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Zero a 300

O preço do Kardian | A Fiat Titano | O novo Aston Martin e mais!

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Renault Kardian: preços e data de venda

Para quem estava hibernando em uma caverna há mais de dois anos vale lembrar: o Renault Kardian é o hatchback que efetivamente substitui o Sandero por aqui. Vem em nova plataforma, e como é praxe hoje em dia, não é um novo Hatch: é um SUV, não está vendo? Todo carro moderno parece condenado à altura maior e molduras de abertura de roda em plástico preto fosco, para ser categorizado como tal.

O Kardian vem com isso, e mais um inexplicável detalhe estilístico que é voga hoje em dia: o teto em outra cor, neste caso, preto. Fazer o que? À César o que é de César. O fato é que o hatch pelo menos representa uma modernização e atualização, e grande investimento, da parte da Renault brasileira.

Agora a marca inicia a pré-venda do carro. Os preços começam em R$ 112.790, e chega equipado apenas com o motor 1.0 turbo associado ao câmbio automático de DCT com seis marchas.

A diferença, que vou contar da forma mais séria que consigo, é que nas primeiras 24 horas a partir de hoje as 15h, a pré-venda será destinada para membros de um grupo no WhatAapp criado pela Renault em outubro de 2023 chamado My Kardian Now. Repita isto em voz alta algumas vezes; não vou dar dica de como soa. Os felizardos membros do My Kardian Now receberão seus carros antes de todos; veículos devem começar a chegar nas lojas Renault a partir de 19 de março.

Como dissemos é uma evolução: estreia nova plataforma modular da marca, e o novo 1.0 turbo “Tce” por aqui; promete mais equipamentos e menor preço que seu maior rival, o Fiat Pulse, outro hatch que se identifica como SUV.

Virá apenas com o motor 1.0 TCe, pelo menos inicialmente, claro. O motor é tricilíndrico, turbo, e tem 125 cv e 22,4 kgfm de torque. O transeixo de tração dianteira é DCT banhado à óleo, com seis marchas. O “Stepway”, último dos Sanderos, por enquanto continua no mercado; não deve durar muito, porém.

A versão básica “Evolution” de R$ 112.790 vem com roda de liga leve de 16 polegadas, 6 airbags, assistente de partida em rampa, controle e limitador de velocidade, sensores de estacionamento e camera de ré, painel digital de 7 polegadas, central multimídia com tela de 8 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, retrovisores elétricos e ar-condicionado digital. Quer frenagem automática de emergência, alerta de colisão frontal, freio de estacionamento eletrônico, console elevado com apoio de braço, rodas com aro de 17 polegadas? Compre a versão Techno, que sai por R$ 122.990.

Há também uma versão especial de lançamento chamada Première Edition, por R$ 132.790: a mais tem pacote completo de assistências à direção, com controle de velocidade adaptativo, alerta de distância segura, alerta de ponto cego, câmera multiview, sensores de estacionamento frontal e sensor crepuscular. Luzes ambientes multi-sense, carregador de smartphone, carregador de smartphone por indução e o tal do teto “bi-tom” completam esta versão. (MAO)

 

Fiat Titano, em novas imagens

A picape Fiat com chassi separado no segmento “médio”, superpovoado pelas Hilux, S10, Ranger, Amarok, L200 e Frontier, deverá ser apresentada em sua totalidade em 14 de março. A Fiat, para manter o interesse em alta, liberou mais algumas imagens da picape.

A versão Peugeot, que não deve vir ao Brasil

E o que é a Titano? É uma nova versão, com marca Fiat, da Peugeot Landtrek. Esta, por sua vez, não é exatamente uma novidade: foi desenvolvida com o grupo chinês Changan Automobile e o então Groupe PSA sob a submarca Kaicene, e lançado em 2019. O Peugeot Landtrek era sua versão europeia basicamente, mas é vendida em outros mercados, como a Argentina.

A Fiat parece que focará em capacidade off-road na sua picape de chassi separado. Diz que “a vocação off-road da Titano é reforçada, mostrando que terá a capacidade de trilhar qualquer terreno. Assim, a nova picape conquistará novos clientes e novos territórios para a Fiat, expandindo sua participação de mercado em picapes, categoria na qual já é líder absoluta há 20 anos.”

Com as RAM grandes, a Rampage (uma média, mas monobloco e baseada em tração dianteira), a Toro e a Strada, a Stellantis já participava de quase toda categoria de picape no Brasil. A Titano vai defenestrar a palavra “quase”.

A empresa ainda não dá detalhes de motorização, mas provavelmente usará o motor 2.2 turbodiesel de 200 cv e 45,9 mkgf, que equipa a linha de vans da Stellantis no país, como Citroën Jumper, Fiat Ducato e Peugeot Boxer. Câmbio automático de seis marchas e 4×4 devem fazer parte do pacote. Não deve existir versão cabine simples no Brasil. Será produzida no Uruguai. (MAO)

 

O fim do Ford Focus

O poderoso sindicato alemão dos trabalhadores da indústria, IG Metall, e que representa os trabalhadores na fábrica da Ford em Saarlouis, na Alemanha, informa que a data para o fim do Focus já está marcada: dia 30 de novembro de 2025.

