FlatOut!
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Track Day Eventos FlatOut

O Track Day do Flatout; visto pelos Flatouters!

Este ano foi a quarta vez que fizemos o Track Day de fim de ano do FlatOut. O evento, que sempre aconteceu no Autódromo da Fazenda Capuava, aqui mesmo em Indaiatuba, SP, é também sempre organizado pela equipe da Crazy for Auto.

Juliano Barata no Sandero #99: incrível tempo!

A quarta edição aconteceu no sábado, dia 25 de novembro passado, e como sempre, foi um sucesso maior do que esperávamos. Isso simplesmente por ser um evento extremamente agradável, num clima que parece de churrasco entre amigos; com a carne e a cerveja sumariamente substituídos por carros e a magnífica pista da Capuava.

O lugar ajuda, claro; é um ambiente onde todos ficam realmente juntos, no gramado e na pista, e tudo se confunde como uma coisa só: pista “boxes” (na verdade, acampamentos no gramado), estacionamento de visitantes, área de alimentação, e tudo mais. É um grande convescote anual dos assinantes do FlatOut.

Leo Drives: Valdirene, uma Kombi restomod 1965

Como sempre, o Taxi Clássico estava presente, levando todos para passear na pista com carros diferentes. A BMW Z3 do Rogério “@senhor_bmw”, o mais popular deles ano passado, quebrou logo no começo e não rodou quase nada; em compensação tivemos a Kombi “Valdirene” do Max Loefler; o incrível e extraordinário Bianco “Fúria” V8 do Marcelo Camargo, da Engemotors.

O incrível Bianco V8 feito todo a mão | FlatOut Street

Eu também fiz parte do Taxi Clássico com meu Chevette; assim como o amigo Eric Giacinto e sua incrível Alfa Romeo GTV 2000. O Eric na verdade estava engajado em tentar defender a honra de Milão e fazer tempo melhor que eu no meu Chevette. Tenho a felicidade de reportar que não teve sucesso nisso. Mas também tenho a dizer que os dois carros são extremamente parelhos; parecem andar praticamente no mesmo tempo. Mas não: eu sou mais rápido. Só um fato, que acho coerente apontar para manter a realidade clara.

O Juliano Barata estava com o seu Sandero RS #99; o último RS nas mãos do público fora da Renault, e mais: equipado com pneus Continental especiais que não podia gastar; daí não participou do Taxi como sempre faz. Mas valeu a pena: olha o temporal que ele aprontou no dia, no vídeo abaixo!

É difícil descrever em palavras o espírito de camaradagem, alegria e respeito que rola no nosso Track Day; é realmente único. Então desta vez nem vou tentar; desta vez resolvemos deixar os assinantes que participaram descrever o que viram e fizeram no dia. Pelo grupo secreto do Facebook, pedi suas contribuições, e delas selecionamos algumas para publicar aqui.

Afinal de contas, a gente ficar falando parece autopromoção, tooting our own horn. Preferimos deixar a palavra com as pessoas para quem o evento, e o FlatOut em última instância, existe. Os nossos queridos assinantes. Obrigado a vocês, camaradas! É sensacional trabalhar diariamente criando coisas que, esperamos, lhes entretenham e informem. Mas melhor ainda é depois disso, encontrar vocês pessoalmente na Capuava, todo fim de ano! Sempre é um evento marcante, e sensacional.

Mas não acreditem em mim, que tenho skin in the game; acreditem nesses caras aqui.

 

O TRACK DAY ALÉM DA PISTA – por Leandro Rosa

Em agosto de 2019, vendi meu carro pelo GT40 para outro Flatouter. Um Cruze Sport6 LTZ 2012 na raríssima configuração com câmbio manual. A venda deu origem a uma amizade que, em 2021, depois que os efeitos da pandemia começaram a diminuir, resultou num convite para o segundo Track Day do FlatOut na Capuava.

Nunca tinha participado ou sequer visitado um evento como esse. Fui de carona com o Franco em seu Peugeot 308 2.0L manual, e mesmo no banco do passageiro, a experiência e surpresa do quão legal é a pista que combina retas longas e curtas, curvas de todo tipo e mudanças de elevação, já me viciaram.

