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Zero a 300

ORA Good Cat no Brasil | O Golf R 333 | Novo logotipo Porsche e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

 

GMW confirma marca ORA no Brasil

A GWM, a empresa chinesa que está instalada agora no Brasil, na antiga fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis, no interior de São Paulo, acaba de anunciar mais uma linha de veículos para o Brasil. A empresa, na China, tem um monte de marcas feito uma General Motors pós-moderna; a outra marca que virá ao Brasil é a ORA, segundo o site InsideEVs Brasil.

A marca é nova, criada em 2019, e é exclusiva para carros elétricos urbanos. É também uma parceria com a BMW. A GWM promete dez lançamentos no Brasil neste impulso inicial; o ORA será um deles.

Para tristeza daqueles que gostam de rir de nomes esquisitos que passam incólumes por peneiras corporativas (quem, eu? Imagina…), os ORA não receberão, aqui no Brasil, os nomes… digamos assim, “felinos” de seus carros chineses. Lá são os Good Cat, White Cat, Punk Cat, Funky Cat, e assim por diante. Aqui no Brasil, receberão siglas alfanuméricas, sem menções à gatos. Uma boa decisão, claro, ainda que uma sem nenhum senso de humor.

O primeiro modelo, se acreditarmos nas especulações que rodam esta notícia, será o Ora Good Cat. Trata-se de um hatchback elétrico que, inclusive, já teve a patente registrada no Brasil. Parece o resultado inesperado de um tórrido caso de amor entre um VW New Beetle e um Mini elétrico.

O tal do gato bom mede 4230 mm num entre-eixos de 2650 mm, na categoria de carros como o Polo e o 208.  O seu motor elétrico dá 145 cv ou 173 cv, dependendo da versão, sempre com velocidade máxima limitada a 160 km/h. Estão previstas duas versões de bateria e autonomias em torno de 300 e 400 km.  (MAO)

 

Porsche muda seu logotipo

Uma mudança de logotipo parece algo bobo, mas não é. As marcas de maior valor costumam tratar esses símbolos com uma reverência religiosa até. Parece estar ligado diretamente ao significado: marcas que vendem qualquer coisa com seu nome costumam tratar logotipos sem nenhum cuidado, mudar cor e tamanho sem nenhum pudor ou análise. Lembro que quando Ferdinand Piëch, no passado, tentou fazer da VW um rival da Mercedes-Benz, uma coisa que imediatamente mudou foi o cuidado com os logotipos.

A Porsche, e a Ferrari, duas marcas com cavalos empinados em seus emblemas, tratam-os com a reverência que ilustra o valor enorme de seus nomes e tradições. Quando mudam algo neles, é notícia que deve se prestar atenção. Hoje é um desses dias.

A Porsche anunciou mudanças no seu famoso brasão-logotipo. Embora as revisões de design sejam discretas, a marca menciona que precisou de nada menos que três anos para finalizar o novo design de seu famoso escudo.

O logotipo revisado vem dias antes do evento especial da Porsche dedicado ao 75º aniversário de seu primeiro carro de rua, o 356 “No.1” Roadster, em 8 de junho de 1948. O novo emblema fará sua primeira aparição em veículos a partir do segundo semestre, comemorando esta efeméride. Criado em 1952, o logotipo mudou antes em 1954, 1963, 1973, 1994 e 2008.

E o que mudou, você pergunta? Não muito: agora há um padrão “honeycomb” nas seções vermelhas, e o acabamento em metal escovado dá uma aparência “mais sofisticada”.

Claro que todos os emblemas anteriores ainda podem ser encomendados através do Porsche Classic, se você não gostou do novo. Mas a mudança é discreta e não deve ofender ninguém. Não é por exemplo um símbolo que foi sempre azul, mas depois virou dourado, e agora pode ser preto se você quiser. Não que isso seja um exemplo real. Será?

