FlatOut!
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Zero a 300

Placas do Mercosul começam a ser usadas hoje, Kimi fora da Ferrari, Porsche 992 flagrado sem disfarces e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas (ou não) do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Placas do Mercosul começam a ser usadas no Rio de Janeiro

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O novo padrão de placas do Mercosul finalmente fez sua estreia no Brasil, depois de anos de adiamentos, atrasos e incertezas. O modelo foi lançado nesta terça-feira (11) inicialmente apenas no Rio de Janeiro. Ela será obrigatória somente para os veículos novos e transferências de propriedade. O custo manteve-se o mesmo do padrão anterior, R$ 219,35.

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O novo padrão, apesar da impressão de permitir uma sequência aleatória de letras e números, as placas brasileiras terão um padrão de quatro letras e três números, divididas em um bloco de três letras e outro de um número, seguido por uma letra, seguida por dois números. O modelo também terá um código QR que identificará o fornecedor da placa, sequência de letras e números, data e ano e modelo de fabricação do carro, de modo que a fiscalização possa saber instantaneamente se o veículo foi clonado ou não. A nova placa também pode ser instalada voluntariamente mediante o pagamento da taxa.

 

Kimi Raikkonen trocará Ferrari pela Sauber – Leclerc ocupa seu lugar

 

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A ida do jovem piloto monegasco Charles Leclerc para a Ferrari nunca foi uma questão de “se”, e sim “quando”. O atual piloto da Alfa Romeo Sauber é um dos jovens talentos da Ferrari e disputa a temporada pela Alfa Romeo como um processo de transição das categorias de base para a F1. Já fazia algumas semanas que se especulava se ele iria para a Ferrari já nesta próxima temporada ou ficaria mais um ano na Alfa, e a resposta veio nesta terça-feira (11). Leclerc irá trocar de lugar com o veterano Kimi Raikkonen em 2019.

O finlandês irá encerrar sua carreira na mesma equipe pela qual estreou na Fórmula 1 em 2001 — quando Leclerc tinha apenas cinco anos. Aos 38 anos Raikkonen é atualmente o piloto mais velho do grid (ele fará 39 em outubro) e está em sua 16ª temporada na F1. Apesar de soar como um “downgrade” para Kimi, a troca é vantajosa para a Ferrari, que terá Leclerc “aprendendo” com Vettel, e Kimi desenvolvendo a Sauber nesta nova fase da equipe sob o guarda-chuva da FCA.

Além disso, o finlandês não pareceu chateado em ser mandado para a equipe de base da Ferrari. Normalmente lacônico em seus posts nas redes sociais, Kimi publicou uma foto sua na Sauber dizendo: “Adivinhe quem está de volta? Os próximos dois anos serão com a Sauber F1! É extremamente bom estar de volta aonde tudo começou.”

 

Coleção de Og Pozzoli dará origem a museu

Um dos últimos desejos de Og Pozzoli, lendário colecionador de carros brasileiro e pioneiro do antigomobilismo no Brasil, era que sua coleção de aproximadamente 170 carros não fosse desmembrada e vendia em partes, mas permanecesse junta e fosse transformada em um museu. Atendendo a vontade de Og, sua coleção agora fará parte de um museu que será construído pela Fundação Lia Maria Aguiar, de Campos do Jordão/SP.

O acervo reúne aproximadamente 170 carros de diversas marcas e épocas — desde os primórdios do automóvel até os anos 1970— e tem exemplares únicos no mundo, bem como modelos que participaram como coadjuvantes em alguns momentos da história recente do Brasil, como um raríssimo Moon que pertenceu ao presidente Washington Luís, um Lincoln V12 que transportou a rainha Elizabeth II do Reino Unido e um Chrysler Imperial que levou o Papa João Paulo II de Aparecida a São José dos Campos em 1980. A localização e a data de inauguração do museu ainda não foram divulgados.

