FlatOut!
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Zero a 300

Porsche 911 poderá ter motor central no futuro, Motor de F1 do hipercarro da AMG irá durar apenas 50.000 km, a volta do Toyota MR2 e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Porsche não descarta futuro 911 com motor central-traseiro

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Quando a Porsche lançou seu novo 911 RSR com o motor central-traseiro no final do ano passado, ela garantiu que o 911 de rua continuaria com o motor flat-6 posicionado atrás do câmbio e do eixo traseiro. Mas agora o discurso vem mudando lentamente.

Durante o Salão de Genebra, o diretor das linhas GT da Porsche, Andreas Preuninger, disse à edição americana da revista Car & Driver que a adoção de um layout de motor central-traseiro no 911 é “absolutamente possível”, contudo ressaltou que o modelo não está sendo desenvolvido no momento.

No ano passado, quando a Porsche anunciou o RSR, o diretor da divisão de competição da marca disse que não há nenhum 911 com esse layout nos planos futuros da marca. Ele provavelmente falou a verdade. Na ocasião não havia. Mas se a Porsche considerou a possibilidade de desenvolver um 911 com motor entre os bancos e o eixo traseiro e ainda o colocou em produção para disputar corridas, pode apostar que eles já pensaram na possibilidade de uma versão de rua com esse layout. Especialmente se esta mudança for necessária para homologar modelos de corrida.

Aparentemente trata-se de uma forma de ir acostumando o público à ideia de romper mais uma tradição do 911. Nós já nos adaptamos à ideia de um Porsche com motor de arrefecimento líquido, e aceitamos perfeitamente — afinal, é graças a isso que a potência dos modelos mais radicais está chegando aos 600 cv. O próximo passo certamente será a mudança da posição do motor. Como dissemos no post de lançamento do RSR, “ao longo da história do 911 a Porsche dobrou a física para torná-lo mais preciso e melhorar sua dinâmica, mas nesta geração atual (a 991) a marca recorreu ao esterçamento das rodas traseiras para ajudá-lo nas curvas, assim como diferenciais eletrônicos com vetorização de torque. Por enquanto funciona, mas chegará um dia em que a Porsche precisará evoluir a dinâmica do carro. Talvez o RSR de motor central-traseiro seja o primeiro passo em uma nova direção, na qual o 911 terá motor central-traseiro (afinal, para que servem os bancos traseiros do 911 mesmo?) e sua última tradição será o flat-6.”

Alguém apostaria no contrário falando em longo prazo?

 

 

 

Hipercarro Mercedes-AMG: 11.000 rpm e… um novo motor a cada 50.000 km

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Apesar de iniciar sua festa de 50 anos em Genebra, a Mercedes-AMG ainda não abriu seu presente mais aguardado: o hipercarro com motor de F1 conhecido como “Project One”, mas não deixou de mencioná-lo durante sua apresentação no Salão, revelando dois detalhes que esclareceram muitas dúvidas que tínhamos sobre o motor do esportivo.

Quando a Mercedes anunciou que lançaria um hipercarro com motor de Fórmula 1, imaginamos inicialmente que era apenas no sentido figurado, que o carro usaria o motor 1.6 V6 e seu conjunto elétrico apenas como base para um motor de rua. Mas Tobias veio a público mais tarde para dizer que o motor não seria meramente “inspirado” ou “baseado” no powertrain do carro de Nico e Lewis. Ele seria exatamente o mesmo.

Então levantamos alguns questionamentos sobre a durabilidade, viabilidade para uso em rua, manutenção e afins. Moers mais uma vez veio a público dizer que motores de F1 não são frágeis como imaginamos — mesmo porque eles são muito mais exigidos em condições de competição, além de haver um limite de motores por temporada. Ele tem razão, mas ainda assim são motores delicados, que exigem pré-aquecimento dos fluidos, marcha lenta elevada etc. Como isso funcionaria em um carro de rua?

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A resposta veio no Salão de Genebra: o motor terá limite de rotações menor, porém ainda algo hecatômbico perto dos carros de rua: 11.000 rpm no Project One. Nos carros de F1, estes motores são limitados a 15.000 rpm pelo regulamento, mas raramente passam de 13.000 rpm nas corridas. Isso certamente traz a faixa útil de rotações para baixo, colocando uma marcha lenta perto das 1.000 rpm, em vez de 3.000.

Mas ainda há a questão da durabilidade. Bem, essa parece que eles não conseguiram resolver. Segundo Moers, o motor terá uma vida útil de 50.000 km antes de precisar voltar à fábrica para ser reparado e preparado para rodar mais 50.000 km. Não é exatamente o que você espera de um Mercedes, mas é o custo de se ter um motor de Fórmula 1 em um carro que será usado no trânsito de Londres, nas vias expressas de Abu Dhabi e Dubai, nas alamedas da Califórnia e nos anéis viários de Tóquio.

