FlatOut!
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Zero a 300

Peugeot 308 de volta? O Renegade (e mais quatro novos modelos) da Alfa Romeo, a volta elétrica do Lancia Delta e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

Peugeot registra 308 híbrido no Brasil

Parece que a nova Peugeot anunciada pela presidente da fabricante no Brasil, Ana Theresa Borsari, está finalmente começando a acontecer: apesar de ainda oferecer o velho 2008 (que parece ainda mais velho com esse nome de 13 anos — sacou? 2008-2021?), o lançamento do novo 208 foi uma demonstração de boa-fé e, embora tudo esteja meio parado desde então, há algumas coisas acontecendo nos bastidores do mercado.

Uma delas é a provável adoção de motores turbo da FCA, agora que a PSA é metade da Stellantis. A outra, é o desenvolvimento de um novo crossover compacto sobre o qual já falamos algumas vezes aqui mesmo no Zero a 300 — provavelmente um novo 2008 feito para o Brasil. E agora, eles acabaram de registrar a nova geração do 308 no Brasil, segundo apuração do pessoal do Jornal do Carro.

Proprietário, entediado, esperando a recarga?

Isso não significa exatamente que o modelo será lançado — como você deve saber, o registro pode ser apenas uma precaução para proteger a propriedade industrial como o desenho e o nome do carro. Mas, considerando que a Peugeot já está remando na onda dos elétricos/híbridos e foi a marca escolhida para assumir a dianteira na eletrificação da Stellantis por aqui, o lançamento de um hatch médio como o 308 faz sentido. Afinal, ele é um modelo híbrido plug-in, que combina um motor 1.6 a um motor elétrico de 81kW  (108 cv) para produzir entre 180 e 225 cv, dependendo da calibragem do 1.6 — uma derivação atualizada do THP/Prince.

Como é um modelo de alto valor agregado (paga menos impostos por ser híbrido, mas é vendido por um preço mais elevado devido ao posicionamento como um carro tecnológico), caso seja realmente lançado, ele não deverá custar muito menos que os R$ 245.000 do 208 elétrico, e também não deverá ser trazido regularmente, mas em lotes de baixo volume. (Leo Contesini)

 

Red Bull revela pintura em homenagem à Honda para o GP da Turquia

Há quase um ano, no final de 2020, a Honda anunciou que a temporada de 2021 seria sua última na Fórmula 1. A marca japonesa retornou à categoria fazendo barulho no início de 2015, em uma parceria com a McLaren — afinal, era o retorno de uma parceria que marcou o final dos anos 1980 e início dos anos 1990 (e o FlatOut foi o primeiro veículo do mundo a publicar um vídeo do McLaren-Honda) —, mas encontrou um razoável sucesso somente depois de 2018, quando chegou às equipes dos energéticos enlatados – primeiro com a Toro Rosso em 2018, depois com a Red Bull Racing em 2019.

Nestas quatro temporadas, a parceria com a Honda rendeu 14 vitórias, sendo 12 de Max Verstappen, uma de Pierre Gasly (a única da Toro Rosso) e uma de Sérgio Pérez. E em homenagem à fabricante, a Red Bull criou uma pintura exclusiva para o GP da Turquia, que será realizado no próximo domingo, 10 de outubro.

A pintura é predominantemente branca com detalhes em vermelho, em referência às cores tradicionais de corrida dos carros japoneses e, claro, aos Honda de Fórmula 1 dos anos 1960. Segundo a Red Bull, a inspiração direta foi o RA272 que Richie Ginther usou no GP do México de 1965, a primeira prova de Fórmula 1 vencida pela Honda e por um carro japonês. Já os carros da AlphaTauri terão a palavra “arigato” na asa traseira.

Se você está se perguntando por que a RBR/AlphaTauri decidiram fazer isso no GP da Turquia, a resposta é simples: porque a corrida de 10 de outubro seria realizada em Suzuka, no Japão, mas a prova foi cancelada devido à pandemia mais uma vez. (Leo Contesini)

 

Alfa Romeo promete cinco novos modelos nos próximos cinco anos

Parece que a formação da Stellantis fez bem à Alfa Romeo. Até agora andando meio de lado e cabisbaixa pelos corredores da FCA com seus Stelvio, Giulia e o pouco lembrado Giulietta, a marca confirmou que terá cinco novos modelos nos próximos cinco anos, aumentando significativamente o número de segmentos em atuação. Destes cinco modelos, já sabemos que um será o Tonale, o novo crossover de entrada da marca. O modelo já está em testes, já tem um conceito bem conhecido e originalmente agendado para o fim deste ano. Com a pandemia, ele foi atrasado em alguns meses, mas deverá chegar até março de 2022.

Já os outros quatro são um mistério. A Alfa Romeo desistiu do GTV, mas lançou o Giulia GTA, que deve suprir esse nicho sem comprometer muito investimento em uma versão de duas portas. O Giulietta deverá sair de linha logo, mas seu sucessor talvez não seja um hatchback médio, e sim um crossover ainda menor que o Tonale — supostamente chamado Brennero e baseado no sucessor do Jeep Renegade.