 

Motor W16 da Bugatti será o último de sua espécie — marca irá adotar híbridos

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Se existe algo que impressiona mais que os números de desempenho do Bugatti Veyron e do Bugatti Chiron, é o seu motor W16. Superlativo em todos os sentidos, o motor estreou esta configuração inédita em automóveis em 2005, quando o Veyron foi lançado, produzindo 1.000 cv e impulsionando o carro à inédita velocidade máxima de 408 km/h.

Desde então ele ganhou 50% mais potência para equipar o Chiron (e sua variante Divo), que tem potencial para quebrar novamente um recorde de velocidade máxima. Apesar desta missão, o motor W16 não irá durar muito mais tempo na Bugatti, e tampouco será substituído por uma nova geração. Ele simplesmente deixará de ser produzido e será substituído por algo mais mundano.

Em entrevista ao site australiano CarAdvice, o CEO da Bugatti, Stephan Winkelmann confirmou que não haverá um novo W16, e que este atual será “o último de sua espécie”: “É um motor incrível e sabemos que há muito entusiasmo por ele, todos gostaríamos de tê-lo para sempre, que continuássemos a desenvolvê-lo, e faremos o máximo para mantê-lo vivo… mas se você quer estar no limite da tecnologia, é importante escolher o momento certo para mudar”, disse o executivo.

O sucessor do W16 ainda não foi definido, mas sabe-se que será algum powertrain eletrificado. “Se o peso das baterias diminuir drasticamente como está diminuindo, e você puder reduzir as emissões a um nível aceitável, a hibridização será algo bom”, disse Winkelmann. “Só precisa ser uma solução confiável para os clientes da Bugatti atualmente”.

Traduzindo: a Bugatti só irá adotar um powertrain híbrido se conseguir fazê-lo superar o W16 em todos os aspectos além do desempenho. E a dica está em um outro comentário feito por Winkelmann: “Quando estive na Lamborghini, dizia sempre que a redução peso/potência é a chave. Sempre consideramos um quilo a menos mais importante que um cavalo a mais. Mas infelizmente há uma corrida por mais potência e as pessoas querem mais e mais. Acho que a corrida por mais potência não acabou, infelizmente, porque poderíamos fazer coisas diferentes”, completou.

 

Porsche 992 é flagrado sem nenhum disfarce

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Nas últimas semanas vimos algumas vezes a nova geração do Porsche 992 em testes, porém em todas elas o modelo estava com algum tipo de camuflagem. Desta vez é diferente: o carro apareceu sem nenhum disfarce nos arredores de Nürburgring (e no circuito), exibindo suas formas finais.

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O que mais chama a atenção à primeira vista é o spoiler traseiro ativo. Ele se move automaticamente desde 1989, quando o 964 Carrera foi lançado, mas desta vez é integrado e mais amplo, envolvendo praticamente toda a largura da traseira. Outro elemento que deu as caras nos 911 clássicos são as lanternas traseiras, unidas por uma faixa luminosa semelhante à do Panamera e à do Cayenne.

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Nas laterais, além da silhueta imutável, ele também tem maçanetas mais integradas às portas — talvez como recurso aerodinâmico — enquanto na dianteira o capô ficou mais retilíneo nas bordas e avança mais sobre o para-choque, como os antigos 911 “longhood”.

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As saídas de escape também mudaram de lugar e agora ficam mais próximas à placa. O carro vermelho tem saídas duplas como o Carrera S, enquanto o azul tem saídas simples porém de maior diâmetro, como as do GT2 RS. Os para-lamas traseiros do azul também parecem mais largos. Ambos usam o motor 3.0 biturbo flat-6, adotado pela linha 911 em seu último facelift, realizado em 2016.

O modelo ainda não tem data de lançamento definida, mas espera-se que seja apresentado no Salão de Paris deste ano, ainda neste mês, ou em Genebra, em março de 2019.