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Zero a 300

O Ram TRX deve voltar | O capacete de Lauda | A moto 150/160 mais barata do Brasil e mais!

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Uma nova TRX é confirmada pela Ram

O CEO da Dodge, Tim Kuniskis, já tinha aparecido num comercial em que voltava no tempo para dar ordens para os fundadores da Dodge, algo que nos deixou imaginando se esse tipo de peça promocional era agora produzida por um bando de moleques de 10 anos de idade. Agora o tal do Kuninskis aparece em outra peça publicitária igualmente cringe, ao mesmo tempo que nos faz saber que é o CEO da Ram também. É o lançamento da Ram RHO. A peça publicitária é extremamente nonsense, e parece comprovar que contar uma história coerente é uma arte perdida na área de propaganda da Dodge/Ram. Não vou nem tentar entender o que esse monte de subcelebridade está fazendo nela.

O que interessa para a gente esta propaganda? Bem, parece que nela existe um easter egg tão escondido que ninguém captou. Então outro executivo da marca, Jeff Summers, chefe de publicidade da Ram, postou no LinkedIn explicando o vídeo em detalhes.

A Ram RHO

Há duas motos no vídeo, cuja presença ninguém entendeu. Mas explica Summers: uma tem número 540, a potência da RHO, e outra não possui nenhum número afixado. Segundo o executivo a segunda moto “tem um número intencionalmente deixado em branco para o próximo veículo Ram High HP com três letras”. Ein? Sério?

Enfim. O que interessa aqui é que é uma confirmação que a RHO não é o direto substituto da TRX, que tinha um V8 Hemi supercharged com mais de 700 cv. Esta virá mais adiante. E o que estará debaixo do capô? Ainda uma incógnita, mas certamente, terá mais potência que a antiga TRX.

Os melhores chutes apontam três possibilidades. Primeiro, uma versão ainda mais potente do seis em linha turbo da RHO. A segunda, uma versão híbrida que adicione uns 200 cv elétricos à RHO. A terceira possibilidade, mais remota, é uma TRX 100% elétrica. Seja qual for o caso, esperamos que a agência de publicidade atual seja sumariamente demitida, e que mister Kuniskis contenha seu desejo pelos holofotes, e evite as câmeras daqui em diante. (MAO)

 

Shineray Free 150 EFI é mais barata da categoria

Quer comprar uma moto nova, zero km, por até R$ 10.000, mas não consegue se ver em cima de algo tão obviamente sem estilo ou status como uma Honda Pop? Não se importa com o significado da marca que lhe pretende vender um veículo, ou mesmo o fato de que não existem tantas concessionárias dela quanto da Honda? Não se preocupe, caro entregador aflito: a Shineray tem a moto perfeita para ti.

É a Shineray Free 150, moto rival direta da Honda CG 160, que aposta no preço mais baixo e no pacote atrativo de itens de série para pegar pelo menos uma parte do mercado da eterna líder brasileira. Lembrem-se que a Honda CG é o veículo brasileiro de maior sucesso de todos os tempos, com mais de 14 milhões delas produzidas.

O preço da Shineray Free 150 EFI é atraente: R$ 9.990, sem frete. De acordo com a marca, é a moto da categoria mais barata do Brasil. Vem com injeção eletrônica de combustível, em um motor monocilíndrico OHC arrefecido à ar de 149 cm³. Movida exclusivamente a gasolina, tem 12 cv de potência a 8.500 rpm e 0,98 mkgf de torque a 7.500 rpm. A transmissão é de 5 velocidades.

A moto tem também partida elétrica e a pedal, painel de instrumentos digital, rodas de liga leve, freio a disco na dianteira, protetor de motor, conta-giros, marcador de combustível, bagageiro com alças para garupa agregadas, relógio e odômetro parcial. O tanque tem 9 litros de capacidade. (MAO)

 

Capacete queimado de Lauda vai à leilão

Todo mundo que não lembra do horrível acidente de Niki Lauda em 1976, no Nurburgring, quando seu Ferrari 312T2 pegou fogo, lembra do acidente graças ao filme Rush, que conta a história desta temporada na F1, e principalmente  sua rivalidade com James Hunt. O acidente, e toda esta história, é emblemático da mudança de atitude na F1: de um esporte perigosíssimo praticado por jovens amadores justamente para vencer esses riscos, à uma atividade profissional onde esses riscos tem que ser minuciosamente controlados, e reduzidos.

