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Zero a 300

Onix 2026 | Chevrolet Spark EUV em “pré-venda” | A marca Range Rover e mais!

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Onix 2026 chega com nova frente, mas nenhuma novidade

Lançado em 2019, já era hora de uma rodada de atualizações na segunda geração do Chevrolet Onix. Agora o Onix 2026 foi apresentado com mudanças visuais e técnicas, buscando voltar a liderança que já foi sua inconteste. Bom, na verdade, a primeira geração, outro carro totalmente diferente, foi o real sucesso com esse nome, apesar deste também vender muito bem, obrigado.

A grande novidade aqui é a dianteira de novo visual, velha fórmula para deixar o caro zero com cara de zero, e não de usado. As laterais e a traseira parecem, sinceramente, inalteradas.

Ainda não foram divulgados muitos detalhes sobre o carro além da reestilização da frente, mas já sabemos os preços e as versões. O que parece indicar que o novo é só frente nova mesmo, o resto melhorias incrementais normais de ano/modelo.

Lembrando que o carro vem somente com motor de um litro, em versões aspiradas e turbo. A recalibração destes propulsores fazem com que eles tenham agora 80/82 cv e 10,2/10,6 mkgf com gasolina e etanol respectivamente, e a versão turbo, 116/121 cv e 16,3/16,8 mkgf. O motor aspirado vem com câmbio de seis marchas manual, e o turbo, com este ou automático de seis marchas opcional. O carro pesa de 1011 kg a 1102 kg.

O 1.0 manual parte de R$ 102.990, e com turbo custa R$ 107.990. A versão mais cara, o RS turbo e automática, custa R$ 130.190. (MAO)

 

Chevrolet Spark EUV em “pré-venda”

A Chevrolet começa a aceitar encomendas para o Spark EUV no Brasil, o processo que por algum motivo obscuro chamam de “pré-venda”. Como sabemos, o carro é um pequeno chinês elétrico com estilo inspirado no Land Rover Defender, por mais absurda que esta descrição pareça.

O veículo mede quase 4 metros de comprimento, num entre-eixos de dois metros e meio, e pesa ao redor dos 1400 kg. O motor elétrico é dianteiro e fornece 101 cv, e 18,3 mkgf de torque. A velocidade máxima é limitada a 150 km/h, tal e qual a antiga Blazer 2.4. Alguma tradição foi mantida, ainda que seja uma indesejável.

Há opções de bateria diferentes na China para o carro, mas aqui, parece que será vendido com a de 42 kWh, com até 401 km de autonomia. Um destaque mencionado pela GM é a compatibilidade com recarga rápida e a função V2L (Vehicle-to-Load), que permite alimentar equipamentos externos com potência de até 3,3 kW, tornando o carro útil também como fonte de energia em situações de lazer ou emergência.

As primeiras unidades “pré-venda” tem preço inicial de R$ 159.990, o que faz dele “o carro elétrico mais barato da marca em nosso mercado”. Normalmente o preço aumenta depois dessas promoções de lançamento, lembrem-se, então se queres um, é melhor comprar já.

Além do Spark EUV, no mesmo evento a Chevrolet mostrou o novo Onix, e os elétricos Captiva EV e Tracker, dizendo que reforça sua dedicação ao desejado futuro elétrico, mesmo em “mercados emergentes”. Aparentemente, mesmo mercados como o nosso, que é emergente há 30 anos, e até agora não emergiu. Mais detalhes sobre equipamentos, versões e especificações serão divulgados adiante. O carro estará nas lojas ”no terceiro trimestre deste ano”. (MAO)

 

O novo logotipo da Range Rover. Que não aparecerá no carro.

Então vamos lá: A empresa antes conhecida por Jaguar Land Rover está tentando se posicionar como um grande conglomerado de marcas de luxo. Aparentemente, não serão mais duas marcas, Jaguar e Land Rover; serão as seguintes:  Jaguar, Range Rover, Defender e Discovery. Como parte disso, a Range Rover tem um novo logotipo, embora um que você não verá em um carro. Ein? Pois é.

O logotipo foi mostrado em uma recente apresentação para investidores da JLR. São essencialmente dois Rs espelhados e conectados, um sobre o outro. A marca disse à Autocar que “o Range Rover Motif foi desenvolvido como um símbolo menor para onde nossa marca familiar do dispositivo Range Rover não se encaixa, como em uma etiqueta ou como parte de um padrão repetitivo, e em espaços de eventos onde um emblema é mais apropriado”.

Confuso? Não estás sozinho. Parece que ainda aparecerá “Range Rover” escrito no capô do SUV de luxo, já que é parte da identidade de design do modelo desde o início dele, mas há este logo também. Onde aparece? Deus nos ajude com isso; não faço ideia.