Mas essa não foi a única curtição. Como entusiasta de carros e fotografia, assisti alguns vídeos no YouTube sobre como fazer “panning” que consisti na técnica de tirar fotos de objetos em alta velocidade com fundos dinâmicos. Como fotógrafo amador, usei o evento para testar minhas poucas habilidades.

O resultado foi melhor do que eu esperava. Claro, muito longe das feras como Albuquerque e outros fotógrafos profissionais que são sempre parte essencial do evento. Mas assim como os pilotos amadores que se divertem desenvolvendo suas técnicas de pilotagem nesse circuito superbacana, eu me divirto registrando as lasanhas rasgando a reta ou entrando de lado nas curvas do circuito da fazenda.

Especificamente sobre o TD de 2023, o que já era bom, ficou ainda melhor. O clima dentro e fora da pista é de diversão, papos instantâneos com (até então) desconhecidos debruçados sobre o cofre de alguma caranga trocando impressões e conhecimentos que vão da teoria da faculdade de engenharia à experiência ganha em horas de mão na massa na garagem de casa; das impressões rodando em uma estrada sinuosa à overdose sensorial do asfalto da Capuava.

Independente do ano, marca modelo, preparação (ou não) do bólido, o interesse sobre a história, as curiosidades técnicas e admiração dos presentes é sempre alta. As misturas de assuntos nas inúmeras conversas são de uma diversidade de satisfazer qualquer carguy:

– O que você achou desse pneu?

– Viu o último lançamento dos chineses?

– Será que a Mercedes vem forte na F1 2024?

– Em que década a Alfa do Barata deve ficar pronta?

– Esse Chevette do MAO é muito fotogênico!

– Será que o Leo veio com a lasanha nova?

Perguntas cuja resposta são apenas o início de outro papo descontraído regado à perspectivas, trocas de conhecimento e muita risada. Tudo ao som da melodia dos motores e cantoria dos pneus no asfalto da fazenda, ilustrado pelas vedetes sobre 4 rodas que todo ano eu tenho o gostinho de sentar no banco do carona ou clicar (e admirar) pelas lentes da câmera.

Track Day do Flatout virou evento fixo no calendário de todo ano. A câmera já está preparada para 2024 e, quem sabe, mais 4 pneus cantando no palco mais divertido dos eventos do Flatout?!?!

 

Vitor Katanosaka

O Fusca do Vitor

Participar do trackday do FlatOut é uma das experiências automotivas mais gratificantes. O autódromo da fazenda Capuava é uma pista sinuosa com boa variação de relevo, ótimo para uma direção esportiva. O clima do evento é amigável e de grande respeito entre os participantes na pista. O ambiente é festivo, de encontro de amigos.

E as caronas/táxis, momentos únicos, proporcionam uma variedade de vivências automobilísticas; neste ano pude estar na maior das disputas amistosas, o Chevette Trifoglio do MAO contra a Alfa Romeo GTV 2000 do Eric. E no banco do passageiro da Alfa! Que pega! Os pilotos com a faca nos dentes! Que carros mais parelhos! A Alfa é chique, refinada, sentada no chão; os dois carros de lado nas curvas foi demais!

Dirigir meu Fusca originalzinho é uma delícia. Ele é original mesmo, 1600, carburação simples, bem cuidado de manutenção e alguns detalhezinhos que com o tempo se vai aperfeiçoando. Itens de performance, amortecedores com um tequinho mais firmes de carga e escapamento 4×1.

A tração traseira, o relativo baixo peso, mesmo a pouca potência, o Fusca tem um equilíbrio próprio do carro, fazem o controle bem neutro numa tocada animada mas fluida. No miolo, a diversão, para mim, é garantida!

