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Project Cars Project Cars #51

Project Cars #51: meu Civic Supercharger vai para a cabine de pintura

No post anterior apresentei sobre o swap de motor do cupê, onde sairia um D series para entrar o B series. Porém, na fase atual de pintura, pela qual o carro está passando, o swap foi descartado. Por quê? Em primeiro lugar veio o fator financeiro: o custo maior com o swap, a manutenção e um investimento futuro para deixar o motor zerado me fizeram desapegar da ideia em conjunto com um segundo fator: o tempo. Com custos a mais eu teria de adiar o projeto, visto ainda que essa primeira fase (motor + pintura) teria que ser finalizada até final do ano. Desanimei? Jamais! Pelo contrário, me motivou a seguir com o projeto como fora planejado desde o início, utilizando o D16 supercharger.

Finalizando esse capítulo (que falaremos adiante): o negócio foi fechado com um D16Z6 std com o mesmo vendedor do B, e ponto final. Afinal de contas, com a economia do swap, o supercharger viria mais cedo, porém ainda não estamos perto de falar sobre ele. Este post será dedicado a falar sobre a pintura e alguns detalhes na montagem. Então vamos lá…

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A imagem acima mostra uma caixa de direção mecânica de DX que entra para substituir a hidráulica, tudo em nome da redução de peso (cerca de 4 kg mais leve). Também adquiri 2 retrovisores em fibra de carbono estilo spoon, que além de serem mais leves, ajudarão no visual do coupe. O agregado (ou subframe) da suspensão dianteira também foi substituído, pois no antigo havia um arrombo na parte inferior, feito para a colocação de uma porca no parafuso que segura um dos lados da bandeja inferior. Aproveitei também para colocar os discos de freio dianteiros novos. Confesso que a minha busca incessante pelo alívio de peso me fez perder uma porta, o que consequentemente me fez ir a um ferro velho e abraçar mais uma dor de cabeça…

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Dor de cabeça é só modo de falar, pois além de me fornecer algumas peças que faltavam, esse outro coupe me fez levantar uma grana que no final das contas pagou o valor que gastei na compra dele mesmo. Nesse meio tempo um grande amigo meu também adquiriu um Civic sedan, ano 95, o que acabou virando uma escola de ensino para ambos, pois o que não faltou foi mão na massa. E por falar em massa, agora vamos para a pintura…

A hora certa de levar o coupe para a pintura seria a partir do momento em que tivesse as peças faltantes para a pintura. Do coupe preto veio a porta lateral, frisos, saias, alguns acabamentos internos e externos, grelha, lanternas e molas traseiras, válvula proporcional dos freios e alguns outros detalhes. O coupe branco foi quase completamente desmontado, restando apenas volante, vidro traseiro, e a parte de suspensão traseira, o resto foi tudo retirado: chicotes da parte elétrica, vidros laterais, portas, agregado da suspensão e até o tanque de combustível. Tudo que foi retirado foi revisado e limpo. Com a compra do coupe preto a última etapa antes da pintura havia sido finalizada.

Com tudo na mão, defini uma data com o Adrian da MakeOne’s Garage para levar o coupe, que teria de viajar cerca de 200 km até a cidade de Itajaí (lembrando que sou de Apiúna). Com data marcada, seria hora de começar a separar as peças e passar as primeiras ideias ao Adrian. A cor já havia sido definida: nh0, conhecida também por Championship White, original das versões Type R de algumas gerações de Civic’s.

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Início dos trabalhos na MakeOne‘s Garage

A cor do cofre do motor ainda não foi definida com exatidão, mas será escolhida para harmonizar com o restante do conjunto. As rodas (que serão provisórias por um tempo) agora são 16 e também receberão pintura (provavelmente a mesma do cofre), além de pneus novos nas medidas 205/55. O interior também será pintado.

Material comprado, hora de botar a mão na massa, começando com as partes mais problemáticas. O teto havia apresentado uma surpresa quando resolvi lixá-lo por conta própria em casa, antes de enviar para a pintura: massa e reparos de solda, provenientes de algum impacto, nada muito grave ou que fosse prejudicar estruturalmente a lasanha, até fizemos uma verificação tirando medidas, vendo que não valeria a pena passar o coupe em um Cyborg. Com o carro desmontado, foi possível verificar o que já havia de “remendos” pela carroceria, afinal, com 20 anos qualquer um coleciona cicatrizes.

Como citei em um post anterior, ele já sofreu algum tipo de acidente, situação que tive para aproveitar e trocar o painel frontal, que será fixado com parafusos, com o intuito de ser removível e facilitar futuras modificações. Fora isso, alguns detalhes mínimos de corrosão foram encontrados na guarnição dos vidros laterais traseiros e logo abaixo da borracha do porta-malas.

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Todo o processo de pintura está respeitando o tempo de cura necessário para cada tipo de material, que também foram escolhidos para obter o melhor resultado possível. A escolha da mão de obra foi essencial nessa fase do projeto, enfatizada pelo motivo do Adrian também ser fã de Hondas e da cultura JDM, além é claro de já ter executado vários projetos com carros da marca, entre vários outros.

No momento posso adiantar algumas fotos da fase atual (até a finalização deste post) com boa parte do coupe já no primer. Na próxima postagem, aí sim a pintura definitiva e o início do processo de montagem serão detalhados. O que mais me deixou feliz nisso tudo é o grande aprendizado que agregamos e o quão longe nós mesmos podemos ir acreditando em si próprios. Se você tem um sonho, corra atrás, faça-o virar realidade, independente do que os outros digam! É isso aí galera, em breve manterei vocês atualizados. Grande abraço!

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Por Willian Klaumann, Project Cars #51

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