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Car Culture

Os carros da Copa do Mundo

Algo que me interessa quase tanto quanto os carros é a cultura esportiva em si. Sou obcecado por Olimpíadas e Copas do Mundo, a ponto de saber explicar quem foi Jules Rimet, Lucien Laurent e Just Fontaine sem consultar o Google. É o tipo de coisa que a gente aprendia antes da internet, numa tarde tediosa de férias, com uns livros e fitas VHS.

A Copa do Mundo é algo que sempre me intrigou. Um campeonato rápido, disputado entre países como a Olimpíada, a cada quatro anos como uma Olimpíada, que se tornou tão importante quanto os próprios Jogos Olímpicos.

É ainda mais espantoso se você considerar que o futebol é disputado nas Olimpíadas antes da invenção da Copa do Mundo — o torneio olímpico de futebol começou oficialmente nos Jogos de Londres, em 1908, mas já havia sido realizado em 1900 e 1904 extra-oficialmente. Sim, é estranho, ter algo “extra-oficial” na Olimpíada, mas os Jogos Olímpicos eram confusos mesmo em sua infância. Falei sobre isso nesta matéria.

O fato é que a Copa do Mundo rouba a cena de todos os demais eventos e até mesmo as marcas ligadas ao automobilismo acabam tirando uma casquinha do evento, lançando modelos inspirados por ele. E eu sei que você pensou no Gol Copa, mas ele é só uma página desta história, como veremos a seguir.

 

Escort Mexico 1970

Para nós, brasileiros, a história do Ford Escort começou em 1983, quando o modelo começou a ser vendido oficialmente por aqui. Lá fora, ele é um pouco mais antigo, contemporâneo do Corcel — que, aparentemente, foi muito influenciado por seu conceito estético. Cada geração do Escort é identificada popularmente pelo termo “Mark”, mas também por apelidos populares.

No Brasil, temos o “Sapão”, o “Europeu” e o “Zetec”. Lá fora, os entusiastas mais obcecados pelo modelo o conhecem pelos códigos internos: o Mk2 é o Brenda, o Mk3 é chamado de Erika e o Mk1 é o “Dogbone” em referência ao formato de sua grade, ou então é chamado de “Mexico”.

A questão é que nem todo Escort Mk1 é um Escort Mexico. O que aconteceu foi que o carro ganhou uma versão especial com este nome, e ela se tornou extremamente famosa e desejada pelo público. E esta versão tem a ver com a Copa do México, em 1970.

Naquele ano foi organizado um rali entre Londres e a cidade do México, chamado World Cup Rally — sim, o “Rali da Copa do Mundo”. Tinha autorização da FIFA e tudo mais, e a ideia era levar os carros da Inglaterra (onde fora realizada a Copa de 1966) para o México (onde seria realizada a Copa de 1970) ao longo de um trajeto de 25.700 km (sim: vinte e cinco mil e setecentos quilômetros) que incluiu até mesmo o Brasil.

A história do Rali fica para outro dia, mas é claro que o Escort ganhou a prova e, por isso, a Ford lançou a versão especial Mexico — até então o auge da esportividade no modelo, com seu motor 1.6 de 85 cv e dinâmica afiada. E ainda que ele não seja batizado diretamente em referência à Copa, sem ela não haveria rali e, sem rali, não haveria Escort Mexico.

 

Ford Cortina GWC

O mais raro da lista é, disparado, o Ford Cortina 1600E “GWC”. Foram feitos só 30 exemplares em 1970, cedidos à delegação da Football Association (a CBF da Inglaterra). Todos eles foram numerados e tinham o código GWC agregado ao código do modelo — GWC significando “great world cup”.

Os carros eram brancos como a camisa da seleção inglesa, e tinham as bandeiras do México e da Grã-Bretanha (o que é tecnicamente incorreto, já que a Copa é disputada pelos países de forma independente) cruzadas no para-lamas dianteiro. Depois de usados pelos jogadores e comissão, eles acabaram vendidos e até hoje estão no mercado de clássicos.

 

Käfer Weltmeisterschaft 74

Em 1974 a Alemanha sediou a Copa do Mundo de Futebol e a Volkswagen aproveitou o evento para criar  uma série especial do Fusca: a Weltmeisterschaft 74, ou WM74, sigla oficial da Copa daquele ano. Ele podia ser comprado nas versões sedã e cabriolet, ambas com configurações diferentes.

O mais interessante talvez seja o conversível, que era fabricado pela Karmann e tinha motor 1600 de 50 cv. Foram feitas apenas 25 unidades, todas na cor verde “Cliffgrün” com capô e tampa do motor pintados de preto fosco. Além da combinação, os carros usavam as rodas Lemmerz GT e tinham uma faixa lateral com a inscrição “World Cup ’74”, que era o nome oficial da versão.

