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Salão do Automóvel de SP Zero a 300

Salão do Automóvel 2018: o guia completo com todas as novidades e atrações

Na próxima quinta-feira (8) começa o Salão do Automóvel de 2018. O evento será realizado novamente no São Paulo Expo e terá ainda mais expositores na edição deste ano — como a Ferrari, que não estava na edição passada, bem como a Lamborghini e a Rolls-Royce.

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E como nas edições anteriores, o FlatOut fará a cobertura in loco com a equipe completa — eu, Juliano, Dalmo  e o videomaker Felipe estaremos no São Paulo Expo a partir de terça-feira, quando começam as apresentações à imprensa, e traremos tudo o que você quer ver e conhecer sobre o Salão. E como aquecimento para a próxima semana, preparamos um guia completo com o que irá rolar no evento!

 

Audi

A Audi anunciou que a nova geração do RS 4 Avant terá seu lançamento nacional em São Paulo, e chegará às lojas no primeiro semestre de 2019. Nesta nova geração a herdeira da RS2 Avant perdeu o motor V8 aspirado em favor de um V6 biturbo de 2,9 litros, com 450 cv e 61,2 kgfm. Combinado ao câmbio automático de oito marchas, o RS 4 Avant vai de zero a 100 km/h em 4,1 segundos e chega aos 280 km/h, velocidade limitada eletronicamente. Como todo RS, ele tem tração integral quattro, suspensão Audi Sport e freios de carbono cerâmica. A carroceria é 30 mm mais larga nos para-lamas para abrigar as rodas de 20 polegadas e as bitolas mais largas.

Quem também dará as caras no Salão é nova geração do Audi A7, quase um ano depois de sua apresentação na Europa.  A fabricante não confirmou quais versões serão trazidas para o Brasil, mas adiantou que ele terá rodas de 20 polegadas, bancos esportivos com couro Valcona, câmera de 360 graus, sistema de áudio Bang & Olufsen, kit esportivo S line, sistema multimídia MMI Navigation e hotspot wi-fi.

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Todas as versões do A7 Sportback, por enquanto, são equipadas com o motor 3.0 TFSI de 340 cv e 51 kgfm combinado ao câmbio de embreagem dupla e sete marchas, que distribui a força às quatro rodas. Com esse conjunto o carro acelera de zero a 100 km/h em 5,3 segundos e vai aos 250 km/h.

Interior

A nova geração do A6 também será exposta no Salão. O modelo será trazido em duas versões, equipadas com o motor 2.0 de 245 cv ou o V6 de 3.0 de 340 cv, também combinados a um motor elétrico de 48 volts para proporcionar um reforço de potência e ajudar na economia de combustível.

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A versão de entrada, 2.0 Prestige Plus, terá rodas de 19 polegadas, teto solar, faróis de LED, cruise control adaptativo, câmera de 360 graus e quadro de instrumentos “Virtual Cockpit”.

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O modelo V6 Performance, além do motor mais potente, ganha bancos esportivos, rodas de 20 polegadas, assistência de mudança de faixa, monitoramento de ponto cego e sistema de áudio Bang & Olufsen.

Fechando a trinca de sedãs está o A8, que também foi renovado em julho do ano passado mas chega ao Brasil pela primeira vez na próxima semana.

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A principal novidade é o sistema elétrico de 48 volts, que permite o uso de tecnologias mais avançadas e fornece uma “hibridização leve”, que o ajuda a melhorar o desempenho e a reduzir o consumo e emissões. Entre estas tecnologias está um sistema eletromecânico na suspensão ativa, que será capaz de ler a superfície da pista e ajustar a suspensão constantemente em tempo real.

O novo A8 também terá três níveis de condução autônoma; o mais avançado deles permite que o motorista solte completamente o volante e “encaixe” o carro em uma vaga apertada automaticamente e remotamente.

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Quanto ao visual, o novo A8 é largamente inspirado pelo conceito Prologue de 2014, o que tornou o carro mais esguio que seu antecessor, sem que isso significasse simplificar seu visual ou deixá-lo menos encorpado ou sem presença. Na dianteira os faróis finos usam DRLs de LED e a grade deve ser a maior já vista em um Audi de rua.