Focus Mk1, 1998

O Focus apareceu pela primeira vez em 1998, como substituto do Escort. Foi um grande sucesso de público e de crítica, principalmente em sua primeira geração. É uma das maiores criações do late, great Richard Parry Jones, um daqueles raros executivos da indústria que além de entender perfeitamente o que faz um carro ser especial, tem o poder de realizar esses carros especiais. Na Ford, Parry Jones fez a marca subir vários degraus em sua imagem frente aos entusiastas de automóvel.

Os 20 anos do Focus RS

A primeira geração é conhecida por sua suspensão traseira multilink, tão perfeita em geometria quanto uma de um Mercedes, mas criada com peças estampadas de alta produção e custo baixo, e ocupando pouco espaço no carro. Também ficou famoso por seu desenho na linguagem “New Edge”; era novo, original, bonito, e hoje, quase 30 anos depois, podemos dizer: atemporal.

Mas o Focus na verdade era mais que essas duas coisas, e nisso continuou sua tradição até hoje: era um carro familiar de alta produção, um hatchback comum na categoria do Golf, mas trazia uma experiência ao volante tão sofisticada como a de carros de luxo caros, para o povo. Era relativamente leve; tinha excelentes e modernos motores; era um salto na qualidade geral deste tipo de carro. Um carro importante.

Perua: nunca tivemos aqui, mas popular na Europa

Mas agora, parece, não há mais lugares para hatchbacks comuns na categoria do Golf. O Focus também vai para o grande ferro-velho do céu. Não terá um substituto direto; a Ford espera que seus antigos compradores comprem um novo SUV elétrico que lançará nesta faixa no futuro; talvez até use seu nome.

E para a fábrica de Saarlouis, parece que o fim fica mais próximo também. A planta, inaugurada em 1966, produziu inicialmente o Escort de primeira geração, em versão com direção à esquerda, para o mercado europeu. Sempre foi a casa do Focus, desde o início em 1998. Sem investimentos planejados para ela, deve acabar junto com os Ford desta categoria, quando o Focus morrer.

O sindicato IG Metall concordou com a demissão de 3.500 dos atuais 4.500 funcionários de Saarlouis. As demissões começarão assim que a produção do Focus for encerrada e, mediante acordo, os demais 1.000 trabalhadores não serão dispensados até 2032. (MAO)

 

Conheça o Aston Martin Vantage 2025

A Aston Martin nos diz que o seu Vantage está em produção há 74 anos. É verdade: o primeiro foi uma versão mais potente do DB2 de 1950. O motor era o mesmo seis em linha DOHC de 2,6 litro desenhado por W.O. Bentley para a Lagonda e usado em todo DB2; mas aqui recebia carburadores maiores, comando mais bravo, e mais taxa, para dar 130 cv. O nome Vantage, porém, ficou famoso mesmo a partir de 1977, com o aparecimento do sensacional V8 Vantage, o carro mais veloz do mundo em seu tempo.

Oito motivos para amar o Aston Martin V8 Vantage

A geração atual do carro GT de duas portas está à venda desde 2018 e, após seis anos no mercado, está recebendo uma revitalização. Além de um face-lift, recebe atualizações mecânicas importantes.

O motor V8 de 4,0 litros biturbo, uma unidade Mercedes-AMG, agora dá nada menos que  665 cv, bem mais que o carro anterior. Comandos de válvula diferentes, turbos maiores e mais pressão, e mais taxa: uma alteração que lembra a do primeiro. Três novos trocadores de calor foram adicionados para gerenciar a temperatura do líquido refrigerante e do ar de admissão (intercooler). O radiador de óleo também é maior. Motores modernos são cada vez mais eficientes, e por isso mesmo, cada vez mais “quentes”.

A transmissão é a conhecida automática ZF de 8 velocidades, que envia potência para as rodas traseiras através de um diferencial eletrônico de limited slip. A relação final foi reduzida para 3.083:1 para permitir uma aceleração mais rápida, mas não afetou a velocidade máxima, que permanece incríveis 325 km/h. De zero a 96 km/h são apenas 3,4 segundos.

O novo Vantage vem com mais rigidez torcional, via assoalho reforçado e reposicionamento de travessas dianteiras, que também, segundo a Aston, melhora resposta de direção. A barra de ligação entre as duas torres de suspensão dianteira, o strut brace, é mais rígido também. Novos amortecedores adaptativos Bilstein DTX são usados agora.

O sistema de freios é composto por discos dianteiros de aço com diâmetro de 400 mm, parados por pinças de seis pistões. Atrás os rotores são de 360 mm, com pinças de quatro pistões. Freios com rotores de carbono-cerâmica é opcional, e um que elimina 27 kg do peso não suspenso. Barrabás!

O carro é mais quase 30 mm mais largo que o carro anterior e os painéis da carroceria foram remodelados consideravelmente. Um belíssimo GT de dois lugares e motor dianteiro, que continua sendo o sonho de muita gente. As entregas do novo Vantage começarão no segundo trimestre de 2024, com os preços provavelmente também sendo anunciados nessa época. (MAO)