E o que significam os símbolos heráldicos no símbolo da Porsche? O cavalo empinado (parecido com o da Ferrari) vem do selo da cidade de Stuttgart, enquanto as cores preta e vermelha junto com os chifres de veado estilizados foram emprestados do brasão de Württemberg-Hohenzollern. O design original de 1952 foi desenhado por Franz Xaver Reimspiess, que se acredita ter desenhado o logotipo da Volkswagen também em 1936.

Pragmático; nada de heróis caídos e mães doando símbolos como é a ópera dramática e piegas da Ferrari. O que faz todo sentido aqui. (MAO)

 

Conheça o VW Golf R 333

Lembram da prometida série especial do Golf R chamada 333? Bem, ela finalmente está aqui. Não, não exatamente aqui; aqui em termos de tempo; fisicamente está só na Alemanha.

O Golf R 333, tem, como se poderia esperar, exatamente 333 cv. E olha só, é uma série limitada em apenas… rufem os tambores… 333 unidades! O motor é o mesmo 2.0 TSI, recalibrado, e o carro continua com tração nas quatro rodas. O torque, inalterado em relação ao Golf R normal, é de 42,8 mkgf.

A diferença e exclusividade do 333 começa na cor: Lime Yellow Metallic, contrastada por adesivos pretos que falam bastante de 333. É claro que no painel há a onipresente plaquinha que diz qual dos 333 carros é o seu. Tem todos os opcionais do catálogo despejados nele também, incluindo faróis LED matrix, controle de cruzeiro adaptativo (com stop & go) e um sistema de som com grife Harman Kardon de 480 watts.

As rodas “Estoril” são pretas e de 19 polegadas, com pneus semi-slick. O escapamento é especial; se chama “R Performance”, tem silenciadores traseiros de titânio, e é desenvolvido pela grife Akrapovič. O carro tem limitador de velocidade menos restritivo, permitindo se chegar a 270 km/h. O 0-100 km/h é em 4,6 segundos, fracionalmente melhor que o R normal.

Disponível somente na Alemanha, é um Golf realmente caro: € 76.410 ou nada menos que R$ 413.378. Um Golf R normal custa na Alemanha €57,985 (R$ 313.698). (MAO)

 

Esta é a Chevrolet Colorado ZR2 Bison

A prima em 2º grau afastada por parte de mãe de nossa S10, a Chevrolet Colorado americana, recebeu uma nova versão interessantíssima, certamente para fazer frente à nova Ranger Raptor da Ford. É a nova Chevrolet Colorado ZR2 Bison.

O novo pacote Bison se baseia no ZR2, ganhando uma variedade de acessórios American Expedition Vehicles (AEV) que ajudam a tornar a picape ainda mais capaz. Ele também recebe uma suspensão atualizada e outros hardwares, como amortecedores dianteiros e traseiros Multimatic DSSV e diferenciais dianteiros e traseiros com travamento elétrico.

O kit AEV inclui um para-choque dianteiro com capacidade para guincho, um para-choque traseiro e para-lamas alargados para abrigar as enormes rodas de 17 polegadas com capacidade para beadlock envoltas em pneus de 35 polegadas. O pneu sobressalente, que não cabe mais embaixo da caçamba, passa para o suporte AEV montado na caçamba. Por baixo, proteção para off-road, via cinco placas de proteção de aço: radiador, direção, caixa de câmbio e transferência, tanque de combustível e diferencial tem essa proteção extra.

O motor é o turbo de quatro cilindros em linha e 2,7 litros, com nada menos que 314 cv e 59,5 mkgf de torque. Vem exclusivamente com câmbio automático de oito velocidades, caixa de transferência de duas velocidades (a “reduzida”) e tração nas quatro rodas. O kit Bison adiciona algum peso, claro: a picape pesa 2388 kg, 143 kg a mais que uma ZR2 normal.

A Chevrolet ainda não anunciou o preço inicial do Bison, mas espera que ele exceda o ZR2, que começa em US$ 48.295 (R$ 243.889). (MAO)