Cockpit

Sob o capô o novo A8 será oferecido com dois motores V6 turbo, um a gasolina e um a diesel. O motor a diesel terá 290 cv, enquanto a versão a gasolina terá 345 cv. Mais adiante o modelo terá um V8 turbodiesel de 4 litros e 441 cv (eu escolheria esse, sem dúvida) e um V8 biturbo a gasolina de quatro litros e 466 cv, além do 6.0 W12 que equipa os modelos Bentley.

 

BMW

O estande da BMW terá duas atrações “a céu aberto”: o esportivo híbrido i8 Roadster e o novíssimo Z4. O i8 Roadster foi lançado em dezembro de 2017, mas ainda não foi anunciado por aqui — diferentemente do seu irmão cupê, que é oferecido no Brasil desde 2015.

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Baseado na arquitetura “LifeDrive”, ele é equipado com um motor turbo de 1,5 litro, três cilindros, 231 cv e 32,6 kgfm conectado às rodas traseiras e combinado a um motor elétrico de 131 cv e 25,4 kgfm ligado às rodas dianteiras. Com esse powertrain o i8 Roadster dispõe de 362 cv e 58 kgfm para acelerar de zero a 100 km/h em 4,6 segundos e chegar aos 250 km/h. No modo 100% elétrico, ele ainda pode rodar até 50 km usando somente a força das baterias.

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Já o Z4, que compartilha suas entranhas com a próxima geração do Supra, será apresentado em sua versão de topo, o M40i, equipado com o motor 3.0 de seis cilindros em linha, um turbo de fluxo duplo e 340 cv combinado ao câmbio automático de oito marchas. Com esse conjunto, o modelo vai de zero a 100 km/h em 4,6 segundos e chega aos 250 km/h (limitado eletronicamente). Se ele será vendido no Brasil é algo que descobriremos no Salão.

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A terceira novidade da BMW será o crossover X4, que acaba de ganhar sua segunda geração e será exibido na versão de topo M40i, equipada com um seis-em-linha turbo de três litros, 360 cv e 50,5 kgfm combinado ao câmbio automático de oito marchas que distribui a força para as quatro rodas. Também não há previsão de lançamento no Brasil, mas o Salão trará alguma resposta.

Se você está se perguntando sobre o novo Série 3, não o incluímos nesta lista porque a BMW não confirmou sua presença no Salão. A apresentação do carro ainda é uma incógnita, mas não pode ser descartada.

 

Chevrolet

No estande da marca engravatada os destaques serão dois esportivos, mas somente um deles chegará às ruas. O primeiro, e mais importante, é o Camaro SS. Depois de um boom de vendas que lhe transformou em tema de música popular, o Chevrolet Camaro passou os últimos cinco anos um tanto apagado do mercado nacional, com vendas pífias e poucas menções em comparativos e listas de compras. A situação ficou ainda mais amarga para a Chevrolet depois que o Mustang começou a ser vendido oficialmente e se tornou o esportivo mais vendido no País — o que mostra que, talvez, não fosse o preço o problema do Camaro.

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Para tentar reverter a situação, a Chevrolet agora irá trazer o Camaro atualizado para o Brasil, equipado mesmo V8 de 6,2 litros e 461 cv do modelo oferecido atualmente no Brasil, porém agora com o câmbio automático de oito marchas substituído pela caixa de dez marchas lançada no ano passado, desenvolvida em parceria com a Ford — e, por isso, compartilhada com o Mustang.

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A Chevrolet infelizmente não revelou os detalhes do pacote que será oferecido no Brasil, limitando-se a dizer que ele terá “um pacote inovador de tecnologias de performance, segurança e conforto para o mercado brasileiro”.

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O outro esportivo é o Cruze SS, que continua a tradição da GM em exibir conceitos para o Salão de São Paulo. O modelo, como você já desconfiou, é ma versão esportiva do hatchback inspirada na versão RS americana, porém com motor recalibrado para 300 cv.

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Além do motor, a Chevrolet também anunciou que o modelo terá bancos esportivos, pedais e volante esportivos, bancos concha, e suspensão recalibrada. O visual, claro, também será modificado com uma pegada esportiva, ficando mais adequado ao potencial do carro.

