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Zero a 300

O supercarro Bertone | Um Mercedes de “alta-costura” | nova Hornet no Brasil?

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Jetta GLI ganha novos pacotes de equipamentos e fica mais caro

O Jetta GLI 2023 está entre nós há pouco mais de seis meses e já passou por um reajuste de preços para baixo — quando chegou a ser vendido por R$ 215.000 depois de ser lançado por R$ 216.990 — e, agora, passa por um reajuste para cima, mas também ganha mais equipamentos. Ou seja: temos dois tipos de Jetta GLI 2023 no país. Um pré-upgrade e outro pós-upgrade.

Quanto as novidades, começo pela parte ruim: o upgrade de preço, que passou para R$ 221.380. O aumento se justifica pelo pacote de equipamentos, que além do cruise control adaptativo e da frenagem automática de emergência, já oferecidos desde o início da linha 2023, agora também traz assistente ativo de mudança de faixa e assistente ativo de condução — ambos com intervenção automática do sistema — e monitor de tráfego cruzado traseiro. Além disso, o sistema de frenagem automática agora é capaz de detectar pedestres, e há monitoramento de pontos cegos.

Em relação ao visual, o Jetta GLI continua inalterado, mantendo as rodas de 18 polegadas, a saída de escape dupla e os elementos vermelhos no para-choques. Por dentro, ele mantém o sistema multimídia de 10,1 polegadas e o teto solar elétrico. O motor continua o 2.0 TSI de 231 cv e 35,7 kgfm com câmbio de embreagem dupla e sete marchas. O conjunto leva o sedã aos 249 km/h e o acelera de zero a 100 km/h em 6,7 segundos.

Nova Hornet é registrada no Brasil

Você deve lembrar que a Honda lançou uma nova geração da Hornet na Europa e na Ásia, com motor de 750 cm³ e o mesmo visual naked que fez a fama do modelo. Por aqui, ela deixou de ser oferecida em 2014, mas continua sendo uma das motos mais procuradas no mercado de usados, superando até mesmo sua sucessora, a CB650R.

Pode ser esta a razão de a Honda ter solicitado o registro da nova Hornet no Brasil. O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) publicou em sua revista as imagens da moto, com o registro de propriedade por 10 anos. Não significa, claro, que ela será realmente vendida por aqui. Como já explicamos em outras ocasiões, o registro apenas garante o direito de uso da marca, design e projeto da moto à Honda no Brasil, e é relativamente comum que as fabricantes registrem marcas e produtos como forma de proteção de propriedade industrial.

Nesta nova geração, a Hornet trocou o antigo motor de quatro cilindros por um novo motor bicilíndrico de 750 cm³ com 92 cv a 9.500 rpm e 7,6 kgfm a 7.250 rpm — menos potente e menos girador que o quatro-cilindros de 599 cm³ da geração antiga, que desenvolvia 96,5 cv a 12.000 rpm, porém com pouco mais de torque e com o torque em rotações mais baixas — a antiga tinha 6,4 kgfm a 9.500 rpm.

Na Europa a Hornet custa 7.800 euros o que dá cerca de R$ 43.600. A atual CB650R sai por R$ 51.100 e, lá fora, custa 8.550 euros. É claro que a precificação depende de vários fatores, mas talvez seja possível para a Honda torná-la viável por aqui.

 

McLaren e Lockheed juntam-se para projetar supercarros

Sim, a Lockheed que fez o SR-71, que faz o C-130 Hercules e o caça F-35 Lightning II, irá se unir à McLaren, que fez o MP4/4, para projetar um supercarro do futuro. As duas empresas se uniram por meio da divisão de inovação da Lockheed, a Skunk Works, para encontrar novas formas de se fazer carros.

Infelizmente ninguém se preocupou em divulgar mais detalhes sobre esta parceria — afinal, estamos falando da Lockheed Martin Skunk Works, a divisão mais secreta da indústria aeroespacial —, mas especula-se que tenha relação com o uso de novos materiais e, principalmente, desenvolvimento de softwares que possam ser aplicados aos supercarros.

A McLaren ultimamente se mostrou disposta a voltar ao clube dos carros recordistas de velocidade com seu Speedtail, então é possível que ela esteja procurando uma forma de fabricar seu próprio SR-71 para o asfalto, especialmente a respeito do gerenciamento dos sistemas eletrônicos do carro. E isso é tudo o que temos a dizer sobre esse assunto. Quem sabe daqui a três ou quatro anos a gente acabe descobrindo.

