E aí, gente! Nesse terceiro texto conto como foi a finalização da lanternagem, alguns detalhes que deixei passar no texto anterior e também o up que queremos fazer na parte de suspensão. Praticamente todo o assoalho do carro foi refeito, com destaque para o habitáculo, que não tinha dito por não saber, e o porta malas que veio de outro A-body. O teto estava perfeito e não precisou de nenhuma reparação. O restante foi dito no segundo texto: lateral direita refeita e pintura após a montagem da mecânica. E para isso o cofre e algumas outras partes serão pintadas na oficina mesmo.
A cor obviamente será a AY4-MY6, ou Castanho-araguaia, original do carro. E para o delírio do clube do frisinho eu não quero vinil no teto.
Foto: MoparClube.org.br Na suspensão, a ideia é fazer algo firme e estável, pra suportar uma potência maior, porém sem tirar as características da suspensão original. Para isso existe feixe de mola, barra de torção, estabilizadoras e amortecedores esportivos. Muitas vezes as peças são vendidas em kits prontos para instalação. A Hotchkis tem alguns desses kits consagrados e inclusive já vi carros (`Cuda, pra ser específico) onde o Dodge está com eles. Não por acaso essa parte de suspensão é parecida com a do Dart Games.
Na visita à oficina, vi uma coisa interessante: um A-body americano com coluna prolongada, como no Charger nacional. Porém a extensão, ao invés de ser soldada, é rebitada.
Também tive a oportunidade de matar um pouco da saudade do Dodge, pois tinha um Magnum com câmbio manual que pude entrar e mexer um pouquinho, como aquelas crianças no carro do pai.
E nas mexidas com a Unera 1.6R para acertar o ponto do comando, três válvulas de escape foram embora. Mexendo, quebrando e aprendendo. No caminho pra casa meu pai, coincidentemente, vi o Dodge em cima de uma prancha indo pra oficina.
Como o carro está com o mecânico, os posts seguintes serão mais técnicos e com bastante coisa interessante e não vejo a hora de escrever o próximo! Até mais galera!
Por Marcus Vinicius, Project Cars #132