 

 

Chery

Depois de popularizar a Hyundai no Brasil, a Caoa, agora fundida com a Chery, pretende fazer o mesmo com os modelos da fabricante chinesa, começando pelo Tiggo 2, lançado em abril deste ano. Agora, suas próximas apostas são o sedã médio Arrizo e o crossover Tiggo 4.

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O Arrizo 5 tem um porte semelhante ao do Honda Civic da geração anterior, porém será posicionado na faixa de preços dos sedãs médio-compactos como Volkswagen Virtus, Fiat Cronos e Honda City. Com preços entre R$ 69.000 e R$ 79.000, o sedã será oferecido em duas versões, ambas equipadas com o novo motor 1.5 turbo flex de 150 cv, combinado a um câmbio CVT. A lista de série da versão de entrada, RX, inclui DRL, lanternas de LED, rodas de liga leve de 16 polegadas, controles de tração e estabilidade, ar-condicionado eletrônico, sistema multimídia com tela de 7 polegadas, câmera de ré e sensor de estacionamento e cruise control. A versão de topo RXL inclui airbags laterais, bancos de couro e teto solar.

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Já o Tiggo 4, apesar de ter o nome parecido com o atual crossover da marca, está mais para o lado dos utilitários que do hatch altinho que é o Tiggo 2. O modelo terá o mesmo motor 1.5 turbo do Arrizo 5 e irá competir com os SUV compactos como o Ford EcoSport, Renault Duster, Chevrolet Tracker e até o antigo Hyundai Tucson — o que significa que ele deverá custar na faixa de R$ 70.000.

 

Ferrari

Depois da ausência na última edição do Salão do Automóvel, a Ferrari confirmou presença por meio de sua representação oficial no Brasil, a Via Itália. A importadora irá exibir ao menos três modelos recentemente lançados: o roadster Portofino, a 488 Pista e a GTC4LussoT.

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A Portofino, como você já deve saber, foi lançada neste ano como sucessora da California T, e traz um design bastante evolutivo, embora seja completamente nova, mantendo as mesmas proporções e também o motor V8 3.9 biturbo, agora com 600 cv em vez dos 560 cv da antecessora. O câmbio de embreagem dupla e sete marchas também é o mesmo da California T, porém com novas relações. Com esse conjunto o roadster vai de zero a 100 km/h em 3,5 segundos e pode chegar aos 320 km/h.

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A 488 Pista, com seu nome sugere, é a versão radical da 488 GTB, equipada com o V8 mais potente da história da Ferrari, uma variação de 720 cv do seu atual 3.9 biturbo. O motor é forte o bastante para levar a 488 Pista de zero a 100 km/h em 2,85 segundos, a 200 km/h em 7,6 segundos, com velocidade máxima de 340 km/h.

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Já a GTC4LussoT é a versão de entrada da shooting brake da Ferrari, equipada com o mesmo V8 de 3,9 litros dos dois modelos citados acima, porém em uma variação de 610 cv a 7.500 rpm e 77,3 mkgf entre 3.000 e 5.250 rpm — uma redução de 72 cv e um ganho de 6,5 mkgf em relação ao modelo V12 aspirado.

 

Ford

Para o Salão do Automóvel a marca confirmou a importação do Edge ST, e também anunciou o EcoSport sem estepe na traseira, o novo crossover Territory, a Ranger Black Edition e mais dois modelos conceituais. O Edge ST chegará em 2019 com o motor V6 biturbo de 2,7 litros e 335 cv combinado ao câmbio automático de oito marchas e um pacote de tecnologias semi-autônomas. Será o primeiro modelo da linha esportiva da Ford no Brasil (e é justamente um SUV…), capaz de chegar de zero a 100 km/h em 5,9 segundos e à máxima de 250 km/h limitada eletronicamente.

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Em 2019 também chega o EcoSport sem estepe, que agora está alinhado ao modelo oferecido na Europa e nos EUA, e perderá as versões 2.0 com tração dianteira, passando a usá-lo somente na versão Storm 4WD. As demais usarão todas o motor 1.5 Dragon, de três cilindros e 137 cv. Sem o estepe, para não diminuir o volume do porta-malas o modelo será equipado com pneus run-flat.

