FlatOut!
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Zero a 300

Os carros mais vendidos em abril, BMW M5 Competition revelada com 625 cv, Ford usará nome Maverick em SUV e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Os carros mais vendidos no Brasil em abril

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Mais um mês se passou e novamente o Chevrolet Onix figura no topo da lista dos carros mais vendidos no Brasil. Desta vez o modelo da Chevrolet vendeu 16.617 unidades, acumulando 58.390 unidades desde janeiro e se mantendo cada vez mais isolado na liderança.

A briga acontece mesmo pela vice-liderança, entre Ford Ka e Hyundai HB20. Depois de conquistar o posto de segundo carro mais vendido no Brasil, o Ka perdeu a posição para o hatch coreano, que emplacou 9.606 unidades em abril, e ultrapassou o Ford também no total acumulado do ano: com apenas 8.764 unidades do Ka vendidas no último mês, a vantagem de 13 carros foi revertida pelo HB20, que agora soma 33.618 desde janeiro, enquanto o Ka está com 32.790 — uma diferença de 828 carros.

Em seguida vem o Chevrolet Prisma, que mantém a quarta posição e abre a dianteira sobre o Corolla na briga pela liderança entre os sedãs. Foram 6.635 unidades em abril que engrossam o total do ano para 23.017 unidades.

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A quinta colocação também virou o mês inalterada, mas foi por pouco: o Renault Kwid vendeu 6.616 unidades — só 19 a menos que o Prisma e se manteve no top 5 mais um mês. Na soma dos quatro meses, contudo, o Kwid tem 20.303 unidades, o que o coloca atrás de Gol, Polo e até mesmo da picape Strada no ranking anual.

É justamente a Fiat Strada que ocupa a sexta posição de vendas neste mês de abril. Com 6.357 unidades a picape escalou da oitava posição e se consolida como a mais vendida do Brasil com 21.461 unidades desde janeiro. Na sétima posição mensal vem o Polo, que caiu da sexta posição com 5.818 unidades em abril, mas já superou Gol e até mesmo o Prisma na contagem anual, com impressionantes 23.538 unidades.

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Na oitava posição está o Sandero, que volta ao top 10 com 5.814 unidades em abril, porém apenas 15.249 no acumulado dos quatro meses. Ele superou Corolla (5.664 unidades em abril) e Gol (5.449), que ficaram em nono e décimo lugares, respectivamente.

O ranking anual atualizado fica da seguinte forma: 1º – Onix, 2º – Ka, 3º – HB20, 4º – Polo, 5º – Prisma, 6º – Gol, 7º – Strada, 8º – Kwid, 9º – Corolla e 10º – Compass.

 

BMW M5 Competition Package é revelado antes do previsto

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Se você achou a BMW conservadora ao dar “apenas” 600 cv ao novo M5 (uma vez que seu principal rival já tem 612 cv), aqui está a solução: o BMW M5 Competition Package, que ainda não foi lançado oficialmente, mas teve boa parte de seus dados revelados pelo pessoal do Bimmerpost.

Para fazer frente aos 612 cv do AMG E63 S a BMW deu ao V8 4.4 biturbo do M5 mais 25 cv e 5,1 kgfm. Com isso o M5 Competition tem nada menos que 625 cv e 81,42 kgfm, ficando exatamente entre o AMG GT 63S e o E63 S em termos de potência. Soa como uma declaração de guerra em forma de sedã, não?

Além da porção extra de sauerkraut no motor, a BMW também instalou um escape esportivo, suspensão mais baixa e com maior carga de molas e novos modos de ajuste, e também um novo capô de fibra de carbono. O Bimmerposts não menciona freios de carbono-cerâmica, mas é provável que eles sejam item de série. Por último, o carro terá um pacote estético que inclui emblemas e grades na cor preta, bem como alguns detalhes dos para-choques.

Com as novidades o BMW M5 Competition irá de zero a 100 km/h em 3,3 segundos — 0,1 s mais rápido que o M5 regular e a mesma marca do E 63 S. Parece que a briga está apenas começando.

 

Bugatti está apresentando novo carro a clientes

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A Bugatti mal apresentou o Chiron Sport em Genebra e já está preparando mais uma versão especial de seu hipercarro — ou, talvez, até um modelo novo. Segundo um colecionador americano, a marca franco-germânica com nome italiano realizou um evento para clientes selecionados em uma mansão em Beverly Hills, onde mostrou uma versão/modelo inédito.

