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Zero a 300

Todos os Fórmula 1 de 2025 | Mini Aceman no Brasil | um Gallardo restomod e mais!

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Todos os carros da F1 para 2025

Houve uma época em que a apresentação de um novo carro de Fórmula 1 era um evento grandioso, com coqueteis e banquetes, cercado de glamour e elegância. Mas os tempos mudaram e, há alguns anos, a Fórmula 1 chegou a apresentar seus carros já na pista, no momento do shakedown, sem cerimônia alguma. O negócio foi de um extremo para o outro, mas agora os organizadores da categoria parecem ter encontrado uma forma mais equilibrada de apresentar os carros: uma festa de lançamento de todas as equipes juntas.

É verdade que o evento, batizado F1 75 Live, foi motivado pelo aniversário de 75 anos do campeonato (não da categoria, como você sabe porque leu aqui), mas apresentar todos os carros de uma só vez é uma forma de devolver um pouco da pompa e circunstância dos lançamentos do passado, e também de realizar um evento inaugural da temporada.

Começando pela Mercedes-AMG, neste W16 a equipe manteve a combinação da tradicional base prata com preto, e detalhes com o verde da patrocinadora Petronas, que agora aparece ainda mais forte, em um tom metálico.

A Ferrari, como sempre, foi conservadora e fez apenas uma pequena mudança no tom de vermelho da SF-25, que ficou um pouco mais escuro, remetendo aos carros italianos do início da F1. O branco na cobertura do motor é coisa da HP, mas parece mais um elemento subliminar para a Marlboro, pois lembra muito o patrocínio da empresa na era Barrichello-Schumacher. Não há mais detalhes em amarelo, mas a livery agora é mais parecida com a dos carros do WEC.

A Red Bull também foi conservadora no RB-21, mantendo sua pintura, que já se tornou uma das mais tradicionais da Fórmula 1. Nada de novo por aqui.

O mesmo não se pode dizer da sua equipe auxiliar, a Racing Bulls, que fez o VCARB 02 branco e com o touro vermelho e o sol amarelo no bico e na cobertura do motor, com a traseira em azul. A combinação de branco com vermelho também remete às cores da Honda, sua fornecedora de motores. É uma das pinturas mais inovadoras e criativas do ano, combinando inovação e simbolismo.

Depois de abandonar a pintura para reduzir peso, a Alpine voltou a usar a base azul tradicional da marca neste A525. Ainda há fibra de carbono exposta no bico, mas como elemento estético para criar contraste com o rosa do seu patrocinador. Além disso, na cobertura do motor agora vemos o dragão da Agip, hoje rebatizada como Eni, que fez parte da história da Fórmula 1, mas desapareceu há quase 25 anos.

Quem também usou fibra de carbono exposta no ano passado e neste ano voltou a pintar o carro foi a Sauber, que trouxe uma pintura muito mais harmônica e atraente no C45 – que certamente será um dos carros mais vistosos do grid com esse tom de verde neon. A fibra de carbono exposta ainda está lá, mas usada como um degradê para a traseira do carro.

O mesmo esquema de degradê foi usado no Williams FW47, que é totalmente azul, deixando de lado os elementos pretos da temporada passada. O único elemento dissonante na pintura azul — que começa escura no bico e fica clara na traseira — é a pilha Duracell pintada na tomada de ar. Só isso.

Já os McLaren… não sei quanto a vocês, mas ainda não acostumei aos nomes MCL. McLaren era M alguma coisa ou MP4 alguma coisa. MCL39 parece uma mistura de algarismo romano com arábico, que poderia ser escrito também 1150XXXIX. Ao menos eles voltaram a ser laranjas desde essa mudança, que também parece ter sido uma das últimas, porque o carro é praticamente o mesmo do ano passado. Andrea Stella, chefe da equipe, disse que a intenção é manter uma continuidade com o carro campeão de 2024. Não é ruim, mas também não é legal.

Quem também mudou pouco em relação ao ano passado foi a Haas. Sim, há menos fibra de carbono exposta, mas ainda há muita fibra de carbono exposta neste VF-25. Os detalhes em branco e vermelho fazem a Haas parecer mais com um carro da Audi que a Sauber, que será a Audi a partir de 2026.

Por último, temos a Aston Martin, que também mudou pouco, apenas transferindo os detalhes em preto para a parte inferior do carro e para os sidepods. Dizem que o preto é, na verdade, fibra de carbono exposta para reduzir o peso do carro, o que é uma pena, pois eles poderiam ter feito um carro totalmente verde com o detalhe amarelo típico dos carros ingleses e da atual pintura da Aston Martin em Le Mans, por exemplo.

A temporada de 2025 da Fórmula 1 começa no próximo dia 16 de março, com o tradicional GP da Austrália como prova de abertura.

