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Zero a 300

Produção do Basalt começa | O Mika Meon | Procura por Triumph Stag explode e mais!

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Iniciada produção do Citroën Basalt em Porto Real

O Citroën Basalt está chegando. OK, eu sei que você já ouviu isso várias vezes, mas é verdade. Sério. Prometo. Hoje a notícia é que na terça-feira, dia 17 de setembro passado, a produção do carro começou no pequeno município de Porto Real no RJ, na fábrica da Stellantis do outro lado da rua, em frente à fábrica da VW Caminhões, que tecnicamente é em Resende. Mas é tudo a mesma coisa: Porto Real era antes um distrito do também não-tão-grande-assim município de Resende, até que um político local conseguiu mais um esquema de multiplicação de dinheiro público transformando-o em município.

Mas divago: eu sei que você está cansado de ouvir falar que o novo Citroën fluminense está a chegar. E vamos falar sério, ele é dificilmente novo de verdade: não passa de uma versão “Fiat Fastback” do já conhecido C3. Mas novos detalhes dele apareceram com o anúncio do início de fabricação. E o carro representa importante movimento adiante para uma empresa que emprega muita gente na região; como sempre, torcemos para seu sucesso.

O Basalt terá como missão ser “o SUV cupê mais acessível do mercado brasileiro”. O que deve ser traduzido como a existência de uma versão básica com o 1.0 aspirado “Firefly” da Fiat, junto com câmbio manual de cinco marchas. As versões mais caras do Basalt deverão vir com o motor 1.0 turbo GSE T200, de 125 cv/ 130 cv, automático. Com este motor mais potente, deve concorrer com outros SUV cupê, como o Nivus e o Fiat Fastback, que começam ao redor de R$ 120.000.

Uma estratégia que de início parece meio capenga: esta é uma faixa de gente que quer parecer mais que os quase idênticos hatchbacks normais, os Polo e Argo da vida. É todo o motivo de sua existência, flutuar acima dos frotistas e taxistas, ser mais chique um pouquinho, pagando mais. O Basalt, tendo uma versão no preço dos carros “mil” normais, bem… vai vender menos das versões realmente lucrativas, mais caras. A aposta deve ser aqui alto volume, na faixa mais baixa de preço.

O carro será lançado em 2 de outubro, quando todos os 173 concessionários Citroën do país devem ter para pronta-entrega pelo menos um exemplar de cada uma das versões dele. (MAO)

 

Outro Buggy moderno: o inglês Mika Meon e

Depois do início de produção do Meyers Manx elétrico nos EUA, parece que a onda de dune-buggy dos anos 1960 vai voltar: da Inglaterra aparece mais uma opção do gênero, o Mika Meon e.

A volta do Dune Buggy: o novo Meyers Manx 2024

Parcialmente financiado por um prêmio da “Niche Vehicle Network” em colaboração com o Centre of Excellence for Low Carbon and Fuel Cell technologies – CENEX (Centro de Excelência para Tecnologias de Baixo Carbono e Células de Combustível) do Reino Unido, o Meon elétrico aproveita um pouco de financiamente estatal de eletrificação em seu projeto. Mas o site da empresa diz que uma versão com mecânica “boxer” tradicional também estará disponível, embora não dê mais detalhes.

O chassi não tem nada de VW; é criado pela empresa, perimetral em aço, integrado a uma carroceria de fibra de vidro. A bateria é montada no túnel, no meio do carro, e reforçada pelo chassi funciona como parte da estrutura também. Com isso a empresa declara rigidez muito maior que o normal para esse tipo de coisa, chegando a mais de 11.000 Nm por grau, quatro vezes a rigidez de um Caterham Seven. É um carro pequeno aos pouco mais de 3 metros de comprimento, e baixo; é também um dos elétricos de produção mais leves do mundo aos 675 kg.

As suspensões são de primeira linha, com duplo-a sobreposto tubular e coilovers nos quatro cantos. Os freios são a disco nas quatro rodas, ventilados de 280 mm na frente, e sólidos de 253 mm atrás. A direção é pinhão e cremalheira sem assistência, com relação de 15:1.

A bateria de íon de lítio é de 350V, dividida em 8 módulos e tem capacidade de 22 kWh. A autonomia é de 160 km; suficiente para um carro que dificilmente seria a escolha para viagens longas, mas mesmo assim vem com um carregador rápido DC de até 60 kW. O motor traseiro dá 203 cv, o que faz o pequeno carro rápido de verdade: 0-96 km/h em 3,5 segundos, segundo a empresa. A máxima, para conservar energia, é limitada a 160 km/h.