Com apenas 300 unidades a cerca de US$ 2,5 milhões (sim, ele custará isso), esse tipo de manutenção não será algo inconveniente para o perfil de comprador do carro. Além disso, como quase todos os hipercarros, a maioria dos AMG Project One levará décadas até chegar a um quinto dessa quilometragem.

 

Um dos Dodge Chargers de Dom Toretto está a venda

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Em seus sete filmes lançados até agora, “Velozes e Furiosos” teve vários carros icônicos acelerando em suas cenas. Mas nenhum deles é tão marcante quanto o Charger de Dom Toretto — e deve ser por isso que alguém espera vender um dos exemplares originais usados no filme por cerca de US$ 200.000.

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O Dodge Charger será leiloado em um evento chamado “Xtreme Spring”, que será realizado na próxima quinta-feira, na Pennsylvania, EUA. O carro foi usado para gravação de manobras em “Velozes e Furiosos 4” e “Velozes e Furiosos 5”, e por isso não é exatamente como o hero car sobre o qual falamos neste post.

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Em vez do motor 318 da Dodge, este aqui usa um Chevrolet 350 — bem mais barato para construir um carro-dublê. Além disso, embora tenha sido caracterizado como um Charger 1970, ele originalmente é um Charger 1968. Como a maioria dos  Chargers de “Velozes e Furiosos”, o supercharger é falso, e gira somente com um motor elétrico para parecer estar funcionando de verdade.

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Segundo o vendedor o carro foi usado por Vin Diesel e Paul Walker em algum momento das gravações, e é um dos dois Chargers que sobreviveram intactos aos dois filmes. Depois das filmagens, eles foram modificados para se parecer com o Charger de Dom no primeiro filme.

 

Toyota irá relançar MR2 e lançará nova geração do GT 86 para acompanhar novo Supra

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Quem já curtia carros nos anos 1990 certamente lembra o trio esportivo da Toyota formado por Celica, MR2 e Supra, conhecidos lá fora como “os três irmãos”, que fez a cabeça de muitos gamers e fãs de carros japoneses e automobilismo no início daquela década. Agora, depois de quase duas décadas, a Toyota está preparando o retorno dessa tríade.

A informação é da revista britânica EVO, que conversou com Tetsuya Tada, engenheiro da Toyota/Gazoo Racing, e descobriu que a marca espera colocar os “três irmãos” de volta ao mercado o quanto antes. Desta vez, contudo, o trio será composto pelo GT 86 e por um “sucessor espiritual” do MR2. A ideia é oferecer uma resposta ao Mazda Miata, líder absoluto de seu segmento desde que foi lançado, em 1989.

O novo “MR2” será um roadster compacto, com motor central-traseiro e, possivelmente, um sistema elétrico para formar um powertrain híbrido. Quanto ao estilo, ele pode ter sido antecipado pelo conceito S-FR, apresentado em 2015 no Salão de Tóquio.

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Já o GT 86 será atualizado para manter-se competitivo e atraente. Ele não ganhará muito mais potência devido à chegada do Supra, mas terá algum desenvolvimento da TRD neste quesito, além de ganhar alguma evolução dinâmica.

Quanto ao Supra, Tada limitou-se a dizer que ele será mais leve que os rivais. Por algum motivo ele mencionou os Porsche 718 Boxster e Cayman, dizendo que ficou um tanto decepcionado com os motores de quatro cilindros. Seria esta uma forma de nos dizer que o Supra será leve e terá um motor de seis cilindros sob seu longo capô?

 

Será que a BMW finalmente irá lançar o M8?

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Não é novidade que a BMW está desenvolvendo uma nova Série 8 para substituir a atual Série 6, que acabou um tanto perdida entre sedãs e “gran coupes”. O que ainda não sabíamos é que o modelo deverá ganhar uma inédita versão M — sim, o M8 que a BMW sempre desenvolveu, mas nunca lançou.

A informação é do pessoal do BMW Blog, que cita várias fontes na fabricante alemã. Segundo eles, o M8 será lançado em 2019 para fazer frente aos modelos AMG da Classe S, e por isso chegará nas versões Coupé (F92), conversível (F91) e Grand Coupé (F93). Os motores, contudo, deverão ser somente V8 — uma versão recalibrada do 4.4 biturbo usado no M5 passado, porém com mais de 600 cv. O câmbio deverá ser o mesmo ZF de oito marchas que equipa praticamente todos os modelos da BMW, e distribuirá a força para as quatro rodas.