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Zero a 300

Só dinheiro não compra GTI no Brasil | BMW M2 CS no Brasil | RML GT Hypercar e mais!

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Golf GTI tão difícil de comprar quanto um Ferrari, no Brasil

Continuamos sem saber o preço do Golf GTI 2026 no Brasil. Não mudou nada o que sabemos do carro também: tecido xadrez vermelho nos bancos (couro opcional para hereges), quatro cores diferentes disponíveis (branco, preto, cinza ou vermelho), motor 2.0 turbo de 245 cv e 37,7 mkgf, tração dianteira e câmbio DSG de sete velocidades. Tem Launch Control, o que permite o 0 a 100 km/h em 6,1 segundos fácil, mesmo com a tração só na frente.

Mas agora, foi revelado o estranho esquema de venda do carro. Aparentemente, aqui no Brasil, comprar um Golf GTI zero km será um processo de compra muito similar ao de um Ferrari Daytona SP3.

Daytona SP3: tão difícil de comprar quanto um Golf

Para quem não conhece o esquema da Ferrari, vale a pena explicar rapidamente. Seguindo a tradição de Ferraris de edição limitada, todos os 499 proprietários do Monza SP1 e SP2 foram “convidados” a comprar o SP3; quem declinou, foi para o fim da fila para o próximo, aparentemente. Os 100 exemplares restantes foram vendidos a colecionadores particulares que possuem Ferraris de edição limitada anteriores. O boato é que para comprar um SP3 zero km, é necessário ter um histórico de compras de Ferraris zero km de mais de US$ 30 milhões.

Pois bem. Para comprar um Golf GTI no Brasil, qualquer que seja seu preço, não é só ter o dinheiro. Nem todas as concessionárias da marca o venderão. A loja precisará estar elegível para as vendas, e cada uma só terá uma unidade disponível, e o limite máximo é de cinco unidades por grupo ou região. Só será liberada a compra de um GTI por CPF ou CNPJ.

O potencial comprador terá, tembém, tal e qual a Ferrari, comprovar um histórico de compra de outros modelos GTI, GTS ou GLI. Não está claro exatamente como isso funciona, mas acreditamos que não vale o Passat GTS Pointer que você comprou em 1984, seguido do Gol GTS em 1987 e GTI em 1992; deve ser algo em torno de até 10 anos no passado no máximo. Também não está claro quantos “outros modelos” estamos falando; mas acreditamos que a VW tem um número de dinheiro gasto com a marca recentemente bem definido, para autorizar a venda. Como os US$ 30 milhões da Ferrari.

Na Ferrari, o sistema é uma forma de garantir a estabilidade da empresa: modelos da marca acabam subindo de preço depois de vendidos, então se não houver alguma forma de controle, só especuladores compram os Ferrari. Ferrari aprecia, não deprecia. Não achamos que seja o caso do GTI; a não ser que o preço de venda zero km seja excepcionalmente baixo.

Cada compra terá um contrato de preferência de recompra pela Volkswagen. Ou seja, a revenda não poderá ser feita imediatamente a terceiros. Por quanto tempo? Ainda não está claro também. 

Junto com o carro, o cliente receberá um kit GTI Experience. Uma caixa com uma plaqueta de acrílico atestando a propriedade do modelo, além de um cartão de membro para o GTI Club (que proporcionará acesso a experiências exclusivas), um chaveiro GTI e um óculos de sol da linha GTI, feito em parceria da Volkswagen com a Chilli Beans.

Quanto vai custar? Depois dessa, nem importa, né? Não basta só o dinheiro, e se não basta só o dinheiro, bem… deixa para lá. Tratar qualquer coisa como difícil de obter é uma estratégia antiga, ainda que seja nova para marcas de carros comuns como a VW. Mas é uma que, por sua artificialidade, deixa um certo gosto amargo na boca.

Quer um exemplo? Os últimos quatro carros zero km que compramos em casa foram VW; mas nenhum deles era GLI, GTS ou GTI. O que significa que se quisesse comprar um Golf GTI 2026 não poderia, mesmo com o dinheiro na mão, e mesmo sendo um comprador fiel da marca. Mas tudo bem: se quisesse um hatch esportivo ia na Toyota ou na Honda hoje. Lá, o meu dinheiro seria bem-vindo, e os carros, mais desejáveis. (MAO)


Golf R pode ganhar cinco cilindros do Audi RS3

Em outra notícia relacionada ao VW Golf, uma nova reportagem da Autocar alega que o motor de cinco cilindros em linha do Audi RS3 equipará uma versão topo de linha do Golf, coincidindo com o 25º aniversário do Golf R, em 2027.

Os boatos que o cinco em linha iria aparecer no Golf sempre existiram; mas aparentemente, havia resistência da Audi, que queria o motor só para si comop forma de diferenciação dos outros carros derivados de Golf. Mas parece que agora, quando o fim do motor de cinco cilindros parece iminente, esse problema já desapareceu. Existe até um carro de outra marca do grupo com ele já: o SEAT Cupra Formentor VZ5.

Donkervoort F22

A Audi vende também o motor para a holandesa Donkervoort, que monta o cinco em linha turbo em uma versão modificada de 500 cv no seu clone de Lotus Seven do espaço sideral, o F22. De acordo com a Autocar, o Golf R com o trem de força maior ganharia apenas 25 kg após a transferência do motor do RS3, apesar da necessidade de freios maiores e reforços no chassi.

