Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!
Os carros mais vendidos no Brasil em setembro
Mais um mês encerrado, mais um mês com o Chevrolet Onix na liderança do mercado. O compacto da Chevrolet vendeu nada menos que 17.236 unidades em setembro, chegando a mais de 135.000 exemplares vendidos desde janeiro deste ano e acelerando para o terceiro ano consecutivo como o carro mais vendido no Brasil.
A segunda posição de setembro ficou com o Renault Kwid, que teve seu primeiro mês cheio de vendas e foi direto para a vice-liderança, com 10.359 unidades — o que também afetou seu irmão Sandero, que foi o quarto mais vendido em julho, sexto em agosto e agora aparece somente em 12º lugar em setembro.
Em terceiro ficou o Ford Ka, que estacionou por ali em julho e não saiu mais. Foram 8.727 unidades em setembro, um aumento de 1.096 unidades em relação a agosto e 1.479 em relação a julho. O antigo vice-líder, HB20, aparece somente na quarta posição, com 8.530 unidades vendidas em setembro. Apesar da queda mensal, o Hyundai ainda garante a segunda posição no ano, chegando às 100.000 unidades acumuladas desde janeiro.
O Top Five é completado pelo Chevrolet Prisma, que caiu uma posição em relação a agosto, com 6.123 unidades — 1.289 a menos que no mês anterior —, mas ainda se garante na liderança dos sedãs, com 51.037 unidades. O segundo sedã mais vendido é o Corolla, que agora tem 48.152 unidades acumuladas em 2017 depois de vender 6.036 unidades em setembro.
Na sétima posição vem o Gol, que voltou para a sétima posição de julho depois de passar um mês como quinto colocado. Foram somente 6.027 unidades em setembro, 797 unidades a menos que no mês passado. Apesar do futuro não ser muito brilhante para o Fox, o compacto subiu da nona para a oitava posição em setembro mesmo vendendo menos que no mês anterior. Foram 4.971 unidades em setembro e 5.182 unidades em agosto. O motivo parece ser o crescimento do Fiat Argo, que já está na 11ª posição com 4.124 unidades e a chegada do Polo, que pode ter feito os clientes esperarem a novidade.
Com o Fox subindo, a nona posição agora está ocupada pela Fiat Strada, que também subiu uma posição em setembro mesmo vendendo menos — foram 5.108 unidades em agosto e 4.621 em setembro. O décimo lugar ficou com o Jeep Compass, que já vinha rondando o top 10, e com 4.179 unidades em setembro, finalmente entrou na lista dos dez mais vendidos.
Vídeo do recorde da Alfa Romeo em Nürburgring pode ter sido editado para reduzir o tempo do carro
Na sexta-feira (29) a Alfa Romeo divulgou o vídeo e o tempo da volta recorde de seu SUV Stelvio QV em Nürburgring Nordschleife. Com 7:51,7, o tempo é impressionante para um SUV com peso alto e centro de gravidade elevado, ainda que ele tenha um V6 biturbo de 510 cv. Tão impressionante que os especialistas em Nürburgring desconfiaram de que pudesse ter alguma coisa errada.
A suspeita de que há algum tipo de edição no vídeo foi levantada por Dale Lomas, do site Bridge to Gantry. Segundo ele, o vídeo tem dois cortes com erros de continuidade que afetam a contagem do tempo. Lomas sugere assistir o vídeo do Alfa Stelvio seguido pelo vídeo do Honda Civic Type R 2015, que completa a volta praticamente no mesmo tempo (7:50), e comenta que o primeiro corte acontece aos 58 segundos de vídeo, quando o carro passa pela curva Hocheichen e, após a mudança no ângulo da câmera, o carro já estava na Quiddelbacher Höhe, o que seria impossível dada a distância entre os dois pontos.
O segundo corte aparece aos 3:29, quando o carro sai da Ex-Mühle, e após a mudança de câmera o carro já andou 150 metros em um único segundo. De acordo com um leitor do site, o vídeo faz parecer que o Stelvio passou por esses trechos na metade do tempo do Porsche GT3 RS — e ele até fez dois vídeos para comprovar sua tese:
Até agora, contudo, nenhum deles está questionando a veracidade do tempo de volta — tudo ainda está no território das especulações —, mas considerando que o cronômetro está correndo sobre o vídeo editado, há motivos de sobra para suspeitar.
Chevrolet cria C-10 especial para comemorar os 100 anos de suas picapes
A linha de picapes da Chevrolet está completando 100 anos em 2017 e, para comemorar, a marca americana criou uma edição customizada de sua clássica C-10 1967 (que é um pouco diferente da nossa C-10).
O modelo foi escolhido por ser exatamente o ponto médio destes 100 anos, e recebeu rodas modernas de 10 raios, retrovisores cromados circulares, emblemas comemorativos, pintura na cor Centennial Blue — criada para a Série especial da Silverado que também comemora o centenário — e interior de couro claro.
Por algum motivo a Chevrolet não revelou os detalhes mecânicos nem fotos do interior. Tudo o que sabemos é que ela será apresentada no SEMA Show deste ano, que acontece no final de outubro.
Dirigir desidratado pode ter os mesmos efeitos de dirigir sob efeito de álcool
De acordo com a lei brasileira, nenhuma quantidade de álcool no sangue é segura o bastante para que você possa assumir a direção do carro, mas aparentemente dirigir com sede pode ter efeitos semelhantes se você já estiver desidratado. É o que revelou uma pesquisa do European Hydration Institute divulgada nesta semana pela Nissan.
Segundo o estudo, os motoristas desidratados cometeram duas vezes mais erros que os motoristas em condição normal, e este nível de erros é o mesmo cometido por motoristas com 0,08% de álcool na corrente sanguínea, que é o limite legal no Canadá, EUA e Reino Unido — que também são os maiores índices do planeta; a maioria dos países adota 0,02% a 0,05%.
A pesquisa também apontou que 65% dos motoristas não sabem reconhecer os sintomas de desidratação, como cansaço, dores de cabeça, boca seca e visão embaralhada (aliás, uma das formas de se manter alerta ao dirigir por longos períodos é justamente beber água com regularidade).
A Nissan trouxe a pesquisa à tona porque quis apresentar uma tecnologia sensível ao suor humano que foi aplicada ao tecido dos bancos e do volante de um Nissan Juke. O tecido muda de cor gradualmente com o suor, e se torna amarelo quando o nível de suor é suficiente para desidratar o motorista. Apesar da propaganda, a Nissan não pretende implementar a tecnologia em seus carros.
Lotus agora pertence aos chineses da Geely
Os chineses da Geely completaram nesta última semana a aquisição de 51% da Lotus, o que significa que a marca britânica passa a ser controlada pela Geely e junta-se à Volvo, à Lynk&Co e à London Taxi Company no grupo chinês.
Com a aquisição a Lotus poderá se beneficiar do desenvolvimento de motores e plataformas e outras tecnologias das demais marcas do grupo, o que significa uma redução nos custos e um possível aumento da lucratividade da marca, que fechou no azul no início deste ano pela primeira vez “em muito tempo”, como divulgou a própria empresa sem citar uma data exata.
Além disso, a aquisição minimiza o risco de falência e desaparecimento da Lotus, algo que assombra a empresa desde que a GM vendeu a marca na metade dos anos 1990.