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Incêndio de carros elétricos é novo problema para transporte marítimo
O navio que vocês veem queimando na costa da Holanda, gerando um bocado de CO2 por uma semana, e sabe-se lá quantos gases nocivos de plástico e baterias queimando, muito provavelmente foi um incêndio causado por um carro elétrico. E a presença de mais de 400 carros elétricos no cargueiro, um problemão para apagar o fogo.
Os problemas do transporte marítimo de carros elétricos vieram à tona mais uma vez semana passada, quando o navio de carga Fremantle Highway pegou fogo na costa holandesa carregando 498 EVs. O incêndio continuou por vários dias antes que pudesse ser controlado, e o número de veículos elétricos a bordo poderia ter impactado negativamente os esforços para extinguir o incêndio. Os relatórios não apenas sugerem que o inferno se originou na bateria de um carro elétrico, mas que o número de veículos elétricos tornou mais difícil para os bombeiros controlarem.
Incêndios em veículos elétricos não são uma preocupação nova, e o incêndio das baterias de íon de Lítio, caso sério. De acordo com um artigo da Associação Internacional de Bombeiros, podem ser necessários até 150.000 litros de água para extinguir um Tesla em chamas. O que deve extinguir imediatamente as vantagens para o meio ambiente de quantos Teslas?
O fato é que de acordo com a Reuters, a maioria dos navios não está preparado para este tipo de incêndio. No curto prazo, os custos de seguro para montadoras e proprietários de embarcações devem aumentar; ou seja, carros mais caros. A longo prazo, a Organização Marítima Internacional deve avaliar novas medidas para navios que transportam carros elétricos. (MAO)
Honda lança o novo N-Box
A Honda revelou a terceira geração da sua minúscula e extremamente quadrada van kei no Japão. O carro é apropriadamente chamado de N-Box, e é uma evolução de um carro originalmente lançado em 2011. O nome na verdade é uma brincadeira com um popular kei da marca do passado, o N360; este é uma versão caixote do N, um N-box. Esse tipo de van, extremamente quadrada e com pneus minúsculos, existe para aproveitas as dimensões regulamentadas “kei” ao máximo, e é extremamente popular no Japão.
O novo Honda N-Box parece o antigo N-Box, mas a carroceria foi totalmente redesenhada. O layout da dianteira é mais simples, a grade vem na cor da carroceria, um novo par de faróis com gráficos redondos de LED e para-choques diferentes.
Existe também agora um N-Box Custom, uma versão mais sofisticada e cara, com diferenças de estilo externas. Como sempre, a Honda oferece uma variedade de acessórios opcionais para os N-Box, que vão do estilo a conveniência. Como seu antecessor, o modelo está disponível em uma variante para transporte de cadeiras de rodas, com uma rampa na parte de trás.
O fabricante não divulgou as especificações detalhadas. O que sabemos é que o novo N-Box estará disponível com motores a gasolina, em versão aspirado e turbo. Provavelmente serão uma versão melhorada dos atuais motores: tricilíndricos de 658 cm³, com 58 cv aspirado, e 64 cv turbo. A Honda deve expandir a linha N-Box com uma variante 100% elétrica no futuro.
A Honda começará a aceitar encomendas para o N-Box de terceira geração no Japão este mês, enquanto o lançamento oficial no mercado, incluindo o preço e o resto das especificações, em outubro. (MAO)
Hyundai acrescenta versões no HB20 2024
A Hyundai mostrou a versão 2024 do seu popular HB20 para o mercado brasileiro. As mudanças são basicamente de posicionamento de versões e preço, e seus equipamentos. Uma versão Plus, que adiciona um pacote variável de equipamento, está agora acima de toda versão anterior.
A versão Sense Plus 1.0 MT está acima da Sense, e diferente dela tem maçanetas externas e retrovisores pintados na cor do carro, e detalhes em preto fosco nos frisos e coluna B. Você paga R$ 600 a mais para este “Plus”.