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A maior novidade, contudo, é o Territory, que será posicionado acima do EcoSport, competindo com o Tiguan e com o Jeep Compass, em um papel parecido com o do Ford Kuga na Argentina e Europa. O modelo foi desenvolvido na China pela Ford em parceria com a JMC Yusheng e tem 4,58 metros de comprimento, 1,93 metro de largura, 1,67 metro de altura e 2,71 metros de entre-eixos. Seu motor é o 1.5 EcoBoost de 163 cv (a versão turbo do 1.5 Dragon) que trabalha combinado ao câmbio automático de 6 marchas.

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O outro modelo é a Ranger Black Edition, que, como sugere seu nome, terá detalhes escurecidos e deverá ser lançado como resposta à Chevrolet S10 Midnight.

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Por fim, a Ford ainda apresentará dois modelos conceituais: a Ranger Storm, com pneus off-road, snorkel, motor 3.2 turbodisel de 200 cv e a palavra Storm na grade dianteira; e o Ka Urban Warrior, com suspensão elevada, protetores nos para-lamas e faróis de máscara negra.

 

Fiat

A marca irá exibir no evento um SUV conceitual baseado na picape Toro, que dará origem ao sucessor do Fiat Freemont. O modelo está sendo revelado aos poucos em uma série de vídeos que mostra a produção do conceito.

O carro ainda não aparece por inteiro, mas os detalhes deixam claro que se trata de um modelo inspirado na picape e que também deverá dar o tom da reestilização da Toro na segunda metade de seu ciclo no mercado, bem como os demais SUV que a Fiat pretende lançar nos próximos anos.

Conforme os planos da fabricante para os próximos cinco anos, a Fiat irá lançar três novos SUV no mercado latino até 2022. Além do sucessor do Freemont, de 7 lugares, a marca também irá lançar um crossover médio e um SUV compacto.

 

Hyundai SUV

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A Hyundai terá um SUV elétrico conceitual batizado Saga EV. À primeira vista um SUV elétrico conceitual não é algo que nos interessa muito, porém este não é apenas um SUV conceitual despretensioso: ele antecipa os detalhes do próximo HB20 e também parece antecipar um SUV compacto para ser posicionado abaixo do Creta.

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O modelo foi desenvolvido pelo estúdio de design da Hyundai na Califórnia, mas teve parceria com a filial brasileira e deve exibir uma variação estilizada do conjunto óptico que será adotado pela nova geração do hatchback compacto brasileiro. Apesar dos borrões e da falta de luminosidade, é possível ver que faróis e lanternas ganharam linhas retas mais modernas, preparando o visual do carro para a próxima década — uma vez que ele será lançado somente em 2019.

 

Honda

A Honda até agora não divulgou quais serão seus destaques para o Salão do Automóvel, mas ao que tudo indica podemos ver a nova geração do Accord e o HR-V com o motor 1.5 turbo, que esperávamos na versão Touring lançada no Salão de 2016.

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O Accord é dado como certo, pois a Honda começará a vendê-lo já em dezembro. Como o Civic, ele adotou uma silhueta “fastback” e será oferecido com o mesmo motor 1.5 turbo, porém com 194 cv em vez dos 173 do irmão menor. O câmbio também será o mesmo do Civic e CR-V, um CVT com simulação de sete marchas.

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Já o HR-V ainda é incerto. O facelift do modelo foi anunciado sem a versão de topo Touring (nome que remete ao modelo turbo do Civic), porém não sabemos se a Honda decidiu simplesmente matar a versão ou se ela guardou o upgrade mecânico para trazer mais substância ao seu estande no Salão. Torcemos para que ele ganhe o bom conjunto 1.5 turbo.

 

 

 

Jeep

Na Jeep veremos a nova geração do Wrangler e o facelift do Renegade. O modelo compacto ganhou um facelift, reformulação das versões, e novos itens de série e equipamentos — mas tudo de forma muito discreta.

