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Zero a 300

Renault Boreal | Anasagasti Catana | Hyundai Ioniq 6 N e mais!

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Conheça o Renault Boreal

Para competir no popular e lucrativo mercado de SUVs, na faixa que hoje é melhor exemplificada pelo Jeep Compass e o Toyota Corolla Cross, a Renault agora traz seu novo Boreal. A aposta parece ser o que atrai nesses carros: tamanho.

Sim, o Boreal é grande. Mede 4,56 metros de comprimento, 1,84 metro de largura, 1,65 metro de altura e tem entre-eixos de 2,70 metros. Maior, portanto que o Duster, mas também que o Compass (4,40 m) e o Corolla Cross (4,46 m). Mas parece ainda maior: o desenho é todo imensão, de grade gigante a volume da carroceria evidenciado. Não passará desapercebido, o que supomos, não fará mal para as suas vendas. O peso não é alto para o tamanho: parece que pesa um pouco mais de 1400 kg em ordem de marcha.

Por dentro, mais do que o povo gosta. Telas! A Renault trouxe o melhor conjunto da Europa : o cluster de instrumentos em frente ao motorista é totalmente digital e personalizável, e a central multimídia ao lado vem com o sistema Google Automotive Services, primazia da marca francesa aqui no Brasil.

O som premium é da grife Harman Kardon, e o toque francês é a calibração que é reputada a Jean-Michel Jarre, e que tem até cinco perfis acústicos diferentes. O interior também conta com iluminação ambiente personalizável em 48 cores, bancos dianteiros com ajustes elétricos e massagem para o motorista, ar-condicionado dual zone, teto panorâmico, carregador por indução, maçanetas eletrônicas e comandos de câmbio e-shifter.

O motor é o conhecido 1.3 TCe turbo flex de até 163 cv e torque de 27,5 mkgf, usado inclusive em alguns Mercedes-Benz. Vem acoplado ao câmbio automático de dupla embreagem com seis marchas. A transmissão é a mesma do Kardian. As suspensões são McPherson dianteira, e eixo de torção traseiro, construído sobre a plataforma RGMP da marca.

Ainda não se sabe o preço, mas se espera algo logo acima dos R$ 200 mil. O “lançamento oficial” será em dezembro. (MAO)

 

Primeira marca argentina pretende voltar

Horácio parece ser o nome dos argentinos fabricantes de automóveis. Mais de cem anos antes de Horácio Pagani se aventurar pela Europa, outro Horácio tentava começar a indústria argentina de automóveis: Horácio Anasagasti.

O engenheiro acreditava em competições para o desenvolvimento do automóvel, e desde 1909 tentava fazer sua fábrica, que levava seu sobrenome, sair do papel. Viajou para Europa e conseguiu importar de lá motores franceses, primeiro Ballot de 15 hp, depois Picker-Janvier. Seus carros começaram a ser produzidos em 1912, mas parou na primeira guerra, quando o fornecimento de motores secou.

Em 1912-13, querendo provar-se em competições de primeira linha, inscreveu carros em competições na Europa. Enviou três carros para participar de diferentes corridas: uma equipe de carros competiu no Tour de France de 1912, enquanto um único carro de corrida com motor Picker foi inscrito na Coupe de l’Auto de 1913. O “Anasagasti” venceu a corrida Paris-Madrid, de 1515 km. Permanece seu maior feito; no total 60 carros parecem ter sido produzidos, e apenas dois sobrevivem, um deles no Museu Nacional de Aeronáutica da Argentina, localizado em Morón, Buenos Aires.

Mas o mais incrível é que há agora uma iniciativa para a ressureição da marca. E uma com um carro que parece interessantíssimo. Criado pelo designer argentino Antonio Marinella, é um incrível cupê de motor dianteiro, baixo e com desenho que lembra carros italianos dos anos 1960.

Segundo a nova Anasagasti, terá motor dianteiro V8 aspirado de fonte ainda não divulgada, câmbio manual e tração traseira. A estrutura será monobloco de fibra de carbono. Apenas cinco unidades serão produzidas anualmente em oficinas a serem instaladas na cidade de Rosário, província de Santa Fé. Ainda não há detalhes sobre preços, desempenho ou data oficial de lançamento. Se chamará Anasagasti Catana.

