Ontem aqui na redação do FlatOut, surgiu uma pergunta intrigante: por que será que algumas motos japonesas têm nomes codificados, complexos e não muito lógicos? Por exemplo, você tem a CBR1100RR, a GSX1300, a XVS750A e vários outros códigos que parecem ter saído daqueles captchas anti-bot que a gente preenche em formulários de internet.
Nomes em códigos, por mais precisos e racionais que possam parecer, não conseguem falar com o lado emocional do cérebro, e é por isso que um grande carro ou uma grande moto também têm um nome matador. Os esportivos da Mercedes, por exemplo, só ganham apelo de verdade quando você coloca o sobrenome “AMG Black Series” neles. Repita com voz de vilão intergalático: C63 AMG Black Series. Percebe a diferença?
Outro bom exemplo é a Vincent Black Shadow. Você nem precisa saber muito sobre ela; com esse nome ela só pode ser uma moto fodástica capaz de andar mais rápido que qualquer outra de sua época. E isso é a mais pura verdade: ela foi a moto produzida em série mais rápida do mundo entre 1949 e 1973. Repita com voz de vilão: “Vincent Black Shadow”, percebe a força do nome?
O mesmo vale para o Lamborghini Diablo. Se ele seguisse a nomenclatura técnica da Lambo, ele seria batizado LP500-2, mas felizmente alguém com bom senso descobriu um touro de combate chamado Diablo (contamos a história neste post) e batizou o supercarro V12 com seu nome. O que você prefere ter na garagem: um demônio de 12 chifres bufando furiosamente ou uma impressora a laser?
Até mesmo o Hyundai Veloster tem o seu apelo, ou você não esperava que um carro com esse nome fosse um belo hot hatch antes de descobrir que ele foi equipado com um motor fraquinho?
Então, agora que você já pegou o espírito da coisa queremos saber: qual é o carro (ou moto) com o nome mais fodástico já feito?