É um carrinho para se conectar e dirigir com os sentidos aguçados, aproveitar das forças da física, prestando atenção tanto no carro e seu comportamento volta a volta, em mim no piloto, no traçado e na forma de ataque das curvas, os pontos de frenagem, quando e quanto acelerar, os ângulos do volante, e deixar o carro ir a um ritmo bom, atento na pista que no correr do dia ganha temperatura e muda as respostas na direção e pedais. Ao final, 67 voltas de muita diversão e satisfação.

Este ano testei outro óleo, permitindo dar 6-7 voltas corridas, ante 4-5 do ano passado; mantendo a pressão de óleo mais estável em altas temperaturas. Agora, uma vontade de testar um aro menor, 14, menos peso e uma medida acima de largura, 185. Vamos ver. Tenho bastante história vivida nesses 9 anos com o Fusca. Uma verdadeira escola de mecânica e de dinâmica na direção.

 

Leandro Santos

Desde o primeiro carro, sempre fantasiava comprar um carro pra usar como daily,  experimentar na pista em seu estado puro, e aos poucos transformá-lo em um carro 50-50 pista/dia dia. Acabei sempre caindo nos Ford pela conhecida dinâmica, por afinidade dentro de casa (meu pai teve 3), e por gosto também. Primeiro Escort, carro que apanhou bastante por ser de um FEIano sofredor sem grana pra investir tempo e dinheiro em um carro velho rsrs. Depois, consegui um Focus Ghia manual Mk1,5, velho sonho de infância.

Com este, descobri o que é uma dinâmica afiada tanto para o dia a dia quanto para pista. Trabalhei um período como fiscal de pista em Interlagos pela LDA, equipe que dava suporte a algumas categorias de marcas regionais de SP. Interlagos tem uns 19 postos de fiscais, e eu adorava quando era escolhido para ser responsável pelos postos do fim do traçado, pegar o carro do estacionamento/Box, e ir guiando até o posto, sempre no sentido da pista.

Ali peguei somente o gosto de quero mais, pois ficava o dia todo “controlando” pilotos em que eu queria estar no lugar. A partir de então, sempre tentava me planejar para participar de algum track day, mas sempre com pé atrás de não arrebentar com meu carro, e por desconfiança de como os outros se comportariam na pista com algum novato.

Depois deste Focus, acabei pegando outro: Focus Mk3,5 1.6 manual. Unia os dois mundos: Carro mais novo para confiabilidade no dia a dia, com modernidades convenientes, dinâmica ainda acima da média, conjunto mecânico extremamente consolidado e confiável, econômico, porém não muito potente. Mas tudo bem: sempre fui a favor de carros em que o conjunto sendo bom, a potência não é tudo. Na prática, e o desempenho desse Sigma 1.6 de última geração é muito prazeroso: sobe de giro liso, com uma potência específica acima da média no mercado nacional: 135 cv para 1,6 litros.

Na mesma época, o FlatOut já vinha fazendo o Track Day todos os anos. Em 21, fui como visitante pra ver como era, e de cara curti de mais o ambiente mais amistoso, e com todos falando a mesma língua em termos de cultura automotiva. Em 2022, não pude participar; esse ano consegui estrear na pista de verdade.

O frio na barriga já aparece na hora que você cola o número no carro. Quando você entra na pista, a adrenalina já sobe e você entra automaticamente no ritmo da tocada de quem já tá na pista. Uma volta de aquecimento e já percebe como dirigir rápido em um autódromo na vida real é realmente desafiador, não necessariamente no sentido de perigo, mas de como é sempre uma busca por melhoria contínua através de sensações.

Vim de experiência de simulador, e a primeira coisa que digo é que ajuda muito para você entender como buscar melhor traçado, como buscar referências de frenagem, sentir o limite do carro pelo feedback do volante. Mas o mundo real tem algo que faz uma diferença tremenda: as forças G. Ao mesmo tempo que ela te dá uma sensação do que realmente está acontecendo com o carro, ela te cobra no organismo também. Uma junção de não ter dormido tão bem, com o traçado amarrado e com muita mudança de relevo em uma distância curta me fez sentir náuseas após 3 ou 4 voltas seguidas.