O modelo fechado chamava-se “Weltmeister ’74” e teve 300 unidades produzidas. As faixas laterais, as rodas e o capô e tampa do motor pintados de preto eram os mesmos do conversível, mas na versão fechada havia mais opções de cores. Além do verde “Cliffgrün”, também havia o amarelo “Rallyegelb”, o laranja “Leuchtorange”, e o vermelho “Senegalrot”.

Por dentro o carro tinha desembaçador traseiro, rádio Blaupunkt, painel de plástico e manopla do câmbio em forma de bola de futebol.

 

Gol Copa 82, 94 e 2006

A relação era óbvia: o carro que pretendia ser o mais popular do Brasil tinha o nome do maior momento do esporte mais popular do Brasil. E naquele ano teríamos o evento mais popular deste esporte, a Copa do Mundo de 1982, na Espanha. Gol, Copa do Mundo, apelo popular… nascia ali o Gol Copa.

O carro tinha uma decoração especial, semelhante à da versão de topo do Voyage, com pintura metálica na exclusiva cor azul Copa, que também cobria seus para-choques metálicos. Na traseira, o vigia (que era verde como os demais vidros) tinha um adesivo com a inscrição COPA por toda a sua extensão horizontal, e as laterais tinham a mesma inscrição nos frisos entre as portas e os para-lamas traseiros.

As rodas eram de liga leve, de 13 polegadas, conhecidas como “Twelve Spokes” e já usadas na Parati GLS e em diversas versões do Passat. O carro ainda tinha uma bola de futebol estilizada no emblema da tampa traseira, um emblema da motorização (1.6) na grade frontal, faróis de neblina e uma faixa preta no painel traseiro, onde fica a placa de registro.

Por dentro ele tinha bancos de veludo cinza —mesmo material que revestia as portas —, carpete de buclê preto, volante TS/Wolfsburg (o mesmo do Passat TS, também conhecido como “cachorrinho”, apesar de o animal ser um lobo), manopla de câmbio no formato de bola de futebol e quadro de instrumentos com conta-giros e odômetro parcial.

Como a Copa do Mundo era na Espanha, parte da publicidade tinha frases em espanhol, e relacionava o carro às populares toradas. Um detalhe curioso é que a Volkswagen dava garantia de dois anos para componentes em contato direto com o álcool combustível, possivelmente para tranquilizar os motoristas mais preocupados com corrosão. A série foi limitada a 3.000 unidades, todas produzidas naquele ano de 1982.

A Volkswagen estava prestes a lançar o Gol de segunda geração quando a última série especial da primeira geração foi lançada, montada em uma bola de futebol. Novamente, no ano da Copa do Mundo de futebol, a Volkswagen fez uma série especial do Gol — agora um líder de mercado, posição que ocupava desde 1987.

Talvez por isso o Gol Copa 1994 é menos inspirado que o Gol Copa 1982 — ironicamente refletindo a qualidade do futebol da seleção brasileira, que teve no time de 1982 uma das melhores expressões do nosso clássico futebol-arte, enquanto o time de 1994 era eficiente, porém burocrático e com lapsos de genialidade da dupla de ataque.

Enfim, não somos um site de futebol, então voltemos ao Gol Copa: em vez das rodas de liga leve, ele tinha rodas de aço de 14 polegadas com pneus 185/60 e calotas exclusivas. Os bancos eram os mesmos do Santana CL, um tear trabalhado e elegante, mas nada exclusivo.

O painel era o mesmo do Gol 1000 e CL, sem os comandos satélite, embora o volante fosse o mesmo do Gol GTi. O esportivo também cedia os faróis de milha, o spoiler traseiro e as lanternas escurecidas, mas a aplicação na traseira era mais simples, sem o acabamento ao redor da placa.

O motor ao menos não era o 1.6 CHT, e sim o AP1600, de 80 cv. Por fora, ele era identificado apelas pelas elegantes calotas e pelo emblema Gol Copa (também pouco inspirado) na tampa traseira. Foram feitas 6.000 unidades somente até pouco antes de o Brasil ganhar o título pela quarta vez em Los Angeles, nos EUA. Em setembro daquele ano a Volkswagen trouxe a segunda geração do Gol.

Em 2002 a edição comemorativa da Copa do Mundo voltou, mas ela se chamou Gol Sport e não Gol Copa ou qualquer coisa do tipo.

Apresentado no final de fevereiro de 2002, ele era equipado com o motor 1.0 16v de 76 cv — o filho preferido da VW Brasil na época, que fazia questão de sempre ressaltar o fato de ele ser “o mais potente da categoria”  — e tinha alguns itens de série que, normalmente, equipam as versões mais caras.