A informação foi revelada pelo YouTuber Whitesse JR, filho de um famoso colecionador de hipercarros, que esteve no evento e publicou um vídeo comentando o que estava sendo apresentado ali. Segundo o colecionador, devido a acordos de confidencialidade firmados entre os clientes e a Bugatti, a maioria das informações reveladoras não puderam ser comentadas pelos convidados. Por isso, ele se limitou a dizer que o carro é “controverso” e “não se parece com um Chiron”, embora tenha o W16 quadriturbo de oito litros e 1.500 cv, e que a produção será “muito limitada”.

Em 2017 circularam alguns rumores de que a Bugatti iria produzir o Vision Gran Turismo em uma série limitada. Isso seria um indício de que este modelo novo é a tal versão de produção do conceito feito para os games. Contudo, o YouTuber diz que ele não se parece com um Chiron, enquanto o Vision Gran Turismo era, essencialmente, um Chiron com roupa de pista. Estaria a Bugatti criando um novo modelo baseado no Chiron — algo como os antigos modelos com carrocerias feitas por terceiros?

 

Ford voltará a usar nome Maverick em um SUV

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A Ford registrou nesta semana os nomes Maverick e Timberline junto ao Escritório de Marcas e Patentes dos EUA. Os dados do escritório revelam que a Ford solicitou o registro da marca em dezembro de 2016, mas só os conseguiu nesta semana. A marca é registrada para “automóveis” e “emblemas externos de automóveis”, e isso é tudo o que se sabe.

Considerando que eles estão abandonando os sedãs e hatches para se dedicar aos SUVs e ao Mustang, é certo que estes dois nomes serão usados em SUV e/ou picapes. Esta, afinal, não seria a primeira vez que a Ford usou o nome Maverick em um carro diferente de um cupê médio dos anos 1970. Entre 1988 e 1984, Maverick era o nome que a Ford deu à sua versão do Nissan Patrol vendida na Austrália.

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Nessa mesma época, em 1993, a Ford ofereceu outro Nissan batizado como Maverick, porém na Europa. O Ford Maverick europeu era uma versão do Nissan Terrano II — e um exemplar acabou parando no Brasil, usado pelo Corpo de Bombeiros de Santa Catarina (veja mais sobre o Maverick aqui).

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Desta vez, o nome Maverick poderá ser usado em um SUV Ford de verdade, mais especificamente o “baby Bronco” que a marca prepara para a próxima década. A edição americana da revista Car and Driver especula que a Ford está dividida entre Maverick e Timberline para o novo modelo. Nossa opinião? Timberline remete mais a uma versão que a um modelo. E combina mais com picapes: “Ford F-250 Timberline” soa muito melhor que “Ford Timberline 2-Door”, não?

 

Subaru admite ter fraudado dados de emissões e consumo

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Depois de ser investigada pelo governo japonês, a Subaru admitiu que alguns de seus funcionários alteraram dados de emissões e consumo de combustível. Segundo a fabricante “algumas medições e dados foram alterados inadequadamente” durante as inspeções finais nas fábricas de Gunma e Yajima. A fabricante acredita que o problema se refere a apenas 903 veículos fabricados entre dezembro de 2012 e novembro de 2017.

Mas isso é apenas o que a Subaru consegue identificar. A fabricante japonesa disse que não encontrou os dados dos equipamentos de medição anteriores a 2012, e que acredita que é “altamente provável que tais manipulações tenham começado em 2002”. São 15 anos, considerando que as manipulações cessaram em novembro de 2017.

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Ainda de acordo com a Subaru, as fraudes ocorreram por dois motivadores principais. O primeiro tem a ver com os veículos de amostragem que não atingiram os padrões mínimos, e tiveram seus dados alterados por inspetores supervisores que repassaram aos seus subordinados. A Subaru diz que nunca instruiu os inspetores a fazerem isso. A iniciativa teria, supostamente, partido dos próprios inspetores, que reduziram a variação de valores de consumo e emissões para evitar questionamentos dos superiores sobre estas variações de consumo e emissões. Por isso, os resultados divulgados podem ser melhores ou piores que os resultados reais.

O segundo motivo é mais banal e beira o amadorismo: treinamento inadequado e regras internas pouco claras. A Subaru disse que em certos casos os valores medidos podem ser alterados para compensar erros no equipamento de medição, porém alguns inspetores podem ter simplesmente não entendido o procedimento.

A Subaru, contudo, diz que seu controle de qualidade interno é mais rígido que o exigido legalmente, e por isso não será preciso convocar nenhum carro para reparos. A marca anunciou que está constrangida pelo acontecimento, e pediu  desculpas “pelo problema significativo e pela inconveniência causada aos clientes, parceiros e acionistas”.