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Ford mostra mais do Mustang manual para o Brasil
Este é mais um daqueles teasers que vão mostrando carro a conta-gotas para manter o interesse antes do lançamento. Normalmente nem ligaríamos; mas o tal lançamento é tão legal que a gente gosta até disso.
A gente já sabe que ele está chegando: a Ford confirmou a chegada do Mustang com câmbio manual no Brasil. Virão apenas 200 unidades: pouco, mas não vamos reclamar, pois 200 é melhor que zero, que é o que tínhamos antes. Agora, a empresa revelou a primeira imagem oficial dessa série especial.
Na imagem, o carro aparece na cor branca com faixas pretas, acompanhadas por linhas vermelhas. O carro também parece estar fritando os pneus traseiros. E é isso, é o que temos de novidade nisso.
Mas falamos mais, pois o assunto é importante. Um teaser anterior mostrou já que todos os exemplares serão identificados através de placa numerada aplicada junto á alavanca de câmbio. Provavelmente, a versão será uma série especial mesmo, com algumas diferenças do carro normal; talvez este esquema de faixas também.
A transmissão manual tem seis velocidades, e o carro será baseado na versão GT Performance do Ford Mustang, assim como já acontece com o Mustang equipado com câmbio automático de 10 marchas vendido no Brasil hoje por R$ 529.000. O motor também é o mesmo velho conhecido: Coyote 5.0 V8 a gasolina com 488 cv e 57,5 mkgf.
A Ford prometeu 10 lançamentos no Brasil em 2025. O Mustang manual conta como um deles. Especulando o que devem ser esses próximos lançamentos: os face-lifts do Bronco Sport e da Maverick; Territory híbrido e talvez Ranger cabine simples. Além disso, difícil prever. Quando uma opção de câmbio conta como um lançamento… O que mais esperar? A volta do cinzeiro como opção na Transit? (MAO)
O Renault Kwid 2026
A linha 2026 do Renault Kwid foi anunciada. Infelizmente, e crucial para um carro cuja desejabilidade está tão vinculada a seu preço de venda, ainda não se divulgou os preços da nova linha.
As mudanças são bem discretas. Esperava-se um facelift(fazendo-o parecido com o Dacia Spring), não veio o tal facelift. A partir de agora, o Kwid a combustão será vendido em quatro versões: a Zen de entrada, a Intense, intermediária, a Outsider, com visual aventureiro e, por último, a inédita configuração de topo Iconic.
O carro mais barato, o Zen, agora vem sem nenhum equipamento de som; apenas preparação para instalação. Mas todas as versões ganharam também mais dois alto-falantes na coluna C e mais uma entrada USB tipo C no lugar da tomada de 12V.
O Kwid Intense agora usa as calotas do Zen, mais baratas. A versão Porfora Outsider também ficou mais simples, trocando as rodas de liga-leve de 14″ pelas calotas Flexwheel, antes usadas no Intense. Roda de liga-leve agora só no topo de linha Iconic. Parêntese: Zen é um nome perfeito para o Kwid; Iconic nem tanto. O que há de icônico num hatch baratin?
O carro recebeu pequenas mudanças visuais externas. Detalhes coloridos na grade, retrovisores e, a depender da versão, no rack de teto. Mas de resto, tudo igual: motor 1.0 SCe tricilíndrico aspirado, DOHC 12 válvulas, 71 cv e 10 kgfm quando abastecido com etanol, 68 cv e 9,4 mkgf com gasolina. O câmbio é sempre manual de 5 marchas.
Pouco? Ajuda o Kwid ser extremamente leve para os tempos modernos. O Kwid Zen pesa 779 kg. Não, não escrevi errado não: menos de 800 kg em ordem de marcha. E isso, com um desempenho decente em crash-test, inclusive em impacto lateral. O carrinho nesse ponto é quase um milagre hoje em dia.
Preço: como dissemos, ainda não sabemos. A linha 2025 começava em R$ 77.240 e ia até R$ 83.270 no carro mais completo. Há uma opção elétrica E-Tech, importado da China, por R$ 99.990. Esperamos que não aumente; é barato relativamente, mas só relativamente. Em termos absolutos, carro está virando artigo de luxo. (MAO)
Aston Martin Valhalla em testes finais
A Aston Martin revelou a forma final de seu supercarro Valhalla em dezembro passado, após dois anos de atrasos e uma rodada de mudanças substanciais em comparação com o carro original apresentado em 2019. Agora, a Aston Martin está se aproximando da produção, que deve começar no segundo trimestre deste ano. Mostrou imagens de testes na estrada.
A aprovação final da validação vista nas fotos ocorreu nas estradas do Reino Unido, bem como na pista de testes da empresa de engenharia IDIADA, perto de Barcelona, Espanha. Esses testes finais se concentraram na direção, aerodinâmica ativa e desempenho de frenagem térmica, utilizando o circuito de alta velocidade e o circuito de handling em piso molhado. O carro rodando em estradas, o faz para validar calibração final de amortecedores.
O Valhalla representa um grande passo para a Aston Martin. O hipercarro Valkyrie é sensacional, mas uma série limitada, feita em baixo volume. O Valhalla é um carro de motor central de produção em série, ou pelo menos, em métodos de série. Afinal de contas, parece que apenas 999 serão feitos. É também o primeiro híbrido plug-in da Aston
Terá motor V-8 de 4,0 litros de cárter seco e é pareado com uma nova transmissão de dupla embreagem de oito velocidades. Esse transeixo tem um motor elétrico, e há mais dois deles no eixo dianteiro. A potência total é de 1080 cv, e o torque, incríveis 112 mkgf. Deve fazer o 0-100 km/h em 2,5 segundos e chegar a 350 km/h. (MAO)
Aston Martin Valkyrie é o mais veloz na pista do Top Gear
Enquanto o Valhalla não chega, o Valkyrie bate recordes. Este carro é tão radical em conceito que chega a ser imprático demais. Algo que não afirmamos levianamente aqui no FlatOut; nossa tolerância para impraticabilidade é alta!
Vamos falar sério: isso é um carro de corrida com placas. Muita gente fala em “carro de corrida para as ruas”, mas isso aqui é uma ilustração perfeita do conceito. Quando seu calcanhar está mais alto que a busanfa, vamos combinar que de rua não é.
O Aston Martin Valkyrie, lembre-se, combina um V12 Cosworth de 6,5 litros aspirado e motor elétrico, para um total de 1155 cv. A transmissão é automatizada de 7 velocidades.
A notícia hoje é que o carro bateu recorde na pista do Top Gear no Dunsfold Aerodrome em Surrey, Reino Unido. Pilotado pelo Stig, o Valkyrie fez o circuito em 1 minuto e 9,6 segundos. O Valkyrie destronou o Koenigsegg Jesko Attack como o carro de produção de rua mais rápido no famoso circuito, reduzindo 1,3 segundos do recorde anterior. Como referência, um Porsche 991 GT2 RS fez o circuito em 1 min e 13,4 segundos. Um VW Up! TSI fez 01:49.4. Em 2004, um Renault R24 V10 de F1 cravou 59 segundos.
Há alguém que possa destronar o Valkyrie? Talvez o AMG One. Mas uma coisa é certa: recordes são como chamariz, como canhões de luz apontando para o céu. Como um desafio, diz a todos: você pode me bater? (MAO)