Era o caso do CD player com seis alto-falantes e antena no teto, do banco do motorista com regulagem de altura, dos faróis com refletor duplo e máscara negra e da grade dianteira na cor da carroceria. Ar-condicinonado, alarme por controle remoto, airbag duplo, rodas de liga leve de 15 polegadas e retrovisores com ajustes elétricos eram opcionais oferecidos individualmente.

A única distinção do Gol Sport em relação aos demais eram os logotipos nas laterais dianteiras, na tampa traseira e no volante (isso nos carros sem airbags). O Gol Sport foi produzido somente entre fevereiro e maio de 2002 e teve 15.000 unidades.

O Gol Copa voltou em 2006 “com apelo jovem e esportivo” e “um conjunto completo de itens de série”, como anunciava a Volkswagen na época. Não era exatamente jovem, nem esportivo e também não era muito completo. Como em todas as séries especiais desta lista, o ar-condicionado e os retrovisores elétricos eram opcionais, assim como a direção hidráulica, o aquecimento, os vidros elétricos e até as travas elétricas. O que será que a Volkswagen achava que era “conjunto completo de itens de série” na época? Rodas e pneus?

O carro tinha como diferenciais apenas o logotipo “Copa” nas portas e na tampa do porta-malas, soleiras e colunas B e C com adesivo preto, grade dianteira preta, quadro de instrumentos com fundo branco e o logotipo “Copa” bordado nos bancos.

No modelo 1.0 (8v, o 16v já havia deixado a linha de produção) o carro usava rodas de aço com as infames “supercalotas” da Volkswagen. Ao menos a versão 1.6 tinha rodas de liga leve de 15 polegadas. Foram produzidas 16.000 unidades vendidas somente entre fevereiro e julho de 2006.

 

Kadett Turim

A Volkswagen lançou a moda, mas a abandonou em 1986 e 1990. A Fiat aproveitou para fazer uma das propagandas mais icônicas da história do automóvel no Brasil, que colocava o técnico da seleção Brasileira, Sebastião Lazaroni, em um Uno na Itália, abordado por um policial que o achava maluco.

Já a Chevrolet aproveitou a chegada do Kadett ao Brasil para promovê-lo de carona com a Copa da Itália. O modelo foi batizado com o nome da cidade onde o Brasil jogaria a fase de grupos, Turim, e tinha uma certa inspiração italiana da época no visual. Sempre na cor prata, ele tinha a parte inferior pintada de preto, rodas diamantadas, spoiler traseiro e uma faixa com o tricolor italiano nas laterais, além do logotipo Turim com as mesmas cores.

Por dentro, os bancos eram da Recaro, e o motor 1.8 era combinado ao câmbio de cinco marchas. O modelo fez mais sucesso que a seleção brasileira naquela Copa, afinal, tinha o visual de um modelo esportivo, porém custando o mesmo que um SL/E igualmente equipado.

 

Fiat Panda Italia 90

Não é só o Brasil que faz carros para a Copa do Mundo. Os italianos também lançaram o seu para celebrar a festa realizada em casa: o Fiat Panda Italia 90.

Era um Fiat Panda branco, com um escudo da Itália na grade dianteira e o mascote Ciao por todos os lados — nas colunas C, na tampa do porta-malas, no encosto dos bancos dianteiros e traseiros, e na bola que vinha pendurada no retrovisor interno —, além de uma faixa tricolor na altura dos para-lamas por toda a lateral do carro.

A característica mais marcante, contudo, eram as calotas em forma de bola de futebol, o que faz dele o carro mais engajado na Copa de toda esta lista. O modelo usava o motor de 769 cm³ e 34 cv, capaz de levá-lo aos 100 km/h em 23 segundos e à máxima de 127 km/h.

 

Monza Club 94

Além do Gol, em 1994 a Chevrolet voltou à cena com uma edição boleira: o Monza Club 94. Era baseado na versão SL/E, a mais luxuosa do modelo, sempre com carroceria azul ou bordô e detalhes em vermelho, azul e branco, em alusão às cores da bandeira dos EUA e do logotipo da Copa.

Um fato curioso é que ele foi o primeiro modelo comemorativo a usar o logotipo oficial da Copa no Brasil — ele aparece ao lado do nome do carro na tampa do porta-malas.

Por dentro, o veludo navalhado também misturava o vermelho e branco com um tom mais azulado de cinza, igualmente em referência às cores americanas. O motor era, claro, o 2.0 Família II, alimentado por injeção multiponto.

 

Chevrolet Corsa e S10 Champ

Em 1998, sabe-se lá por que, a Volkswagen deixou de lado a Copa do Mundo. A Fiat também não se empolgou, mas a Chevrolet entrou em cena com os modelos Champ  — Corsa e derivados e a picape S10.

