Bom dia, FlatOuters! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa seleção das principais notícias do Brasil e de todo o mundo. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!
Ainda não é assinante do FlatOut? Considere fazê-lo: além de nos ajudar a manter o site e o nosso canal funcionando, você terá acesso a uma série de matérias exclusivas para assinantes – como conteúdos técnicos, histórias de carros e pilotos, avaliações e muito mais!
O novo Porsche 911 Turbo S

A Porsche mostrou o novo 911 Turbo S, ano/modelo 2026. Aos 701 cv, e é a versão mais potente do 911 atual. Toda potência vem de um seis cilindros biturbo contaposto, acoplado a um motor elétrico no transeixo traseiro. Um protótipo completou uma volta em Nurburgring em 7:03.92, 14 segundos mais rápido que o modelo anterior.

Basicamente, o parágrafo acima é tudo que você realmente precisa saber; de resto, é um Turbo S como sempre: a versão GT, de luxo, com a maior potência possível. Desempenho comparável ao de um supercarro e praticidade no uso diário. Pode ser comprado em formato cupê ou conversível.

É também pesado: a Porsche se orgulha de ter aumentado somente 82 kg colocando tanto hardware novo no carro, e tem razão em estar. Mas de qualquer forma, é agora um carro de 1736 kg.

Assim como a geração anterior, o carro é equipado com um motor boxer de seis cilindros e 3,6 litros. Além dos dois novos “eTurbos”, ele também conta com uma bateria de alta tensão de 1,9 kWh e um motor elétrico integrado à transmissão de dupla embreagem de oito marchas. A tração é integral permanente.
Com tanta potência, o peso não impede números incríveis de desempenho. O 0 a 96 km/h se dá em apenas 2,4 segundos e o 0- 200 km/h, em 8,4 segundos. A velocidade máxima é de 320 km/h.

Para provar que o peso não será sentido, o lançamento inclui um video no carro em Nurburgring, onde, sem surpresa nenhuma, é mais rápido que o anterior, e conseguiu o francamente incrível tempo de 7:03.92. O Turbo S, como sempre, certamente é um clássico feito tecnológico alemão; uma incrível capacidade técnica e de desempenho, um admirável feito de engenharia.

“Você não sente o ganho de peso. Pelo contrário – o carro está muito mais ágil, tem mais aderência e é significativamente mais rápido que seu antecessor em todas as seções relevantes da pista”, disse o “Embaixador da Marca” e piloto Jorg Bergmeister, que ajudou a desenvolver e testar o novo 911 Turbo S e a marcar seu tempo de volta em Nurburgring. Mas Jorg deve nos perdoar se tomarmos a afirmação com um certo ceticismo; se ele mencionou no press-release que isso não é problema, normalmente, a experiência indica, é problema. Quem tem coragem de desmentir Jorg Bergmeister? (MAO)
Rolls-Royce Corniche vira elétrico moderno

Os objetivos de um Rolls-Royce se alinham perfeitamente com o carro elétrico: torque, suavidade, ausência de vibração e silêncio. Incrivelmente, ao mesmo tempo que o Spectre elétrico não pareça um absurdo, esta conversão aqui dá um certo gosto amargo na boca. Um Corniche convertido para eletricidade.

Se você acha legal ou não tem muito a ver com seu senso de quanto a história dos veículos deve ser preservada; que lado você está do movimento restomod, que pretende fazer carros antigos virarem modernos. O fato dessa modernização ser elétrica apenas exacerba esta divisão de opinião.


A conversão é produto da empresa Halcyon, que pretende converter 60 carros desta geração para eletricidade: Rolls-Royce Silver Shadow, Silver Wraith II e Corniche, e seus equivalentes Bentley; os primeiros Rolls-Royce modernos, monobloco, V8 e com suspensões independentes.

Nomeado “Highland Heather”, este primeiro carro, um Corniche Conversível, é fruto de uma restauração que desmonta o veículo inteiro e reforma a carroceria inteira. Como resultado, o Rolls-Royce parece novo de fábrica por fora. Mas é sob a carroceria que está uma mecânica moderna e elétrica.

O motor V-8 6 ¾ litre é trocado por um totalmente elétrico. A Halcyon desenvolveu uma bateria de 800 volts em conjunto com a empresa irmã Evice Technologies, e promete até 500 cv de potência e 400 km de autonomia. Suspensão adaptativa e frenagem regenerativa, com uma seleção de modos de condução, faz parte do pacote. A cabine oferece conveniências modernas, como bancos aquecidos e ventilados, sistema de áudio personalizado e Apple CarPlay por trás de um display oculto.