É talvez o acidente mais famoso e importante da história da F1, um ponto de inflexão, um acontecimento que divide a história da categoria definitivamente. Há antes e depois de Lauda, e o acidente, no centro disso, é o nexo do tempo imutável que tornou tudo diferente.

O “cowboy” italiano que salvou Niki Lauda

Agora, o capacete usado por Lauda naquele dia fatídico, ainda marcado pelo fogo que queimou o piloto e o marcou para sempre, irá à leilão. Um souvenir mórbido de um dia importante, e um acontecimento histórico sem par.

O capacete AGV tem muitas cicatrizes de batalha no lado direito, a tinta vermelha brilhante está lascada e as letras ‘Niki Lauda’ na seção inferior parcialmente descascadas. Mas se isso é tudo que você vê, pode ser apenas uma versão mal guardada de qualquer capacete Lauda antigo.

Mas então você tem um vislumbre do outro lado e se lembra do inferno que Lauda teve que suportar esperando que os serviços de emergência finalmente o alcançassem depois que seus colegas pilotos (especialmente Aurturo Merzario e Fittipaldi) pararam para retirá-lo dos destroços. A viseira derreteu parcialmente com o calor extremo do fogo, fazendo com que ela se enrolasse e centenas de pequenas bolhas aparecessem na superfície plástica. O acidente é horrendo, e é um verdadeiro milagre Lauda ter sobrevivido.

A F1 nunca mais foi a mesma: Lauda tinha proposto um boicote á prova no Nurburgring Nordschleife aquele ano, que não deu certo. Nunca mais se correu no anel norte, e segurança dos pilotos começou a ser levada realmente à sério. Lauda, que faleceu em 2019, aos 70 anos, também teria vencido o campeonato daquele ano, se não tivesse desistido de correr após duas voltas no encerramento da temporada chuvosa no Japão. James Hunt se sagrou campeão por um único ponto.

Se você quiser comprar esta lembrança deste evento, o capacete de Lauda será leiloada pela Bonhams em Miami no dia 4 de maio. O capacete flambé será vendido junto de outros itens de pilotos famosos e deve alcançar um preço entre US$ 50 a 60 mil. (MAO)

 

Um Cobra DragonSnake original vai à leilão

O Cobra nasceu para as pistas: era um carro esporte no sentido original, criado para as ruas, mas também para competições de fim de semana. Mas era também um carro leve e pequeno, com um potente V8; uma receita que sempre dá acelerações incríveis. Por isso, foi também transformado em carro de arrancada. Era o Cobra DragonSnake, fabricados por Shelby para vencer em outro tipo de pista. Agora, um desses raros exemplares de Cobra está indo para leilão.

Shelby construiu apenas cinco Dragonsnakes, para uso em competições de arrancada sancionadas pela National Hot Rod Association (NHRA). Todos eles eram “289” (4,7 litros), com motores especialmente preparados, amortecedores Koni especiais, uma relação de eixo traseiro curta para aceleração máxima e semi-eixos reforçados. Usava pneus Slick da Goodyear na traseira.

Dois tipos de motores eram oferecidos: com um ou dois carburadores de corpo quádruplo Holley. Mas este carro aqui, chassi CSX2427, supostamente o único Dragonsnake comprado por pessoa física, é o único exemplar que veio de fábrica com quatro Webers duplos.

Don Reimer, de Gettysburg, Pensilvânia, encomendou este quarter-mile Cobra em 1964, o carro chegando à Adams County Motors Corporation vestido com uma pintura amarela especial para combinar com o Ford Thunderbird que ele e seu irmão usaram para rebocá-lo até as pistas.

Com Mike Reimer ao volante, o carro provou ser um sucesso nas corridas A/Modified e AA/Modified Production, Os Reimers pagaram US$ 9.000 pelo carro quando novo, o que era suficiente para comprar dois Corvette Stingrays. Agora, oferecido à venda pela casa Mecum em seu leilão de Indianapolis, deve ser vendido por algo em torno de 1,5 milhão de dólares. (MAO)