Em Interlagos, obviamente sem andar voltas seguidas como agora, e um pouco mais longe dos limites, não senti nada disso. Realmente, a prática contínua te leva ao aprimoramento na arte de pilotar. E para mim, que estava com um carro que teria que voltar para casa pra trabalhar com ele na segunda-feira, um fator inibidor é o medo de estragar o carro. Isso exige ainda mais disciplina de ir melhorando aos poucos até se sentir confortável de constantemente andar a caminho do limite.

Sobre o carro em si, ainda que o Focus Mk3,5 seja mais pesado que o Mk1,5, com uma suspensão um pouco mais comportada também, ainda é de se elogiar como um carro civil “barato” possa ter uma dinâmica tão acima da média. O feedback de direção é muito bom, sem peso artificial já normal em carros de 2017.

E não menos importante, a cordialidade que é um track day do FlatOut, com todos sempre respeitando os espaços, o que dá tranquilidade pra quem está iniciando. Minha experiência com um daily em Capuava só me faz querer voltar ano que vem, pra então começar a buscar melhorar tempo. E recomendo muito aqueles que tem dúvida se vai com carro original para pista. Simplesmente vá! Deixe o carro no jeito que é uma experiência viciante, e também uma maneira de reverenciar ainda mais quem é piloto profissional!

 

Tarso de Leon Wu Kussaba

O Ka do Tarso

Foi o meu primeiro trackday que eu participei na minha vida. Não sei como pude viver 41 anos sem ter tido essa experiência.

A princípio me senti meio deslocado (sou curitibano, povo que dizem não conversar com estranhos), e quando encontrei o Barata, MAO e Leo confesso que fiquei intimidado de ver eles pessoalmente. Mas eles são pessoas muito acessíveis, e fui me sentindo mais a vontade.

O Leo passou a vez dele para eu andar de Bianco, andei de Chevette  com o MAO, e chamei o Barata para andar de Ka junto comigo, para me passar algumas dicas da pista. Confesso que fiquei sem aprender tudo o que ele foi me passando,  pois era muita informação e a emoção de andar na pista me atrapalhou. Mesmo assim, funcionou, pois consegui baixar quase 2 segundos depois que ele me passou as dicas!

Consigo falar com certeza, que foi o melhor final de semana que eu tive nesse ano. O único ponto negativo, foi o meu filho não poder ter andado comigo no Ka, e nem ter andado no Chevette do MAO (Chevette é o carro favorito dele). O ponto positivo foi levar o meu daily driver de menos de 10.000 reais, dar mais de 30 voltas na pista, e voltar (com alguns contratempos) rodando para casa.

O carro é um Ka GL 1.0, comprado de leilão a 7 anos atrás por R$ 5.200, com intuito de ensinar a minha esposa dirigir; ela nunca aprendeu, no fim. Pensando bem, talvez ele seja o carro mais barato que andou no trackday.

Depois de um tempo com ele, deu folga nas bronzinas. Acabei achando um Rocam 1.6 flex de uma Ecosport, que era o jeito mais barato e divertido do carro voltar a funcionar. A única mudança foi o comando de válvulas SWR1, pois o original não funcionaria o sensor de posição do comando na injeção eletrônica original.

O carro roda no álcool usando a ECU do Escort SW a álcool. Apesar da tração nas rodas erradas do Ka, eu vejo algumas semelhanças com o Chevette do MAO, como o swap para o maior motor que saiu neles (1.6 nos dois), e comando de válvulas um pouco mais agressivo que o original.

 

Fernando Garcia

O Impreza H6 do Fernando

Participar deste evento sempre esteve na minha lista de atividades que precisava fazer.

A coisa chega a ser mais parecida com uma aventura pois, não moro assim tão perto do local, sair de Maringá no Paraná um dia antes do evento, dirigindo uma lasanha 1994 – um Subaru Impreza com swap de motor H6 – pegar a estrada com chuva, com previsão de chegada já a noite em Vinhedo e levando o filho junto, tinha boas chances de dar algum problema e nem chegar a tempo para o evento. Mas saímos às 16h e chegamos às 23:30 no hotel… deu tudo certo e no outro dia, já no evento participamos do briefing da manhã e comecei a entender o que rolaria no dia de pista.

