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Pergunta do dia

Qual é o melhor carro para um entusiasta brasileiro?

Você sabe: não é fácil ser gearhead no Brasil. Basta ver o preço dos carros novos e a ausência de versões esportivas ou de desempenho mais empolgante para concluir isso. Diante disso, quem quiser um esportivo acessível, como os europeus têm no Mini Cooper, ou no Twingo RS, precisa apelar para os usados. E aqui surge nossa Pergunta do Dia: qual é o melhor carro para um entusiasta brasileiro?

Antes de apresentar nossa sugestão, vamos colocar alguns fatores levados em consideração para a escolha (e que você também deve considerar na hora de sugerir): qualquer visita aos sites de classificados mostra que você consegue encontrar, por exemplo, um BMW V8 por menos dinheiro que um Volkswagen Up 1.0 novo. Essa regra se aplica a praticamente todos os carros importados com uma pegada mais forte, mas há um bom motivo para isso: quase sempre esses carros são baratos pois o custo das peças e da mão-de-obra para manutenção e reparos são bem altas.

Por isso, queremos saber quais são os carros que melhor equilibram diversão ao volante e custo de propriedade. Nossa sugestão é o Chevrolet Tigra e as razões são simples: ele é um cupê com visual bem interessante, baixo peso (980 kg) equipado com um motor 1.6 16v de 100 cv capaz de acelerar de zero a 100 km/h na casa dos 10 segundos baixos e chegar aos 200 km/h graças ao seu excelente coeficiente aerodinâmico 0,31.

Além disso boa parte dos componentes de motor X16XE e do câmbio são compartilhados com os motores 1.6 16v fabricados no Brasil e, por compartilhar a mesma plataforma, os componentes de suspensão são os mesmos que você encontra para o Corsa brasileiro.

Opel-Tigra-A

Claro, ele tem alguns inconvenientes: o primeiro é se você der um jeito de quebrar algum componente da carroceria, que usa peças exclusivas do modelo. Como tivemos poucos deles por aqui, elas podem ser um pouco difíceis de encontrar. Outro é o vidro traseiro envolvente: além de ser virtualmente impossível de encontrar outro no Brasil, se você conseguir esse feito, ele custará uma pequena fortuna. E mesmo que você queira substituí-lo por uma peça de polímero plástico, isso não vai sair barato.

Claro trocar essas peças não é uma regra — pense por exemplo quando foi a última vez que você precisou comprar um farol ou um vidro traseiro para seu carro — mas logicamente é algo que se deve pesar na hora de escolher um carro.

Então, levando em conta esses fatores a serem pesados, queremos que você responda: qual é o melhor carro para um entusiasta brasileiro?