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Como é feito um pneu de carro?
Como é esculpido o desenho da banda de rodagem na borracha? O que vai no composto de um pneu? Para que serve aquelas marcações coloridas que vemos na banda de rodagem? Como que o ar não escapa de dentro do pneu, qual o componente responsável por isso? Essas são só algumas das perguntas que vimos respondidas na prática lá na colossal fábrica da Continental, em Camaçari (BA), neste vídeo que revela etapas e processos poucas vezes antes registrados e exibidos ao público. (Juliano Barata)
VW comemora 70 anos no Brasil com seu primeiro elétrico
Dia 23 de março é dia de aniversário da VW do Brasil; este de ontem marcou nada menos que 70 anos de operação no nosso país. Para comemorar a efeméride, a VW escolheu a data para confirmar a vinda de um carro elétrico: o VW ID.4.
Será o primeiro veículo 100% elétrico da marca no Brasil, e promete ser o início de uma enxurrada de 15 novos modelos VW de todos os tipos a serem lançados até 2025.
As bterias do ID.4 ficam no assoalho, e a empresa não dá muitos dados técnicos além de dizer que com um carregador DC de 150 kW, pode carregar 80% da bateria em 40 minutos. Mas como o carro já existe lá fora, sabemos que é um SUV pequeno, com entre-eixos de 2771 mm em um comprimento total de 4584 mm, e que pesa 2049 kg.
Fica entre a Tiguan e a T-cross em comprimento, mas pesa pelo menos 200 kg a mais que o mais pesado dos dois. A versão 4×2 tem tração traseira, 207 cv, faz o 0-100 km/h em 8,5 segundos e é limitado a 160 km/h. A autonomia no ciclo WLTP é de 522 km.
Apesar de não dar detalhes de preço ou técnicos, a empresa diz que o carro terá o DCC (Dynamic Chassis Control), que oferece modos de condução diferentes (Sport, Normal, Eco e Individual), ajustando diversos recursos do veículo de acordo com o modo escolhido.
Também revela que o carro terá vários recursos de auxílio à condução, aqueles que são amados e odiados em igual quantidade pela população em geral. Frenagem autônoma de emergência, assistente de permanência em faixa, detector de fadiga do motorista, detector de ponto cego, controle de cruzeiro adaptativo, assistente traseiro de saída de vaga, etc.
O VW ID.4 deve chegar nas concessionárias da marca no segundo semestre deste ano. (MAO)
Novo Ford Capri será elétrico em plataforma VW
Tudo indica que depois de estragar o significado da marca Mustang, a Ford perdeu a vergonha: agora será a vez do seu antigo equivalente europeu, o Capri, virar algo que nunca foi.
Boatos indicam que o próximo EV europeu da Ford será chamado de Capri e será o segundo carro que ela baseará na plataforma de veículos elétricos MEB da Volkswagen. Em entrevista recente à Autocar, o chefe de design europeu da Ford, Amko Leenarts, disse que reviver nomes clássicos será uma tática importante para a marca.
Leenarts disse acreditar que “o público adora que estamos trazendo de volta nomes clássicos para novos territórios”. Mas o carro não deve ser retrô em desenho: serão desenhos novos que certamente terão nada a ver com os Capris de outrora.
A marca apareceu originalmente no Consul Capri, uma versão cupê do sedã de 1962. Depois, em 1968, virou a interpretação europeia do Mustang: um cupê esportivo baseado no popular sedã Cortina Mk2, mas totalmente diferente em design. Sobreviveu por 3 gerações até 1986, e quando morreu era um amado cupê esportivo com um V6 injetado de 2,8 litros e 160 cv.
O designer diz que este novo Capri será diferente, ousado, e não enfadonho como parece ser a imagem atual da marca. Mas na verdade, muito provavelmente será mais um SUV elétrico. (MAO)
Ford anuncia prejuízo de US$ 3 bilhões com elétricos previstos para 2023
A Ford anunciou que, devido aos investimentos na segunda geração de veículos elétricos, sua unidade de veículos elétricos, a Model e, terá um prejuízo de 3 BILHÕES de dólares americanos em 2023.
