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Este é o novo Cadillac Escalade 2025
O Cadillac Escalade é o motivo de ainda termos uma Cadillac. Famosa por seus sedãs de luxo desde tempos imemoriais, se fosse depender deles já tinha acabado em algum ponto dos anos 2000. Foi meio um acidente que deu certo: em 1999, vendo que a Mercedes-Benz e a BMW criaram SUV’s (o ML e o X5), a Cadillac desesperou e tacou seus logotipos numa Chevrolet Suburban de luxo. Descobriu que o SUV é o formato normal de automóvel neste novo milênio, e que assim, um gigantesco Suburban de luxo é o veículo que melhor traduz hoje o que significa “Cadillac”. Foi um imenso sucesso, e hoje é o carro-chefe da marca.
Agora, logo depois do lançamento do primeiro e inevitável Escalade elétrico, temos uma nova geração do leviatã americano. Nesta nova geração, abraça a orgia de telas touch screen moderna. Também deixa de ser oferecido com o turbodiesel seis em linha de 3 litros e 280 cv, por baixa demanda; já o Escalade V, com 691 cv de seu V8 supercharged a gasolina de 6,2 litros, continua. A maioria dos Escalade, porém, continua saindo com o V8 aspirado de 6,2 litros, 425 cv e 63,6 mkgf. Todos eles vem com o câmbio automático de 10 marchas da GM. O peso não foi informado, mas a geração passada pesava algo em torno de 2700 kg; não se espera algo muito diferente aqui.
Dentro do cockpit, o Escalade 2025 tem uma enorme tela no painel medindo 55 polegadas, cobrindo toda sua extensão. O motorista recebe uma tela de 35 polegadas e o passageiro da frente tem uma tela telas touch screen de 20 polegadas com recursos de streaming de vídeo. Apple CarPlay sem fio e Android Auto são equipamento básico e os passageiros da segunda fila ainda têm acesso a telas sensíveis ao toque de 12,6 polegadas com o pacote opcional Executive Second Row equipado. Não sei por que lembrei que quando era criança minha casa tinha só uma TV de 14 polegadas, com 3 canais acessíveis por um botão giratório. Como a gente vivia assim?
Na tradição do modelo também, rodas de 24 polegadas estão disponíveis no Escalade pela primeira vez, opcionais. O carro básico vem com 22 polegadas. Um desperdício: os rappers vão imediatamente trocá-las por cromadas ainda maiores, e os resto das pessoas que usa como limusine com motorista não liga para isso. Mas a cada geração, a roda continua aumentando.
O Cadillac Escalade e o Escalade-V 2025 estarão à venda ainda este ano nos EUA, mas a empresa ainda não divulgou o preço. O carro atual começa em US$ 112.690 (R$ 622.048) por lá. (MAO)
Lanzante fará versão de rua do Red Bull RB17
Notícias sobre o Red Bull RB17 são somente para sua informação: além de custar £ 5 milhões (R$ 35,8 milhões) na Inglaterra (!!!!), todos os carros já foram vendidos e eles não podem ser dirigidos nas ruas. Irrelevância total no grande esquema das coisas, mas pelo menos, algo interessante do ponto de vista da engenharia.
A notícia de hoje, porém, é uma que tira um pouco dessa irrelevância. A Lanzante, mesma empresa inglesa que esta semana mostrou versões de rua do novo Porsche 935 (vendido pela Porsche como carro de pista somente), vai converter os RB17 para uso nas ruas.
Um porta-voz disse à revista Top Gear que os futuros proprietários do hipercarro Red Bull já manifestaram interesse em pagar mais para usar seus carros fora das pistas de corrida. Como você pode imaginar, fazê-lo cumprir os regulamentos de trânsito não será barato. Vai custar até £ 500.000 (R$ 3,58 milhões), exatos 10% do preço original do carro.
Pesando menos que um Mazda Miata, mas com 1200 cv, equipado com pneus Michelin especiais e todo downforce do mundo, e capaz de dar voltas em Silverstone mais rápido que um fórmula 1 (segundo a Red Bull), é um carro que será difícil de tornar pacato suficiente para as ruas.
Mas olhando as conversões passadas da Lanzante, pode se esperar que a empresa fará o possível para manter o RB17 de rua o mais próximo possível do original. Mas fácil não vai ser: o carro parece baixo demais, e aerodinâmico demais. Onde vai o retrovisor externo por exemplo? Câmera? Uma série gigante de desafios, aqui.
Ainda demorará um pouco até vermos o primeiro Red Bull RB17 de rua da Lanzante, já que a produção do hipercarro só começará no final de 2025. O processo de conversão provavelmente levará muitos meses. Mas posso apostar que a maioria dos 50 donos deve estar pensando seriamente em contatar a empresa. Afinal, o que são 4 milhões de reais agora que já se gastou 40? (MAO)
Kit Roush faz Mustang de 821 cv
Por 10% de um Red Bull RB17 você pode usá-lo nas ruas, tá, entendi. Agora olha essa: por 20% do preço médio de um Mustang V8 nos EUA, US$ 50.000, você pode fazer este mesmo Mustang ter 821 cv. É um novo kit supercharger da famosa preparadora de Ford americana, a Roush.