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Diferentemente do modelo vendido nos EUA e Europa, o Renegade brasileiro ganhou apenas uma nova grade e novos faróis, sem o retoque nas lanternas e para-choques. Em vez disso, para completar o ar “renovado” do SUV, a Jeep adotou os para-choques dos modelos diesel em todas as versões, diferenciando-os apenas pelas rodas e pelos detalhes em vermelho da versão Trailhawk.

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Falando em modelos diesel, os motores continuam os mesmos — nada dos Firefly turbo, por ora. A versão Sport, Longitude e Limited seguem equipadas com o 1.8 flex de 139 cv, enquanto as versões Longitude e Trailhawk mantiveram o motor 2.0 turbodiesel de 170 cv e 35,7 kgfm. Outro ponto negativo é que o modelo Limited perdeu a opção diesel, elevando o preço de entrada das versões diesel para R$ 125.500. O motor 1.8 pode ser combinado ao câmbio manual de cinco marchas na versão Sport ou automático de seis marchas nas demais versões. Os modelos diesel são sempre equipados com o câmbio automático de nove marchas.

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Já o Wrangler será apresentado em sua nova geração, lançada no início do ano com uma característica que finalmente poderá emplacá-lo no Brasil: um motor 2.0 turbo de quatro cilindros. O visual manteve suas linhas clássicas, porém mais suavizadas para ganhar um toque moderno, além de acabamento interno mais refinado.

 

Kia

Além de trazer o Stinger GT ao Brasil, a Kia prepara um segundo lançamento para este ano no Brasil: o crossover compacto Stonic, com o qual pretende recuperar o tempo perdido com o “super IPI” do regime Inovar Auto, que sobretaxou os modelos da marca coreana por não produzir no Brasil.

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O modelo irá concorrer com Hyundai Creta, Ford EcoSport, Citroën C4 Cactus, Chevrolet Tracker e com o futuro VW T-Cross, embora seja pouca coisa menor que todos eles, com seus 4,16 m de comprimento. Ele será importado do México para evitar o imposto de importação e chegar aqui com um preço mais competitivo — daí a aposta da Kia no modelo.

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Lá fora o Stonic tem como principal motorização o 1.0 Gamma turbo com injeção direta e 120 cv, mas no Brasil deverá ser oferecido com o 1.6 Gamma aspirado que equipa o Soul, o Cerato, além dos Hyundai HB20 e Creta.

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Já o “cupê de quatro portas” Stinger, foi lançado no Brasil em setembro, e vem equipado com um V6 biturbo de 3,3 litros com 370 cv e 52 kgfm, capaz de acelerar de zero a 100 km/h em 4,9 segundos e de chegar aos 270 km/h. O V6 é combinado ao câmbio automático de oito marchas ligado às quatro rodas. Os freios foram fornecidos pela Brembo e a suspensão usa amortecedores ajustáveis eletronicamente.

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Com esse pacote de alto nível, além de ser o modelo mais potente da história da marca, o Stinger GT é a tentativa de afirmação da Kia de que finalmente chegou ao patamar de desempenho e qualidade dinâmica dos rivais europeus. A marca destaca que 55% do monobloco do carro é formado por ligas de aço de alta resistência.

 

Lamborghini

Outra marca representada pela Via Italia, a Lamborghini trará seu SUV Urus, o Huracán Performante e o Aventador S. O Urus, como você viu aqui mesmo no FlatOut, é o segundo SUV da marca e o primeiro modelo equipado com um motor turbo — um V8 de 4 litros e 650 cv. O modelo é baseado no Audi Q8 e será vendido no Brasil por R$ 2,2 milhões.

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Os outros dois modelos são velhos conhecidos dos FlatOuters e não são grandes novidades no mercado. O Huracán Performante foi o primeiro Lambo equipado com o sistema ALA de aerodinâmica ativa, bem como um regime de alívio de peso e uma versão aprimorada do V10 de 5,2 litros, modificada para produzir 640 cv. O Aventador S, é a atual versão de entrada do supercarro V12, com 740 cv e tração integral. Foi apresentado ainda antes do Performante, em dezembro de 2016, e virá mais para encher os olhos do que para trazer novidades.

 

Maserati

Como a Ferrari, a Maserati também virá representada pela Via Itália, que trará exemplares do Ghibli, do Gran Turismo e do Levante, mas sua principal novidade para o Salão é o Levante Trofeo, a versão de alto desempenho do crossover.