Mais que um mero buggy VW eletrificado, o carro parece um esforço louvável e justo de se modernizar o conceito inventado por Bruce Meyers nos anos 1960. O preço sobe bem acima de um buggy VW, claro, aos £ 75.000 (R$ 538.500). Mas pelo menos é mais barato que o Manx elétrico americano, que custa o equivalente a R$ 705.000. (MAO)

 

Procura por Triumph Stag explode depois do último “The Grand Tour”

Ok, eu sei que tem gente que não aguenta mais ouvir sobre o fim do “The Grand Tour”. Um leitor em particular já disse que “chega de chorar sobre o programa acabado, rapaziada”, o que é uma reclamação justa, se não tivesse sido seguida por uma tentativa de acertar a gente abaixo da cintura com um “mas tudo bem, viúva chora pra sempre” em sequência.

Bom, não dá para agradar todo mundo. Eu juro que pretendia parar depois da estreia do programa, mas sabe como é: notícia é notícia. E esta aqui definitivamente não é choradeira: são apenas alguns fatos que julgamos serem interessante para compartilhar com vocês. E o fato aqui é que a procura por dois carros usados no último especial do trio, “One for the road”, explodiu.

Triumph Stag: o carro de James May no último The Grand Tour

O tráfego de busca no site Auto Trader aumentou nada menos que 793% para o Triumph Stag de 1974, o carro usado por May, desde que o especial foi ao ar semana passada. No caso do Ford Capri GXL  Mk1 “3-litre” de Hammond, a procura aumentou 185%!

Ford Capri 3-litre: o carro de Hammond no ultimo The Grand Tour

Duas coisas aqui: o Capri já era adorado pelos ingleses antes do especial, por isso o aumento não foi tão grande. Já no caso do Stag, o carro sempre foi admirado, mas era largamente infame por ser terrivelmente ruim em confiabilidade, especialmente seu motor. Todo mundo o admirava, mas não tinha coragem nem de pensar em ter. Pois bem, no especial, o carro de May, com motor original, foi de longe o mais confiável, não apresentando um problema sequer em toda viagem. É claro o motivo do aumento da procura.

Lancia Beta Montecarlo: Clarkson se despede em grande estilo

Curiosamente o Lancia Montecarlo de Clarkson não é mencionado nos dados do Auto Trader. Aparentemente, Clarkson dirigindo um pelo Zimbábue não mudou o interesse pelo carro, por algum motivo; não vou especular sobre eles. Só vou dizer que dos três, é o meu preferido. O carro, não o apresentador, digo.

O leitor do FlatOut, claro, já sabe todos os detalhes dos três carros, um serviço que tivemos prazer em prestar, antes do programa ir ao ar. Então não há mais muito que falar. Circulando, moçada! (MAO)

 

O Audi RS7 da Mansory passa dos 1000 cv

Potência é tudo para o entusiasta alemão, que adora exibí-la sem restrições em suas famosas estradas sem limites. E não existe exemplo moderno maior para este viés germânico que o preparador da cidade de Nagel, na Alemanha, pertinho da fronteira com a república Tcheca, na Baviera: a Mansory.

A mais nova criação da empresa mostra isso. Um Audi RS7 Sportback Performance, de fábrica, já é incrivelmente potente: entrega 630 cv e 85 mkgf. Mas como é um V8 biturbo, o céu é o limite aqui quando se fala de preparação. A  Mansory agora oferece uma versão com nada menos que incríveis 1.050 cv e 120 mkgf!

Isso é pouco menos que o novo Corvette ZR1 biturbo, e mais do que um Lamborghini Revuelto. Um novo par de turbocompressores foi inevitavelmente instalado junto com atualizações internas do motor e um sistema de injeção recalibrado, para atingir esta potência. O RS7 sem modificações faz 0-96 km/h em apenas 3,3 segundos; o novo carro da Mansory deve fazer a mesma prova em menos de 3 segundos.

Por fora, a Mansory revisou completamente a frente do Audi RS7, instalando novos detalhes em fibra de carbono ao redor da grade e entradas de ar, enquanto também instalou um novo spoiler e canards aerodinâmicos. As mudanças na carroceria continuam com saias laterais e espelhos retrovisores de carbono, enquanto um novo spoiler e um difusor enorme são encontrados na traseira do carro. Este carro também vem com um conjunto de rodas personalizadas.

A cabine também recebe o tratamento completo da Mansory. Couro laranja brilhante é encontrado nos painéis das portas, volante, painel, bancos e console central. O carro também tem cintos de segurança laranja combinando, costuras pretas contrastantes e acabamento diferente nos painéis das portas, painel e console central. O preço? Aparentemente, se você precisa perguntar… (MAO)