A versão Limited 1.0 MT também ganhou uma versão Plus. Ela significa um painel digital “Supervision Cluster”, chave presencial Smart Key, console central revestido em couro e maçanetas externas cromadas. Isso custa R$ 400 a mais que o preço do Limited.
A versão Plus do HB20 Comfort TGDI AT adiciona câmera de ré, acendimento automático dos faróis e volante com regulagem de altura e profundidade, por R$ 1000 reais. No topo da linha, o Platinum, não uma mas duas subversões existem: Safety e Plus. O que faz um deles agora se chamar (respire fundo) Hyundai HB20 Platinum Safety TGDI AT.
A mais, o “safety” vem com pacote de segurança avançada chamado Smartsense, com todos aqueles sistemas que amamos odiar: frenagem automática (FCA), assistente de permanência e centralização em faixa (LFA e LKA), farol alto adaptativo (HBA) e detector de fadiga (DAW). Além disso, bancos de couro completam a versão, que custa R$ 2300 a mais que um Platinum normal.
De resto, é o mesmo carro. A versão aspirada vem com um litro, 80 cv e 10,2 mkgf, sempre com câmbio manual de 5 marchas. O turbo tem injeção direta, 120 cv e 17,5 mkgf, com opção de automático de seis velocidades. Os preços vão de R$ 82.290 para o Sense 1.0 MT5, até R$ 119.590 para o super platinum plus safety complete Platinum Plus 1.0 TGDI AT6. (MAO)
Porsche e McLaren oferecem pinturas customizadas, por um preço
Confesso que realmente não consigo entender isso. Mas eu não entender não muda a realidade: para o comprador de Porsche moderno, não basta um sensacional 911 qualquer; tem que ser infinitamente customizado.
Veja o caso do novo 911 S/T. No lançamento, soubemos que ele vem com um relógio de pulso legalzão, por US$ 13.000 (R$ 63.700). Mas isso é só o começo. Clique algums caixinhas de opção lá e é fácil colocar o preço de um 718 Cayman S em cima do já alto preço base de US$ 291.600 (R$ 1.428.840) nos EUA. E olha que a maioria dos compradores gosta de fazer isso.
Se você colocar todas as opções disponíveis no configurador do 911 S/T, vai aumentar o preço dele em US$ 83.000, ou R$ 406.700 no câmbio de hoje. Em opcionais! É mole?
Um exemplo: o Paint to Sample Plus. Você pode pintar seu 911 S/T em “qualquer cor sólida ou metálica tecnicamente viável com base em uma amostra de cor enviada”. Preto ou branco custam zero, as outras seis cores de catálogo custam US$ 4.220, mas esta pintura a partir de amostra, uma grande febre porschística atual nos EUA, custa US$ 43.390 no 911 S/T. Barrabás.
E não é só a Porsche que surfa nesta onda de customização. A McLaren Special Operations, o serviço de personalização interno da empresa britânica, surgiu com uma maneira impressionante de atender aos desejos de seus clientes de serem diferentes.
Chamada de Spectrum Theme, e disponível apenas no novo 750S da marca, a opção de pintura segmentada muda o tom da cor do claro para o escuro por meio de uma série de listras nas portas, como um degradé. A McLaren diz que alcançar o acabamento de sete tons exigiu que seus profissionais de pintura desenvolvessem novas cores e misturas de tinta para cada segmento. E pensar que você podia ter um Chevette S/R degradé em 1982, e a GM não cobrou mais nada por isso, os tolinhos.
A McLaren nos mostrou apenas imagens dessa pintura em Spectrum Blue, mas você também pode encomendar Spectrum Orange e Spectrum Grey, e a MSO diz que isso é apenas o começo, claro: se sua cabecinha inventiva quiser, a MSO estará feliz em lhe ajudar a escolher qualquer cor possível de se imaginar. Por um preço, claro. (MAO)