Caso isso se confirme — o que nos parece provável — resta saber quais serão os outros três modelos. Está muito claro que a Alfa Romeo é a marca com a veia mais esportiva da Stellantis, especialmente agora que a Dodge faz um crossover chinês com design genérico, mas eles já cancelaram o 4C, o GTV e o 8C, então realmente não há nenhuma pista sobre o que pode sair da Alfa Romeo nos próximos anos. (Leo Contesini)

 

Lancia Delta deve voltar – em versão elétrica

Lancia está viva ainda? Aparentemente sim, ainda que somente na Itália, e vendendo um único modelo: o “urbano de luxo” Ypsilon. O novo conglomerado Stellantis não está exatamente sem opções de marcas para usar; é na verdade provavelmente o maior repositório de marcas antigas (de sucesso variado) de hoje, maior até que a General Motors. Mas ao invés de sacrificar o pobre animal que sofre uma morte lenta e dolorosa, a Stellantis recentemente separou algum dinheiro para investir num retorno, e nomeou um novo CEO com o nome mais italiano que já ouvimos em muito tempo: Luca Napolitano.

Mas a notícia de hoje é que o italianíssimo Luca Napolitano (nome que se pronuncia sempre acompanhado de uma mão balançando em frente ao rosto com as pontas dos dedos juntas) disse ao italianíssimo jornal Corriere Della Sera que um ícone do passado glorioso recente da marca, o Delta, deve voltar: “Ele voltará e será um verdadeiro Delta: um carro empolgante, um manifesto de progresso e tecnologia” – disse Luca ao jornal.

Ypsilon: o único Lancia atual.

Mas para surpresa de ninguém, será um veículo elétrico agora. Quem diria, uma nova versão de um carro famoso do passado, agora elétrico. Quem poderia imaginar isso? Oh, a criatividade… Embora nenhuma data de lançamento para o modelo tenha sido confirmada, espera-se que chegue mais perto do final da década, com a Lancia anunciando anteriormente que todos os novos modelos lançados de 2026 em diante seriam totalmente elétricos. Ele provavelmente será construído em cima de uma das quatro novas plataformas elétricas modulares ‘STLA’ sendo desenvolvidas pela Stellantis.

O objetivo de reviver a Lancia, claro, é se mover para cima, onde os preços são mais altos e o lucro é maior, movimento que acontece na indústria como um todo, e principalmente quando se fala em primeiro mundo eletrificado. O logotipo Lancia tradicionalmente significa um preço maior que o logotipo Fiat, mesmo em um carro similar, afinal de contas, e a Stellantis quer lembrar a gente disso.

Normalmente a notícia de um novo Delta nos deixaria felizes, mas nesse caso, é provavelmente apenas um simulacro elétrico do icônico Integrale que povoa nossos sonhos. Se tudo tem um fim, é uma pena que a sofrida marca de Vicenzo Lancia tenha o seu negado dessa forma tão protelada e sofrida. (MAO)

 

Novo Logotipo, de novo: agora a Cadillac

É realmente um jogo de repetição, a recente “reinvenção do automóvel” pelos mesmos fabricantes que o fazem há mais de 100 anos. Parece que não basta torná-lo elétrico e autônomo e idêntico debaixo da casca externa de SUV semi-futurista, é necessário também reduzir o logotipo da empresa à uma versão chapada, monocromática, minimalista e sem seu antigo brilho. Afinal de contas, as empresas continuam iguais, apenas fazendo carros elétricos conforme solicitadas, mas para o mundo de hoje isso não basta: precisa parecer algo novo e revolucionário. Nem que seja só em aparência mesmo.

Agora é a vez da Cadillac, a marca americana que nunca conseguiu escapar de seu passado quase náutico de carros enormes americanos decorados ao estilo dos anos 1950. Mesmo tendo ativamente tentado se livrar disso por literalmente por décadas. É hora agora de mais uma tentativa, aproveitando o lançamento do elétrico Lyriq, um bonito SUV moderno que inaugura a nova e avançada plataforma elétrica da GM. E o resultado é… bem, o mesmo logotipo de antes, agora chapado, monocromático, minimalista e sem seu antigo brilho.

o Cadillac Lyriq EV, 2023

O logo colorido permanecerá por um tempo, entretanto, como um porta-voz da empresa disse à Fox News: ela permanecerá nos modelos com motor a combustão da Cadillac pelo resto de seus ciclos de vida. Quando chegar a hora de trocá-los por EVs, porém, eles também receberão o emblema monocromático. A marca se tornará totalmente elétrica em 2030.

O que significa que pelo menos o magnífico CT5-V Blackwing continuará com um logo bonito até seu esperado fim próximo. Se você mora nos EUA e sempre quis um Caddy, agora é a hora. (MAO)

 

Ferrari 296 GTS Conversível avistado em testes

No início deste ano, a Ferrari revelou o substituto do F8 Tributo, o 296 GTB. Com um V6 de 2,9 litros biturbo e tecnologia híbrida, e incríveis 818 hp, é ainda por cima lindo, limpo, um Ferrari de desnho puro como há muito tempo não se via. Um sucesso imediato de crítica, mesmo estático.

E agora o papparazzi automotivo Varryx conseguiu imagens de um 296 GTB camuflado, parecendo ter um teto conversível. É uma versão que sem dúvida estava nos planos, mas não imaginávamos tão cedo. É difícil dizer só pelas fotos que tipo de teto será, ou mesmo se é realmente um teto conversível ou um disfarce de uma outra versão em desenvolvimento, mas aparentemente, é a primeira visão que temos do 296GTS.

A Ferrari permanece muda a respeito do 296 conversível, é claro – a empresa nem mesmo confirma sua existência. Mas vendo que há carros de teste nas estradas, não ficaríamos surpresos em vê-lo estrear antes do final do ano. (MAO)