Fala, galera! Estou de volta com a saga do pequeno nipônico, e antes de tudo gostaria de agradecer pela repercurssão positiva que o primeiro post teve. Confesso que não imaginava que fosse agradar tanto. Como vocês devem lembrar, paramos na parte em que o VTi caiu no canteiro central, ou melhor, eu coloquei ele lá…
Os danos foram bem além do que o visual apresentava de inicio, e não, não tenho fotos do acidente. A única pessoa que tirou as fotos foi um policial da PRF para colocar no boletim de ocorrência.
Essas já são fotos do VTi desmontado na oficina onde eu trabalhava anteriormente, quando comecei a mensurar os estragos. A lista foi grande: consegui amassar o capô, quebrar os dois faróis, piscas laterais, pára-choque dianteiro, e entortei os dois paralamas dianteiros. O radiador amassou, dois braços axiais estouraram, terminais de direção também, manga de eixo acabou torta, as buchas do facão estouradas, dois pneus rasgados, três rodas raladas, e a mini frente ficou bem desalinhada.
Nessa fase eu mentalizei apenas montar ele de volta, mas já instalando alguns upgrades pra tentar de alguma forma dar a volta por cima e aumentar a auto-estima que vocês devem imaginar como estava.
Foi nessa época que comprei os faróis projetores Denji, muito raros e difíceis de achar mesmo no exterior. Eles têm visual semelhante ao original, mas iluminam muito melhor que eles.
Logo em seguida, montei quatro Rodas Binno Stockcar 16×7,5 na furação original do Civic (4×100), com pneus Pirelli Phantom 205/55 R16 zerados. Essas rodas também são difíceis de achar nessas medidas.
Assim o carro foi tomando forma no seu primeiro estágio de volta à vida. Nesta foto abaixo ele já estava com os paralamas montados, pintura nova, mini frente ‘’aparentemente’’ alinhada e faróis idem. Só faltavam algumas peças que estavam na pintura. Foram seis meses de recuperação e montagem. O VTi estava quase voltando à atividade.
Também desmontei a suspensão para avaliar como estavam todas as peças:
Finalmente, depois de sete longos meses, o Hondinha voltou a roncar pelas ruas — preto, com as rodas brancas. Eu enfim podia respirar aliviado!
Too soon junior…
Tirei ele da oficina em uma sexta-feira, fiz vistoria para transferir para o meu nome no Detran daqui da minha cidade e no sábado fui à casa de um amigo meu para arrumar alguns detalhes que ainda faltavam. Voltando para casa, no meio do caminho comecei a ouvir um ruído metálico vindo de dentro do motor. Parecia que estava “batendo biela”… ops!
Continuamos no próximo post, ok? Ainda tem muita história pela frente. Até lá!
Por Lucas “Piki”, Project Cars #50