Como todo anúncio deste tipo, tomamos o plano como apenas uma tentativa, por enquanto; o desenho do carro, porém, é sensacional. E o nome, exótico o suficiente para gerar interesse. Veremos! (MAO)

 

Novas regras do IPI para automóveis

Agora é de verdade: O presidente do Brasil assinou nesta quinta-feira o decreto que regulamenta as novas regras de tributação do setor automotivo. Cria a categoria Carro Sustentável, cujos modelos terão alíquota de IPI zerada, desde que atendam alguns critérios ambientais, técnicos e produtivos.

São quatro requisitos: emitir menos de 83g de CO₂ por quilômetro; utilizar ao menos 80% de materiais recicláveis ou reutilizáveis; realizar etapas essenciais de produção no Brasil, como estampagem, soldagem, pintura, fabricação do motor e montagem; e se enquadrar em uma das seguintes categorias: subcompacto, compacto, utilitário esportivo compacto ou picape compacta.

Utilizar materiais recicláveis é fácil: muito pouco não é reciclável nos materiais que compõe um automóvel, apesar de poucos serem realmente reciclados; é mais discurso que utilidade a norma. As categorias vão ter que ser melhor definidas, também, pois só esses nomes dizem pouco. No fim, parece que a isenção estará aberta para carros fabricados por aqui, somente; não há menção de cilindrada, potência ou preço. O tamanho, precisa ser “compacto”, mas exatamente o que é isso, ainda não sabemos.

Para os demais veículos, o decreto estabelece um novo modelo de cálculo para o IPI, que entrará em vigor em 90 dias. A tabela parte de alíquotas base de 6,3% para carros de passeio e 3,9% para comerciais leves. Esses valores poderão ser ajustados para mais ou para menos, com base em cinco critérios: fonte de energia e tecnologia de propulsão, eficiência energética, potência do motor, nível de segurança e reciclabilidade.

Basicamente incentiva elétricos e híbridos, e em segundo plano movidos a Etanol/flex.  Veículos movidos exclusivamente a gasolina ou diesel, terão acréscimos na alíquota. A gente lembra aqui que com 30% de etanol na gasolina, os carros a gasolina hoje são em parte flex, não? Enfim, vamos aguardar mais especificações, e os carros que certamente serão criados para esta nova isenção de impostos. Pois nada cria carros mais rapidamente que isenções  específicas de imposto. (MAO)

 

Rimac toma de volta recorde da Koenigsegg

A briga entre os Rimac elétricos e os Koenigsegg a gasolina continua. O novo Rimac Nevera R, com nova bateria e motores ainda mais potentes sob seu exterior de fibra de carbono, vem com nada menos que  2.107 cv e uma velocidade máxima de 412 km/h.

O novo carro quebrou 24 recordes mundiais de velocidade, incluindo 23 detidos pelo Nevera anterior. O mais significativo deles foi o recorde de 0-400-0 km/h, que a empresa recuperou da Koenigsegg com um tempo impressionante de 25,79 segundos. Isso é 2,04 segundos mais rápido que o Koenigsegg Regera e 4,14 segundos mais rápido que o Nevera original.

O Nevera R também superou o Nevera no 0 a 100 km/h, que agora é feito em apenas 1,66 segundos. O hipercarro também atingiu 190 km/h em 3,95 segundos e 290 km/h em ridículos 7,89 segundos. E muitos recordes similares.

Diz mate Rimac: “Quando apresentamos o Nevera pela primeira vez, parecia que o auge do desempenho de um hipercarro havia sido alcançado. Em uma única geração, alcançamos um salto de desempenho que antes levaria décadas. Mas agora, por meio de inovação incansável, o Nevera R é ainda mais rápido, mantendo muito do conforto e da praticidade que tornam o Nevera um carro real e utilizável no dia a dia. Quebrar recordes está em nosso DNA e não vamos parar por aqui.”