Claro que uma das coisas que estavam na programação era tentar dar uma volta com o MAO no famoso Chevette!! Consegui a “carona” logo no início da manhã e meu primeiro contato com a pista, foi através da condução muito divertida que o piloto MAO proporcionou.

Aliás, me surpreendi com a forma que o Chevette contornou o traçado da Capuava, prova mais que suficiente que diversão não está diretamente ligado a potência e sim ao conjunto. E claramente o MAO não estava exatamente preocupado com “baixar tempo” e sim se divertir e divertir também os caronas. Logo mais meu filho também teve a oportunidade de andar no Chevette, depois de ser impedido por três bandeiras vermelhas em seguida!

Ele curtiu demais as voltas e comentou que o MAO era um figurassa, que se divertia, falava e pilotava, tudo ao mesmo tempo. Foi um dos momentos mais legais do dia, com certeza. Posso dizer que foi um prazer conhecer e trocar algumas ideias com o MAO, foi como se tivesse participando de algum podcast do Flatout, tamanha a gentileza e simplicidade que eles trataram a mim e ao meu filho, gente finíssima esses caras!

Em relação a minha experiência na pista como se tratava da primeira vez, tentei observar o traçado dos outros participantes e fui aos poucos me acostumando com a montanha russa que é o traçado. À tarde, solicitei um instrutor para tentar melhorar meu traçado e valeu a pena, pois consegui usar um pouco mais a pista e até abusar de algumas saídas de lado antes da ponte. O meu tempo não foi nada rápido, mas me diverti demais nas voltas que fiz. Lembrando que no meu caso no dia seguinte, ainda teria mais uns 650km de estrada para percorrer até chegar em casa…. então não queria abusar tanto do carro e da tocada para evitar possíveis acidentes.

A galera que participou é tudo de bom. Com cada um que parei para conversar o papo rolou fácil, não importava a escola, a tração, a potência, todos estavam a fim de falar das máquinas, da pista, das aventuras e claro de como é legal poder participar de um dia junto à pista.

O Juliano numa das voltas com trânsito na pista, pintou no meu retrovisor com o Sandero completamente de lado e com olhos meio alucinados, tipo nos animes japoneses… acho que finalmente entendi aquele estilo de representar o olhos!!!

Pude falar mais rapidamente com o Barata, também. Mas o mais legal do evento foi que ali no mesmo ambiente, ficou claro a paixão que vocês do FlatOut tem pela cultura automotiva e por isso é tão legal acompanhar e suportar o trabalho de vocês.

 

Vinicius Dessoti

Participei dos quatro Track Day do FlatOut, e mais um da Crazy 4 Auto logo após o primeiro, sempre na Capuava. Carro é um Golf GTI 2016. No primeiro tinha uns 60 mil km e hoje tem quase 170. Aos poucos algumas melhorias foram sendo feitas: freios, pneus, um remap e armotecedores novos.  O medo é o mesmo desde sempre. Mas o legal é perceber como é o clima de um Track day do FlatOut e a diferença para um “normal”.

Ali não tem ninguém competindo com ninguém. Você atrapalha, é atrapalhado, tem bandeira vermelha na sua melhor volta e mesmo assim todo mundo sai contente. A briga ali é com você mesmo e você só tem seu carro para te ajudar. E isso deve ser um problema. Porque a gente não vê o carro como uma ferramenta; mas DIVAGO.

E isso tudo se traduz na vista. Você vê Fusca, Mercedes que deve pesar umas 3 toneladas, Sandero RS, Corcel, mais Sandero RS(tem muito), FÚRIA, e fica claro que ali a gente gosta de carro, não pra aparecer ou pra brincar de supertrunfo mas pra aproveitar e usá-los da melhor maneira que conseguirmos. Já andei de Civic Si, Sandero, Chevette com banco e volante soltos. As caronas e os TDs, como um todo, ampliam muito a experiência de quem anda, pelo menos a minha. E até agora venho ganhando de mim mesmo toda vez.

 

 


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