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Car Culture

O outro “teste do alce”: quando o objetivo é não desviar

Por quase seis anos eu fui o louco proprietário de um Classe A, o famoso Mercedes da classe B, que era conduzido por mim como se fosse um Classe G. Um carrinho muito valente, se querem saber, apesar de seus vários defeitos. Ou melhor: "particularidades". Carro que a gente gosta não tem defeito, é igual esposa e amigo: tem particularidades. E dentre as particularidades do Classe A W168, a mais notável era o acerto de suspensão exageradamente firme. Um arranjo independente com McPherson e braços arrastados que controlava a carroceria contrariando a física, mas que cobrava seu preço no quesito conforto — afinal, a física ainda é física e a suspensão não era mágica. Mas ele não nasceu assim. Nem fui eu quem a estragou, não era rebaixado ou coisa do tipo. Aquela suspensão esquisita foi obra da própria Mercedes. Quando eles desenvolveram o carro, na metade dos anos 1990, ele tinha o padrão de conforto que se espera em um Mercedes-Benz. E ele foi para as lojas assim. Só que, no início d