FlatOut!
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Zero a 300

Os lucros da VW com a Porsche, os importados mais vendidos, um resumo do GP da Austrália e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas (ou não) do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente.

 

Volkswagen lucrou US$ 23.200 com cada Porsche vendido

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Segundo o site Businessweek, a Porsche fatura US$ 23.000 com cada carro que ela vende. É a margem mais alta do grupo Volkswagen — maior que Bentley e Lamborghini, inclusive. A Audi, que é a marca de entrada no segmento premium, tem lucro de apenas US$ 5.200 por carro, que equivalem a uma margem de lucro de 10%.

A possibilidade de lucros maiores com os carros mais caros tem relação direta com o perfil do comprador, que é menos influenciado pela variação dos preços, e pela ausência de concorrentes diretos — o comprador de Porsche tende a ir direto ao Porsche, em vez de compará-lo com a concorrência, como acontece com um sedã médio, por exemplo.

Os importados mais vendidos do 1° bimestre de 2014

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A Abeiva, associação dos importadores de veículos, divulgou no fim da semana passada o relatório mensal de vendas de fevereiro e do primeiro bimestre deste ano. Apesar da queda de 11 % em relação a janeiro, o total do bimestre foi 12,1% % mais alto que o mesmo período de 2013.

O Kia Sportage foi o mais vendido, com 1.538 unidades , desde o começo do ano. Logo atrás vem o BMW Série 3 (em todas as versões), com 1.398 unidades no bimestre, seguido pelo Kia Cerato, com 1.120 unidades, o Range Rover Evoque, com 1.001, e o Audi A3, que agora tem a versão sedã engrossando a conta de 911 unidades vendidas desde o começo do ano.

Marcas americanas disputam a construção da próxima limousine presidencial

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A presidência americana está procurando uma nova limousine, e deve abrir a concorrência entre os fabricantes locais. Eles precisam convencer o Serviço Secreto Americano que seu projeto é o mais adequado para conduzir o presidente em segurança. Por isso, o carro deverá ter blindagem pesada e os equipamentos de defesa e comunicação mais avançados do momento.

As ofertas estão abertas até 29 de agosto, quando o contrato com o governo será celebrado a tempo de produzir o carro que conduzirá o sucessor de Barack Obama. A Chrysler já confirmou que está trabalhando em um projeto, mas também espera-se que a GM entre na briga, afinal, foi ela quem construiu as limos Cadillac usada pela presidência nos últimos 30 anos. É possível ainda que a Ford apresente uma proposta pela Lincoln, e também marcas menores como a Tesla ou a AM General.  

Fabricantes brasileiras precisarão exportar para não operar com ociosidade

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Uma matéria publicada na última semana pela agência Reuters, revela que a queda das vendas de veículos, somada aos investimentos maciços no Brasil podem trazer problemas para os fabricantes em médio prazo. Segundo o analista Guido Vildozo, da IHS Automotive, depois que as vendas cresceram cerca de 10% por ano na década passada, os fabricantes decidiram investir cerca de R$ 12 bilhões por ano em linhas de produção no Brasil justamente quando o mercado começa a diminuir.

O resultado disso, será uma capacidade de produção muito maior do que a demanda do mercado interno e, a saída será a exportação da produção. Contudo, o Brasil tem apenas seis acordos bilaterais para o comércio de automóveis, sendo quatro com vizinhos imediatos e outro com a África do Sul. A parceria com o México  — que tem um custo de produção significativamente menor — vem sofrendo desde 2012, quando o Brasil impôs cotas para interromper as importações mexicanas. Veja mais detalhes sobre o problema no Uol Carros. 

GP da Austrália da F1 confirma expectativa dos testes e afasta medos no início da nova era

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O GP da Austrália não foi dos mais emocionantes, mas foi um começo interessante para a temporada 2014 do Mundial de F1 e a nova era dos motores V6 turbo. A corrida serviu para afastar alguns dos medos que cercavam os fãs da categoria e para confirmar as expectativas geradas durante os testes coletivos.

Muita gente esperava que menos da metade do grid cruzasse a linha de chegada, mas 14 carros estavam andando quando a bandeira quadriculada tremulou no Albert Park, em Melbourne. A prova também não teve pilotos tirando o pé escandalosamente para economizar combustível – embora eles tenham sido comedidos nas disputas de posição. Veja a análise completa no Portal Grande Prêmio.