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Zero a 300

O novo Toyota Land Cruiser | O velho Toyota Land Cruiser | O elétrico mais barato do Brasil e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Conheça o novo Toyota Land Cruiser

Definitivamente precisamos de um nome novo para este tipo de carro. No mundo da singularidade SUV, onde todo hatch pequeno assume esta forma de rodas grandes e paralamas alargados (ou mesmo, uma moldurinha preta sugerindo isso), chamar essas peruas focadas em off-road de verdade de SUV não diz nada do que são.

Hoje são o que foram os carros esporte. Lembram quando todo carro parecia baixo e esportivo, e tinha versões esporte as vezes apenas em decoração? Eram esportivos; quando o carro era veloz de verdade era um carro esporte. Aqui esse tipo de carro, o Land Cruiser, o Defender, o Bronco, o Wrangler, são carro que cumprem a promessa não-realizada de todo Pulse ou Kwid. Precisamos de um novo nome para essas peruas parrudas com capacidade off-road real. Alguma sugestão?

Mas o fato é que agora temos uma nova geração da versão Toyota desse novo objeto de desejo automobilístico atual. É uma nova geração do Toyota Land Cruiser, o descendente direto do carro que conhecemos como “Bandeirante”.

O nosso Bandeirante, a primeira geração do Land Cruiser, era como o contemporâneo Jeep CJ; vinha em vários entre-eixos, como jipe, perua curta ou longa, e picapes longas e curtas. Hoje, 71 anos depois do primeiro jipe da Toyota aparecer, o novo Bandeirante Land Cruiser é uma perua off-road premium de oito lugares e preço elevado, refletindo o status de objeto de desejo que tem.

O Toyota Land Cruiser 2024 tem o codinome J250 (o Bandeirante era FJ40). O novo modelo roda na mesma plataforma TNGA-F do Lexus GX e do Land Cruiser anterior da série 300. O que faz deste basicamente uma versão menor da série 300; um carro que continuará à venda em alguns mercados (notadamente o Oriente Médio), mas que não tem o apelo universal deste novo série 250. Em alguns mercados, este série 250 será chamado de “Land Cruiser Prado”.

O carro ainda tem chassi separado. A suspensão dianteira é independente por duplo-A sobreposto, e a traseira, um eixo rígido com molas helicoidais e 5 braços de controle. Vários motores podem ser montados nele, mas na estreia no mercado americano, recebe um quatro cilindros turbo de 2,4 litros e auxílio elétrico. Sim, o novo Land Cruiser é um híbrido.

Fornece nada menos que 326 cv, e 64,3 mkgf. O motor elétrico de 48 v está montado entre o motor e a caixa automática de oito velocidades, e seu torque instantâneo certamente ajudará no off-road.

Como todos os Land Cruisers anteriores, a nova série 250 virá de fábrica com tração nas quatro rodas. Neste caso, é uma configuração 4×4 permanente com uma caixa de transferência selecionável de duas velocidades, bem como um diferencial central autoblocante e bloqueio do diferencial traseiro. O carro tem 221 mm de distância ao solo, com ângulos de ataque de 31° e de partida de 22°. Toda mecânica está bem escondida entre as longarinas do chassi.  Uma suíte extensa de auxílios eletrônicos off-road também está presente.

Por enquanto, a Toyota não divulgou preços, mas se comprometeu com um preço inicial de US US$ 50.000 (R$ 239.500), para a versão básica “Land Cruiser 1958”, nos EUA. As outras versões serão mais caras, a versão “First Edition” aparentemente passando dos US$ 80.000 (R$ 383.200). Bem na faixa do Bronco e o Wrangler nas versões mais baratas, e do Defender nas mais caras. (MAO)

 

Toyota do Japão relança o Land Cruiser J70

Para quem é fã do Land Cruiser, as novidades são realmente boas. Especialmente se você mora no Japão; como se não bastasse o enorme Land Cruiser 300, e o novo 250 lançado hoje, a empresa está trazendo de volta para a sua linha japonesa a segunda geração do Land Cruiser, previamente à venda na Austrália apenas. Sim, o J70, segunda geração do carro, lançado em 1984, ainda está em produção.

A versão exclusiva para o mercado japonês (e, portanto, um JDM) será apenas na versão perua. Na Australia, a versão mais popular é a picape. No Japão, a Toyota pretende vender o Land Cruiser 70 com um motor quatro em linha turbodiesel de 2,8 litros ligado a uma transmissão automática de seis velocidades, com 201 cv e 51 mkgf. Lembrando que na Austrália, há opção de um Diesel V8 de 4,5 litros com 202 cv e 43,7 mkgf, e uma caixa manual de cinco marchas.

A cabine antiga agora tem uma tela sensível ao toque de 6,7 polegadas para um sistema de infotainment, que oferece Apple CarPlay com fio e Android Auto. Também foram feitas alterações no painel de instrumentos, que agora possui uma tela mais moderna de 4,2 polegadas. O carro agora tem até aviso de saída de faixa e farol alto automático!

Serie 300, J70 e série 250

Detalhes completos serão divulgados mais perto do lançamento do modelo, programado para o quarto trimestre do ano na Austrália e no Japão. (MAO)

 

Porsche 911 S/T é o 911 para o purista. Por um preço.

