Se você tivesse uma máquina do tempo, seria bem mais fácil escolher um carro do passado e trazê-lo para cá. Mas como estamos limitados a 30 anos, pedimos a sua ajuda. Estes são os carros mais legais de 1984 para importar em 2014, escolhidos por vocês!
Pontiac Fiero
O Fiero pode ser só um americano que queria ser Ferrari, mas seu visual é um dos que mais dividem nossa opinião entre “cafona e datado” e “cool e descolado”. Ele não é muito potente e não têm uma reputação muito boa (sistema de arrefecimento ineficiente que levava a incêndios), mas sua carroceria de plástico sobre um chassi tubular com motor central-traseiro era surpreendentemente resistente a impactos. Além disso, ele não é muito caro nos EUA, e dá até para usá-lo como base para um projeto mais moderno, seguro e rápido — na medida do possível.
Escort RS Turbo Series 1
Quem importaria um Escort? Temos tantos por aqui, e até um esportivo! Mas saiba que nenhum XR3 nacional anda tanto quanto o Escort RS Turbo, lançado em 1984. Eram 136 cv a 6.000 rpm do motor CVH 1.6 turbinado, capazes de levá-lo de 0 a 100 km/h em 8,2 segundos. O Series 1 não é conhecido como o Series 2, mas é o sonho de consumo de muitos fãs do oval azul.
Toyota MR2
Um esportivo compacto com motor central traseiro era algo distante de quem conhecia a Toyota, famosa por seus práticos carros familiares e hatchbacks nervosinhos. O MR2 lançado em 1984 tinha um motor 1.6 com injeção eletrônica e coletor de admissão variável, que entregava 130 cv — não parece muito, mas era mais do que o suficiente para empurrar os 950 kg do pequeno esportivo com muito vigor.
Ferrari 288 GTO
Quando se trata de beleza entre as Ferrari, a discussão pode durar horas. O que se sabe é que a 288 GTO é uma das favoritas. Mas, além de bonita, a 288 GTO pavimentou o caminho que foi selado por aquela que é considerada a maior Ferrari de todos os tempos, a F40. É só reparar no motor V8 biturbo e no visual da 288 GTO Evoluzione:
Não são parecidas?
Ferrari Testarossa
Agora, se você quer um visual ainda mais oitentista (o que pode ser ótimo ou péssimo, dependendo do seu ponto de vista), com 12 cilindros e aspiração natural, já sabe o que fazer.
Peugeot 205 GTI Turbo 16
Do pacato hatchback francês ele só reteve o nome e o formato da carroceria — que, a propósito, ficou mais larga e agressiva. O especial de homologação para o Grupo B usava o mesmo motor do carro de rali, mas tinha menos de metade da potência — o que dava cerca de 200 cv, o que não é nada vergonhoso para uma lenda dos anos 80. Foram feitas 200 unidades. Boa sorte na busca.
Volkswagen Golf GTI Mk2
A segunda geração do Golf foi lançada em 1983. Um ano depois, era a vez do novo GTI. Maior e mais refinado, porém com a mesma essência, o GTI Mk2 não alcançou o mesmo status de ícone de seu antecessor, porém continuou sendo um sucesso absoluto. Se você importar um destes para cá, se prepare para atrair olhares da enorme comunidade de fãs de Volkswagen que temos no Brasil.
Mercedes-Benz 190E 2.3-16 Cosworth
Sinceramente? Mesmo se o motor não fosse um 2.3 16v com preparação Cosworth de 185 cv a 6.200, olha só esse visual. A ideia era fazer um carro de rali para competir no WRC, mas o Audi Quattro, com turbo e tração integral, fez a Mercedes pensar melhor e se concentrar na DTM. Como a categoria exigia que os carros fossem baseados em modelos de rua, o mundo ganhou este belíssimo sedã esportivo.
Ford RS200
O RS200 foi o projeto da Ford para o Grupo B. Ele não é muito bonito, mas poucos especiais de homologação deixam tão claro sua origem nas pistas quanto o RS200. Para completar, foram feitos apenas 24 exemplares de rua. Se conseguir um destes, você pode encher o peito e dizer que zerou a vida.