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Lançado em setembro na Europa, o Levante Trofeo usa uma variação do motor F154 V8 3.9 biturbo compartilhado com as Ferrari Portofino, 488 e GTC4LussoT, além dos Maserati Quattroporte GTS e Levante GTS. No Maserati, contudo, ele adota um virabrequim plano e tem 590 cv e 74,2 kgfm, um aumento de 40 cv em relação ao GTS. Com tração nas quatro rodas ele acelera de zero a 100 km/h em 3,9 segundos e vai até os 304 km/h.

O modelo se diferencia dos demais Levante pelas rodas de 22 polegadas, pelo capô com respiros funcionais e pelo tridente da Maserati sublinhado pelo nome Trofeo na coluna C.

 

Mercedes-Benz

Na Mercedes veremos três grandes novidades: a nova geração da Classe A, que deverá ser representada pelos três integrantes já apresentados no exterior – hatch, sedã e A35 AMG; o Mercedes CLS 53 AMG, que foi anunciado na semana passada por R$ 600.000; e a picape Classe X, que será vendida no Brasil em 2020.

Começando pelo menor modelo, a quarta geração do Classe A foi lançada no primeiro semestre deste ano na Europa e continua com seu formato de hatchback baixinho de dois volumes que adotou na geração anterior, mas desta vez ele terá uma versão sedã mais convencional que o CLA e um novo esportivo intermediário, abaixo do A45 AMG.

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O sedã da Classe A é o modelo mais importante da marca no Salão. Trata-se da resposta tardia da Mercedes ao Audi A3 Sedan, que se posicionou de forma competitiva na faixa dos R$ 130.000 e superou o CLA justamente por ser um sedã mais convencional que o “mini-cupê-de-quatro-portas” da rival. Por isso, nesta quarta geração a Mercedes optou por um sedã com três volumes bem definidos, mais espaço para os ocupantes do banco traseiro e um posicionamento mais baixo que o CLA.

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O A35 AMG, por sua vez, é a resposta da Mercedes ao Audi S3, outro hot hatch que reinava sozinho, sem ser incomodado por modelos como o Focus RS, o Golf R, Megane RS e Civic Type R por seu posicionamento premium. Para conquistar sua fatia do bolo — e preencher o enorme espaço entre o A250 Sport e o A45 AMG — a Mercedes misturou os dois e fez um modelo intermediário: o câmbio vem do A250 Sport, a tração vem do A45 e o motor é o mesmo 2.0 turbo M260 de ambos, porém com 306 cv  — 82 cv a mais que o A250 e, pelo menos, 95 cv a menos que o futuro A45 AMG, que já foi prometido com mais de 400 cv pela divisão esportiva.

Depois do compacto, vamos ao CLS 53 AMG. O cupê de quatro portas volta ao Brasil em sua terceira geração, agora somente na versão esportiva, equipada com o novo seis-em-linha turbo da marca, combinado a um motor elétrico de 48 volts.

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O conjunto híbrido leve fornece 457 cv às quatro rodas por meio do câmbio automático 9G-Tronic e do sistema de tração nas quatro rodas 4Matic, que distribui o torque para as rodas dianteiras de acordo com a demanda por tração.

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O motor seis em linha usa um turbo elétrico, que tem o eixo de sua turbina ligado ao motor elétrico para mantê-lo girando em situações de baixa aceleração ou frenagem, minimizando o turbo lag. O sistema também substitui o alternador e motor de partida, além de fornecer potência e torque ao virabrequim (22 cv e 25,5 kgfm) e gerar energia para as baterias. Com isso, o conjunto leva o sedã-cupê aos 100 km/h em 4,5 segundos e à máxima de 250 km/h.

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Por dentro, o CLS53 foi um dos primeiros modelos a adotar o painel digital configurável com duas telas, e também ganhou bancos e volante esportivos da AMG com revestimento de couro preto contrastado pelas costuras vermelhas.

