Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas (ou não) do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!
Como seriam os supercarros em versões pé-de-boi?
Você conhece a receita dos carros pé-de-boi: para-choques pretos, rodas de aço com calotas parciais e nada de elementos estéticos. Nós já estamos acostumados a ver carros populares com essas características, mas e se os fabricantes de supercarros e esportivos decidissem fazer versões mais “acessíveis” de seus modelos, como eles seriam?
O designer “X-Tomi” fez algumas projeções mostrando como ficariam os principais supercarros do momento como o McLaren 650S, o Porsche 911, o Lamborghini Aventador e o Mercedes-AMG GT. O resultado, logicamente, é hilário. Imagine só um Audi com rodas de Gol G4 Special, ou um Alfa Romeo 4C com rodas de ferro do Doblô Cargo. É exatamente isso. Felizmente esse tipo de coisa jamais deixará o campo da imaginação. Ou não… não é mesmo, Toyota Gt 86?
Golf mexicano tira nota máxima no Latin NCAP
O Golf de sétima geração produzido no México tornou-se nesta quinta-feira (23) o primeiro modelo a conquistar a nota máxima do Latin NCAP. Ele conquistou cinco estrelas no quesito de segurança de passageiros adultos e cinco estrelas no quesito de segurança para passageiro infantil. Com os dois resultados, o Golf é o carro mais seguro testado pelo Latin NCAP
Segundo a institução, o desempenho do Golf se deveu principalmento ao uso do sistema Isofix para caderinhas e ancoragens superiores para sistema de retenção infantil (SRI). O teste frontal é feito com o lançamento do carro a 64 km/h contra uma barreira deformável que atinge 40% da dianteira, enquanto o lateral é feito por uma barreira deformável de 850 kg que atinge a lateral do carro a 50 km/h.
Ferrari F50 se acidenta na Inglaterra
Um dos modelos mais raros das Ferrari especiais se envolveu em um acidente com grandes danos no Reino Unido. Trata-se de uma Ferrari F50, um das 349 feitas, cujo motorista perdeu o controle ao entrar em uma pista de mão dupla. Ele acabou rodando e bateu em um poste de luz, danificando seriamente a traseira.
Segundo a imprensa britânica, este é o carro mais caro a se acidentar na Inglaterra depois do McLaren F1 do ator Rowan Atkinson, o Mr. Bean. Depois de algum tempo como “a Ferrari rejeitada” a F50 começou a valorizar significativamente nos últimos anos, e os raros exemplares existentes são vendidos por mais de US$ 1.400.000 (ou R$ 3.500.000).
Limusine de Vladimir Putin terá motor V12 Porsche de 800 cv
Vladimir Putin decidiu construir sua própria limusine depois de ver que as ZIL não eram suficientes para ele. A ideia é construir uma frota presidencial até 2017, composta por uma limusine, um SUV e um micro-ônibus para escolta presidencial. Todos os modelos serão construídos sobre uma plataforma modular com motor longitudinal e tração integral, e mais tarde podem se tornar sedãs e SUVs para os mercado russo.
Os motores do projeto “Motorcade” serão fabricados pela Porsche Engineering Group (PEG), uma subsidiária da Porsche AG, que venceu a concorrência disputada pela AVL da Áustria, os ingleses da Ricardo e os alemães da FEV. O primeiro motor que a Porsche Engineering irá construir é um V12 turbo com deslocamento entre 6 e 6,6 litros para produzir cerca de 800 cv. Este motor irá equipar a limo presidencial, e haverá ainda motores V8, V6 e quatro-cilindros para equipar os demais veículos do projeto. Os motores serão todos feitos com componentes russos.
Honda CR-V AWD não transfere torque para as rodas traseiras, segundo revista sueca
Os caras da “Teknikens Välrd”, a revista sueca famosa por seus testes do alce, descobriram que o sistema de tração integral do Honda CR-V não funciona como deveria, comportando-se de forma muito semelhante a um carro de tração dianteira.
A publicação diz no vídeo que testou um CR-V AWD em 2013 e ele se comportou como um carro de tração dianteira. A Honda então reprogramou o sistema e os suecos refizeram o teste, desta vez correndo como o esperado. Contudo, eles voltaram a testar o CR-V AWD neste mês, e o carro voltou a se comportar como um carro de tração dianteira. O teste usa uma placa com rolos sob as rodas dianteiras para simular a perda de tração e assim fazer o sistema de tração transferir o torque para as rodas traseiras, mas não é o que acontece. Como referência, eles usaram um Ford Kuga AWD que não precisou de mais de 1/8 de volta das rodas dianteiras para ser impulsionado pelas rodas traseiras.
A Honda respondeu ao teste com a seguinte mensagem:
O sistema AWD da Honda usa um diferencial compacto e leve na traseira. O projeto requer uma certa limitação de torque no componente para que ele possa trabalhar em condições reais, mas ao mesmo tempo ele não pode exceder a capacidade da tração integral. Em condições reais o sistema AWD distribui o torque entre os dois eixos para obter a melhor força de tração possível.
No teste é simulada uma situação de aderência zero nas rodas dianteiras e aderência total na traseira. Se todo o torque exigido para mover o veículo fosse transferido para a traseira, o limite de torque no eixo traseiro seria excedido. Se o veículo continuar rodando nessa condição (com as rodas dianteiras girando e as traseiras paradas, o sistema identifica a alta variação de velocidade e a embreagem do diferencial reduz o torque disponível para as rodas traseiras para prevenir o superaquecimento. É por isso que o carro anda para trás no vídeo.