Um Golf R com mais de 400 cv seria o Golf mais potente da história.  Espera-se que esta versão venha exclusivamente com um DSG de sete marchas e tração nas quatro rodas, como é tradição nos R.

A VW também pode pegar emprestado o diferencial traseiro mecânico com vetorização de torque de seu irmão mais sofisticado, o RS3. E provavelmente vai se tornar o carro de produção mais rápido da empresa em Nurburgring, um título atualmente detido pelo Golf GTI Edition 50, que tem um tempo de volta de 7:46.13.

Para que comprar um VW ao invés de um Audi com o mesmo motor? Bom, o Golf é um hatch, e o RS3, na maioria dos mercados, é um sedã. Existe na Alemanha um RS3 hatch porém. O preço, a julgar pelas versões especiais do Golf que já existem, não deve ficar muito diferente do RS3. Bom, isso considerando que dinheiro somente o compre; como aprendemos hoje, não é sempre assim. (MAO)


BMW M2 CS confirmado para o Brasil

Depois de atualizar o Série 2 Gran Coupé e confirmar a chegada de outras novidades da linha M, a BMW agora anuncia que o novo M2 CS será vendido aqui no Brasil. Até agora inédito no mercado brasileiro, o modelo chega em tiragem limitada.

Por enquanto, é só isso; a BMW disse também que o carro ‘brasileiro” será 30 cv mais potente que os 480 cv do M2 normal. Além disso, “terá suas especificações técnicas, assim como o preço, revelados em breve”.

Lá fora, o  M2 CS vem com o seis em linha de 3 litros e dois turbos com 523 cv e 66,2 mkgf, 50 cv e 4,9 mkgf a mais que o M2 normal. A transmissão é sempre automática de oito marchas, sem opção de câmbio manual (que é opcional na versão básica lá fora), e, diferente dos outros CS hoje em dia, a tração é só traseira. É também é mais leve em 44 kg, para um total de 1710 kg. Para chegar nisso, muita fibra de carbono: capô, tampa do porta-malas e bancos tipo concha são no exótico material. Acelera de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos e alcança nada menos que 303 km/h de velocidade máxima.

A BMW de hoje, sabemos, é uma sombra do que era. O design de todo BMW hoje parece feito para chocar, e não encantar; e são enormes carros superpotentes, na maioria, sem pretensões de agilidade e esportividade como outrora.

Mas particularmente não posso deixar de dizer que este, ainda parece ter as velhas qualidades da marca. Não é leve, mas falemos sério, nenhum BMW depois do 2002 é. O M2 é o último BMW na fórmula tradicional, que realmente é desejável para o entusiasta. Deus que me perdoe, mas, na cor certa, acho ele até bonito. Sim, é pesado, cheio de driver’s aids chatérrimos como todo carro moderno, insolente em seus apitos, avisos e tomada de direção, como um adolescente mimado. Mas ainda assim, é um carro de uso diário de alto desempenho que não pode ser desprezado. O M2 CS, já que não podemos comprar o básico manual aqui, parece uma opção ainda mais legal.

No Brasil, o M2 Coupé sai por R$ 673.950 e o M2 Coupé Track por R$ 727.950; o CS certamente será ainda mais caro. O que queríamos mesmo é uma versão base com câmbio manual por sei lá, 650 mil. Mas ok, nem vamos continuar com este papo e ao invés de chorar o que não temos, vamos agradecer o que temos. Vida longa ao M2! (MAO)


RML GT Hypercar: mais veloz que a Porsche?

O mundo precisa de mais um restomod do Porsche 911? Aparentemente, perguntar é um ato sem sentido: eles continuam aparecendo, todo dia, e um cara pode ser perdoado em imaginar qual é a proposta única neste gênero, hoje em dia. Perdoa-se quem acha que é tudo a mesma coisa, também; é o que parece.

Neste caso aqui, o Grupo RML quer fazer um supercarro baseado no 911. Para isso, usa de base um carro relativamente novo; o 992.1, corente de 2018 a 2024. Chamado de GT Hypercar, vem com uma série de atualizações inspiradas no Porsche GT1 vencedor de Le Mans de 1998.

O GT Hypercar tem uma distância entre-eixos estendida e bitolas dianteira e traseira mais largas em comparação com o 911 do qual deriva. Tem aerodinâmica ativa, incluindo um spoiler traseiro ajustável e um splitter dianteiro proeminente.

O motor é uma versão do seis cilindros contraposto arrefecido à líquido de 3,8 litros da Porsche. Preparado pela Litchfield Motors, este motor turbo agora produz impressionantes 907 cv e 102 mkgf de torque. Embora a RML não tenha confirmado a transmissão, é provável que mantenha a caixa de câmbio de dupla embreagem e oito marchas do Turbo S de fábrica.

O carro é homologado para as ruas, mas seu foco é nas pistas. Na verdade, uma pista especificamente:a RML afirma que o supercarro foi projetado com circuitos como o de Nürburgring em mente. É sua raison d’êtré: a empresa mira um tempo próximo a 6 minutos e 30 segundos no Nurburgring, mais rápido que o Porsche 911 GT2 RS Manthey (6:43.300).

O GT Hypercar estreou esta semana no Salon Privé, no Reino Unido, e já está oficialmente disponível para encomenda. A RML planeja produzir apenas 39 unidades. O preço não foi divulgado, mas pelo menos, é só dinheiro que precisa para ter um. Algo que não se pode dizer de um Golf GTI no Brasil. (MAO)