O Rimac Nevera R custa € 2,3 milhões na Europa. A produção é limitada a apenas 40 exemplares em todo o mundo. (MAO)

 

Conheça o Hyundai Ioniq 6 N

A Hyundai aproveitou o Goodwood Festival of Speed para revelar o sedã esportivo elétrico Ioniq 6 N. O carro se junta à linha em um momento em que as vendas de veículos elétricos começam a cair; mas é de qualquer forma impressionante.

O carro vem com dois motores elétricos que entregam 601 cv e 68,5 mkgf de torque. Um overboost de potência chamado N Grin Boost (a gente merece) pode aumentar a potência para 641 cv e 72,5 mkgf por 10 segundos. Com o N Launch Control, o 6 N pode atingir 100 km/h em 3,2 segundos e atingir uma velocidade máxima de 257 km/h.

A Hyundai afirma ter redesenhado completamente a geometria da suspensão e reprojetado o chassi para melhor dirigibilidade. Há reforço na estrutura, evidenciado pela estrutura tubular visível atrás dos bancos traseiros. O 6N conta também com novos amortecedores controlados eletronicamente, que integram um sensor que permite ao veículo ajustar a força de amortecimento com base nas condições.

Vem com freios dianteiros de quatro pistões e traseiros de pistão único, com discos de 15,7 e 14,1 polegadas, respectivamente. As rodas são enormes de 20 polegadas com pneus Pirelli P-Zero 5 275/35R20, desenvolvidos para o 6 N. Visualmente, o 6 N apresenta uma asa traseira e para-lamas mais largos.

Há simulação de marchas, e simulação de ruído com três opções exclusivas: um “Ignition” inspirado no automobilismo esportivo, um som elétrico com vibrações tradicionais chamado “Evolution” e os tons futuristas de ficção científica chamados “Lightspeed”. A Hyundai afirma que o 6 N percorrerá quase 500 km com uma única carga, com base nos padrões WLTP europeus.

A Hyundai não divulgou informações sobre o preço do Hyundai 6 N nem quando ele estará à venda. O Ioniq 5 N começa em US$ 67.800, e espera-se que o Ioniq 6 N tenha um preço semelhante. (MAO)

 

VW elétricos em alta; Tesla em baixa

Quer uma prova de que toda essa história de carro elétrico é mais sobre política que sobre produto, sobre a realidade do dia a dia de quem compra carros? Até ontem a Tesla ia de vento em popa em todo mundo, mas especialmente na Europa, onde o sentimento pró-eletrificação é grande. A VW, coitada, tentava, mas nunca tinha sucesso com seus elétricos.

Bom, isso tudo mudou. Bastou o dono da Tesla “trocar de lado”, que seus clientes a abandonaram completamente, e sem outra opção europeia boa, parece que foram bater na porta da VW. O mais engraçado é que todos chamam a Tesla de marca agora “nazista”; e por isso a trocam pela VW. Alguém tem que contar para esses caras quem fundou a VW. Né?

O fato é que o melhor é escolher o carro; escolher marcas pelos seus princípios não vai dar certo. Como disse o grande filósofo Souza (Ari Alves de Souza, o Ary do Cavaco), “Se gritar “pega ladrão”, não fica um, mermão!”

De qualquer forma, agora finalmente os dias são felizes no Grupo Volkswagen. O antes lento impulso elétrico está ganhando força. Diversas marcas do vasto conglomerado automotivo estão relatando um aumento significativo nas vendas de veículos elétricos. Até junho, as entregas globais de veículos puramente elétricos aumentaram 47%, para todo grupo. Esse crescimento elevou a participação de veículos elétricos no total de entregas de 7% para 11%.

O ID.4 e o ID.5 foram os veículos elétricos mais vendidos do grupo até junho, com vendas combinadas de 84.900 unidades. O hatchback ID.3, mais acessível, veio em seguida, com 60.700 unidades.

O ano de 2025 foi difícil para a Tesla, com as vendas na UE, Reino Unido e EFTA caindo 45,2%, para 9.945 unidades, em comparação com janeiro de 2024. E a história é a mesma para todos os outros meses até agora. E olha só: nem os VW nem os Teslas mudaram. São os mesmos carros. Não é incrível? (MAO)