FlatOut!
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Zero a 300

Piloto morre em corrida de clássicos da F1, Senado Federal quer proibir venda de carros a gasolina e diesel em 12 anos, o novo BMW i5 e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Piloto morre em corrida de clássicos da F1

Embora os entusiastas sempre exaltem as corridas de clássicos mais disputadas, quase sempre esquecemos que além da emoção à moda antiga, as máquinas do passado também trazem os riscos dos tempos idos. Isso infelizmente ficou claro no último sábado, em uma prova do FIA Masters Historic F1, realizada no circuito holandês de Zandvoort.

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O piloto francês David Ferrer, de 61 anos, bateu seu March 701 sofreu um grave acidente durante a prova e teve que ser levado de helicóptero a um hospital de Amsterdã, onde permaneceu sob cuidados intensivos até a última quinta-feira, quando sucumbiu aos ferimentos e morreu.

Ferrer bateu o carro no lado de fora da curva e voltou arremessado para a parte interna da pista, aparentemente de frente para o muro de contenção. O piloto que o seguia, em um Ensign, disse que precisou escolher um dos lados da pista em uma fração de segundo para não atingir o carro de David.

 

McLaren considera construir seu próprio motor de F1

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Temos ainda três temporadas até o vencimento das atuais regras da FIA para os motores da Fórmula 1. A McLaren, que pretendia ficar até o início da próxima década com a Honda, viu seu desempenho (e um pouco de sua reputação) tão abalado pelo motor japonês que está tentando fechar um acordo com a Renault para estes próximos três anos.

E talvez para evitar esse tipo de aperto — ou a possibilidade ridícula de usar motores Ferrari e Mercedes, o que seria um desastre para uma empresa que fabrica o P1 e o 720S — a McLaren está considerando produzir seus próprios motores de Fórmula 1 quando o regulamento for alterado em 2021.

A apuração é do site Motorsport.com, que conversou com Zak Brown, o atual rondennis da McLaren. Segundo Brown, a equipe está esperando a nova fórmula dos motores para definir se irá desenvolver seus próprios motores para a categoria, o que soa como a solução mais sensata para quem produz supercarros de rua.

“Estamos interessados em ver a nova fórmula de motores para 2021 — e se vamos construir nosso próprio motor ou outros fabricantes entrarão na categoria”, disse Brown.

Interessante notar que ele mencionou isso no mesmo final de semana que a Porsche esteve na área, sinalizando seu interesse em entrar na F1. Seria um sinal de que a McLaren voltará a usar motores Porsche depois de três décadas?

Ainda é cedo para dizer. A própria McLaren diz estar concentrada somente nos próximos três anos, porque em 2021 “muita coisa irá mudar” e por isso é “difícil tomar estas decisões”.

 

BMW publica primeiras imagens do novo i5

Depois de confirmar que iria apresentar seu novo sedã elétrico, o i5, em Frankfurt, a BMW acabou publicando uma prévia em vídeo do modelo. Ele será posicionado entre o i3 e o i8, mas não terá a opção de motor a combustão auxiliar como seus irmãos.

O carro foi usado em um vídeo sobre a mobilidade eletrificada (bonito termo, não?) e é exatamente como as imagens de registro de patente que circularam pela internet em 2016. A grade duplo rim e o formato dos faróis repete o estilo os outros dois modelos da linha elétrica da BMW, e há um claro desenvolvimento aerodinâmico (algo que ajuda na redução do consumo de energia) visto nos respiros do capô e nas saias laterais e formato dos para-choques.

Não há nenhum detalhe sobre seu powertrain — a BMW limitou-se a dizer que ele será 100% elétrico e será posicionado entre o i3 e o i8, como seu nome numérico deixa claro. Estima-se que ele terá entre 500 e 700 km de autonomia, o que soa como uma arma (taser?) apontada diretamente para o Tesla Model S.

 

Audi RS4 será lançada na próxima semana

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Nós a vimos há algumas semanas, camuflada em testes na Espanha, em fotos enviadas pelo leitor Luiz Felipe de Carvalho. Considerando que a perua estava com visual próprio sob uma camuflagem leve, ficou claro que seu lançamento estava próximo. Agora a Audi confirmou que a superperua será lançada na semana que vem, durante o Salão de Frankfurt.

A mais recente herdeira da RS2 também terá uma relação estreita com a Porsche, uma vez que ela usará o motor 2.9 V6 biturbo que estreou neste ano com a nova geração do Porsche Panamera e também é usado pelo novo Cayenne S.

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A troca de dois cilindros por dois turbos não afetará a potência, segundo a imprensa europeia, que estima cerca de 450 cv para esta nova geração — exatamente o que o antigo V8 produzia. O desempenho, contudo, será superior porque nesta nova geração o RS4 deverá ficar cerca de 100 kg mais leve que a antecessora.

Como nas gerações anteriores, o Audi RS4 não será o mais potente em sua categoria — este posto fica com o Mercedes-AMG C63 S Estate, de 510 cv — mas considerando que a BMW não tem uma perua M3, a Audi deverá apostar em um posicionamento de preço que a coloque exatamente entre o Mercedes-AMG C43 Estate, que usa um 3.0 V6 biturbo de 362 cv, e a C63 básica, que tem 476 cv. Além disso, a Audi costuma apostar em um pacote mais recheado para compensar a potência menor que a dos rivais. Isso deverá se repetir por aqui.

 

Projeto de lei acha que é possível banir combustíveis fósseis no Brasil até 2030

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Um projeto de lei proposto por um dos nossos 81 senadores pretende banir a comercialização de carros movidos a combustíveis fósseis no Brasil a partir de 2030. A ideia pega embalo nas recentes leis aprovadas na Noruega, no Reino Unido e na França.

Caso o projeto passe nas comissões do Senado, ele poderá ser votado em plenário e, caso aprovado, não será mais permitido vender carros movidos a gasolina, diesel ou gás natural a partir de 2030 — daqui a pouco mais de 12 anos.

O projeto também prevê a proibição da circulação desses veículos a partir de 2040, com exceções para veículos oficiais, diplomáticos, carros de turistas estrangeiros e automóveis de coleção.

A justificativa do autor do projeto é que os veículos são responsáveis por um sexto das emissões de dióxido de carbono na atmosfera, o que leva ao aquecimento global. Para o senador, o banimento desses veículos será vantajoso para o Brasil pois temos uma grande produção de biocombustíveis.

O projeto está em consulta pública no site do Senado Federal e, surpreendentemente, encontrou uma maioria de apoiadores, que aparentemente não pensaram como o biocombustível será produzido para suprir a demanda da frota nacional (atualmente com 43 milhões de veículos). O projeto também não prevê nenhuma isenção ou benefício para veículos elétricos, que atualmente pagam os mesmos impostos e não têm nenhum tipo de incentivo fiscal em comparação aos outros carros.

Além disso, parece pouco maduro achar que podemos mudar a realidade da infra-estrutura viária do Brasil e da nossa frota de veículos em 12 anos (basta lembrar como era o país em 2005/2006 e o que mudou desde então) apenas com o desejo de mudar, sem que haja possibilidades reais e viáveis de se fazer isso.