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Puma terá fábrica em Botucatu e investimentos de até R$ 250 milhões
O projeto de relançamento do Puma está prestes a dar um grande passo adiante: a construção de uma fábrica na cidade de Botucatu/SP e uma série de investimentos, que poderão chegar a R$ 250 milhões.
Segundo o Jornal do Carro, que entrevistou o diretor da Puma, Luiz Gasparini da Costa, a primeira fase desta nova fábrica da Puma será a abertura de uma sala no Núcleo Administrativo do Parque Tecnológico de Botucatu. Em seguida, a Puma irá pleitear um terreno de 375 mil metros quadrados para construir o galpão onde pretende construir não apenas o novo esportivo, mas também bicicletas, motos, quadriciclos e barcos. O investimento inicial para a construção da fábrica será de R$ 50 milhões, e a Puma pretende inaugurar a pedra fundamental em janeiro de 2019.
Atualmente a Puma está construindo seu primeiro protótipo em Itatinga/SP, que será equipado com o motor 2.4 Chevrolet com potência de 184 cv instalado transversalmente em posição central-traseira.
“Velozes e Furiosos” terá série animada no Netflix
A exploração da marca “Velozes e Furiosos” continua a todo vapor. Além de mais dois filmes para completar a saga de 10, do possível spin-off com Dwayne Johnson e Jason Statham, e até de um show ao vivo, a franquia agora irá ganhar uma série animada. Sim: um cartoon, ou um desenho animado, se preferir chamar assim.
A série foi encomendada ao Netflix, que se juntará à DreamWorks para produzir a história de Tony Toretto, o primo de Dom, que é recrutado por uma agência do governo junto de seus amigos para se infiltrar em uma liga de automobilismo profissional que serve como fachada para uma organização criminosa que pretende dominar o mundo.
Os carros, logicamente, acabarão como pano de fundo para a trama, uma mera justificativa para explorar o nome “Velozes e Furiosos”, mas isso já era algo a se esperar, visto que Vin Diesel, que é um cara sem relação alguma com carros em sua vida particular, é um dos produtores da série animada. Além disso, parece que Diesel e seus sócios perderam a oportunidade de dar uma continuidade plausível ao personagem Brian O’Conner.
A série animada não tem data para estrear, mas os próximos filmes estão previstos para 2019 (o spin-off), 2020 e 2021 (Velozes e Furiosos 9 e Velozes e Furiosos 10).
Hennessey também dá 1.000 cv ao Jeep Grand Cherokee Trackhawk
Depois de extrair mais de 1.000 cv do motor 6.2 V8 do Dodge Demon, a Hennessey agora anuncia que fez o mesmo com a versão SUV do Hellcat: o Grand Cherokee Trackhawk.
A preparadora texana já havia anunciado o kit de preparação de 850 cv para o Jeep Grand Cherokee, mas agora levou o ganho de potência do SUV a um novo patamar. Usando um supercharger de 4,5 litros, novos coletores de escape, válvulas injetoras de alto fluxo, uma nova bomba de combustível e um novo sistema de admissão com maior fluxo de ar, o Jeep registrou 834 cv e 99 kgfm nos testes feitos no dinamômetro de rolo da Hennessey. Considerando os 20% de perda mecânica estimados pela preparadora, estamos falando de 1.001 cv e 118,8 kgfm no virabrequim.
Uma coleção com todos os Corvette Pace Cars está a venda
O Corvette é o carro que mais vezes foi o pace car da Indy 500 na história. Foram 14 corridas entre 1978 e 2017, que deram origem a 12 edições especiais disputadas por colecionadores logo que são postas à venda. E somente um colecionador conseguiu reunir todas elas: um empresário americano chamado Keith Busse, que, por algum motivo, decidiu vender a coleção completa.
