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Preço da gasolina não baixou após redução nas refinarias

Lembra da redução dos preços da gasolina e do diesel anunciada pela Petrobras há duas semanas? Na ocasião a estatal estimava que o reajuste poderia reduzir os preços ao consumidor final, mas agora, depois de 15 dias a Agência Nacional do Petróleo publicou um levantamento de preços e… bem, não houve nenhuma redução.

Segundo o levantamento feito pela ANP na semana anterior à redução do preço nas refinarias, o preço médio da gasolina era R$ 3,654. A estimativa e que o preço chegasse a R$ 3,60, porém o que aconteceu foi o contrário: o preço médio na primeira semana após as reduções aumentou para R$ 3,671. Na semana passada o preço médio caiu, mas ainda está acima do valor anterior à redução nas refinarias.

De acordo com o Sincopetro, o sindicato que representa os postos de combustível de São Paulo, a redução do preço da gasolina não chegou às bombas devido à alta do álcool. No último mês o valor do álcool anidro subiu 15% devido ao fim da safra de cana. O álcool anidro é adicionado à gasolina pelas distribuidoras, que não reduziram os preços, segundo o Sincopetro. A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), por sua vez, diz que o etanol não é o único culpado pela redução não chegar ao consumidor.

Os preços da gasolina, do etanol e do diesel são monitorados semanalmente pela ANP. A pesquisa coleta os preços da gasolina em 5.667 postos de todo o Brasil, do etanol em 5.185 e do diesel em 3.599.

Nas últimas duas semanas o preço médio do etanol passou de R$ 2,684 para R$ 2,76, da gasolina passou de R$ 3,671 para R$ 3,669, e o do diesel de R$ 3,005 para R$ 3,008. Quanto os combustíveis estão custando aí na sua cidade?