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Projeto para banir carros a gasolina e diesel avança no Congresso
Você deve lembrar do projeto de lei que pretende banir os carros movidos a combustíveis fósseis no Brasil a partir de 2030. Pois bem, ele foi apreciado e aprovado nesta semana pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, e agora segue para a análise da Comissão de Meio Ambiente e, caso aprovado, seguirá para a Câmara, onde também será submetido às comissões da casa.
Se a proposta soa absurda já em sua intenção, ela fica ainda mais surreal quanto aos prazos: a partir de 2030 — daqui a 12 anos — 10% dos carros terão que ser movidos a biocombustíveis ou eletricidade; a partir de 2040 esse percentual será aumentado para 30%; e a partir de 2050 o volume de carros elétricos ou movidos a biocombustíveis deverá ser de 90%. A partir de 2060 (daqui a 42 anos…) as vendas de carros movidos a combustíveis fósseis será proibida.
O autor do projeto, Telmário Mota, usou como argumento o exemplo de outros países que estabeleceram prazos para o fim dos carros movidos a combustão. Segundo o parlamentar, a medida irá gerar redução da poluição, trazendo impactos positivos para a saúde das pessoas. Além disso, Mota argumenta que o Brasil tem produção de eletricidade relativamente limpa e acredita que a troca dos veículos movidos a combustíveis fósseis será vantajosa ambientalmente.
Apesar do discurso ambientalista, a realidade não é muito favorável à implementação dessa lei no Brasil. Primeiro, porque, como vimos, o Rota2030 está ameaçado e não prevê estímulos ao carro elétrico. Depois, porque há diversos empecilhos para a adoção global do carro elétrico, como abordamos nesta matéria destacada pela SAE Brasil. Atualmente a frota circulante do Brasil é de aproximadamente 65 milhões de veículos, número que deve crescer à medida em que a economia se desenvolve e a população aumenta. Teremos eletricidade suficiente para nossas casas, empresas, indústrias e carros?
Fiat volta a oferecer Uno Way
Depois de três meses fora do mercado, o Uno Way volta a ser oferecido pela Fiat, trazendo consigo o motor 1.3 Firefly, que também havia deixado o catálogo do compacto em junho. O modelo volta a ser posicionado no topo da linha Uno e parte de R$ 47.000 com o motor 1.0 e R$ 52.700 com o motor 1.3.
A versão 1.0 é equipada com ar-condicionado, direção elétrica, travas elétricas, vidros elétricos na dianteira e ajuste de altura da coluna de direção, porém não oferece rádio, nem rodas de liga leve. O único opcional é a preparação para som, que custa R$ 295.
A versão 1.3 tem o mesmo pacote do 1.0 acrescido de sistema start-stop, chave canivete, preparação para rádio, sistema de monitoramento de pressão dos pneus e computador de bordo. Também não vem com rádio, nem rodas de liga leve ou vidros elétricos na traseira, e não os oferece como opcionais.
Mini começa a vender o Cooper Cabrio no Brasil
A versão 2019 do Mini Cooper Cabrio já está a venda no Brasil. O modelo será lançado somente no Salão do Automóvel de São Paulo, no início de novembro, mas já está em pré-venda por preços que partem de R$ 147.000.
O modelo é oferecido em três versões: Cooper, Cooper S e John Cooper Works (JCW). A primeira, de R$ 147.000, é equipada com o motor 1.5 turbo de três cilindros, 136 cv entre 4.400 e 6.000 rpm e 22,4 kgfm entre 1.250 e 4.300 rpm, enquanto os outros dois usam duas variações do 2.0 turbo de quatro cilindros. O Cooper S usa a variação de 192 cv entre 5.000 e 6.000 rpm e 28 kgfm entre 1.350 e 4.600 rpm; e o JCW a variação mais potente, de 231 cv entre 5.200 e 6.200 rpm e 32,6 kgfm entre 1.250 rpm e 4.800 rpm.
No Cooper e Cooper S os motores são combinados ao câmbio Steptronic de sete marchas com embreagem dupla, enquanto o JCW ganhou um novo Steptronic automático de oito marchas no lugar do antigo câmbio de seis marchas.
A lista de equipamentos inclui ar-condicionado de duas zonas, volante multifuncional de couro, rodas de liga leve de 17 polegadas, bancos esportivos, sensor de estacionamento traseiro e cruise control adaptativo com frenagem automática em todas as versões. Na versão Cooper S a lista ganha também faróis adaptativos de LED, HUD, sistema multimídia com Apple CarPlay e sistema de navegação com informações de trânsito, câmera de ré e áudio Harman Kardon.
A versão JCW tem os mesmos equipamentos, porém ganha faixas John Cooper Works no capô, volante exclusivo da versão, e bancos com maior suporte.
Condições das rodovias brasileiras melhoram em geral, mas pontos críticos são mais numerosos
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou nesta última quarta-feira sua já tradicional pesquisa anual sobre a qualidade das rodovias brasileiras. Os resultados, embora pareçam positivos, ainda são preocupantes para um país que pretende reduzir pela metade o número de mortes nas estradas nos próximos dez anos.
Segundo a pesquisa, 35,2% da malha rodoviária nacional foi classificada como regular e 21,8% como ruim ou péssima. Ou seja, mais da metade das rodovias brasileiras têm algum problema e um quinto delas estão em más condições e, para piorar, o número de trechos críticos aumentou de 363 para 454 no último ano — o que confronta o discurso do Governo Federal de que as condições das rodovias têm um papel menor na segurança viária. Tais pontos são identificados desta forma por apresentarem quedas de barreira, pontes caídas e buracos de grandes dimensões.
Mesmo com o aumento dos pontos críticos, o estado geral das rodovias melhorou sutilmente de 2017 para 2018, uma vez que a pesquisa do ano passado apontou 61,8% das rodovias como regulares, ruins ou péssimas.
As melhores rodovias do país continuam, em sua maioria, no estado de São Paulo. Das 20 rodovias com a melhor classificação, 18 são paulistas, sendo a melhor delas a SP-348, rodovia dos Bandeirantes. Para ver o relatório na íntegra, basta baixá-lo no site oficial da CNT.
Honda Gold Wing 2019 começa a ser vendida no Brasil
Depois da Harley-Davidson, agora é a Honda que está anunciando novidades para 2019: nova geração da GL 1800 Gold Wing já pode ser encomendada a partir da próxima segunda feira. O modelo será oferecido em duas versões, a GL 1800 Gold Wing básica, de R$ 136.550. e a GL 1800 Gold Wing Tour, de R$ 156.550. As duas começam a ser entregues em fevereiro de 2019.
As duas versões usam o motor boxer de seis cilindros com 1.833 cm³ de deslocamento, 126 cv e 17 kgfm combinado a um câmbio automatizado de embreagem dupla com função semi-automática e marcha à ré. O pacote de equipamentos inclui cruise control, assistente de partida em rampa, manoplas com aquecimento, sistema multimídia de 7 polegadas com Apple CarPlay, suspensão traseira com ajuste eletrônico e airbag.