisão veio depois que o Automobile Club de l’Ouest (ACO), órgão responsável pelas 24 Horas de Le Mans, comunicou a criação da categoria LMDh para 2021, juntando os protótipos Le Mans e Daytona; a subsequente união com a IMSA a partir de 2022. “Inscrevemos o Aston Martin Valkyrie no WEC e nas 24 Horas de Le Mans sob o entendimento de que competiríamos contra maquinário similar e fabricantes com os mesmos ideais”, disse Palmer. “Esta situação mudou, e agora faz sentido parar e reconsiderar nossas opções.”

Na prática, porém, isto nos parece mais uma mudança de foco provocada pela recém-anunciada volta da Aston Martin à Fórmula 1 – iniciativa do empresário canadense Lawrence Stroll, que recentemente injetou US$ 650 milhões na equipe Racing Point, onde seu filho Lance Stroll atua como piloto. Não que estejamos reclamando da volta da Aston à principal categoria do automobilismo após 60 anos (sua última participação foi anunciada na temporada de 1960), mas vale lembrar que o Valkyrie era desenvolvido em parceria com a rival de Stroll, a Red Bull.

A questão é que o Valkyirie tinha um potencial enorme de vencer, e também de nos entreter, e agora está fora de Le Mans – em uma das categorias mais interessantes dos últimos anos, a Hypercars – por tempo indeterminado. E isto é de se lamentar, sim. (Dalmo Hernandes)

 

Governo tem interesse em trazer fábrica da Tesla para o Brasil

A Tesla está expandindo pelo mundo com novas fábricas pelo mundo, que são chamadas de giga-fábricas. A primeira fora dos EUA foi inaugurada na China e uma na Alemanha está em fase de planejamento. O Deputado Federal Daniel Freitas (PSL/SC) se reuniu com o Ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, no dia 12 para discutir uma abordagem com o fabricante de elétricos para a vinda de uma dessas fábricas para o Brasil. O deputado considera importante a aprovação do PL 4825/2019, que isenta veículos elétricos e híbridos do IPI.

Segundo apuração do amigo Gustavo Henrique Ruffo, do site InsideEVs o ministro participou de uma videoconferência com dois engenheiros brasileiros que trabalham na Tesla, Anderson Pacheco e Claiton Pacheco Galdino. O site apurou com os engenheiros que o estado mais cotado para receber a fábrica é Santa Catarina, mais precisamente na cidade de Criciúma. Os representantes do governo não divulgaram informações sobre a conferência, o governo tem planos de fazer uma comitiva presidencial na sede da Tesla em Freemont, Califórnia.

A Tesla não se posicionou oficialmente sobre o assunto, o mais próximo disso é um tweet de Elon Musk dizendo que adoraria trazer a Tesla ao Brasil e dizendo que é um dos países favoritos dele. Em 2019 foi reportado que a Tesla tinha planos de parceria com a startup brasileira Sigma Lithium Resources Group, que fornece lítio. O metal é importante para a produção de baterias e o Brasil possui uma grande reserva em Minas Gerais. (Eduardo Rodrigues)

 

General Motors encerra suas operações na Tailândia e deixa incerto o futuro da S10 brasileira

Com o fechamento da Holden na Austrália a General Motors está quase terminando a sua saída de mercados onde usam a mão inglesa. A mais recente baixa é a Tailândia, onde a GM vendeu todas as suas instalações para a chinesa Great Wall. A Tailândia tinha uma importância regional por ter a produção da picape média Colorado (vendida aqui como S10) e exportá-la, além de participar do desenvolvimento de SUV e picapes.

Esse fechamento afeta o Brasil também, segundo fontes na General Motors do Brasil um face-lift da S10 feito em conjunto com a Chevrolet tailandesa e a Holden, mas foi cancelado. Esse cancelamento deixa o futuro da picape média incerto, nos EUA está em desenvolvimento uma nova geração da Colorado e Brasil não consta nesses planos.

De certo em picapes para o Brasil apenas uma feita na plataforma do Onix para competir com Fiat Toro, Renault Oroch e a futura Volkswagen Tarok. O ciclo da S10 nacional termina em por volta de 2023 e ela é o único produto da fábrica de São José dos Campos, caso a nova geração da Colorado não venha a ser nacionalizada é quase certo o fechamento da fábrica. (Eduardo Rodrigues)