A decoração era simples, com pintura verde-escuro e adesivos que identificavam a versão nas laterais, além de rodas de 14 polegadas com cinco raios. A motorização era diferente para cada carroceria: o hatch tinha motor 1.0 8v de 60 cv e 8,3 kgfm de torque; enquanto a picape usava o motor 1.6 8v de 92 cv e 13 kgfm de torque.

A Chevrolet S10 tinha a mesma decoração e era oferecida com a motorização 4.3 V6, e um pacote completo de acessórios, como faróis de neblina e ar-condicionado.

 

Gol Seleção 2010 e 2014

Como na primeira geração, a primeira série especial do Gol de terceira geração foi inspirada pelo esporte mais popular do país. Em 2010 tivemos a Copa da África do Sul e a Volkswagen voltou a usar o evento máximo do futebol mundial como motivo para sua série especial. Desta vez, contudo, ele não se chamou Copa como os anteriores de 1982 e 1994, provavelmente porque a Hyundai foi uma das patrocinadoras da FIFA no evento naquele ano.

Por isso, o Gol “Copa” de 2010 se chamou Gol Seleção, em referência à própria seleção brasileira de futebol. Foram feitas 3.000 unidades na cor azul boreal, todas com o motor 1.0 e com rodas de liga leve de 14 polegadas, faróis com máscara negra, lanternas traseiras escurecidas, faróis de neblina, detalhes externos pintados de cinza e retrovisores e spoiler na cor da carroceria.

Por dentro ele tinha um padrão de tecido exclusivo com listras e o emblema da Confederação Brasileira de Futebol, a CBF, nos bancos dianteiros. Ele também era equipado com o volante da versão Power, pedais de alumínio, maçanetas e anel da alavanca de câmbio cromados, direção assistida, rádio com MP3 e Bluetooth.

Em 2014 a Copa do Mundo foi realizada no Brasil e a Volkswagen não poderia ficar de fora como fizera em outras ocasiões. Novamente evitando a associação direta com a Copa da FIFA, a Volkswagen batizou a série como Gol Seleção, novamente associando-se à CBF, de quem era patrocinadora oficial.

Como o antecessor, o Gol Seleção tinha rodas exclusivas (com design que remete a uma bola clássica de futebol, com os gomos hexagonais), adesivo nas laterais com o emblema “Seleção” e o número 10 na porta traseira, além do escudo da CBF nos para-lamas. O carro era pintado de amarelo solaris (mas também poderia ser comprado em azul, preto, prata ou branco), como a camisa do time brasileiro, e vinha equipada de série com rádio, alarme, retrovisores com ajuste elétrico, bancos com ajuste de altura, computador de bordo.

Os bancos não tinham mais o escudo da CBF, mas tinham uma costura com padrão de gomos hexagonais, novamente remetendo às bolas de futebol antigas. Ar-condicionado, sensor de estacionamento, faróis de neblina e rodas de liga leve eram opcionais (os três últimos parte do “pacote Brasil”). O carro poderia ser equipado com motor 1.0 e 1.6.

Foram feitos 20.000 exemplares entre janeiro e julho de 2014.

 

Opel Corsa Football Championship

Com a FIFA mais esperta a respeito de suas marcas comerciais, o nome “Copa do Mundo” não pode mais ser usado sem autorização expressa (e paga) da entidade.

O jeito foi dar um jeito: a Volkswagen fez o Gol Seleção, e a Opel, aproveitando o embalo da Alemanha na copa de 2010, malandramente batizou o Corsa branco com as cores da Alemanha de “Football Championship” — ou “campeonato de futebol”. Qual campeonato? Ora, aquele que foi realizado em 2010, cujo nome não podia ser estampado no carro.

Diferentemente dos demais modelos, que são decorados como um torcedor em dia de jogo, o Opel era sobriamente alemão (antes do entorno dos canecos, claro), limitando-se a usar as faixas com o amarelo-preto-vermelho da Alemanha e rodas pretas com a carroceria branca, como a camisa de jogo da seleção nacional.

Os britânicos da Vauxhall fizeram o mesmo, mas com o azul, raramente usado no uniforme da Inglaterra, uma vez que é cor da Grã-Bretanha.

 

Hyundai HB20 Copa do Mundo

A ironia: a única marca que tem autorização para usar o nome “Copa do Mundo” em seus carros é a que menos o utiliza.

A Hyundai já lançou o HB20 Copa do Mundo em 2014, 2018 e agora em 2022, mas nos três casos o carro se limitava a ter o logotipo oficial do evento nos bancos e nas laterais.

Nada de calotas ou rodas especiais, nem revestimentos coloridos ou diferentões. Só um discreto emblema nos bancos e nos para-lamas. E o nome oficial, claro. Vai ver não sobrou dinheiro para algo mais legal depois de licenciar a marca.


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