A Roush Performance e a Magnuson Superchargers uniram forças para criar um novo kit de supercharger para o Ford Mustang GT 2024. Isso mesmo: níveis de desempenho do Mustang GTD por uma fração do preço. O kit permite que o V8, que aqui no Brasil é anunciado como tendo 488 cv, dê agora 821 cv e 87 mkgf de torque.
A Roush diz que o supercharger é “baseado em um Eaton TVS R2650 invertido com uma entrada frontal, intercoolers duplos e uma polia de 84 mm, que produz um pico de pressão de 13 psi a 7.500 rpm”. O kit também parece incluir uma bomba de intercooler Bosch PCE, um grande trocador de calor, dutos de injeção billet e “injetores de combustível de cone duplo”. Todo o hardware é personalizado, com mangueiras novas e outros componentes. Eles são acompanhados por velas de ignição Ford Performance e uma calibração de injeção da Roush Performance.
O kit está sendo lançado com um preço de US$ 9.995 (R$ 55.372 ) nos EUA. Não é barato, mas além da potência descomunal, com isso se ganha o bonito compressor vermelho debaixo do capô com a marca e assinatura de Jack Roush. Os kits funcionam com transmissões automáticas e manuais.
Um Mustang Dark Horse, que custa $63,280 (R$ 350.571) nos EUA, chega aos US$ 73.275 (R$ 405.943) com o kit Roush de 821 cv. Não é um carro exatamente barato, mas ainda assim, um negocião se você lembrar dos 826 cv. Eu disse oitocentos e vinte um cavalos-vapor, se você não entendeu ainda. Tipo, potência de uma frota de Scania. E só à guisa de comparação: US$ 73.275 é apenas 1,14% do preço de um Red Bull RB17. (MAO)
Um novo Smart Roadster?
Parece que a Smart está planejando um retorno elétrico do seu Roadster, que foi produzido entre 2002 e 2005. Atualmente, a marca oferece os SUV #1 e #3 na Europa e pretende lançar o SUV #5 em 2025. Além disso, a empresa está trabalhando para viabilizar um carro urbano elétrico que substituirá o Fortwo — para o qual, de acordo com a empresa, seria necessário compartilhar uma plataforma com outro fabricante.
Com essa linha principal consolidada, a Smart planeja fazer modelos de menor volume e mais voltados para entusiastas. O CEO da Smart Europe, Dirk Adelmann, mencionou em entrevista à revista britânica Autocar que a marca considera até mesmo relançar o Roadster.
Adelmann explicou que durante o planejamento da nova linha da Smart por volta de 2020, quando a empresa chinesa Geely adquiriu 50% da marca da Mercedes-Benz, “um colega muito audacioso apresentou os primeiros desenhos de um novo Roadster” – e a ideia de concretizá-lo ainda está em pauta.
“Temos três carros excelentes e nenhum deles é um Roadster, mas por que não considerar um desse?” respondeu Adelmann quando questionado sobre a possibilidade da volta do roadster.
Adelmann revelou que seu primeiro carro da empresa foi um Roadster, criando assim uma “relação muito emocional com aquele veículo”. Ele prometeu que qualquer sucessor elétrico manteria o espírito do original. “Se fizermos um Roadster, pode ter certeza de que será muito compacto – certamente um dois lugares”, afirmou.
Embora a linha atual da marca seja focada em SUVs, lançar um carro esportivo elétrico com dimensões semelhantes ao Roadster original – que tinha apenas 3,4m de comprimento e 1,2m de altura – ajudaria a Smart a retornar às suas raízes como fabricante de carros ultra-compactos.
Isso seria um contraste significativo com o novo modelo #5, por exemplo, que tem 4,7m de comprimento e 1,7m de altura, quase tão grande quanto um Land Rover Defender 110.
Adelmann disse à Autocar que o posicionamento da marca está menos relacionado ao tamanho dos carros e mais ao design e posicionamento únicos. “A Smart sempre foi não convencional, e acho que mostramos isso novamente com o #5. Ninguém esperava isso de nós. Ninguém esperava o #1 de nós, que também é um SUV bastante grande para a Smart. Ninguém esperava um coupé [o #3] de nós…
“Mas também se você olhar 20 anos atrás, ninguém esperava o Crossblade”, acrescentou, referindo-se à versão ousada do Fortwo que a Smart lançou em 2002. “Como ousamos trazer um conceito assim para as ruas?
“A Smart é muito mais do que o Fortwo”, disse ele, sugerindo o potencial para uma expansão significativa da linha da marca, que historicamente estava centrada principalmente em torno de seu modelo principal. (Leo Contesini)