A simplicidade do primeiro Range Rover

A Land Rover sempre foi confusa como marca separada, vamos falar sério. Era um Rover off-road, um Rover da terra, um Land-Rover. Não era marca, e sim modelo. Depois apareceu um Range Rover, outro modelo off-road, agora de luxo, da Rover. Este quase teve uma versão 4×2 chamada Road Rover, mas pareceu idiota por, bem, todo Rover ser para a Road, a não ser os Land.

Aí a Rover foi para o beleléu, mas os Land e Range eram sucesso. Land Rover virou marca: o Land Rover agora era Land Rover Defender, e o outro carro era o Land Rover Range Rover. Nunca fez muito sentido, mas vá lá. Agora, conseguiram fazer a coisa ficar ainda mais maluca. Alguém proteja esses ingleses deles mesmos, por favor.

Como parte dessa estratégia, o nome Land Rover assumirá um novo papel como “marca de confiança”, afirmou a empresa. O CEO Adrian Mardell enfatizou porém que a Land Rover permanecerá parte integrante das operações da JLR e que seu nome continuará a figurar nos carros. “Quero reiterar e registrar que a marca Land Rover permanecerá”, disse ele, após a revelação da estratégia “House of Brands”. Ein? Pois é. Impossível de entender. Então não vamos tentar. (MAO)

 

Super-Cobra: AC GT SuperSport

Será que um dia vamos nos cansar do Cobra? O carro se recusa a morrer, seja como réplica, seja como evoluções criadas por seus fabricantes originais. Tanto a Shelby americana quanto a AC inglesa continuam, de uma forma ou outra, fazendo Cobras.

A AC inglesa tem uma versão modernizada do Cobra a venda. Tem vidros que sobem das portas, painel moderno, mais espaço interno, estrutura de alumínio e suspensões independentes. Agora, lançou uma versão de desempenho mais extremo dele: o AC GT SuperSport. Foi lançado especificamente para o mercado americano. Pretende combinar o design do Cobra com níveis de desempenho de hipercarro.

A AC planeja fabricar apenas 25 unidades do GT SuperSport. Detalhes técnicos sobre o novo modelo ainda não foram divulgados por completo, mas já sabemos que terá, pasme, 1025 cv.  Provavelmente, por meio de dois turbos no V8 Ford de 5 litros.

O carro também ostenta uma série de “melhorias” aerodinâmicas para complementar os níveis estratosféricos de potência. Ficou estranho pacas, se me permitem uma opinião. Há por exemplo uma grande asa traseira fixa, que definitivamente não orna com o desenho.

Essas renderizações preliminares do carro também o mostram com um pequeno difusor traseiro, saias laterais distintas e um para-choque dianteiro personalizado com uma grade ampliada. As entregas do carro aos clientes começarão em 2027, a um preço que começa nos US$ 550.000, equivalente a pouco mais de três milhões de reais, nos EUA. Barrabás! (MAO)

 

Red Bull demite Christian Horner após 20 anos no comando

Em uma reviravolta que pegou o paddock de surpresa, a Red Bull anunciou nesta quarta-feira (30) a demissão imediata de Christian Horner. No lugar entra Laurent Mekies, ex-chefe da Racing Bulls (ex-AlphaTauri), já assumindo o cargo de chefe de equipe da RBR.

A nota oficial da Red Bull agradece Horner pelos “20 anos de comprometimento e inovação”, colocando-o como peça fundamental na construção da equipe vencedora. Mas a realidade por trás do comunicado corporativo parece bem mais tensa.

A temporada de 2025 é a pior em anos para a Red Bull, e a ameaça de perder Max Verstappen (possivelmente para a Mercedes) acendeu o sinal vermelho. Some-se a isso o caso de “comportamento inadequado” que veio à tona no ano passado, os atritos constantes com Jos Verstappen e, acima de tudo, os bastidores da saída de Adrian Newey para a Aston Martin. O resultado é esse.

A troca no topo da equipe mais dominante da F1 nos últimos 15 anos é mais que simbólica: é o início de uma nova era — talvez menos Red e mais Rosso. Resta saber se Horner vai atender aquele número com código +39 que insiste em ligar para ele. (Leo Contesini)

 

Aston Martin Vantage S renovado para 2026

O ciclo médio de um carro dura cerca de sete anos. Ou dois ciclos de quatro anos no caso da Ferrari e outras marcas de esportivos. No caso da Aston Martin, as coisas duram um pouco mais: o Aston Martin Vantage já tem sete anos de estrada, mas acaba de ganhar uma nova versão, o Vantage S — uma espécie de Vantage Plus, com 670 cv, acerto dinâmico mais refinado e, segundo a marca, comportamento ainda mais agressivo sem comprometer o conforto. Mas com um visual que parece vindo diretamente do túnel do tempo do xuning.