 

Supercarro Bertone será lançado na semana que vem

Quem esperaria um supercarro da Bertone em pleno dezembro de 2022? Primeiro, porque supercarros são sempre antecipados com grande pompa e circunstância. Depois, porque a Bertone faliu em 2014, então não deveria haver um supercarro Bertone em 2022.

Mas ele existe, ao menos em projeto. O que aconteceu foi que, dois anos depois de a Bertone bater as rodas, em 2016, a marca foi comprada para a Akka Italia, divisão da AKKA Technologies, uma empresa francesa de consultoria, pesquisa e desenvolvimento de engenharia, e foi revendida em 2020 para uma empresa chamada Ideactive Events, sediada em Luxemburgo.

A Ideactive, ao que tudo indica, é o “CNPJ” dos irmãos Mauro e Jean-Frank Ricci, fundadores da AKKA, que foi vendida em 2021, um ano depois da transferência de propriedade da marca Bertone. Acho que já ficou claro o que aconteceu, certo?

Pois bem, os dois irmãos usaram a marca que lhes pertence para desenvolver um hipercarro. E ele será apresentado na próxima semana, mais exatamente no dia 21/12. Não há muitos detalhes sobre ele; tudo o que foi dito sobre ele até agora é que o carro foi feito para usar o tal combustível de lixo plástico e que ele será um cupê de motor central traseiro. Nem mesmo nome ele tem.

A atual Bertone se limitou a dizer isso, e também que ele será uma “reverência à elegância italiana”, e feito para “cavalheiros italianos”, algo que me faz pensar naquela caricatura de filmes românticos, onde o cara usa colarinho sobre a lapela e tenta seduzir absolutamente qualquer mulher que cruze o seu caminho e, claro, dirige um Alfa/Ferrari/Fiat vermelho.

Não sei quanto a vocês, mas costumo ser muito incrédulo em relação a carros com propostas pretensiosas, vindos de fabricantes sem experiência — ainda que os irmãos Ricci tenham mais de 20 anos de engenharia industrial. Espero que não seja mais um vaporware e que possamos ver um Bertone de verdade nas ruas.

 

Haute Voiture: um Mercedes-Maybach para quem acha que os Mercedes-Maybach comuns não têm elegância suficiente

É provavelmente o título mais longo já usado aqui no Zero a 300, mas foi a primeira coisa que pensei ao ver o Mercedes-Maybach S680 Haute Voiture. Meu conhecimento de francês é perto do zero, mas minha avidez por trocadilhos sacou imediatamente a relação com “Haute Couture” — o termo francês para “alta-costura”.

É justamente esta a inspiração deste S680 Haute Voiture, que terá uma produção limitada em 150 exemplares. Segundo a Mercedes, o caro representa “o luxo e sofisticação em sua forma mais pura” e visa os clientes que “têm acesso ao estilo de vida mais aspiracional” e, por isso, o carro tem “componentes nunca vistos em um Mercedes-Maybach”.

A pintura de dois tons é algo que a Maybach usa desde a virada do século, quando a marca foi trazida de volta para recuperar o investimento na plataforma W140 e ainda rivalizar com os renovados Rolls-Royce e Bentley. Todos os 150 Haute Voiture serão pintados de azul náutico no teto com uma tonalidade rosada na parte inferior. As rodas têm o mesmo tom de azul do teto.

Essa paleta de cores se repete no interior, acentuada por elementos dourados e bege. O revestimento da cabine é onde a inspiração da Haute Couture fala mais alto: há tecido bouclé dourado e azul contrastando com couro branco nos bancos, consoles e portas. Os tapetes são feitos de linho e angorá e até as taças de champanhe são de metal rosado.

O carro será entregue com uma caixa de presentes feita à mão, com o número do carro na série, um modelo em escala, um chaveiro e uma capa especial para o carro, com os logotipos da Maybach e do Haute Voiture. Eu esperava mais de um carro tão “sofisticado e aspiracional”. Um chaveiro?

Especialmente por que a Mercedes oferece como opcional um conjunto de malas feito com o mesmo material e padrão de cores do carro. Por que c4zzo não incluir isso no Maybach, dona Mercedes? Você já não está cobrando US$ 185.000 pelo carro? Não é um negócio aspiracional e sofisticado? Será que o comprador de um Maybach Haute Couture se importaria de pagar US$ 10.000 a mais por um carro que vem até com seu próprio conjunto de malas personalizado?

 


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