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Project Cars Project Cars #191

Project Cars #191: a história do meu Peugeot 306 S16 – e os primeiros passos da restauração

Olá, pessoal! Me chamo Ricardo, tenho 27 anos, sou educador físico, e há muito tempo gosto de carros esportivos, principalmente aqueles mais raros. Há algum tempo comecei a procurar um carro que estivesse de acordo com o que mais valorizo em um: teria de ser forte, não poderia ser feio e, ao mesmo tempo, não poderia chamar muita atenção.

Tendo em vista essas especificações, um modelo que sempre me chamou atenção foi o Peugeot 306 S16. É um carro difícil de se ver — principalmente em bom estado – é relativamente forte e, bem, ao menos no meu ponto de vista não é um carro feio. O carro não tem um valor elevado, porém não se acha muitos em bom estado. Aí surgiu meu problema: o jeito seria comprar um que eu achasse em estado razoável e então partir para uma restauração.

Comecei a procurar o carro em junho de 2013. Depois de três meses de procura achei um que seria compatível. A primeira foto do anúncio me animou muito, pois aparentemente só havia alguns detalhes para reparar.

foto 1

Mas depois de uma conversa com o dono as coisas começaram a mudar. O carro estava parado fazia oito meses, fumava muito, vazava gasolina e a pintura já não era mais como na foto do anúncio. Estava assim:

foto 2

Mas já estava tão decidido a comprar o carro que já não me importava mais com o estado em que se encontrava. Acertei os detalhes de compra e fui buscar o carro em Niterói/RJ, a 600 de minha cidade no Espírito Santo.

foto 3

Com o carro já em casa, decidimos ligar o motor, para ver o tamanho do problema. Com o motor ligado rapidamente começou a vazar muita gasolina por baixo do carro. Também havia muita fumaça saindo da descarga, então desligamos o motor imediatamente e começamos a desmontá-lo.

foto 4

O começo do projeto foi bastante complicado. Com a ajuda de uns primos engenheiros mecânicos, resolvi fazer o carro na garagem da minha casa mesmo.

foto 5 foto 6

Quanto mais desmontávamos o motor, mais ficava desanimado de ver o tamanho da restauração que precisaria ser feita. Começamos então a buscar peças para o carro, todas vindas de SP pois, infelizmente, em alguns estados como o meu Espírito Sano não se acha peças para o carro.

Depois da desmontagem do motor, o cabeçote foi levado para oficina. Lá constatou-se que ele havia sido “rebaixado”, coisa que o antigo dono não havia me relatado. Também foram encontrados alguns absurdos como um “T” de gás de cozinha para conexão de mangueiras do vácuo do freio com as ACAVS (espécie de pequenas bombas que funcionam a vácuo, responsáveis pela abertura das borboletas auxiliares acima de 3.500 rpm) — coisa que obviamente não deu certo. Na verdade eu nem imagino como o antigo dono conseguia andar com esse carro.

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Bom, por enquanto é isso. No próximo post contarei como resolvemos o problema do motor e o início da preparação do meu Peugeot S16. Até a próxima!

Por Ricardo Malavasi, Project Cars #191

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