O carro inteiro tem um filete vermelho que parece ser uma linha de neon. Talvez a ideia fosse parecer mais agressivo, mas o resultado fica parecendo saído diretamente de Velozes e Furiosos 1.

A parte técnica, contudo, evoluiu bem. O motor continua sendo o V8 biturbo 4.0 da AMG (porém com acerto/gerenciamento da própria Aston), agora com 670 cv e 81,5 mkgf — 15 cv a mais que o Vantage comum e só 20 cv abaixo do saudoso V12. O câmbio segue automático de 8 marchas, montado na traseira, mas com coxins 10% mais macios para “permitir que o carro respire em harmonia com o asfalto”, nas palavras da própria Aston. Seja lá o que isso quer dizer.

O Vantage S ganhou suspensão recalibrada com novos ajustes de câmber, cáster e convergência, além de subchassi traseiro agora afixado diretamente à carroceria — sem buchas, visando mais precisão. A Aston garante que o carro está mais responsivo na dianteira e, ao mesmo tempo, mais confortável em baixa velocidade, graças a molas traseiras mais macias. Até o peso do pedal do acelerador foi alterado.

O Vantage S começa a ser entregue no fim do ano, nas versões cupê e conversível. Quem quiser vê-lo em ação antes disso pode acompanhar o Festival de Goodwood neste fim de semana por streaming. (Leo Contesini)

 

Maserati MC20 vira MCPura, mas continua (quase) o mesmo carro

O MC20 nasceu em 2020 como o carro que iria recolocar a Maserati entre os grandes. Não deu certo. Mesmo com boa aceitação da crítica, ele não vendeu — e, fora o GT, o resto da linha também patinou. Agora, a Maserati tenta um recomeço rebatizando o MC20 como MCPura. Só que, na prática, quase nada muda.

O motor segue o V6 3.0 biturbo de 621 cv, com o mesmo câmbio Tremec de oito marchas do Corvette. O chassi de carbono também continua, assim como o visual básico. A novidade está nos para-choques redesenhados, novas opções de cor, mais Alcantara por dentro e um pacote aerodinâmico ligeiramente retrabalhado com ajuda da Dallara. A versão targa Cielo também continua, agora com melhor gerenciamento térmico com o teto aberto.

A tecnologia mais interessante ainda está no motor: ele usa ignição por câmara prévia, como nos F1 dos anos 1980 — um sistema raro em carros de rua. O MCPura continua sem qualquer tipo de eletrificação, o que o torna uma exceção entre superesportivos atuais. Pode ser pouco, mas é um diferencial para quem ainda busca um carro “raiz”.

Como a Ferrari modernizou uma tecnologia dos anos 1970 para manter o V12 vivo e limpo?

A produção será limitada: só 120 unidades para os EUA e 10 para o Canadá em 2026. As encomendas começam hoje (10), com entregas no fim de 2025. (Leo Contesini)

 

Ferrari faz o “599+1”: um SP3 Daytona único com visual radical — e propósito nobre

A Ferrari surpreendeu com a apresentação de uma nova versão da Daytona SP3. Batizada 599+1, referência direta às 599 unidades da produção original do carro, ela é a última das SP3, feita para ser leiloada por uma causa nobre.

O carro foi revelado na véspera do Festival de Goodwood e vai brilhar também em Monterey, em agosto. Visualmente, é algo inédito: o logo da Ferrari aparece ampliado e atravessa toda a carroceria, misturando Giallo Modena com carbono aparente. É a primeira vez desde os anos 1930 que a Ferrari ousa tanto em grafismos — e o resultado impressiona.

Sob a carroceria, você já sabe: o mesmo V12 6.5 aspirado do SP3 original, com 840 cv, que a leva de zero a 100 km/h em 2,85 segundos. Não há eletrificação, nem downsizing — só som e fúria, como nos protótipos de Le Mans dos anos 1960 que inspiraram a série Icona.

O interior também tem toques únicos: bancos com tecido feito a partir de pneus reciclados e acabamentos em fibra de carbono derivada da F1. Tudo com a assinatura do programa Tailor Made.

O 599+1 será leiloado pela RM Sotheby’s durante a Monterey Car Week. Toda a arrecadação vai para ações educacionais: parte para a fundação da Ferrari nos EUA, parte para a reconstrução de uma escola pública que pegou fogo na Califórnia. É o tipo de Ferrari que vale por dez. E vai custar como se fosse. (Leo Contesini)