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Outro importante destaque da Mercedes será a picape Classe X, sua primeira picape média que será fabricada na América do Sul a partir de 2019 e deverá chegar ao Brasil em 2020. O modelo compartilha o chassi e motores diesel com a Nissan Frontier e com a futura Renault Alaskan, que também estará no Salão.

Por último, a Mercedes também deverá trazer a nova geração da Classe G que, embora lançada há alguns meses, ainda não foi apresentada ao público brasileiro.

 

McLaren

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Agora com uma concessionária no Brasil, a McLaren irá apresentar no Salão um dos exemplares do Senna vendidos no País. O modelo estará acompanhado de uma réplica do McLaren MP4/6 usado por Ayrton Senna na temporada de 1991 feita pela própria McLaren, segundo consta.

Além do Senna, a McLaren também deverá apresentar o 720S e os modelos 570 e 600 da Sport Series.

 

Renault

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Com o Duster adiado para 2020, a Renault deverá levar ao Salão os novos Sandero e Logan reestilizados, bem como sua futura picape Alaskan e o SUV cupê Arkana.

Os modelos compactos terão retoques sutis no visual para encarar mais um ou dois anos de mercado antes da chegada da terceira geração. A picape, como já dissemos, compartilha chassi e mecânica com a Nissan Frontier e a Mercedes Classe X, que também estarão no Salão.

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Já o Arkana não foi confirmado, mas esta nos parece a única oportunidade da Renault de apresentá-la ao público (e testar sua receptividade junto ao público) antes do lançamento, previsto para 2020.

 

Rolls-Royce

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Um dos principais destaques do Salão estará no estande da Rolls-Royce: seu SUV Cullinan, que será vendido no Brasil por cerca de R$ 3,2 milhões. O modelo é o primeiro SUV da marca e segue o padrão de luxuosidade e design do sedã Phantom, sem abrir mão de capacidades fora-de-estrada. Embalado por um V12 biturbo de 6,75 litros de 563 cv combinado ao câmbio automático de oito marchas, ele não tem seu tempo de aceleração de zero a 100 km/h divulgado, mas pode chegar aos 250 km/h (velocidade limitada eletronicamente).

 

Volkswagen

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A Volkswagen terá três novidades: o Polo GTS, o Virtus GTS e o T-Cross, que foi apresentado no último dia 26. Os modelos esportivos, felizmente, não serão apenas versões estéticas, com powertrain compartilhado com as demais versões. Em vez disso, eles serão os únicos Polo e Virtus equipados com o motor 1.4 TSI de 150 cv, em uma abordagem semelhante à do Jetta GLI nos EUA.

Considerando que o Polo pesa menos de 1.150 kg em sua versão mais pesada, estamos falando de uma possível relação peso/potência de 7,66 kg/cv e uma aceleração de zero a 100 km/h na casa dos oito segundos, dado que o Golf de 1.220 kg precisa de 8,5 segundos para fazer o mesmo. A Volkswagen não mencionou nada sobre a transmissão, mas é pouco provável que ele use o câmbio manual da versão 1.6 MSI, por isso aposte no câmbio automático de seis marchas das versões 1.0 TSI.

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O T-Cross, como dissemos anteriormente, é a primeira aposta da Volkswagen no segmento dos SUV compactos. Ele irá rivalizar com Jeep Renegade, Honda HR-V, Hyundai Creta, Ford EcoSport e Chevrolet Tracker, e será equipado com os motores 1.0 TSI e 1.4 TSI. No Salão veremos o carro pessoalmente pela primeira vez e também conheceremos pacotes, versões e preços.

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Além disso, você deve lembrar que a Volkswagen está preparando uma picape médio-compacta para concorrer com a Fiat Toro no Brasil. Ela será mostrada pela primeira vez no Salão, porém ainda em forma de conceito.

 

Volvo

Front Quarter Volvo S90 Osmium Grey

A Volvo anunciou quase como surpresa no lançamento do XC60 T8, em outubro, a chegada do sedã S90. O modelo será oferecido somente na versão híbrida T8 Inscription, que custará R$ 366.000, e combina o motor 2.0 turbo de quatro cilindros, 320 cv e 40,8 kgfm a um motor elétrico de 87 cv e 24,5 kgfm. Ele será exibido pela primeira vez ao público no Salão.