Você pode estar cansado das 2893423102 variações possíveis do mesmo carro, mas a Porsche sabe o que está fazendo; o 911 hoje não é só um carro, mas uma plataforma infinitamente customizável onde o tempero pode variar de carro de passeio de luxo até carro de pista radical. Sim, tudo é a mesma coisa no fundo; principalmente hoje quando quase todo 911 é turbo e o desenho da carroceria é imutável; mas a empresa consegue manter o interesse apenas com variações no tema.

Aqui está mais uma dessas versões: o Porsche 911 S/T 2024. Combina elementos do GT3 Touring e GT3 RS, mas de uma forma mais barata. A Porsche diz que é como o 911 S, a base da qual apareceu o primeiro RS, o Carrera RS 1973.

O 911 S/T pesa 1386 kg, o que faz dele um carro leve para 2023, e o mais leve dos 911 modernos, o que desperta o interesse imediatamente. É 32 kg mais leve que um 911 GT3 Touring com uma caixa de câmbio manual. Para isso, muita fibra de carbono, rodas de magnésio, freios de cerâmica, bateria de íon de lítio, menos isolamento acústico e vidros mais leves. Além disso, para alegria de muita gente, não há direção passiva no eixo traseiro.

E mais: o motor é o glorioso seis cilindros de 4,0 litros aspirado dp GT3 RS, produzindo 525 cv. A única caixa de câmbio é um manual de seis marchas close-ratio, com uma embreagem e volante de motor mais leves. Tudo para subir e descer de giro mais rapidamente.  Com tudo isso, o 911 S/T acelera de 0-100 km/h em 3,5 segundos e a velocidade máxima é de 300 km/h.

Tudo isso devia ser suficiente para qualquer um, mas o mundo desse tipo de coisa exige mais hoje em dia. Os compradores do 911 S/T podem optar por comprar também uma edição especial do relógio Porsche Design Chronograph 1 – 911 S/T. O relógio tem um mostrador que “combina com os detalhes em verde do painel de instrumentos do veículo”, e custa US$ 13.500 (R$ 64.665) nos EUA.

Apenas 1.963 exemplares do 911 S/T serão feitos, e preços nos Estados Unidos começam em US$ 291.650 (R$ 1.397.003). A estreia pública será no Rennsport Reunion 7, que começará em 28 de setembro, e as entregas começarão na primavera de 2024. (MAO)

 

Nissan Nismo Z é automático para ser mais rápido em pista

Ontem mostramos o recém-lançado Nissan Nismo Z, que apesar de mais focado em pista, vem somente com o câmbio automático. Na nota, fizemos a suposição de que a potência extra do Nismo talvez fosse demais para o manual; não é verdade. É uma escolha consciente da Nissan, em nome de tempos de volta melhores.

O diretor de planejamento avançado de produtos da Nissan, Paul Hawson, disse à Road & Track: “Os clientes com quem conversamos, quando se trata do Nismo, eram pessoas voltadas para a desempenho em pista. São pessoas que se preocupam com os tempos de volta, e não se preocupam com a nostalgia. E o automático é mais rápido.”

De novo, os executivos que não são entusiastas entendem tudo errado. Nostalgia? Quem se importa com nostalgia? Você alguma vez dirigiu um carro esporte por prazer somente? O câmbio manual há décadas não é sobre velocidade, e sim sobre experiência.

A gente entende isso: o Nismo é para pista e tem que ser mais rápido. OK. Automático nele então. Mas por favor, vamos parar de igualar câmbio manual com nostalgia que é irritante demais. E reflete mal para você que diz isso: dá impressão que não sabe o que está falando. (MAO)

 

CAOA-Chery iCar é elétrico mais barato do Brasil

Parece que os chineses instalados aqui no Brasil estão começando uma guerra de preços que barateará os carros elétricos. Depois do lançamento dos GWM Chery Effa BYD Dolphin e do Ora 03, a CAOA-Chery decidiu reivindicar para si o posto de “elétrico mais barato do Brasil”.

O carro é o urbano iCar, que já estava à venda aqui por R$ 139.990, mas agora custa R$ 119.990, uma queda de 14,3%. O ranking agora coloca o JAC e-JS1 em segundo aos R$ 139.900, e o BYD Dolphin em terceiro aos R$ 149.800.

O iCar tem teoricamente capacidade para quatro ocupantes, mede apenas 3200 mm num entre-eixos de 2150 mm, e pesa pouco mais de uma tonelada. O motor elétrico é montado no eixo traseiro, tem 61 cv e 15,3 mkgf; a autonomia é de 282 km (WLTP) ou 197 km pelo padrão INMETRO. É limitado a apenas 100 km/h de máxima. Uma carga completa leva 11 horas com um carregador portátil de 3 kW, 5 horas com um carregador de parede do tipo Wallbox e 36 minutos em uma estação rápida de 50 kW.

Carros pequenos urbanos são a real vocação dos elétricos, então essa baixa de preço nesse tipo de carro é interessante, inclusive para popularizá-los nesta função. Mas muito cuidado se você se interessou: não confunda esses carros com algo que se pode usar para tudo, como até um Kwid ou Uno são. É um bicho diferente, bom mesmo para trajetos constantes e previsíveis, diários, e só. (MAO)