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O clone de Bugatti da fábrica de aspirador de pó
Esta notícia parece mentira, mas não é: a fábrica de aspiradores de pó chinesa Dreame vai lançar um automóvel. Claro que é elétrico; mas o inesperado aqui é que o desenho da carroceria parece totalmente baseado no Bugatti Chiron. Ein? Pois é.
A empresa mostrou apenas renderizações do carro até aqui; mas é realmente embasbacante, e não de uma forma boa. O carro aparentemente tem o codinome “Dreame Bugatti”, e é um quatro portas.
Tanto a versão elétrica pura quanto a híbrida (elétrico com range-extender) serão oferecidas quando o carro final entrar em produção em 2027, em uma unidade vizinha à Gigafactory da Tesla em Berlim. Veremos um carro físico pela primeira vez em janeiro do ano que vem, quando a empresa apresentar um protótipo de pré-produção na CES em Las Vegas. Então o treco é sério, por incrível que pareça.
As ambições automotivas da empresa vão além de um sósia da Bugatti. Além do Chiron da Shopee, que o fundador Yu Hao espera que venha a quebrar recordes de velocidade em hipercarros, parece que a empresa está pesquisando o mercado de super-SUVs, como os Rolls-Royce Cullinan e Bentley Bentayga.
Com preços supostamente variando de US$ 38.000 a US$ 83.000, esses SUVs teriam outra marca, a Starry Sky Auto, e não seriam concorrentes da Bentley e da Rolls Royce mas em vez disso, foram projetados para competir com os veículos elétricos da fabricante de smartphones Xiaomi. A história toda parece muito maluca para ser verdade, mas sinto informar que é sério. (MAO)
Conheça o Mclaren 750S JC96
Para comemorar a famosa participação do F1 GTR no Campeonato Japonês de Grand Touring Cars de 1996 (que ganhou) , a McLaren está mostrando uma edição especial comemorativa de aniversário: o 750S JC96.
Serão 61 carros disponíveis exclusivamente para clientes no Japão. Cada carro exibirá uma pintura exclusiva “Tiger Stripe”, que remete ao F1 GTR, além de detalhes internos e rodas de liga leve forjadas de 15 raios ultraleves, inspiradas no carro de corrida.
Por fora, novo splitter dianteiro, aerofólio traseiro e revestimentos dos retrovisores externos. Os clientes poderão escolher entre uma variedade de cores, e se você quiser, pode bolar uma outra cor também por meio do programa de pintura personalizado da empresa.
Pinças de freio douradas com o logotipo vermelho da McLaren completam o exterior. No interior, uma reforma completa em Alcantara completa a cabine, assim como a marca “JC96” bordada nos encostos de cabeça. Há uma placa dourada comemorativa à vitória no Campeonato de Pilotos, com mais elementos dourados espalhados por toda parte, incluindo os pedais.
O JC96 pode ser encomendado como cupê ou Spider. A McLaren não mencionou nenhuma mudança mecânica, então continua sendo um supercarro de fibra de carbono que pesa apenas 1389 kg, mas é equipado com um sensacional motor V8 biturbo de 4 litros, 740 cv e nada menos que 81,6 mkgf de torque. O transeixo traseiro é um DCT de sete velocidades, e a velocidade máxima é de 330 km/h.
Não há menção de preço ou data de disponibilidade, mas um 750S custa ¥ 41.705.000, aproximadamente um milhão e meio de reais, no Japão, e este não será mais barato. Como o tal aniversário de 30 anos homenageado se completa ano que vem, provavelmente é quando será entregue aos compradores. (MAO)
A nova Ducati Diavel V4 RS
A Ducati deu um passo adiante na linha Diavel com a introdução da Diavel V4 RS 2026, que aprimora a suspensão, e vem com V4 de moto esportiva, em um pacote mais “street”. A Diavel normal já vinha com o motor V4 Granturismo de 1158 cm³; que embora maior, não é tão especial quanto o novo agora montado na RS: o 1103 cm³ desmodrômico da Panigale V4.