 

Mini Aceman chega ao Brasil por R$ 255.000

Não, não é um Mini Paceman sem P. É Aceman mesmo — embora o nome da traseira pareça ter mesmo perdido a letra inicial. Ele é basicamente o Mini Clubman feito SUV e elétrico. E com um visual de gosto muito, muito duvidoso que me faz questionar o sentido da marca Mini atualmente e como eles farão para evoluir o design no futuro. Como será um Mini 2045? Será um carro com olhos tristes como este?

Posicionado entre o Mini Cooper e o Mini Countryman,o Aceman será oferecido exclusivamente com powertrain elétrico e estará disponível em duas versões: a “E”, vendida por R$ 254.990, e a “SE”, que chega por R$ 304.990. Na versão E, o Mini Aceman entrega 184 cv (135 kW) e 29,57 kgfm de torque, acelerando de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos e atingindo uma velocidade máxima de 170 km/h. Já a versão SE sobe para 218 cv (160 kW) e 33,65 kgfm de torque, reduzindo o tempo de aceleração para 7,1 segundos e alcançando uma velocidade máxima de 180 km/h. A bateria do Aceman E tem 42,5 kWh e autonomia de até 253 km no ciclo do Inmetro, enquanto o Aceman SE traz uma bateria maior, de 54,2 kWh, permitindo rodar até 270 km.

Por dentro, o Mini Acemant tem uma tela circular OLED de 240 mm, compatível com Apple CarPlay e Android Auto sem fio. O modelo também se integra ao MINI App, permitindo que o dono localize o carro, tranque e destranque as portas, acione os faróis e a ventilação remotamente, e acompanhe informações sobre autonomia e recarga. O modelo ainda tem 12 sensores ultrassônicos e quatro câmeras de visão surround como parte do pacote de assistências de condução.

Apesar do porte compacto, o MINI Aceman oferece um porta-malas de 300 litros, que pode ser ampliado para até 1.005 litros ao rebater os bancos traseiros, com divisão 60:40.

O modelo ainda tem sete opções de cores para a carroceria: Cinza Melting, Azul Sunset, Branco Nanuq, Cinza Legend, Preto Midnight, Verde British e Vermelho Rebel, e três opções de cores para o teto: preto, branco ou na cor da carroceria. Já o Aceman SE amplia as possibilidades com dez opções de cores para a carroceria, incluindo Azul Blazing, Azul Icy Sunshine e Verde Ocean Wave, além de quatro opções para o teto: preto, branco, Multitone Azul ou na cor da carroceria.

 

Um restomod baseado no Gallardo? Mas já??

O Lamborghini Gallardo não tem nem 25 anos de história, mas alguém decidiu que ele pode ser um restomod que ninguém pediu. E ele custa US$ 787.000 (fora o carro doador) e vem de uma empresa croata que pouca gente conhece, mas isso só torna tudo ainda mais interessante. Afinal, não é todo dia que um clássico moderno fora do espectro do Porsche 911 recebe esse tipo de renascimento.

Esse alguém é uma empresa croata com nome de revenda do interior paulista: Tedson Motors. Batizado Etna, como o vulcão italiano, o Gallardo ganha uma nova carroceria inteiramente em fibra de carbono. Na dianteira, o para-choque e o capô são exclusivos, enquanto os faróis originais ganham luzes diurnas de LED.

A lateral exibe proporções aprimoradas, com novas saias, entradas de ar maiores e rodas forjadas sob medida. Mas a traseira é onde a coisa realmente muda de nível: três aberturas de ar nas colunas, uma tampa de motor exclusiva, lanternas de LED inspiradas no Revuelto e um escapamento centralizado que parece querer cuspir fogo. Isso sem falar na enorme asa ducktail, que o deixa mais harmônico do que o próprio Lamborghini Temerario.

Mas não é só de estética que vive o Etna. A nova carroceria reduziu o peso em 200 kg em relação ao Gallardo original. Para acompanhar essa dieta, a suspensão recebeu componentes da versão de corrida Super Trofeo, garantindo um comportamento dinâmico de verdade.

E o motor? O V10 5.0 naturalmente aspirado foi completamente retrabalhado, ganhando novos internos e subindo para 600 cv. O melhor de tudo? Agora ele gira acima dos 10.000 rpm. A transmissão segue sendo a automatizada de seis marchas, porque a Tedson decidiu não mexer nos raríssimos Gallardo manuais que ainda existem.

 

Gordon Murray agora aceita encomendas

Gordon Murray está expandindo sua atuação com a nova divisão Gordon Murray Special Vehicles. Como o nome sugere, esta divisão irá carros especiais para pessoas que têm dinheiro sobrando e acham que um carro como o T.50 não é suficientemente especial

Na verdade, o T.50 é uma das ofertas desta divisão, mas também haverá novos modelos totalmente inéditos construídos em uma plataforma própria. E não para por aí – a nova divisão também vai cuidar dos carros históricos de Murray, o que pode incluir desde os lendários monopostos de Fórmula 1 com ventilador dos anos 1970 até o compacto urbano T25, baseado no Smart.

(este post está em edição)