Depois deste Corniche pintado de Purple Moorland, os carros restantes encomendados para restauração passarão por um extenso processo de construção de 12 meses. O preço começa em meio milhão de dólares, incluído aí o carro doador, na Inglaterra. As primeiras entregas estão programadas para o final de 2026, e aparentemente, todos os 60 carros já estão encomendados. (MAO)
O Cadillac CT4 2026

A Cadillac apresentou o ano/modelo de seu sedã pequeno, um dos últimos carros realmente interessantes na categoria antes dominada pelo BMW série 3: o CT4. Ao contrário de seu irmão maior CT5, não recebeu face-lift; apenas mais opções de cor e equipamentos, e um reposicionamento de preço. Para cima, claro: todos estão mais caros.

As únicas diferenças visuais são uma paleta de cores levemente ajustada, agora oferecendo Coastal Blue Metallic e Vibrant White Tricoat. O que significa que o carro de tração traseira continua a venda e continua sensacional.
O CT4 é um sedã de luxo quatro portas, que mede 4.755 mm em um entre-eixos de 2.776 mm, e pesa de 1540 kg até pouco mais de 1700 kg para a versão mais completa. Há vários níveis de acabamento e desempenho.

Sob o capô, a linha começa com um motor 2.0 biturbo de quatro cilindros que produz 240 cv e 35 mkgf de torque, e custa US$ 35.600 (R$ 192.480). Opcional é o 2.7 turbo de quatro cilindros com 314 cv e 48,3 mkgf de torque na versão Premium Luxury. Acima do nível básico há o CT4-V, que continua com um motor 2.7 turbo de 330 cv e 52,5 mkgf.

A estrela da linha, porém, é o CT4-V Blackwing. Nele o motor é um V6 biturbo de 3,6 litros parecido com o que esteve aqui na Trailblazer e Omega, mas com dois turbos e 479 cv/61 mkgf. E melhor: uma transmissão manual de seis marchas é equipamento de série. O sedã faz o 0-100 km/h em 4,1 segundos. Começa agora nos US$ 62.700 (próximo de R$ 340 mil), no seu país de origem.

Um carro quase esquecido, mesmo nos EUA, mas que continua firme no mercado, e vendendo razoavelmente bem. Se a Cadillac hoje, como quer a GM, é arauto do futuro elétrico, ainda é também um bastião de sedãs americanos interessantes. (MAO)
Golf GTI custa R$ 430 mil no Brasil

Já tínhamos dito aqui que o preço do novo Golf GTI no Brasil era desimportante: não só dinheiro o compra. Nem todas as concessionárias da marca o venderão. A loja precisará estar elegível para as vendas, e cada uma só terá uma unidade disponível, e o limite máximo é de cinco unidades por grupo ou região. Só será liberada a compra de um GTI por CPF ou CNPJ.

O potencial comprador terá, tembém, tal e qual a um Ferrari, comprovar um histórico de compra de outros modelos GTI, GTS ou GLI. Não está claro quantos “outros modelos” estamos falando; mas acreditamos que a VW tem um número de dinheiro gasto com a marca recentemente bem definido, para autorizar a venda. Cada compra terá um contrato de preferência de recompra pela Volkswagen. Ou seja, a revenda não poderá ser feita imediatamente a terceiros. Por quanto tempo? Ainda não está claro também.

Mas enfim, agora a empresa começou a aceitar encomendas, desde sábado passado, dia 6, com as primeiras entregas em março de 2026. E agora sabemos o tal do preço: começa em R$ 430 mil. Com a heresia de bancos couro ao invés do tecido xadrez em vermelho, o valor sobe para R$ 445 mil. Serão quatro cores disponibilizadas: Vermelho Kings, Preto Mythos, Cinza Moonstone e Branco Puro, todas incluídas no preço. Ou seja, custa tanto quanto o Honda Civic Type R e o Toyota GR Corolla. O que faria uma proposta de venda difícil, mesmo sem o esquema de compra esquisito.

Vão vender? Claro que sim; não há dúvida de que para o volume, que certamente será pequeno, encontrará compradores suficientes. Então, nem vamos reclamar: boa sorte a todos com isso. O carro, afinal de contas, se nos desprendermos dessa baboseira toda, é muito legal: motor 2.0 turbo de 245 cv e 37,7 mkgf, tração dianteira e câmbio DSG de sete velocidades. Tem Launch Control, o que permite o 0 a 100 km/h em 6,1 segundos fácil, mesmo com a tração só na frente. Mas é, também, basicamente um Jetta GLI hatch, e o Jetta custa R$ 250.990. Hashtag fica a dica. (MAO)