Embora externamente semelhantes, os motores usam um conceito totalmente diferente para acionamento de válvulas. O Granturismo tem molas de válvulas convencionais, enquanto a Desmosedici Stradale apresenta o sistema desmodrômico tradicional da Ducati, que não tem molas, e o comando tanto abre quanto fecha as válvulas.
O motor também tem diâmetro de cilindro menor, de 81 mm em vez dos 83 mm da Granturismo, combinado com o mesmo curso de 53,5 mm. A Diavel RS tem 182 cv a 11.750 rpm em vez dos 168 cv a 10.750 rpm do motor Granturismo. Lembrando que na Panigale, o motor é ainda mais forte: dá 209 cv nos EUA e 216 cv na Europa.
Então o desempenho, já incrível, é ainda melhor aqui: a Ducati afirma que a combinação do motor Desmosedici Stradale, o maior entre eixos e o centro de gravidade mais baixo da Diavel V4, somado aos sistemas de controle de largada e antiempinada, e com Marc Márquez ao guidão, faz a moto realizar o 0-100 km/h em apenas 2,5 segundos. Para acelerar mais rápido em uma moto Ducati, você precisaria estar aboletado na moto de corrida de Márquez, a Desmosedici GP25 MotoGP.
Na suspensão, o garfo invertido Marzocchi original de 50 mm foi trocado por uma unidade Öhlins NIX 30 de 48 mm, enquanto o monoamortecedor Sachs foi abandonado em favor de um Öhlins STX 36. Eles não são as versões semi-ativas ou ajustáveis eletronicamente vistas em algumas outras Ducatis, mas ainda prometem ser um passo à frente da Diavel básica, principalmente porque são combinados com novas rodas Marchesini de alumínio forjado e pneus Diablo Rosso IV da Pirelli, que não estavam disponíveis anteriormente no vasto tamanho 240/45-17 necessário para a roda traseira da Diavel.
Nos EUA, o preço sugerido é de US$ 39.995, US$ 12.000 a mais que os US$ 27.995 da Diavel não-RS, que aqui no Brasil custa R$ 149.990. Se a proporção se manter, custará aqui R$ 214.256. (MAO)
Superbike KTM: a 990 RC R
Depois da RC 8C, uma moto só para pista, a KTM está voltando ao mercado de motos esportivas carenadas de rua com a 990 RC R, uma moto que estava prometida a muito tempo, mas por causa dos problemas financeiros da empresa, só agora aparece como ano/modelo 2026.
O motor é o LC8c, um bicilíndrico paralelo que mede 92.5 x 70.4mm e 947 cm³, tem a moderna defasagem de manivelas do vira de 270º, e entrega 128 cv e um torque de 10,5 mkgf. A KTM garante que a entrega de potência e a resposta do acelerador foram aprimoradas para oferecer uma sensação de pilotagem próxima à de uma superbike com motor de quatro cilindros em linha, numa moto mais estreita. Opcional é um escapamento Akrapovic de titânio.
Calçada na tecnologia de Moto GP da companhia, a moto apresenta winglets aerodinâmicos e perfis otimizados em túnel de vento. Esses componentes aerodinâmicos melhoram a estabilidade durante a frenagem e nas curvas, fornecendo mais downforce e segurança ao piloto.
O chassi de aço foi construído para maximizar a rigidez e o controle, com um novo design que centraliza o peso na frente para melhorar a resposta da direção e a estabilidade em alta velocidade. A suspensão WP APEX, totalmente ajustável.
A KTM oferece também uma Track Edition, uma versão exclusiva para uso em circuito, quase uma reedição da RC 8C. Esta edição elimina elementos desnecessários para a pista, como faróis e piscas, e adiciona proteções extras, suspensão revisada e um escapamento otimizado para a performance máxima.
Na Europa, a nova KTM superesportiva deve ser colocada a venda em breve, com um preço ao redor dos vinte mil euros. (MAO)