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Zero a 300

Os novos Porsche 718 T Cayman e Boxster, Suzuki Jimny ganha kit “on road”, VW restaura Fusca de 560.000 km de única dona e mais!

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Porsche lança novos 718 T Boxster e Cayman

Depois do 911 Carrera T, que traz de volta a aura espartana do 911 Touring original dos anos 1960, a Porsche agora está lançando os novos 718 T Cayman e Boxster seguindo a mesma filosofia. O modelo será posicionado abaixo do 718 de entrada e mantém o mesmo flat-4 turbo de dois litros e 300 cv.

A principal mudança é a abordagem purista: o câmbio pode ser manual de seis marchas ou automático de embreagem dupla e sete marchas. Os bancos mantêm os ajustes elétricos, mas eles foram simplificados para ter somente ajuste de distância, altura e reclinação. O revestimento também foi modificado com a porção central de tecido, o que proporciona melhor suporte para o corpo. Ainda na cabine, as portas dispensam os puxadores e maçanetas e passam a usar somente a famosa tira de tecido das versões mais radicais da Porsche.

O motor e o câmbio da versão básica foram mantidos, mas no 718 T o flat-4 é apoiado em coxins hidráulicos e o câmbio usa diferencial com bloqueio e vetorização de torque. A suspensão também ganhou atenção especial com o sistema ativo PASM (Porsche Active Suspension Management), que reduz a altura de rodagem em 20 mm.

Por fora ele se diferencia das outras versões pelos retrovisores cinza “Agate Grey” e pelas rodas de 20 polegadas com pintura cinza titânio de alto brilho. O escape também tem saídas pretas e os dois modelos têm faixas laterais com o nome da versão – 718 Boxster T ou 718 Cayman T.

O desempenho em linha reta continua o mesmo: 5,1 segundos de zero a 100 km/h com o câmbio manual, 4,9 segundos com o PDK. No modo Sport Plus, a aceleração cai para 4,7 segundos. A velocidade máxima é 275 km/h.

A Porsche infelizmente não divulgou o peso dos carros após a redução, nem os preços. O primeiro deve ser muito sutil, algo na ordem de 15 kg. Já os preços, a própria Porsche declarou que eles podem ser entre 5 e 10% mais baratos que o modelo de entrada.

 

Volkswagen restaurou Fusca 1967 de única dona

Kathleen Brooks não rodou tantos quilômetros com seu Fusca quanto Irv Gordon com seu Volvo mas, como o professor, ela também tem em seu carro um companheiro de vida. O carro comprado zero em 1966 é usado por ela até hoje e, por isso, ganhou uma restauração de presente da Volkswagen.

A sra. Brooks comprou o carro em dezembro de 1966 e o apelidou de Annie. Passados 51 anos, ela já rodou 560 mil quilômetros com o besouro (ou seria joaninha?), mas ele não estava nas melhores condições. Ao conhecer a história do carro, a Volkswagen ofereceu à sra. Brooks uma restauração completa para devolver ao Fusca seu visual e condições originais.

O trabalho levou 11 meses e foi executado na fábrica da Volkswagen no México, a mesma que produziu os últimos Fuscas no início da década passada. Foram substituídos 40% dos componentes e outras 357 peças foram restauradas.

 

União Europeia quer reduzir emissões em 37,5% em 11 anos

A União Europeia anunciou nesta semana que pretende reduzir suas emissões de óxidos de carbono de carros e vans em até 37,4% nos próximos 11 anos. A meta não é apenas rigorosa, mas também ousada, uma vez que nos últimos oito anos a redução observada foi de 16%. Uma redução de 37,5% em uma década não é algo que depende apenas da vontade política, mas também da viabilidade técnica e financeira.

Apesar de apoiar o plano, o governo da Alemanha negociou uma meta mais branda, afirmando que um objetivo rigoroso demais pode afetar a indústria e comprometer empregos. Mesmo assim, pressionados por França e Holanda o Parlamento Europeu e a Comissão Europeia estabeleceram os 37,5%.

 

Toyota diz que seis-em-linha era fundamental para o Supra

Enquanto o Toyota Supra não dá as caras oficialmente, temos acompanhado os flagras, as novidades sobre o carro e, claro, a reação dos fãs a cada novidade. E eles não gostaram muito de saber que o novo Supra será impulsionado por um seis-em-linha da BMW — ainda que a Toyota não tenha nenhum seis-em-linha em seu portfólio atual. Não é difícil encontrar comentários (no Brasil e no exterior) dizendo que o novo Supra não é um Supra de verdade porque não tem um coração japonês.

O que não sabíamos até agora é que a Toyota só optou por um motor BMW para manter a tradição do motor seis-em-linha no Supra. Ao menos é o que diz o engenheiro-chefe do projeto, Tetsuya Tada. Em entrevista ao Automotive News, Tada disse que um dos principais motivos para a aproximação das duas empresas foi justamente o motor seis-em-linha dos alemães.

Apesar de sabermos que a Toyota procurou uma parceria para reduzir o custo de desenvolvimento do esportivo (como também fez com o GT 86), e que por usar a base da BMW é natural que ele use um motor da marca, a afirmação de Tada é plausível, uma vez que em 2011, quando as negociações começaram, os rumores já falavam em um modelo esportivo “compartilhado” pelas duas marcas. Além disso, Tada argumenta que as pesquisas com consumidores mostraram que o seis-em-linha era um atributo indispensável ao esportivo e que o seis-em-linha é o único tipo de motor que entrega equilíbrio e suavidade.

O resultado já conhecemos extra-oficialmente: o Supra será equipado com o seis-em-linha da BMW. Mesmo sem nenhuma confirmação sobre suas especificações, documentos vazados e a viabilidade técnica indicam que ele será o mesmo 3.0 turbo de fluxo duplo de 390 cv do BMW Z4 M40i, porém com mapeamento próprio da Toyota para as características desejadas no Supra.

Sabe-se também que ele terá freios Brembo, amortecedores adaptativo, diferencial de deslizamento limitado com acionamento elétrico, distribuição de massa 50/50 e um nível de rigidez à torção semelhante ao do Lexus LF-A. O lançamento está previsto para a segunda semana de janeiro, quando acontece o Salão de Detroit.

 

Suzuki Jimny ganha kit de molas da H&R

Quando conhecemos o Suzuki Jimny Sierra no Salão do Automóvel, logo ficou claro que ele foi desenvolvido para manter a tradição off-roader do modelo. Mas com seu visual de “mini Classe G”, também ficou claro que ele será uma espécie de “carro de imagem” para parte do público, que o usará exclusivamente na cidade e na estrada. Percebendo essa provável demanda a H&R desenvolveu um kit de suspensão para o Jimny Sierra que, em vez de melhorar sua capacidade off-road, melhora seu desempenho “on road”.

O conjunto é composto por um jogo de molas recalibradas e mais curtas, um jogo de amortecedores Koni e um par de barras estabilizadoras que, juntos, rebaixam o carro em 45 mm para reduzir seu centro de gravidade, e o tornam mais confortável e preciso na hora de contornar curvas. Já as barras estabilizadoras têm 30 mm de espessura para ajudam a conter a regulagem da carroceria com três níveis de ajuste.

O resultado foi apresentado neste show-car da H&R, com a camuflagem de “aventureiro urbano”, que deu ao jipinho um stance interessante. Além disso, a tração 4×4 continua lá, o que significa que parte de sua capacidade off-roader continua disponível. Ou você vai dizer que recusaria esse carro?