O que torna a coleção de Busse ainda mais especial, não é apenas o fato de ele ter reunido todas as edições limitadas do ‘Vette Pace Car, mas o fato de ele ter os carros de 2013, 2014, 2015 e 2017, que não tiveram edições especiais vendidas ao público. Ele conseguiu os quatro carros criando-os por conta própria com autorização da administração do Indianapolis Motor Speedway. Os adesivos foram enviados da fornecedora oficial diretamente à concessionária Tom Kelley, que fez os Pace Cars originais — e as recriações autorizadas para Busse.
A estimativa é que o lote todo seja vendido por entre US$ 1.190.000 e US$ 1.565.000. Eles serão oferecidos inicialmente em lote fechado, com valor estimado entre US$ 1.190.000 e US$ 1.565.000. Caso o valor mínimo não seja atingido, os carros serão leiloados individualmente por preços que variam de US$ 65.000 a US$ 150.000 cada. O leilão acontece entre os dias 15 e 20 de maio, durante a Indy 500 deste ano. Parte do dinheiro da venda será destinado à Keith Busse Automotive and Classic Art Foundation, uma organização que financia instituições de ensino e entidades beneficentes no estado de Indiana.
Super Racing Clube pela primeira vez em Interlagos
Imagine um clube de automobilismo que fornece todo o suporte que você precisa para disputar corridas mediante uma mensalidade fixa, que inclui carro, mecânicos e suporte de pista? É a proposta do Super Racing Clube que oferece aos seus associados uma “franquia” de 120 voltas em carros de diversas categorias que podem ser usadas em até 12 dias de 30 eventos realizados ao longo de 24 meses em vários autódromos do Brasil. Nos próximos dias 4, 5 e 6 de maio, o evento acontece em São Paulo, no autódromo de Interlagos.
O clube oferece para pilotagem carros de Marcas 1.6, DTM Pickup, protótipo Spider, Stock Car V6 e V8 e Trofeo Maserati, além de aulas com pilotos profissionais e instrutores. Cada sócio também pode levar dois acompanhantes, usar seu próprio carro no circuito e comprar voltas extras com preços exclusivos.
Nesta edição de Interlagos, o Super Racing Clube também irá oferecer a modalidade convidado, para os interessados em saber como é a experiência de fazer parte do clube. Por R$ 1.280, você receber um curso teórico de pilotagem com três voltas de carona na DTM pick-up, 10 voltas pilotando a picape e mais três voltas de carona no Trofeo Maserati. O pagamento pode ser parcelado e vale para os três dias de evento. As inscrições estão abertas e mais informações podem ser encontradas em superracingclube.com.br e pelo email [email protected].
Corvette ZR1 atinge 341 km/h de velocidade máxima em teste
Como você deve ter visto no meta-review do Corvette ZR1 que publicamos hoje mais cedo, a Chevrolet declara 346 km/h de velocidade máxima para seu supercarro — o que o coloca entre os carros produzidos em série mais rápidos do planeta atualmente. Mas como você deve saber, a velocidade máxima nem sempre é baseada em testes reais, e sim em cálculos que envolvem o coeficiente aerodinâmico, relações de marcha, medidas das rodas e pneus e potência do motor. Por isso, o único jeito de descobrir a velocidade real do carro é levando-o até sua velocidade máxima em condições ideais.
Foi o que Chevrolet fez há alguns dias: levou o ZR1 a um oval gigante na Alemanha, chamado Automotive Testing Papenburg, que tem 12,3 km de extensão e é totalmente inclinado, o que simula uma reta infinita. Para obter a velocidade máxima real, o carro precisa fazer uma passagem em cada sentido e tirar a média das velocidades máximas, o que ajuda a minimizar a interferência do vento na aferição. Com o vento a favor, o Vette chegou a 344 km/h, e contra o vento a 338 km/h.
O resultado foi uma velocidade média de 341 km/h que faz dele o Corvette mais rápido da história, e o segundo carro americano mais rápido a venda atualmente, atrás somente do Ford GT, que chega aos 348 km/h.