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Toyota Yaris brasileiro terá motor 1.3 na versão de entrada
Já faz algum tempo que a Toyota não esconde que está prestes a lançar o Yaris no Brasil — tanto na versão hatch quanto na versão sedã. O que a Toyota ainda não revelou foram os detalhes técnicos do carro — que tipo de câmbio e motorização que ele usará. Quando soubemos que a Toyota manteria o Etios em produção como modelo de entrada com o motor 1.3, nos pareceu lógico que o Yaris viria equipado somente com o motor 1.5 nas versões de entrada e, talvez, o 1.8 do Corolla nas versões de topo. Pode até ser que ele use 1.5 e o 1.8, mas a versão de entrada deverá ser equipada mesmo com o 1.3 do Etios.
A apuração é do site AutoBuzz, que obteve informações com o setor de revenda da Toyota, que já participou do treinamento de vendas da rede. De acordo com o site, o motor 1.3 Dual VVTi de 98/88 cv (etanol/gasolina) poderá ser combinado ao câmbio manual de seis marchas ou ao CVT do Corolla — que também será disponibilizado nas demais versões. Somente o hatch será equipado com o motor 1.3; a versão de entrada do sedã usará o 1.5 VVTi já adotado no Etios, talvez com uma potência maior que os 107 cv do Etios para compensar o maior peso do Yaris. A versão de topo do Yaris sedã deverá usar o motor 1.8 de 140 cv do Corolla de entrada.
Ainda de acordo com o AutoBuzz, os concessionários mencionam preços entre R$ 65.000 e R$ 85.000, porém considerando que o Yaris irá disputar o mercado com o VW Polo e o Fiat Argo, é provável que a versão 1.3 básica fique na faixa dos R$ 60.000.
Ford revela mais um teaser do Shelby GT500
Depois de mostrar parte da dianteira do novo Shelby GT500, a Ford agora decidiu mostrar o carro por inteiro sem disfarces… porém visto de cima, o ângulo que menos revela detalhes do carro. Ao menos podemos ver que ele terá um capô com respiros imensos na porção central da peça, o que significa que o V8 produzirá muito calor dentro do cofre. E calor, como sabemos, é o resultado da produção de potência em um motor de combustão interna.
Ainda não sabemos que motor ele irá usar, mas considerando que ele é a resposta ao Camaro ZL1 e ao Challenger Hellcat, é provável que ele seja equipado com o mesmo V8 Voodoo usado pelo GT350, porém com um compressor de polia instalado no meio do V para produzir mais de 710 cv. O que a Ford já antecipou é que ele terá “tecnologias inovadores para a pista, hardware de alto desempenho, e acerto para pista”. Além disso, ele também terá um modo de arrancada, e freios de carbono cerâmica, e provavelmente também será oferecido com as rodas de fibra de carbono opcionais do GT350.
Audi pode estar trabalhando em um hipercarro elétrico
A fumaça do dieselgate até pode estar dissipada, mas os efeitos do caso serão mais duradouros do que se pensa. A guinada do grupo Volkswagen em direção aos veículos elétricos é um destes efeitos. A Audi, por exemplo, já adiantou que o R8 não terá uma terceira geração e agora está trabalhando em baterias de estado sólido e considerando construir um hipercarro elétrico para rivalizar com o próximo Tesla Roadster e com o Rimac C_Two.
A notícia vem do site australiano Motoring, que entrevistou o chefe de produto e tecnologia da Audi, Peter Oberndorfer, durante a etapa de Berlim da Fórmula E (outro efeito do dieselgate: a migração da Audi para a categoria). Segundo o executivo, a Audi tem “metas ambiciosas para esportivos elétricos”: “Estamos considerando tudo no momento, e acredito que precisamos de um pouco mais de desenvolvimento de baterias para um supercarro elétrico, porque você vai muito rápido e precisa de muita bateria e não quer esperar três dias para viajar de Nürburgring a Munique ou vice-versa”, disse.
Uma forma de contornar este problema de capacidade de armazenamento e tempo de recarga é adotar baterias de estado sólido. Embora esse tipo de bateria ainda não esteja plenamente desenvolvido para a adoção em modelos de produção, a Audi está otimista sobre o uso futuro desta tecnologia. “Nosso chefe de desenvolvimento, Peter Mertens, está falando sobre baterias de estado sólido, que ainda precisam de alguns anos, mas acho que serão vantajosas quando desenvolvidas, pois elas estão mais leves e precisam de menos espaço. Há algum progresso nas baterias de ions de lítio, mas acho que o verdadeiro progresso acontecerá com as baterias de estado sólido ou algo semelhante”, disse.
Sobre o carro, Oberndorfer disse que “carros elétricos têm um bom equilíbrio de peso porque a bateria fica entre os eixos e muito baixa”, e que “um esportivo pode ser diferente”, mas terminou dizendo que não pode falar sobre os futuros planos. Bem… se são futuros planos, parece que está confirmado que há um esportivo elétrico em desenvolvimento nos corredores de Ingolstadt.
Consumidores pedem investigação de Autopilot da Tesla
Duas associações de defesa do consumidor dos EUA pediram ao governo dos EUA a investigação do Autopilot da Tesla. Em uma carta enviada à Comissão Federal de Comércio dos EUA, as associações disseram que o nome Autopilot é “ilusório e enganoso”.
As associações são o Center for Auto Safety e o Consumer Watchdog, que pedem ao governo a investigação alegando que os consumidores podem ser levados a pensar, com base no marketing e na publicidade da Tesla, que o Autopilot é um modo autônomo devido à semântica de seu nome, que significa piloto automático em português.
O sistema Autopilot da Tesla é, na verdade, um modo “semi-autônomo”, que integra cruise control adaptativo a outras funções automáticas de assistência ao motorista de forma que ele se torna capaz de controlar o carro parcialmente por curtos períodos de tempo para evitar acidentes causados por distração.
A Tesla afirma que o manual do carro consta a recomendação de que o motorista deve manter as mãos no volante o tempo todo enquanto estiver usando o Autopilot, porém a carta dos grupos dizem que os anúncios e comunicados à imprensa da Tesla, e também as declarações de Elon Musk “enganam e iludem os consumidores fazendo o Autopilot parecer mais seguro e capaz do que realmente é.”
Ferrari SP38 “Deborah” é apresentada em Villa D’Este
Na semana passada vimos as primeiras imagens da Ferrari SP38, o mais recente modelo da divisão de carros especiais da Ferrari. Na ocasião, ele foi apresentado naquelas fotos que mais parecem desenhos que a Ferrari sempre usa quando revela um novo modelo. Agora, o modelo foi levado ao Concorso D’Eleganza Villa D’Este, onde foi apresentado ao público e teve seu “sobrenome” revelado.
O modelo na verdade chama-se SP38 Deborah, em referência à pintura batizada Deborah Red. Os vídeos também mostram o interior do carro, que não foi revelado na semana passada, talvez porque seja exatamente o mesmo da 488GTB. A única diferença são as costuras contrastantes no volante, bancos e interior em geral.
O motor, como dito na semana passada, é o mesmo 3.9 V8 biturbo de 670 cv combinado ao câmbio automatizado de embreagem dupla e sete marchas, com um diferencial controlado eletronicamente.