Após um longo e tenebroso inverno olha eu de volta aqui, já tem algum tempo após o ultimo texto que escrevi, de lá pra cá não houveram tantas mudanças drásticas no Brava, afinal, a crise chega pra todos nós mortais e parece que não vai acabar tão cedo, então as coisas deram uma freada, mas jamais param.
Uns tempos atrás fui com o Brava a um encontro Fiat que acontece entre Brasília e Goiânia, sempre tem uma galera muito legal e todos curtem pegar uma estradinha, como sempre foi muito bom esse evento, ainda mais que fui curtindo a estrada com me Ex Brava 2.4, o branco do primeiro texto, foi muita curtição ao longo dessa estrada, boas risadas, historias incríveis.
Na volta, já chegando na garagem, uma mangueira do arrefecimento resolveu dar adeus.Ainda bem que aconteceu chegando na garagem e o vazamento foi visível devido à fumaça da água no coletor quente, portanto parei o carro antes mesmo do reservatório secar.
Levamos o carro pra garagem pra fazer a troca e já aproveitar para trocar o coletor de admissão que estava com um trincado no local da válvula blow-by, o que fazia o carro oscilar a marcha lenta e dar umas aceleradas sozinho algumas vezes. Esse processo foi mais longo que o esperado porque o Cleiton, que sempre faz os serviços comigo, sofreu um grave acidente de carro (força na recuperação, meu caro), acabou que a troca dessas peças foi feita em conjunto com o Alexandre Garcia (valeu demais, AG! Tu tem sido foda nas dificuldades que tem rolado).
Bem nesse meio tempo foram trocados um farol auxiliar que quebrou, a captação de ar frontal do motor que estava quebrada, foram substituídas as mangueiras do lavador de farol pelas originais, bem como os lavadores de farol, que foram trocados pois os primeiros que coloquei estavam rachando pela ação do tempo. O Alexandre também trocou o banco do motorista, que estava com o couro rasgado e eu já tinha outro com couro em melhor estado, airbags laterais e regulagens elétricas.
Outra grande ajuda que devo ao Ogro do Cerrado foi a transferência do carro e a retirada dos CSV que legalizavam a roda de 17 polegadas e xenônio, muitos podem até se questionar o porquê de tirar isso se já estavam legalizados. Explico: isso foi puro preciosismo meu. Como a ideia é deixar o carro o mais original possível, não queria um monte de observações no documento do carro. Agora está tudo certinho, com o documento livre de observações em meu nome.
As últimas coisas feitas foram a troca da soleira do motorista, já que a antiga tinha um parafuso a perfurando em um local onde não devia estar, troca do tampão traseiro que não segurava direito porque estava arqueado, uma troca de óleo e filtro pra renovar o sangue e algumas aceleradas – porque ninguém é de ferro.
Para fechar o pacote de pequenas coisas feitas nos últimos tempos um belo dia parei o carro e deparei com o tapete do motorista encharcado. Me dei conta de que fui agraciado com o costumeiro problema do radiador de ar quente que vaza nos Mareas, então acabei optando por isolar o sistema de ar quente, uma vez que em Brasília raramente temos frio que justifique o uso desse sistema, além de ser um problema recorrente. Agora creio que as coisas tendem a se acalmar.
Não foram tiradas fotos desses processos, mas seguem algumas fotos gerais do carro, bem como finalmente um vídeo do carro acelerando, esse vídeo eu já estava devendo a tempos, consegui com ele perceber que o carro ta um pouco “morto” em alta rotação, isso se deve ao fato do catalisador ainda estar no lugar, a parte final do escapamento ser bem mal feita, com soldas e quinas desnecessárias no carro. Portanto já sei que isso precisa ser refeito, além é claro do filtro ainda ser original, devo colocar um Inflow em breve pra ele respirar melhor
Dessa vez o texto foi mais curto, mas apenas pra relatar que as coisas continuam acontecendo, de forma mais lenta, mas elas ainda acontecem, em breve espero colocar um texto bem maior e mais recheado de conteúdo pra vocês, no mais é isso, obrigado por acompanharem meu projeto.
Grande abraço.
Por Gustavo Veras, Project Cars #405