Essas perdas são compensadas por suas duas outras divisões, claro: Ford Blue e Ford Pro, que lidam com seus veículos a combustão e veículos comerciais, respectivamente. Mas deixa claro que os EVs até agora não foram lucrativos para ela.
Além de perder US $ 3 bilhões este ano, as perdas de 2022 foram de US $ 2,1 bilhões, e US $ 900 milhões foram queimados em 2021. Esses gastos ajudaram a Ford se tornar o segundo maior fabricante de veículos elétricos da América.
Para vencer a Tesla, a Ford planeja gastar um total de US$ 50 bilhões até 2026 para desenvolver e construir veículos elétricos, informa a Bloomberg.
Para ajudar a refrescar o tombo, a Ford está planejando cortes de custos de US$ 2,5 bilhões para seu negócio de combustão interna, que espera gerar US$ 7 bilhões em 2023. Seu negócio de veículos comerciais também deve contribuir para tornar o fabricante lucrativo, com um lucro projetado de $ 6 bilhões antes de impostos e juros. Ao todo, espera faturar de US$ 9 a US$ 11 bilhões em 2023, apesar de sua dispendiosa divisão de veículos elétricos. (MAO)
Ford pode fazer Mustang GT3 de rua
O Mustang GT3, arma da Ford para competições em 2023, parece que pode ter um irmão de rua. Em um tweet, CEO da empresa, Jim Farley, diz: “Devemos fazer um desses para rua?”
O Mustang GT3 é uma das seis variantes de corrida do Mustang que a Ford anunciou em setembro passado, e amais radical delas. Não se tem detalhes ainda sobre ele além de imagens e missão, mas se sabe que a Multimatic, criadora de amortecedores de competição famosos, está envolvida no desenvolvimento. O motor deve ser o V8 5.0 de rua, mas preparado para competição, mais forte.
O Ford GT3 é um carro de corrida, obviamente, ao julgar por sua carroceria. Extratores de calor diversos, asas e spoilers abundam no carro. Na frente, há uma ampla abertura inferior do para-choque para levar o ar a todos os componentes mecânicos, com um grande difusor traseiro canalizando-o para a parte traseira, que não possui tubos de escape, que sai pela lateral. Há também, claro, uma enorme asa traseira.
Uma versão mais focada em desempenho em pista parece estar faltando realmente na linha do Mustang hoje. Um Mustang GT3 para bater o Porsche GT3? Vamos ter que esperar para ver. (MAO)
Subaru Impreza WRX STI 22B vai à leilão nos EUA
O mais desejável carro a jamais usar o logotipo da constelação das Plêiades? O Subaru Impreza WRX STI 22B pode muito bem ser ele.
Em 1998, a Subaru completou 40 anos de idade, e estava no topo de sua forma no WRC, com três campeonatos consecutivos de 1995 a 1997. O 22B foi a maneira que achou de festejar isso. Trata-se de um carro duas portas que pesa 1270 kg, e um quatro cilindros boxer de 2,2 litros turbo que gira até 7900 rpm, e dá oficiais “280 hp”, mas na realidade, algo em torno de 300 a 350 cv.
Essa potência é distribuída por meio de um sistema de tração nas quatro rodas com um diferencial central ajustável. É o tipo de experiência de direção que ainda ecoa hoje em máquinas inspiradas em rally, como o GR Corolla da Toyota.
Sempre em azul-Subaru, com paralamas alargados, rodas douradas, asa traseira e o clássico visual do cupê da primeira geração do Impreza, é algo que faz os adolescentes de 1999 tremeram dentro de seus Gol bolinha. E esses adolescentes agora tem empregos e vida adulta; alguns deles podem gastar algum dinheiro realizando este sonho azul-Subaru.
Esta é uma oportunidade, claro: este carro das fotos está em leilão online no site americano Bring a Trailer. Está com 186.000 km rodados e acaba de concluir um serviço completo de troca de motor. Os lances já atingiram US$ 99.000 (R$ 524.700), e ainda faltam 4 dias para acabar!
Caro, sim, mas é o tipo de coisa que nunca vai desvalorizar. Um investimento, e um que se pode alegremente dirigir com vontade. Não há como perder, aqui, se você tem como gastar o ticket de entrada. (MAO)